Blog da Saúde

Diagnóstico precoce é essencial no tratamento da Cardiopatia Congênita

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postado em 12 de junho de 2018

O objetivo do dia de conscientização da cardiopatia congênita, celebrado hoje (12/6), é colaborar com a diminuição da mortalidade infantil.

Dia 12 de junho é celebrado o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita. A data tem como objetivo conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, da preparação dos hospitais e maternidades para atender esse paciente e sua família, além de profissionais que estejam aptos para dar todo o suporte e assistência a essas crianças.

A cardiopatia congênita é uma má formação que acomete o coração dos bebês. Dentre os defeitos congênitos, corresponde de 20% a 40% dos óbitos decorrentes de malformações. Segundo dado do Ministério da Saúde, é considerada a terceira maior causa de mortes de bebês antes de completar 30 dias e equivale a cerca de 10% das causas de mortalidade infantil.

Para a Dra. Cláudia Regina Pinheiro de Castro Grau, cardiologista pediátrica e fetal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a atenção à saúde do feto e da mãe é um dos fatores mais relevantes para a queda da mortalidade infantil. “O mais importante é orientar as famílias da importância do pré-natal bem feito, pois diagnosticar a doença durante a gestação melhora a perspectiva do tratamento das cardiopatias graves. Dependendo do caso, logo após o nascimento do bebê, a cirurgia já pode ser realizada, minimizando riscos e futuros problemas”, explica a especialista.

Além dos exames de ultrassom, toda grávida deve realizar o ecocardiograma fetal. É por meio dele que o médico especialista em cardiologia fetal observará as estruturas do coração do bebê e sua funcionalidade, verificando se estão de acordo com o esperado. “Atualmente é sugerido que o ecocardiograma fetal seja incluído na rotina do pré-natal, uma vez que 90% das más-formações cardíacas ocorrem sem nenhum fator de risco”, orienta a dra. Cláudia Regina.

Os fatores que podem levar ao desenvolvimento de uma cardiopatia congênita são diversos, que vão desde influência do ambiente, diabetes, lúpus, infecções congênitas, que alteram o desenvolvimento do coração fetal e ocorrem nas primeiras oito semanas de gravidez; uso de drogas, tabaco, medicações, exposição a raios-X durante a gravidez, até a herança familiar.

A identificação do problema auxilia o médico a fazer um planejamento do nascimento e do tratamento. Além de ajudar a família a entender melhor o que está por vir. “Em alguns casos o tratamento é intrauterino e, em outros, logo após o nascimento. Sua identificação precoce colaborará com o sucesso do procedimento, além de contribuir parra a melhora da morbidade e mortalidade infantil”, destaca. “É muito importante que as famílias escolham instituições que ofereçam uma infraestrutura completa, UTI neonatal, hemodinâmica, além de uma equipe multidisciplinar preparada e experiente”.

Saiba como estabelecer uma rotina de sono saudável para seu filho

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postado em 23 de abril de 2018

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz explica a importância do sono para os pequenos

Quem tem um bebê ou uma criança em casa sabe que uma rotina de sono saudável é importante para toda a família e, portanto, deve ser estabelecida desde cedo. Mas, além do sono da noite, os cochilos durante o dia também são fundamentais para o desenvolvimento na infância.

De acordo com a organização americana National Sleep Foundation, as horas de sono recomendadas variam para cada idade:

0 a 3 meses: 14h a 17h por dia
4 a 11 meses: 12h a 15h por dia
1 a 2 anos: 9h a 16h por dia
3 a 5 anos: 10h a 13h por dia
6 a 13 anos: 9h a 11h por dia

Até por volta dos 4 anos de idade, as crianças devem dormir durante o período diurno. Conforme aponta o Dr. Thiago Gara, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco e São Caetano, através do comportamento da criança é possível avaliar se é o momento certo de abolir as sonecas. Número de horas de sono noturno, irritabilidade e dificuldades de concentração são os principais “termômetros” para avaliar.

“As sonecas fazem descansar, consequentemente as crianças ficam menos irritadas e tudo melhora, ou seja, menos ocasiões de manha e irritação. Elas ajudam até no momento da alimentação, porque uma criança cansada e irritada não se alimenta bem” explica o especialista.

Se o tempo de sono necessário não for respeitado, alguns problemas podem ocorrer, como dificuldade de concentração, prejuízo ao desenvolvimento cognitivo, queda do aproveitamento escolar e irritabilidade. Além disso, a falta de sono adequado afeta a memória da criança e o bem-estar dos pais e da família.

Segundo o Dr. Thiago, não estabelecer uma rotina desde o início é o principal erro dos pais. Por isso, o especialista dá algumas dicas para tornar o momento mais fácil e tranquilo:

– Estabeleça rotinas durante todo o dia: hora das refeições, hora de brincar, hora de dormir e hora de acordar;
– Realize atividades calmas e agradáveis antes de dormir, como ler um livro ou fazer uma brincadeira menos agitada;
– Faça com que a criança tenha algum objeto que relacione ao momento do sono;
– Mantenha as luzes apagadas ou deixe o abajur ligado com alguma lâmpada bem fraca.

