Blog da Saúde

Especialista do Hospital São Luiz explica como a gestação altera memória e concentração da mulher

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postado em 29 de novembro de 2016

É comum muitas grávidas reclamarem que estão se sentindo mais distraídas, esquecidas e com a memória fraca durante a gestação. Há embasamento para isso e alguns fatores biológicos e hormonais contribuem para que realmente aconteça.

“Existem algumas pesquisas sobre o ‘baby brain’, termo usado para relacionar a perda de memória com a gestação. Elas sugerem que as pacientes podem esquecer compromissos e ter maior falta de atenção”, esclarece a Dra. Carolina Rossoni, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Segundo a especialista, alguns levantamentos têm mostrado que a gestação de fato altera a memória da mulher no período gestacional, e que isso ocorre devido a alterações hormonais, privação do sono ou o estresse de lidar com uma grande mudança. O aumento da taxa de progesterona também pode mexer com a área responsável pela atenção.

Struggling with morning sickness.

Além disso, algumas mulheres se queixam de ficar mais irritadas ou percebem que o humor está oscilando com frequência na gravidez. Mais uma vez, a progesterona é um dos responsáveis por essa alteração, já que o aumento deste hormônio no início da gestação eleva a sonolência.

Já no terceiro trimestre, a qualidade de sono piora muito, devido ao desconforto da posição para dormir, com piora da sensação de falta de ar, e o aumento da frequência urinaria durante a noite. “Isso tudo pode causar diminuição dos reflexos, sonolência, dificuldade de concentração, e diminuição da fixação da memória, oscilação de humor e irritabilidade”, explica a ginecologista.

Há até quem diga que o cérebro diminui durante a gravidez, porém, isso é um mito. De acordo com a Dra. Carolina, essa afirmação ocorre devido aos lapsos de memória e a falta de concentração, já que na verdade a gestante está focada em outro universo na gravidez e, após o parto, nas necessidades do recém-nascido. Com isso, elas ficam menos focadas em outras atividades.

Outro hormônio que contribui para as mudanças no período é a ocitocina. Ela é responsável pelo aumento da ativação em áreas motivacionais do cérebro, em resposta ao estímulo do contato da mãe com o filho. “Durante os últimos dias da gravidez e os primeiros dias da lactação, ocorre um significativo aumento dos receptores de ocitocina em várias áreas do cérebro”, diz a médica.

Amenizando os enjoos na gravidez

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postado em 13 de setembro de 2012

Os enjoos são um dos sintomas clássicos de uma gravidez. Já que não é possível escapar, o ideal é usar algumas dicas para amenizar os enjoos. A primeira sugestão da médica é comer em intervalos curtos, de três em três horas.

“A dieta fracionada é muito importante. Se a gestante fica muito tempo sem comer, os enjoos ficam mais fortes”, alerta Priscila Prizmic, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, de São Paulo.

Evitar carboidratos também alivia o mal-estar. Os alimentos pertencentes a esse grupo provocam desconforto gástrico mais intenso. A dica da médica é trocar os carboidratos comuns, como massas e pães, pelos integrais – como os pães integrais. O ideal é que a gestante inclua na dieta de quatro a cinco porções de frutas e derivados de leite (queijos, iogurtes etc.) por dia. Esses alimentos ajudam a repor as vitaminas e o cálcio necessários para o período.

Água de coco e chá de gengibre gelados são dois antieméticos, substâncias que ajudam no alívio do enjoo naturalmente. Priscila sugere que essas bebidas sejam ingeridas durante toda a gestação.

De acordo com Priscila, comer duas bolachas de água e sal ao acordar ajuda a amenizar os sintomas. “Beber muito líquido nas primeiras horas do dia deixa a mulher ainda mais enjoada. Por isso, aconselhamos as pacientes a comer duas bolachas de água e sal assim que acordam.”

Além de controlar os hábitos alimentares, a gestante pode usar alguns medicamentos para o alívio do mal-estar. O ginecologista fará a indicação de qual é o indicado para cada paciente. “É importante que ela não sofra com as náuseas. Existem medicações que podem ser utilizadas durante a gestação. É só consultar o médico”, diz.

Fonte

Você sabe o que é sexagem fetal?

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postado em 5 de junho de 2012

Saber o sexo do bebê é um dos momentos mais esperados da gravidez: além de já conseguir decorar e organizar todos os preparativos com mais segurança, a presença da criança se torna mais real e os pais já começam a fazer planos para o futuro.

Existem diversos métodos que podem ser utilizados para fazer essa descoberta, como a sexagem fetal, um procedimento não invasivo que detecta quantidades significativas de DNA fetal no sangue da mãe e pode ser feito a partir da 8ª semana de gravidez. Ela não prejudica o desenvolvimento do feto ou da gestação e seu resultado pode ser obtido de cinco a dez dias.

Procedimentos

Segundo o ginecologista obstetra especializado em Medicina Fetal, Javier Miguelez, do Hospital e Maternidade São Luiz, para que o exame seja realizado é necessário analisar uma amostra de sangue da mãe, cerca de 10ml , que já contém as células do feto na corrente sanguínea.

