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4 dúvidas sobre a alimentação da mãe durante a amamentação

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postado em 3 de agosto de 2017

As unidades Itaim, Anália Franco e São Caetano do Hospital e Maternidade São Luiz contam com o Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM), que oferece apoio às mamães por meio de acompanhamento das mamadas, orientando-as em relação à pega, dificuldades e posições do bebê durante a amamentação. O grupo também atende as mães que já saíram de alta.

A supervisora de enfermagem da Maternidade São Luiz São Caetano, Leah Bitelli, explica que o aleitamento materno é fundamental, pois traz proteção para a mãe e para o bebê. “Além de todos os benefícios para o bebê, amamentar favorece, também, a prevenção do câncer de mama, fortalece o desenvolvimento cerebral do bebê, promove todo o aporte nutricional referente a anticorpos, vitaminas, glicose, gordura e minerais”, comenta.

Porém, quando o assunto é amamentação, outras dúvidas também podem surgir, como a questão da alimentação da mãe durante este período e se ela afeta a criança. Por isso, Leah Bitelli respondeu quatro perguntas sobre este tema:

O que a mãe come durante a amamentação influencia na qualidade do leite ou na saúde do bebê?

Sim. Nós sempre orientamos uma dieta mais leve, sem condimentos fortes e sem alimentos que vão produzir flatulência, por exemplo, feijão e repolho. Além disso, é importante reduzir também o consumo de café e evitar refrigerantes.

Qual a dieta recomendada durante a amamentação?

É recomendada a ingestão de grande quantidade de líquidos. É importante manter os hábitos saudáveis de alimentação adquiridos durante a gravidez, sempre com uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas, verduras e alimentos que sejam boas fontes de proteínas, cálcio e ferro. Além disso, sempre evitar as gorduras saturadas (frituras, manteiga ou gordura vegetal).

Existem alimentos proibidos nesta fase?

A proibição está ligada principalmente aos alimentos que podem causar um desconforto intestinal no bebê. Dentre os itens proibidos, estão as bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos e muito açucarados. Cebola, alho, brócolis e nabo, por exemplo, não são indicados, pois podem causar desconforto no bebê. Derivados do leite também podem causar esse mesmo desconforto, como queijos em geral.

Qual a importância de ter uma alimentação balanceada durante a amamentação?

A dieta correta vai prevenir os desconfortos no bebê, além de nutrir corretamente a mãe, que precisa de muito mais energia durante este período para conseguir amamentar com tranquilidade.

Mamilos não são polêmicos: especialista do Hospital São Luiz dá dicas para a amamentação em público

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postado em 18 de novembro de 2016

Amamentar é um ato de saúde para mãe e bebê. Porém, apesar de ser um direito, muitas mulheres ainda sofrem preconceito ou se sentem constrangidas de amamentar em público. Patricia Scalon, consultora e enfermeira do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno (GAAM) da Maternidade São Luiz Itaim, ressalta que a amamentação dever ser sobre livre demanda, sempre que o bebê estiver com fome, pois isso garantirá que ele cresça saudável e receba o alimento mais completo que existe.

“O leite materno protege contra inúmeras doenças, tem um papel importantíssimo na imunidade do bebê e diminui a chance de desenvolver alergias como rinite, dermatite, asma e outras”, explica a especialista. Além destes benefícios, protege e repara o intestino da criança, diminuindo a cólica, e é fundamental para o desenvolvimento da arcada dentária. Já para as mães, protege contra câncer de mama e ovários, diabetes e auxilia na perda de peso adquirida na gravidez.

Mother feeding breast baby on the grass in summer day

Para Patricia, o principal desafio ao amamentar em público é encontrar um lugar confortável para a mãe e o bebê. As mulheres não devem se preocupar com os olhares dos curiosos, mas apenas pensar no bebê e aproveitar esse momento independente de onde estejam. A seguir, a enfermeira dá informações importantes para facilitar a ocasião:

Quais são as principais orientações para amamentar fora de casa?

