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Mudanças emocionais durante a gravidez são comuns: saiba como lidar

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postado em 5 de janeiro de 2018

As mudanças emocionais pelas quais a mulher passa durante a gestação são muito variadas. Mesmo modificações as mais comuns estão sempre ligadas à forma como a mulher lida com as situações de forma geral. Nas emoções e no no corpo, as mudanças acontecem ao mesmo tempo. Portanto, as alterações emocionais têm correlação com as físicas também, quando a mulher engravida e tem uma avalanche hormonal.

“Ela pode ficar mais emocionada, mais sensível e ter até os sentidos mais aguçados pela própria questão hormonal”, diz Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “Em termos estatísticos, sabemos que pessoas que tiveram um quadro de depressão na vida tem maiores chances de devolver um quadro de depressão puerperal”, completa.

No início da gravidez, as variações hormonais podem causar exacerbação emocional, alteração de humor, de apetite e de sono. Assim, a mulher tende a ficar mais sensível ou irritada. “É comum nesse momento existir um temor quanto a continuidade da gravidez, pois é sabido que 30% das gestações não se desenvolvem por motivos variados”, acrescenta Patrícia.

Preocupações pela condição física do bebê, medo e insegurança também são muito comuns neste período. Começam, também, os movimentos fetais, momento em que a mãe fica mais voltada para o próprio corpo, criando uma relação mais intima entre ela e o bebê. Mais perto do momento do parto, ainda podem ocorrer a diminuição na libido e as inseguranças relacionadas ao parto.

Há uma série de questões que contribuem para as diferenças de intensidade, como fatores socioeconômicos, as condições da gestação, relações conjugais ou afetivas, por exemplo. Além disso, a experiência da primeira gestação pode ser uma preparação para as seguintes.

Para lidar com as mudanças, a especialista dá dicas de como proceder:

O que não fazer:

Não ignore que uma gravidez provoca mudanças. É necessário reconhecer que acontecerão uma série de modificações físicas e emocionais.

O que fazer:

Escolha um bom médico e tenha uma relação de confiança com a equipe que fará o acompanhamento durante o processo. Se informe quanto às mudanças gestacionais e divida com as pessoas próximas. Encontre uma atividade física que favoreça a percepção das mudanças corporais e cuide da preparação dos itens do bebê.

Respeite os limites do seu corpo e não se sinta culpada por não conseguir exercer as mesmas funções de antes. Troque experiências com outras mães e pessoas da família. Não hesite em procurar apoio psicológico quando necessário, que ajudará a enfrentar os desafios desse momento.

Estresse durante a gravidez pode prejudicar desenvolvimento do bebê, alerta especialista

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postado em 22 de fevereiro de 2017

Alterações hormonais e medos são alguns dos fatores responsáveis pela mudança de comportamento

A descoberta da gravidez pode ser o momento de maior felicidade da gestação. A mulher passa, então, a cuidar da alimentação, evitar comportamentos que possam prejudicar o bebê e seguir à risca as orientações médicas. Com todas essas preocupações, há um detalhe que não pode ser deixado de lado: o estresse.

As alterações hormonais que a gestante enfrenta são responsáveis por alguns picos de estresse. Além disso, existe um medo do que esta por vir, de uma situação nova, de dores na hora do parto, se vai poder amamentar, como vai ficar seu corpo, das incertezas e preocupações de ser ou não uma ótima mãe.

Segundo a Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, todos esses acontecimentos podem gerar uma situação de estresse, que pode ser responsável por modificações no DNA e durar por anos. “Mas não são irreversíveis, assim podemos afirmar que ‘genética não é destino’. Escolhas saudáveis envolvendo alimentação, atividade física e estilo de vida vão fazer toda a diferença”, recomenda a especialista.

Além disso, com o passar dos dias, é normal ter aumento de ansiedade. Especialmente porque nos últimos dias de gestação a mulher não consegue dormir direito e, sem a reparação do sono, acaba ficando mais ansiosa. Os problemas decorrentes disso começam com dores no corpo, inchaço e ainda uma dúvida entre o anseio e o medo pela chegada do bebê. “É necessário que o especialista oriente detalhadamente sobre tudo que pode esperar deste momento, uma vez que se a paciente estiver bem esclarecida e sem dúvidas, menor chance de temer pelo que esta por vir”, pondera.