“A análise é laboratorial e examina pequenas quantidades de DNA que se originam da placenta. No caso do sexo, é procurado o cromossomo Y, presente no DNA masculino. Se este for detectado significa que é um menino. Se houver sua ausência, é uma menina.”

Por se tratar de processo molecular, a posição do feto não interfere no resultado, ao contrário de uma ultrassonografia. Para fazer o exame, a gestante não precisa estar em jejum ou fora de uma gravidez de risco. A única condição é que a gestação esteja, no mínimo, em sua oitava semana.

Os resultados de uma sexagem fetal têm acertos em torno de 99% dos casos, por isso, é importante a confirmação ultrassonográfica. De acordo com Dr. Javier Miguelez, em casos de gestação gemelar (em que há dois bebês ou mais), o exame é feito da mesma forma, e se for confirmada a presença do cromossomo Y ao menos um dos bebês é menino.

Riscos da obesidade na gravidez

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postado em 23 de abril de 2012

A obesidade é um problema que atinge cada vez mais a população e as grávidas também estão inclusas nesse percentual de pessoas que sofrem com o sobrepeso: segundo estudos, 30% da população brasileira estão acima do peso ideal, e isto na gravidez pode prejudicar a saúde da mãe e da criança.

“É difícil as mulheres manterem a linha durante a gestação. Verduras e leite desnatado são os principais itens de uma alimentação fracionada, fundamental à nutrição do bebê”, alerta o Dr. Eduardo Souza, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz.

Por isso, o médico alerta a importância de um controle alimentar durante todo o período. “Para quem está no peso certo, o recomendável é engordar de oito a doze quilos durante a gestação e quem está acima do peso, deve engordar de seis a sete quilos. Neste caso é necessário o acompanhamento de um nutricionista durante todo o período”, aconselha o médico.

 Males, causas e tratamentos

Com o aumento de peso, as gestantes ficam mais propensas a desenvolver doenças que acometem o coração e a coluna. “Diabetes, pressão alta e distúrbios metabólicos, dificuldades de respiração e parto prematuro, são algumas consequências que podem afetar a saúde da mãe e do bebê”, afirma. A gestante corre sérios riscos não só durante a gravidez como na hora do parto. “Na aplicação da anestesia e no pós-operatório a recuperação é mais lenta”, completa.

A obesidade na gravidez também está associada ao maior índice de mortalidade dos recém-nascidos e o bebê fica mais sujeito a malformações fetais e de problemas no tubo neural. Para uma gravidez mais saudável e segura, o Dr. Eduardo Souza aconselha ainda a prática de exercícios físicos, caminhadas e hidroginástica.

Voltando à forma com saúde após a gravidez

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postado em 11 de abril de 2012

Uma dúvida comum entre as mamães de primeira viagem é saber quando poderão tirar do armário as roupas usadas nove meses antes. Cada mulher tem um ritmo e organismo próprio, que deve ser respeitado, mas o caminho fica mais fácil para quem conseguiu ganhar até 12 kg.

“Só no parto já vão 6 kg embora. Depois de 40 dias, na primeira consulta, é comum ver mães com 10 kg a menos”, informa Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, de São Paulo (SP).

E caso você tenha exagerado no cardápio durante a gestação, não se desespere. Com atitudes simples e disciplina voltar à antiga silhueta é só questão de tempo!

Amamente

Ao dar de mamar ao seu bebê a cada três horas você terá gasto ao final do dia cerca de 500 calorias, o que pode gerar uma queda de 0,5kg a 1kg por mês se você conseguir amamentar durante os primeiros seis meses. Além disso, esse “exercício” faz com que a barriga perca aquele aspecto de gravidez que permanece mesmo após o parto.

Atenção ao cardápio

Hidrate-se bem para aumentar a produção de leite. O ideal é a ingestão de pelo menos três litros de líquidos por dia – menos o refrigerante!

Na alimentação, passe longe de alimentos gordurosos e industrializados. Além de fazer um bem para a sua saúde impede que seu bebê não tenha cólicas ou alergias.

Ao contrário do que muitos pensam, cerveja preta ou canjica não estimulam a produção de leite. Se você deseja aumentar a quantidade, é mais viável aumentar a frequência das mamadas, beber muito líquido e se afastar de situações que gerem estresse.

Movimente-se

Para as mães que desejam voltar à academia e fizeram cesárea, é preciso respeitar o prazo de 40 dias. E mesmo as que optaram pelo parto normal devem ir com calma durante o início, para evitar lesões.

Algumas atividades que podem ser realizadas durante o pós-parto, como cuidados com a postura, alongamento, relaxamento, fortalecimento e exercícios para os músculos respiratórios de da região do períneo ajudam a manter o corpo bem disposto.

E ao voltar à academia, procure conversar com um profissional especializado em exercícios na gestação e no pós-parto para saber o que você pode ou não fazer nos primeiros meses.