É importante ter um local onde a mãe possa se sentar confortavelmente e apoiar as costas para que o bebê consiga realizar a pega correta. O corpo e a cabeça do bebê deverão ficar alinhados e encostar no corpo da mãe. O queixo tem que tocar o peito e o nariz ficar afastado da mama. O bebê precisa pegar toda região areolar, não só o mamilo. Além disso, a mãe deve higienizar bem as mãos com água e sabão e, se possível, complementar com álcool gel 70%. A roupa confortável, com abertura frontal, como botões, também facilita.

Pode ser prejudicial deixar de amamentar na rua por constrangimento? Por quê?

Sim, porque o bebê poderá ficar irritado e choroso, uma vez que os momentos de fome não são respeitados. A mama poderá ficar muito cheia, com pontos endurecidos e dolorosos, devido ao excesso de leite. Isso dificulta a pega na próxima mamada.

Extrair o leite em casa para amamentar depois é uma opção viável?

Não, pois durante o transporte o leite poderá ser contaminado. O correto seria ordenhar e armazenar em bolsas térmicas com gelo para garantir a qualidade do alimento. Mas, para oferecer o leite ordenhado, é necessário aquecer em banho-maria e servir no copinho ou colherzinha previamente esterilizada, pois a mamadeira pode levar ao desmame precoce. Desta forma, é muito mais fácil oferecer a mama, para que o bebê possa mamar em qualquer lugar, na temperatura ideal, na quantidade que desejar e livre de contaminação.

Leite materno melhora a imunidade e o combate às doenças do bebê

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postado em 2 de setembro de 2016

A amamentação materna exclusiva até o 6º mês de vida, além de beneficiar física e emocionalmente mãe e bebê, tem papel ainda mais importante e pouco citado: evitar a mortalidade neonatal (até o 28º dia de vida).

No Brasil, do total de mortes de crianças até um ano, 69% ocorrem no período neonatal e 52% na 1ª semana de vida. “Muitas mortes poderiam ser evitadas se as famílias conhecessem efetivamente os benefícios da amamentação, que vão muito além de ter uma vida mais saudável” explica Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

De acordo com estudos publicados pela UNICEF, o aleitamento materno exclusivo pode evitar, anualmente, mais de 1,3 milhão de mortes de crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. Além disso, amamentar os bebês imediatamente após o nascimento, reduzir em 22% a mortalidade neonatal e drasticamente as mortes por infecção respiratória aguda e diarreia, duas causas importantes nessa fase da vida.

happy family newborn baby in  embrace mother in white

Segundo a Dra. Mariana Halla, as mortes após o nascimento representam quase metade dos óbitos de crianças com menos de cinco anos. Por isso, colocar o bebê na mama da mãe dentro da primeira hora após o nascimento pode diminuir significativamente a mortalidade neonatal, impactando na sobrevivência, saúde, nutrição e desenvolvimento da criança.

É sempre importante reforçar que o leite materno fornece todos os nutrientes, vitaminas e minerais que o bebê precisa para seu desenvolvimento durante os primeiros seis meses, e não sendo necessários outros líquidos ou qualquer tipo de alimento. Além disso, carrega anticorpos da mãe, contribuindo para o bom funcionamento imunológico, evitando diversas doenças e favorecendo a formação de uma flora intestinal (microbiota) saudável, importante na prevenção de doenças intestinais.

“O leite materno não auxilia somente na sobrevivência da criança, influencia também no desenvolvimento saudável do cérebro, e no desempenho cognitivo e sensorial. Além de reduzir o risco de doenças crônicas ao longo da vida, tais como obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto e diabetes” destaca a especialista.

Já é comprovado que as crianças alimentadas com leite artificial têm cerca de 15% a mais de risco de desenvolver leucemias agudas, por exemplo. Com relação à obesidade infantil e adulta, não ter sido amamentado está ligado ao excesso de peso e consequentemente o desenvolvimento da diabetes tipo 2, relacionada ao aumento de peso (IMC).

