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Cólicas podem ser confundidas com gases nos bebês

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postado em 18 de janeiro de 2017

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim explica a diferença

É muito comum que os pais dos recém-nascidos confundam cólicas com excesso de gases. Isso acontece porque, durante a fase do aleitamento materno, as cólicas intestinais são muito comuns, principalmente dos 15 dias até os três meses de idade, e costumam ser acompanhadas da presença de gases.

No entanto, as cólicas não são ocasionadas por gases. Elas ocorrem, sobretudo, pela imaturidade do sistema digestivo. “Durante os primeiros meses de vida, a movimentação das paredes do intestino está ainda um pouco descoordenada. Somado a isso, o intestino, quando recebe alimento, precisa acelerar a velocidade destes movimentos, aumentando tanto a contração do intestino quanto a dor das cólicas”, explica a Dra. Milena Catani, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Os gases, na verdade, podem contribuir para uma piora das dores, porque contribuem para uma maior distensão das paredes do intestino, que ficam cheias de ar. Antes do início da introdução complementar de alimentos, a presença dos gases pode ser causada pela ingestão de ar ou pela fermentação do leite no intestino.

“Por vezes, também, o bebê pode não conseguir coordenar a respiração com a capacidade de engolir, em geral no início da mamada, e repete os movimentos de sugar muitas vezes, motivo também porque muitos bebês engasgam”, acrescenta a especialista. A dificuldade de respirar e engolir pode acontecer, ainda, se o bebê estiver com o nariz obstruído, pois não conseguirá respirar corretamente e irá precisar abrir a boca.

Para lidar com o problema das cólicas, massagens, como a shantala, costumam ajudar. Elas contribuem para relaxar os músculos dos bebês, diminuindo também o desconforto dos gases e ajudando a acalmar a criança. Outra orientação é colocar um pano aquecido ou uma bolsa de sementes aquecida na barriga do bebê, sempre tomando cuidado com a temperatura, para não queimar a pele sensível.

“Geralmente, oriento a fazer massagens antes de começar a mamada, no sentido horário, em movimento circular, ou mexer as pernas próximas à barriga, como se o bebê estivesse pedalando. Não recomendo as massagens imediatamente após a mamada, porque o bebê pode acabar regurgitando, colocando para fora o leite que não teve tempo de digerir”, diz a médica.

Na maioria dos bebês entre 15 dias e três meses de idade, as cólicas fazem parte do desenvolvimento normal e não é necessário dar remédios. “Em alguns poucos casos, se estiverem acompanhadas de outros sintomas como vômitos, diarreia, alterações no aspecto da pele, coceira e principalmente dificuldade no ganho de peso, podemos ter um diagnóstico de alergia alimentar. Neste caso é fundamental passar pela avaliação do pediatra”.

Crescendo fora da barriga

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postado em 7 de agosto de 2012

Um bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Por isso, a maioria deles precisa ficar na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal antes ser levado para casa pela mãe. A espera pode ser de apenas alguns dias ou até mesmo de vários meses – o que muitas vezes gera angústia e dúvidas na família.

O bebê pode ter problemas devido à imaturidade de algumas funções do corpo.

O mais comum deles é a dificuldade respiratória, porque o pulmão ainda está pequeno e pode conter líquido. Normalmente, o recém-nascido recebe suporte respiratório na incubadora até que o órgão se desenvolva e ele consiga respirar sozinho.

A incubadora ainda ajuda no aquecimento. A pele do prematuro é mais fina e, por isso, ele perde calor mais facilmente.

Na UTI, o recém-nascido recebe o amparo para que possa se desenvolver gradualmente fora do útero. “Conforme vai havendo o crescimento, ele vai amadurecendo. Nós respeitamos as etapas do bebê. Começamos com alimentação na veia para depois dar pela boca”, conta Graziela Del Bem, coordenadora da UTI neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

O tempo que o bebê deve permanecer na UTI varia conforme o caso e sua precocidade. Os prematuros tardios, caso dos bebês próximos da 37ª semana, podem ficar somente alguns dias. Muitos deles nem passam pela UTI. Já nos casos mais extremos, como nos bebês com menos de 32 semanas, a permanência pode ser de vários meses.

É também nos casos dos bebês mais precoces que estão as maiores chances de desenvolvimento de problemas graves. Eles podem apresentar distúrbios do metabolismo, como hipoglicemia, e ter as partes oftalmológica, auditiva, neurológica e imunológica comprometidas. As chances de ele pegar infecções são maiores com a imunidade mais baixa. Os problemas neurológicos e a falta de oxigênio podem levar a convulsões. Em cenários mais extremos, ele pode ter hemorragia intracraniana.