Aliados

Duas atividades muito recomendadas são Pilates e Treinamento Funcional, pois os movimentos realizados ajudam a prevenir e amenizar a dor lombar que incomoda muitas mulheres nessa fase, além de contribuir para a boa forma

Liberadas geralmente dois meses após o parto, a drenagem linfática e a massagem redutora podem ajudar na recuperação da boa forma, já que a primeira ajuda a diminuir o inchaço e a segunda combate as gordurinhas localizadas. Para uma aplicação segura, busque profissionais especializados em atender mulheres que acabaram de dar a luz.

Aproveite a vida!

Voltar ao corpo antigo com saúde exige muita paciência. E enquanto as medidas não voltam ao normal, invista em outras coisas que te dão prazer, como um passeio pelo shopping ou uma ida ao salão de beleza. “É bom a mulher encontrar um tempo para se cuidar. Quanto mais ficar em casa, maiores as chances de buscar prazer na comida”, observa Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do São Luiz.

Fonte

Benefícios dos exercícios físicos na gravidez

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postado em 21 de março de 2012

Vários incômodos comuns na gravidez, como dor nas costas, tensão nos ombros e falta de fôlego podem ser minimizados ou até mesmo eliminados pela prática de exercícios, além de auxiliar na recuperação do pós-parto.

Claro  nada fácil se preparar para a chegada do bebê e ainda arrumar tempo (e disposição) para se exercitar, mas as vantagens que a prática de atividades físicas fornece são muito animadoras. “Quem pratica exercícios também aguenta melhor as contrações, controla a respiração e faz mais força durante o trabalho de parto”, afirma Claudio Basbaum, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP).

Prepare-se

Antes de começar qualquer atividade física, visite o seu obstetra e converse com ele para saber quais esportes você pode fazer. Caso deseje frequentar uma academia ou um personal trainer, veja se são gabaritados e têm experiência com grávidas.

Quem não praticada esporte algum antes da gravidez deve se exercitar por 15 minutos, em dias alternados e, depois de duas semanas, dobrar a quantidade de tempo e passar a fazer cinco dias por semana. Se você já praticava algum exercício, talvez tenha que passar por algumas adaptações, como reduzir a duração da atividade.

Mas não exagere: como a prática de exercícios aumenta o batimento cardíaco, que é naturalmente maior na gravidez, a temperatura do corpo e a pressão, uma série mais forte pode causar desconfortos, como tonturas.

Uma dica para saber se você não está pegando pesado é conseguir conversar normalmente durante a atividade. Vale lembrar que atividades com alta pressão sobre as articulações, que sobrecarregam a coluna e o abdômen da gestante, ou modalidades esportivas, que ofereçam quedas ou confrontos corporais, não são indicadas porque podem oferecer riscos.

Fonte: Revista Crescer

Qual é sua dúvida na gravidez?

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postado em 22 de março de 2011

A Revista Crescer conversou com casais que estão esperando bebês para levar suas dúvidas à obstetra Fabiane Sabbag, do Hospital São Luiz. Confira no vídeo abaixo.

Programa Eliana – Dr. Marcelo Reibscheid

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postado em 14 de março de 2011

Confira abaixo a participação do pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, no Programa Eliana. O médico falou sobre as mulheres que desejam engravidar e respondeu a perguntas de várias mães de todo o Brasil.

 

Mitos da gravidez

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postado em 31 de janeiro de 2011

Durante a gravidez, inúmeras mudanças ocorrem no corpo da mulher. Porém, muitas dessas alterações ganham um novo significado por conta de mitos e razões criadas e alimentadas pelo imaginário popular.

 

O UOL publicou um texto sobre esses mitos. Conheça alguns:

 

1- Se a barriga está pontuda, o bebê será menino
Não é o sexo da criança que determina o formato da barriga, mas sim a estrutura corporal da mãe, além da posição do feto e seu tamanho em relação ao abdômen.

2- Bebe será cabeludo se a mãe tem azia
Talvez o mito mais estranho de todos. A azia é provocada principalmente pelo aumento de tamanho do útero, que pressiona os órgãos como o estômago e intestino. Essa pressão a comida pode “voltar” para o esôfago, causando a queimação.

3- Mulher grávida come em dobro
A ingestão média de calorias para uma gestante com peso normal é de 2.300 calorias/dia no início da gravidez, apenas 300 calorias a mais do que indicado para uma mulher que não espera um bebê. O principal é ter uma alimentação saudável e nutritiva.

 

Confira a reportagem completa.

O “making of” de uma vida

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postado em 18 de janeiro de 2011

Com a vontade de registrar um momento tão importante em sua vida, o fotógrafo e também montanhista Renato D’Paula fez um convite especial para seu colega de profissão e amigo Rodrigo Zapico: que fotografasse o nascimento de sua filha, Isabella. Rodrigo não só aceitou o desafio como conseguiu registrar os sentimentos que envolvem os pais nesse momento emocionante.

 

Confira algumas fotos no site do fotógrafo.

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