O uso de leite de fórmula pode causar alguns problemas de saúde. Há um aumento de cerca de 40% a 65% das doenças gastroenterites agudas, 50% dos casos de otite e 73% de serem hospitalizados por infecções respiratórias baixas, pelo menos até o primeiro ano de vida do bebê. “Também tem se observado um aumento de 19 a 23% do risco de desenvolver diabetes tipo 1 nos bebês que nunca foram amamentados” informa Dra. Mariana Halla. Além do risco de contaminação do leite, regularmente há surtos de salmonela, que resultam em óbitos neonatais todos os anos.

Participação do pai durante a amamentação é importante

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postado em 23 de agosto de 2016

A amamentação pode tornar-se um momento familiar e não apenas entre mãe e bebê. É essencial que essa fase seja dividida também com o pai, que além de ajudar a mãe, cria um vínculo afetivo entre os três com sua presença e carinho durante a mamada.

Como toda nova experiência, dúvidas, problemas e insegurança surgirão e é nessa nova fase que o pai tem um papel fundamental junto à mãe, principalmente no apoio psicológico e no incentivo a não desistência da amamentação.
“O pai pode ajudar no posicionamento do bebê para a pega correta, por exemplo. Dando mais segurança e conforto à mãe”, explica Monica Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Couple in living room with baby

São diversos os momentos que ele pode fazer parte e incentivar a amamentação, permitindo que a mãe descanse entre uma mamada e outra, além de criar seu próprio momento com o bebê. Conheça alguns deles:

1. Auxiliar durante os intervalos das mamadas, como por exemplo, colocando o bebê para arrotar;

2. Ser responsável pelo cuidado da higiene. Esses momentos de interação com o pequeno fortalece o vínculo afetivo entre os dois;

3. Resolver situações que possam colocar a mãe em momentos de stress, que prejudicam a produção do leite, como por exemplo, conflitos familiares;

4. Participar ativamente das decisões sobre o bebê. Isso fortalece o vínculo da família que está se formando.

“Participar ativamente da família que se forma permite conhecê-la melhor. A troca de experiências em tarefas simples fortalece o vínculo e forma laços que só aumentarão no decorrer dos dias. O auxílio nas pequenas atividades evita sobrecarga para as mães, que já estão dedicadas a amamentar. Os dois terão dúvidas e anseios, mas é essencial que ambos as dividam para superá-los juntos”, conclui Monica Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Alimentação da mãe não influencia na produção e qualidade do leite

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postado em 16 de agosto de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim esclarece dúvidas e ressalta que cafeína e álcool devem ser evitados

Alimentar-se bem e de maneira saudável é importante para todas as mães, mas não é um fator determinante e que influencia na produção e qualidade do leite. Diferente do muitas mulheres pensam, por falta de orientação e informação, todas produzem leite na quantidade e qualidade adequada para seu bebê.

Para Patricia Scalon, consultora e enfermeira do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno da Maternidade São Luiz Itaim (GAAM), na indicação de uma boa dieta balanceada deve conter pães, cereais, frutas, legumes, verduras, derivados de leite e carnes. Para as mães vegetarianas, é importante ficar atenta ao controle da vitamina B, que não está presente nos vegetais. “As mães não devem esquecer também de consumir alimentos ricos em vitamina A, manter-se bem hidratada, consumindo de 2 a 3 litros de líquidos por dia, além de descansar o máximo que puder”, destaca.

Breastfeeding

Não é a alimentação que influencia no aumento da produção do leite materno. Há fatores determinantes que garantem uma amamentação abundante, são eles: colocar o bebê para mamar sob livre demanda, ou seja, quando ele quiser; observar e garantir que a pega esteja correta (abocanhando toda aréola); deixar o pequeno esvazie por completo as mamas; evitar o uso da chupeta; que a mãe beba bastante líquido e por fim, que consiga descansar, tarefa difícil nessa fase, podendo aproveitar o mesmo período de quando o bebê estiver dormindo.

“Toda mãe produzirá o leite adequado e nutritivo para o desenvolvimento do seu filho, mesmo as que não tenham uma dieta saudável. É um mito dizer, por exemplo, que o consumo de alimentos como canjica ou de cerveja preta contribuem na produção do leite”, orienta Patricia Scalon.