Infectologista do Hospital da Criança ressalta a importância da vacinação

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postado em 17 de outubro de 2017

Imunização é importante para evitar mortalidade ou morbidade em toda a população

O Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, foi criado pelo Ministério da Saúde a fim de relembrar a importância da vacina no controle de doenças e na prevenção de epidemias. Após o surgimento da imunização, diversas doenças desapareceram e muitas outras estão com números de contaminação bastante reduzidos.

Hoje existem dois tipos de vacinas, uma com vírus enfraquecido, que serve apenas para que o organismo crie defesas contra aquela doença; e as que são compostas por partículas mortas de vírus ou bactérias.

A vacinação desde os primeiros meses de vida é importante porque a maioria dessas doenças, que são virais ou bacterianas, possuem uma morbidade muito grande. Algumas delas têm impacto maior e sequelas, como o sarampo e a difteria, por exemplo, que tem alta mortalidade na infância. Já a poliomielite, que embora não tenha alta taxa de morte, pode deixar implicações importantes para o resto da vida. Todas podem ser evitadas com a vacina.

Alguns bebês, ao tomar vacina, ficam com o local da aplicação avermelhado, dolorido e enrijecido, outros até apresentam febre baixa, esta mais incomum. Reações muito menores e facilmente tratadas com um medicamento indicado pelo pediatra, além de serem incomparáveis com as complicações apresentadas pelo sarampo, catapora, meningite e tantas outras.

“Algumas dessas doenças são piores no adulto, por exemplo, sarampo, que tem alta morbidade e mortalidade. A catapora, que pode ter evolução benigna na população infantil, é responsável por grandes manifestações clinicas em adultos, chegando a atingir órgãos internos, como pulmões e fígado, podendo provocar a morte, por isso a importância da vacinação ainda na infância”, explica Dr. Daniel Wagner de Castro, infectologista dos Hospitais da Criança e São Luiz Jabaquara.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015, 10 milhões de mortes no mundo foram evitadas por conta das vacinas.

O especialista explica que a queda na cobertura nacional pode levar a ocorrência de um novo surto da doença em uma população que não esta 100% imunizada. “Uma população desprotegida pode causar a disseminação rápida da uma doença. O maior exemplo são alguns países que tinham sarampo controlado e voltaram a ter incidência da doença, por conta da baixa do número de pessoas vacinadas”, explica.

A vacina é importante para proteger todas as pessoas contra as doenças imunopreveníveis. Em um cenário muito comum, uma criança com catapora vai para uma sala de aula e espalha a doença entre os presentes. Caso alguma pessoa naquele ambiente não tenha tomado a vacina, corre-se um grande risco de pegar catapora. “A proteção não é individual, mas coletiva. Protegendo uma pessoa, você protege um coletivo”, completa Daniel.

O Ministério da Saúde possui um calendário com todas as vacinas que devem ser tomadas durante a vida. E no caso das mulheres, durante o período de gestação: https://goo.gl/RcbfWJ

Período de férias exige cuidados redobrados com as crianças

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postado em 13 de julho de 2017

Quedas, intoxicações e queimaduras lideram atendimentos no pronto-socorro

Para que as férias das crianças não virem o pesadelo dos adultos, os pais precisam se atentar a alguns cuidados. Segundo a Dra. Maria Inês Nantes, pediatra do Hospital da Criança, da Rede D’Or São Luiz, os campeões de atendimento no pronto-socorro são as quedas, seguida de perto pelas intoxicações e queimaduras.

Engana-se quem pensa que os perigos estão apenas com os pequenos que vão à praia, piscina ou fazem alguma atividade fora de casa: as residências também oferecem muito perigo.

A pediatra ressalta que, em qualquer ambiente, a criança de férias precisa de supervisão de uma pessoa que consiga olhar e entender o que pode trazer perigo. “É necessário preparar o ambiente ou a criança para que se evitem os acidentes”, explica.
Dentro de casa, os perigos podem ser divididos em quatro pontos:

1. Janelas e portas: ambas devem estar sempre protegidas e trancadas. No caso das portas, as chaves não devem ficar nas fechaduras, pois as crianças podem acessar escadas e locais externos.

2. Intoxicação por produtos de limpeza ou medicamentos: os pais devem lembrar sempre que os produtos de limpeza e os medicamentos não devem estar ao alcance das crianças, mas sempre colocados em locais altos, para que a criança não tenha acesso nem empurrando uma cadeira, por exemplo.

3. Queimaduras: deve-se tomar cuidado com ferro elétrico, com panelas sobre o fogão – de preferência use sempre as bocas do fundo. A panela para fora do fogão pode ser puxada e o que está quente vir a cair em cima da criança. Os bebês que ficam na cozinha podem se desequilibrar e colocar a mão na porta do forno quente ou em panelas. As toalhas de mesa podem ser puxadas e derrubarem alimentos quentes. A especialista recomenda que as famílias com crianças pequenas utilizem jogos americanos para mesa.