Por conta desses riscos, é necessário o acompanhamento multidisciplinar do recém-nascido na UTI. “A maioria responde muito bem. Se considerarmos os bebês abaixo de 32 semanas, a taxa de sobrevida é de 95%. Abaixo de 30, 90%”, afirma a médica.

O tratamento, no entanto, não é isento de complicações. “Nesse período, ele pode pegar uma infecção ou ter hemorragia. O prematuro não é estável. Principalmente nos primeiros 10 dias, é um estresse, mesmo”, comenta.

Após a alta do bebê, os pais devem reduzir o contato dele com visitas, para diminuir o risco de viroses. Além disso, o acompanhamento pediátrico é essencial. “Isso é para qualquer criança, mas nos prematuros é bom que seja mais frequente até o quatro ou quinto ano. O pediatra determina se ele precisa de algum tratamento”, diz Graziela.

Participação dos pais

Embora a mãe receba alta normalmente entre 2 e 4 dias após o parto, o acompanhamento na UTI é permitido. “A presença ajuda bastante, pelo contato afetivo. Os pais podem fazer carinho, conversar com o bebê”, conta a médica.

A técnica do canguru, em que os pais têm contato pele a pele com o bebê, é incentivada, quando liberada pelo médico. Ela ajuda no aquecimento e na saturação de oxigênio do bebê, que fica mais calmo e confortável. A técnica também melhora a produção do leite materno. “É importantíssimo esse contato. Não só pela humanização, mas também pelo crescimento do bebê”, afirma a médica.

Fonte

Problemas de pele mais comuns em bebês

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postado em 30 de abril de 2012

Não é a toa que usamos a expressão “pele de bebê” para nos referirmos a uma cútis limpa e sem manchas: esse é o estado natural da pele dos pequenos e, se qualquer alteração for percebida, é preciso avisar ao pediatra, que indicará o tratamento mais adequado.

Confira quais são as doenças que mais atingem a pele dos bebês e como trata-las:

Brotoejas

Perigo: as brotoejas podem coçar, causando incômodo ao bebê e, por serem uma irritação, tornam-se foco de infecções.

Como tratar: já que elas surgem pela transpiração e o que faz a criança transpirar é o calor excessivo, a solução é deixá-la o mais fresquinha possível. Dar mais de um banho por dia sem usar sabonete em todas as lavagens, vesti-la com roupas leves, secar as regiões úmidas de seu corpo, utilizar talco líquido e mesmo limpar a saliva que escorre da boca do bebê podem evitar o problema.

Hemangiomas

Perigo: há o risco de o sintoma evoluir para problemas mais graves e, por isso, um dermatologista deve ser consultado se as manchas não desaparecerem.

Como tratar: o pediatra deve ser consultado para poder receitar o medicamento adequado à situação, caso necessário.

Descamações

Perigo: a descamação pode ser uma reação a algum produto utilizado na higiene do bebê, pode ser sinal de alergia ou ainda uma dermatite, inflamação da pele.

Como tratar: evite produtos com muita química, usando apenas um bom sabonete de glicerina durante o banho da criança e fazendo a higienização com água morna e algodão. Mesmo os lencinhos umedecidos devem ser evitados sempre que possível. Peça ao pediatra a indicação de um bom hidratante e, se o problema persistir, consulte-o novamente.

Picadas de inseto

Perigo: se o bebê for picado e não demonstrar qualquer reação a não ser a típica bolinha vermelha, os pais não terão com que se preocupar.  Mas caso a criança seja alérgica, é necessária uma atenção especial ao lugar em que foi picado, para acompanhar se ele não apresenta algum tipo de reação mais grave.

Como tratar: fazer compressas frias no local da picada pode aliviar a sensação de coceira e, no caso de insetos como a abelha, impede que o veneno do ferrão se espalhe. Se for identificada uma reação alérgica, o bebê deve ser levado ao médico.

Impetigos

Perigo: enquanto a bactéria está alojada na superfície da pele, as pessoas que entram em contato com a criança correm risco de se contagiar. O perigo maior, entretanto, é a migração desse micro-organismo para o resto do corpo.

Como tratar: o tratamento do impetigo deve ser feito por meio de antibióticos prescritos pelo pediatra da criança e pode durar meses, dependendo da resistência da bactéria.

Eczemas

Perigos: o problema pode causar coceira e desconforto ao bebê. Eczemas também se tornam uma porta de entrada a agentes infecciosos.