Há apenas dois produtos que influenciam a amamentação e merecem atenção. Os cafeinados, que devem ser consumidos com cautela, e a bebida alcoólica. Ambos entram na corrente sanguínea da mãe e passam para o bebê através do leite materno, prejudicando seu desenvolvimento. Outro fator importante, que traz restrições a mãe, é o consumo de alimentos com lactose quando o bebê desenvolve uma intolerância. Nesse caso, é recomendável que a mãe pare de consumi-los apenas durante a amamentação.

Uma dúvida muito frequente das mães é a relação entre os alimentos que ingerem, quando está amamentando, e a cólica do bebê. “Dificilmente uma alimentação

influenciará na cólica do pequeno. “Hoje sabemos que é algo fisiológico, ou seja, está relacionada ao seu desenvolvimento normal e pode aparecer entre os 15/20 dias de vida do bebê, permanecendo até o 3º ou 4º mês de vida”, explica Patricia Scalon. “De modo geral, as mães não precisam evitar determinados alimentos. Caso perceba que algum componente de sua alimentação está causando algum efeito no bebê, deverá fazer uma prova terapêutica, ou seja, retirar de sua alimentação por um tempo o que julga causar desconforto e reintroduzi-lo por um tempo, observando atentamente a reação do bebê”, acrescenta.

Amamentar é um exercício diário que requer paciência e persistência

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postado em 9 de agosto de 2016

Especialista da Maternidade São Luiz lista os principais benefícios da amamentação e alerta que nem sempre é uma tarefa simples

Amamentar é uma experiência única que traz benefícios físicos e emocionais tanto para a mãe quando para o bebê. Na maioria das vezes, não é uma tarefa fácil, que exige paciência e persistência, pois é um aprendizado contínuo para ambos.
Para a Márcia Kuriki Borges, supervisora da equipe de enfermagem da maternidade do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o mais importante é confortar as mulheres de que não se nasce sabendo amamentar. Como toda nova experiência, dificuldades e dúvidas surgirão, é natural. O essencial é entender os benefícios do aleitamento materno e não desistir no primeiro problema.
A especialista listou 6 benefícios da amamentação. Conheça cada um deles:

1. Para a mãe: ajuda na queima de calorias e perda de peso acumulados durante a gestação, diminui o sangramento via vaginal do pós-parto e recuperação do útero, desprendimento da placenta, previne o desenvolvimento futuro de câncer de mama e ovários, das doenças cardiovasculares, osteoporose e diabetes.

Cute young mother with baby boy at home

2. Para o bebê: favorece a eliminação do mecônio, o leite materno é de fácil digestão, não sobrecarrega o intestino e os rins; protege contra doenças em especial diarreias, pneumonia e otite; diminui a possibilidade de surgir problemas alérgicos, respiratórios e doenças tardias, como a obesidade, pressão alta, colesterol e diabetes; e a sucção ajuda no desenvolvimento da fala e da arcada dentária, além de promover uma boa respiração, já que durante a mamada ele aprende a respirar pelo nariz e não pela boca.

3. Produz hormônios que são essenciais para a amamentação: quando o bebê suga o mamilo é gerado um estimulo sensorial que vai do mamilo ao cérebro, provocando a liberação da ocitocina, que por sua vez, estimula a produção da prolactina. Enquanto a prolactina é encarregada de estimular a produção de leite, a ocitocina estimula os músculos da mama para que o leite dirija-se as glândulas mamarias. Além disso, a ocitocina, conhecida como hormônio do amor, reforça o sentimento de carinho e vinculo entre mãe e bebê.

4. Alimentar o bebê quando quiser: A amamentação por livre demanda é muito importante, já que a sucção estimula o corpo materno a produzir mais leite, ou seja, quanto mais ele suga, mais leite é produzido.

5. Alimento completo: O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequado do bebê. Não há necessidade de oferecer água, chá e outros tipos de leites até o bebê completar 6 meses de vida. Engana-se quem acha que o leite materno é fraco. Não existe leite fraco.
A amamentação é tão completa que, podemos dar como exemplo o colostro, primeiro leite que sai do peito da mãe, produzido nos primeiros dias após o parto, podendo ser claro ou amarelo, grosso ou ralo, alimento que defende o bebê de muitas doenças, como se fosse a primeira vacina do pequeno. É importante destacar que toda mulher é capaz de produzir o próprio leite, na quantidade e qualidade adequada para o seu bebê.