A especialista recomenda ainda que as mamães sigam alguns hábitos para uma gestação mais tranquila:

• Ficar longe do cigarro e das bebidas alcoólicas. Além de fazer mal a saúde mãe e bebe, também piora ansiedade;
• Atividades físicas são indispensáveis durante a gravidez, exceto em casos não recomendados pelo médico;
• Respeitar o horário de sono e evitar ingerir café após às 16h, não ingerir mais de três xicaras de café ao dia;
• Usar roupas e sapatos confortáveis;
• Sempre tirar dúvidas com seu médico. Nunca consultar a internet para responder questões sobre a gestação;
• Praticar meditação, alongamento e fazer massagens;
• Alimentar-se corretamente. Um organismo bem nutrido tem mais condições de enfrentar o estresse do dia a dia;
• Não ingerir em excesso carboidratos refinados e sal;
• Conversar com seus familiares sobre seus medos, ansiedades e tristezas;
• Psicoterapia, quando indicado.

Especialista do Hospital São Luiz explica como a gestação altera memória e concentração da mulher

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postado em 29 de novembro de 2016

É comum muitas grávidas reclamarem que estão se sentindo mais distraídas, esquecidas e com a memória fraca durante a gestação. Há embasamento para isso e alguns fatores biológicos e hormonais contribuem para que realmente aconteça.

“Existem algumas pesquisas sobre o ‘baby brain’, termo usado para relacionar a perda de memória com a gestação. Elas sugerem que as pacientes podem esquecer compromissos e ter maior falta de atenção”, esclarece a Dra. Carolina Rossoni, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Segundo a especialista, alguns levantamentos têm mostrado que a gestação de fato altera a memória da mulher no período gestacional, e que isso ocorre devido a alterações hormonais, privação do sono ou o estresse de lidar com uma grande mudança. O aumento da taxa de progesterona também pode mexer com a área responsável pela atenção.

Struggling with morning sickness.

Além disso, algumas mulheres se queixam de ficar mais irritadas ou percebem que o humor está oscilando com frequência na gravidez. Mais uma vez, a progesterona é um dos responsáveis por essa alteração, já que o aumento deste hormônio no início da gestação eleva a sonolência.

Já no terceiro trimestre, a qualidade de sono piora muito, devido ao desconforto da posição para dormir, com piora da sensação de falta de ar, e o aumento da frequência urinaria durante a noite. “Isso tudo pode causar diminuição dos reflexos, sonolência, dificuldade de concentração, e diminuição da fixação da memória, oscilação de humor e irritabilidade”, explica a ginecologista.

Há até quem diga que o cérebro diminui durante a gravidez, porém, isso é um mito. De acordo com a Dra. Carolina, essa afirmação ocorre devido aos lapsos de memória e a falta de concentração, já que na verdade a gestante está focada em outro universo na gravidez e, após o parto, nas necessidades do recém-nascido. Com isso, elas ficam menos focadas em outras atividades.

Outro hormônio que contribui para as mudanças no período é a ocitocina. Ela é responsável pelo aumento da ativação em áreas motivacionais do cérebro, em resposta ao estímulo do contato da mãe com o filho. “Durante os últimos dias da gravidez e os primeiros dias da lactação, ocorre um significativo aumento dos receptores de ocitocina em várias áreas do cérebro”, diz a médica.

Entenda quais são os cuidados necessários para quem dirige na gravidez

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postado em 24 de junho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco comenta até quando é seguro dirigir na gestação

Se você está grávida e precisa usar o carro durante a gestação, já deve ter se perguntado até quando pode dirigir. Na verdade, não existe uma recomendação ou restrição do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) sobre isso, portanto não há uma regra. Segundo o Dr. Anderson Nascimento, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, as opiniões de médicos e profissionais de trânsito divergem bastante, mas em geral os obstetras aconselham a prática até o sétimo ou oitavo mês.

A orientação se deve ao grande aumento do volume uterino, o que eleva os riscos para as gestantes, segundo o especialista. Entre eles estão o perigo de trauma da barriga com o volante e as freadas que causam desaceleração brusca, o que pode gerar problemas como o descolamento prematuro de placenta, uma complicação grave.