Como tratar: se a causa for identificada, o produto ou alimento irritante deve ser substituído por outros, de acordo com as instruções passadas pelo pediatra. Mas, se a causa for desconhecida, um estudo mais aprofundado deve ser realizado pelo profissional.

Assaduras

Perigo: o calor intenso aliado à transpiração da pele, coberta por fralda descartável, pode originar micoses e causar irritações.

Como tratar: passar pomadas neutras para fortalecer a barreira de proteção da pele pode evitar assaduras, mas recomenda-se deixar a região respirar livremente. O sol saudável – antes das 10h e depois das 16h – auxilia na esterilização da pele do bebê.

Fonte: Minha Vida

Alimente corretamente o seu bebê

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postado em 30 de março de 2012

 

Um levantamento da secretaria da Saúde do Estado de São Paulo verificou que 54,6% das crianças com idade inferior a de um ano são alimentadas de forma errada, o que aumenta o risco de anemia e obesidade infantil.

A pesquisa, realizada com 35.173 crianças, apontou que 77% das mães substituíram o leite materno por outros tipos de leite, o que não é recomendado pelo Ministério da Saúde e nem pela Organização Mundial da Saúde, que enfatizam a importância do leite materno até os dois anos de idade, junto com outros alimentos.

Segundo o pediatra Cid Pinheiro, do Hospital e Maternidade São Luiz, as mães devem ser orientadas a amamentar seu bebê durante o maior tempo possível “Além do vínculo emocional, explicamos que o leite materno tem substâncias que conferem imunidade ao organismo do bebê”, explica

Para as mamães que trabalham fora

Um dos maiores entraves para a alimentação contínua com leite materno é a volta ao trabalho após o final da licença-maternidade, o que causa muita ansiedade nas mães: além de ser a primeira vez que ficam longe do seu bebê, elas se preocupam em garantir que ele continue a ser alimentado com a mesma frequência e qualidade que ele está acostumado.

Segundo o nosso pediatra, Dr. Marcelo Reibscheid, existem três maneiras para conservar o leite depois de retirado do peito: guardá-lo na geladeira por até 24 horas, congelá-lo no freezer por até 15 dias ou ir a um posto e pasteurizá-lo, onde o seu prazo de validade se prorroga por até seis meses.

O melhor método, segundo o médico, é manter o leite congelado no freezer e depois descongelá-lo em água quente no fogão (o uso do micro-ondas não é recomendado). Assim, o bebê continuará a receber os nutrientes necessários para o seu crescimento e a mãe conseguirá levar uma rotina mais tranquila, sabendo que nada falta ao seu filhote.

O sono do bebê

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postado em 6 de abril de 2011

Dormir é um grande aliado para o crescimento e para a nutrição do bebê. A pediatra Dra. Cylmara Gargalak Aziz, do Hospital São Luiz, explica que o sono profundo libera 75% do hormônio do crescimento (GH) produzido pelo corpo, auxiliando na síntese de ossos e músculos. “O ciclo do sono vai desde a semiconsciência ao sono leve, segue-se o sono com sonhos e finalmente o sono profundo”, esclarece a médica.

Mas como criar um ambiente para um sono tranquilo que ajude no desenvolvimento do seu bebê? Veja três dicas básicas da especialista em sono pediátrico e diretora associada do Centro do Sono do Hospital das Crianças da Filadélfia, Jodi Mindell:

1- Banho morno – Aumenta a circulação sanguínea, ajudando na eliminação de toxinas e alívio de cólicas, além de relaxar as fibras musculares e tranqüilizar o bebê.
2- Massagem relaxante – Fazer massagens regularmente melhora a qualidade do sono, fazendo com que a criança durma mais e melhor.
3- Atividade tranquilizante – Um quarto com pouca iluminação é essencial para o relaxamento.

Abaixo, uma tabela com o tempo aproximado de sono para cada fase da criança:

Idade Número aproximado de horas de sono:
Recém-nascido                     16 a 20 horas por dia
Três semanas                       16 a 18 horas por dia
Seis semanas                        15 a 16 horas por dia
4 meses                               9 a 12 horas mais duas sonecas (2 a 3 horas cada)
6 meses                               11 horas mais duas sonecas (2 a 3 horas cada)
9 meses                               11 a 12 horas mais duas sonecas (1 a 2 horas cada)
1 ano                                   10 a 11 horas mais duas sonecas (1 a 2 horas cada)
18 meses                             13 horas mais uma ou duas sonecas (1 a 2 horas cada)
2 anos                                 11 a 12 horas mais uma soneca (2 horas)
3 anos                                 10 a 11 horas mais uma soneca (2 horas)

Fonte: Sempre Materna

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