6. O leite materno é mais equilibrado e saudável: tanto as fórmulas (leite de vaca modificado) quanto o leite de vaca sobrecarregam o intestino e os rins do bebê. Quando ele ingere a fórmula láctea, a digestão é mais difícil e demorada, pois seu organismo está apenas preparado para receber o leite materno. Como a digestão é mais lenta, a criança tem sensação de saciedade por mais tempo e demora mais para querer mamar. Com relação aos rins, o leite de fórmula contém muito sal, fazendo com que o bebê sinta mais sede. Quando o ele ingere fórmulas, a chance de cólica é muito maior. O leite materno, por sua vez, é mais equilibrado, pois nos primeiros minutos de cada mamada, o bebê ingere o “leite anterior”, rico em água que sacia a sede da criança, chamado colostro. Posteriormente, ele começa a ingerir o “leite posterior”, rico em vitaminas, proteínas e gorduras, que “mata” sua fome.

Mito ou verdade: prótese de silicone pode prejudicar a amamentação?

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postado em 15 de julho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim comenta o assunto

Essa semana, a atriz Deborah Secco declarou que se sentia frustrada por não conseguir amamentar sua filha, Maria Flor, que atualmente está com sete meses de idade. Segundo ela, o motivo foi sua prótese de silicone, que teria sido colocada em cima da glândula mamária. Mas será que a cirurgia de aumento das mamas realmente pode impedir a amamentação?

O Brasil lidera o ranking mundial de cirurgias plásticas, de acordo com Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Dentre os procedimentos mais realizados no país, o implante de silicone ocupa a segunda posição, atrás apenas da lipoaspiração.

breastfeeding

Segundo o Dr. Fábio Augusto Arruda de Oliveira, mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, as próteses na mamoplastia de aumento são colocadas atrás da glândula mamária ou atrás do músculo, não ficam a frente da glândula. Nenhum dos dois tipos de incisão citados pelo especialista impede a amamentação. “A melhor técnica cirúrgica deve ser avaliada pelo médico em cada caso devido a suas peculiaridades”, afirma o médico.

Isso significa que a prótese, apesar de interferir no tamanho ou formato, não muda a estrutura da mama e não interfere nos ductos mamários. “O procedimento é consolidado e muito seguro, desde que seja feito por um profissional capacitado”, argumenta o Dr. Fábio. Mesmo após a amamentação, a prótese não sofre alteração. O que pode acontecer é mudar o formato da mama, por conta da possível flacidez na região.

O desejo de engravidar e de amamentar não é uma contraindicação para esse tipo de cirurgia. No entanto, se a mulher já estiver amamentando e tiver vontade fazer a cirurgia de aumento, é recomendado esperar até o leite secar completamente. Para quem ainda não fez o procedimento e pretende engravidar em breve, vale avaliar a possibilidade de esperar também.

Passeio com o bebê

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postado em 17 de agosto de 2012

 

Sempre gostei muito de sair, mesmo que fosse para ir só até a padaria ou dar uma volta no quarteirão. Também sempre fui muito independente e nunca esperei ninguém para ir comigo, principalmente quando ia fazer compras. Dirigi até o final da gravidez (com consentimento médico) e tinha o costume de sair com um roteiro completo traçado na mente de todos os lugares que deveria ir antes de voltar para casa. Ficava fora o dia inteiro.

Agora, cada vez que saio, tenho que ter um grande planejamento e preparo antes de sair de casa, além do fato de evitar ir a muitos lugares em um dia só, para não cansar o baby. Resolvi compartilhar a rotina de cada passeio que faço com meu bebê.

Não uso mais bolsa, coloquei minha carteira e necessaire na mala do Nicholas. Para facilitar, deixo a mala dele pré-pronta, ou seja, nela já tenho lenços umedecidos, fraldas de boca, trocador, fraldas descartáveis, pomada contra assaduras, algodão, fralda para cobrir o trocador e capa de amamentação.