The modern pregnant woman, style of life

Além das recomendações básicas para garantir a segurança no trânsito, as futuras mães devem se atentar para mais alguns cuidados. “Manter adequada distância entre o abdômen e o volante e, portanto, posicionar o assento mais distante. Colocar o cinto de segurança de três pontos, de forma que passe acima do ombro, pelo meio das mamas e pela lateral do abdômen com a faixa inferior o mais baixo possível, próximo à raiz das coxas” diz o médico.

O Dr. Anderson ainda ressalta que outros fatores da gravidez também podem interferir na segurança da gestante. Sintomas como tontura, mal-estar e enjoos podem atrapalhar na hora da condução do veículo e causar acidentes. “Fora isso, normalmente se usam medicamentos para tais problemas que potencializam o sono da gestante”, afirma o ginecologista. Assim, nesses casos o cuidado deve ser ainda maior.

A falta de atenção e o sono ocasionados pelo estado gravídico também podem fazer com que a grávida perca o devido foco na direção. Outro ponto que deve ser considerado é o tempo de permanência no veículo, que não deve ser longo, já que as chances de ter trombose aumentam na gestação. Em caso de trânsito ou percursos mais longos, estacionar o carro durante um período é uma boa solução.

Por fim, é importante conversar com o médico responsável pelo pré-natal para que ele avalie caso a caso se a direção é segura para mãe e bebê.

Cuidados em gestações delicadas

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postado em 29 de março de 2013

Gravidez em adolescentes ou em mulheres com mais idade normalmente são gestações que necessitam de uma atenção maior.

Pensando nisso, o Hospital São Luiz criou a semi-intensiva da maternidade, um preparado para internar, quando necessário, mulheres que estejam em gestação de alto risco.

Confira o vídeo, que faz parte da série de mini programas veiculados no Discovery Home & Health, e saiba mais:

Você sabe o que é sexagem fetal?

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postado em 5 de junho de 2012

Saber o sexo do bebê é um dos momentos mais esperados da gravidez: além de já conseguir decorar e organizar todos os preparativos com mais segurança, a presença da criança se torna mais real e os pais já começam a fazer planos para o futuro.

Existem diversos métodos que podem ser utilizados para fazer essa descoberta, como a sexagem fetal, um procedimento não invasivo que detecta quantidades significativas de DNA fetal no sangue da mãe e pode ser feito a partir da 8ª semana de gravidez. Ela não prejudica o desenvolvimento do feto ou da gestação e seu resultado pode ser obtido de cinco a dez dias.

Procedimentos

Segundo o ginecologista obstetra especializado em Medicina Fetal, Javier Miguelez, do Hospital e Maternidade São Luiz, para que o exame seja realizado é necessário analisar uma amostra de sangue da mãe, cerca de 10ml , que já contém as células do feto na corrente sanguínea.

“A análise é laboratorial e examina pequenas quantidades de DNA que se originam da placenta. No caso do sexo, é procurado o cromossomo Y, presente no DNA masculino. Se este for detectado significa que é um menino. Se houver sua ausência, é uma menina.”

Por se tratar de processo molecular, a posição do feto não interfere no resultado, ao contrário de uma ultrassonografia. Para fazer o exame, a gestante não precisa estar em jejum ou fora de uma gravidez de risco. A única condição é que a gestação esteja, no mínimo, em sua oitava semana.

Os resultados de uma sexagem fetal têm acertos em torno de 99% dos casos, por isso, é importante a confirmação ultrassonográfica. De acordo com Dr. Javier Miguelez, em casos de gestação gemelar (em que há dois bebês ou mais), o exame é feito da mesma forma, e se for confirmada a presença do cromossomo Y ao menos um dos bebês é menino.

Qual a importância do ultrassom na gestação?

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postado em 20 de abril de 2011

Confira abaixo mais um episódio dos mini-programas do Hospital São Luiz para o canal de TV fechada Discovery Home & Health.

Neste episódio, o médico dr. Adolfo Liao, especialista em Medicina Fetal, explica a importância do uso de ultrassom para a saúde da gestante e do bebê.

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