A dificuldade começa bem antes da hora de sair, tenho que começar a arrumar as coisas quase duas horas antes do horário programado para a saída. Começo amamentando ele, troco sua fralda e tento fazê-lo dormir ou coloco-o no carrinho para que eu consiga tomar banho e me trocar. Depois de decidir a roupa a ser usada, não visto a blusa, ou tenho sempre separada uma segunda opção porque o Nicholas sempre golfa em mim antes de sairmos de casa. Quando estou pronta, amamento-o novamente e troco sua fralda novamente.

Pronto! Depois de arrumados, começamos a montar os itens de saída tais como terminar a montagem da mala do Nicholas (deixo para colocar as roupinhas extras na hora de sair, pois depende da temperatura do dia). Coloco-o no bebê conforto para então começar a carregar o carro. Prendo o bebê conforto na base do carro e passo o cinto de segurança. Desmonto o carrinho e o colo no porta-malas e por ultimo, coloco um protetor solar no vidro traseiro para que a luminosidade não fique no rosto do baby. Tenho também um retrovisor para o vidro traseiro, mas já desisti do mesmo, pois toda vez que fechava o porta-malas ele caía.

Ah! Todas as vezes que saio de casa programo com pelo menos um dia de antecedência e penso muito bem no lugar para onde vou e tento descobrir se o mesmo tem fraldário e local para amamentação. Infelizmente nem todos os locais estão preparados para receber crianças e eu ainda não posso deixá-lo com alguém para sair mais tranquila, por causa da amamentação.

Ajuda na amamentação

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postado em 1 de agosto de 2012

No dia 1º de agosto, comemora-se o Dia Mundial da Amamentação, data que tem como objetivo lembrar os inúmeros benefícios que esse ato traz para a mãe e seu bebê. Além de reforçar o vínculo entre mãe e filho, a amamentação tem papel fundamental para nutrir e proteger o bebê contra infecções. Desse modo, até os primeiros seis meses de vida da criança, essa deve ser sua única fonte de alimentação. Os benefícios são indiscutíveis, mas para que a mãe consiga amamentar por todo o período necessário é preciso estar preparada para algumas dificuldades muito comuns que podem aparecer.

Segundo a enfermeira responsável pelo curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, Márcia Regina da Silva, é fundamental que a mãe tenha conhecimento de todos os fatores de risco à amamentação já durante a gestação, para que consiga afastá-los na medida do possível. Por isso, a especialista alerta para alguns pontos aos quais as mães precisam ficar atentas nesse período:

Rachaduras no bico do peito

Algo simples como a posição errada na hora da amamentação pode fazer com que a mulher apresente algum tipo de lesão ou inflamação no mamilo. Por isso, a melhor maneira de prevenir fissuras é levando o bico do peito à boca do nenê da maneira adequada. “O bebê que consegue abocanhar grande parte da auréola materna tem condições de realizar uma sucção nutritiva, extraindo o leite com facilidade. Isso deixa o mamilo livre de lesões, ao mesmo tempo em que o bebê se mostra saciado, dorme melhor, fica mais calmo e ganha peso corretamente”, conta.

Mamas empedradas

Nesse caso, é preciso esvaziar bem as mamas e não deixar de amamentar, pelo contrário, até mesmo aumentar a frequência das mamadas, inclusive à noite. “É importante retirar um pouco de leite antes da mamada para amolecer a mama e facilitar que o bebê pegue o peito. Porém, se o quadro piorar, é necessário procurar um médico”, diz Márcia Regina.

Pouco leite

Para manter uma boa quantidade de leite, é importante que a mãe amamente com frequência, pois a sucção é o melhor estímulo à produção do leite – quanto mais o bebê suga, mais leite a mãe produz. A enfermeira salienta: “Deve-se dar tempo ao bebê para que ele esvazie bem o peito em cada mamada. Se ele dorme bem e ganha peso normalmente, é sinal de que a quantidade de leite está sendo suficiente”.

Curso de gestante: especial amamentação

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postado em 10 de maio de 2012

No último domingo, dia 06, estivemos na unidade Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz para acompanhar o último dia do Curso para Gestante promovido pelo centro médico, cujo tema era dicas e conselhos sobre amamentação.

Fizemos uma cobertura on-line do evento, que pode ser conferida tanto na nossa Fan Page como no perfil do Twitter, mas resolvemos trazer para vocês um resumo de tudo o que foi falado no evento!

Primeiro passo: o que é necessário para amamentar

“Existem 4 P’s essenciais para as mães que desejam amamentar o seu filhote: Peito, Paciência, Perseverança e o Pai da criança, que serve de grande apoio nesse momento.”, explica a enfermeira Márcia Regina coordenadora do Grupo de Aleitamento Materno do São Luiz.

Segundo ela, essa é uma tarefa que exige muito das mães, pois é um aprendizado tanto para ela como para o bebê, que nunca precisou se alimentar dessa forma quando estava dentro da mãe. “Mas existem algumas dicas e conselhos que ajudam, e muito, as mamães de primeira viagem”.

Segundo passo: posição

Nos primeiros dias, a mãe precisará de um local de apoio para conseguir amamentar, como uma poltrona ou a cadeira. Ou seja: fuja da cama.

A posição mais tradicional para amamentar o bebê é a de barriga com barriga, quando o corpo da mãe fica voltado para o corpo da criança e a boca se encontra de frente ao seio.

Mas também existem outras duas que podem ser usadas: a cavalinho, em que o bebê fica encaixado na perna da mãe, e invertida, quando a criança é colocada debaixo do braço da mãe e fica com um travesseiro apoiando o corpo.

Terceiro passo: estímulo

Para que o seu bebê consiga mamar corretamente ele precisa estar acordado. E como ter certeza disso? Estimulando-o: tire um pouquinho a roupa dele, faça cócegas no pé, brinque no nariz. Mas não leve-o ao peito antes de ter a certeza de que ele está acordado.

Se o bebê estiver mamando bem, o tempo que ele irá levar em cada peito gira em torno de 15 a 20 minutos. Bebês que mamam muito tempo, normalmente, não estão mamando corretamente.

Lembre-se: ficar no peito não é sinônimo de mamar

Quarto passo: dando o peito

Pedimos para a enfermeira Márcia Regina ilustrar a maneira correta de segurar o seio e o resultado está aí, na foto ao lado: o jeito certo é segurando a base do peito na posição de concha ou tesoura, assim o bebê consegue mamar com mais facilidade e sem machucar o bico da mãe.

Outra dica de ouro, mas que muitas mulheres desconhecem: espere o seu filho “abrir um boca” para mamar. “Como, na barriga da mãe, a única experiência de sucção que a criança teve foi com o próprio dedo, que é bem menor do que o seio materno, o que faz com que ele tenda a pegar uma parte pequena do peito. Então, por mais angustiante que possa parecer às mamães, ela precisa ter um pouco de paciência e esperar ele abrir a boca com vontade”, orienta Márcia.

Se por acaso você sentir o seu leite “empedrar”, segure firmemente uma parte da aréola e massageie o outro lado e depois inverta o processo. Após o bebê ter acabado a mamada, faça isso em toda a extensão do peito.

Quinto passo: armazenando o leite

Caso você precise retornar ao trabalho ou ir a algum lugar cuja permanência não seja adequada para o bebê, você pode armazená-lo na geladeira, onde ele pode ficar por até 12 horas, ou congelando-o, que fará com que sua validade salte para trinta dias.

Quando for aquecê-lo, descongele-o em banho-maria e dê o leite ao bebê em um recipiente pequeno, um copo de plástico para café ou uma xícara pequena de porcelana.

Dica: se você produz mais leite do que o seu bebê aguenta tomar, que tal doar a quantidade restante para um banco de leite humano? Dessa maneira, você estará ajudando a muitas mulheres que, por diversas razões, não podem alimentar seus filhotes com o leite materno.

Leia o depoimento de uma mamãe que participou do curso!

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