4. Quedas: as crianças podem tropeçar e cair, pois costumam sempre correr e se desequilibram facilmente. A médica explica que o correto é remover os tapetes nesse período. Além disso, evitar que elas subam em sofás, cadeiras e outras superfícies.

Já para as crianças que vão à praia, os cuidados também precisam ser redobrados:

– Cuidados para a criança não se perder: “o ideal é não perder as crianças de vista e não deixa-las andar sozinhas na praia, mesmo que por um minuto”, explica a Dra. Maria Inês.
Em crianças de dois a nove anos, pode-se optar pela pulseira de identificação, para que seja mais simples posteriormente localizar os pais caso a criança se perca.

– Como prevenir afogamentos: em caso de praias, o cuidado mais importante é ir a locais sempre com salva-vidas e atentar-se sempre aos avisos.
As boias dão uma falsa segurança a quem a está usando, caso opte-se por seu uso em praias, a atenção deva ser redobrada, devido à possibilidade de correntes e ondas que as desloquem para longe. No caso das piscinas, é importante ressaltar que grande parte das crianças afogadas estava sob o cuidado dos pais. “Um mero descuido basta para que ocorra um afogamento”, explica.

– Caso o seu filho goste de bicicleta, skate, patins: ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigos que há em quedas é a lesão na cabeça. A maneira mais efetiva de reduzir isto é utilizando capacete. Além do capacete, para andar de bicicleta, as crianças devem sempre usar sapatos fechados e evitar cadarços folgados ou soltos.
Esses esportes devem acontecer em locais seguros, como parques, ciclovias e praças, longe do fluxo de carros. Caso a criança caia e se esfole, lavar o ferimento com agua corrente e sabão para prevenir infecção local.
Caso a queda leve a uma suspeita de fratura, mobilizar o mínimo possível o local comprometido e levar a criança a uma unidade de pronto-atendimento.

Intolerância à lactose X Alergia à proteína do leite de vaca: entenda as diferenças

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postado em 31 de maio de 2017

Na infância, assim como em outras etapas da vida, a o leite pode causar problemas ao organismo. Porém, a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é bem diferente da intolerância à lactose, assim como suas causas, tratamentos e sintomas.
A primeira é uma reação do sistema de defesa do organismo às proteínas do leite. A segunda, no entanto, acontece devido à dificuldade do organismo em digerir lactose, um açúcar do leite, pela ausência ou deficiência da enzima lactase no organismo. O termo “alergia à lactose” é incorreto.

Até um ano de idade, a alergia é muito mais prevalente. Adultos, por exemplo, raramente sofrem com este problema. A intolerância, por sua vez, embora possa acontecer com bebês, é mais comum em crianças maiores e adolescentes. Além disso, ela pode ocorrer e se manifestar em diferentes graus.

De acordo com o Dr. Thiago Gara, gastropediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, esses dois problemas podem ser facilmente confundidos pela população. Por isso é importante consultar o especialista para um diagnóstico correto antes de tomar qualquer atitude em relação à dieta. “A grande maioria das alergias é transitória”, explica.

No caso da intolerância, os sintomas são apenas intestinais, como diarreia, cólicas, gases e distensão abdominal, que podem ocorrer em minutos ou horas após a ingestão do leite de vaca.

Na APLV, os sinais podem ser digestivos (vômitos, cólicas, diarreia, prisão de ventre, dor abdominal e refluxo), cutâneos e até respiratórios (dificuldade de respirar), além da anafilaxia, uma reação alérgica grave, que pode comprometer todo o organismo. Eles podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados. “Mais ou menos 40% dos casos de refluxos criança estão relacionados à alergia”, complementa o médico.

É comum surgirem muitas dúvidas em relação à amamentação das crianças que sofrem com algum destes problemas. Como geralmente a intolerância se manifesta acima de um ano de idade, não costuma prejudicar a amamentação. E, apesar do leite materno ser rico em lactose, possui agentes facilitadores que auxiliam a digestão.

Quando a criança tem a APVL, é comum que a mãe faça uma dieta restritiva cortando o item da alimentação. Em alguns casos, o gastropediatra pode recomentar a ingestão de fórmulas especiais. Vale lembrar que leite materno deve ser sempre o principal alimento oferecido ao bebê até os seis meses.

O diagnóstico da intolerância pode ser feito de forma clínica ou com um teste de alta dose de lactose. Assim, o médico pode conferir se há absorção do nutriente e presença da enzima lactase. A alergia é confirmada pela associação do histórico clínico com os sintomas da ingestão do alimento, além de alguns testes que podem auxiliar.

Influenza e Bronquiolite: infectologista do Hospital São Luiz esclarece todas as dúvidas

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postado em 25 de abril de 2017

Veja como funciona a prevenção, quem pode ser vacinado e quais os sintomas das doenças

Os termômetros mostram a chegada das temperaturas baixas, fazendo com que comecem a surgir as doenças de inverno. As respiratórias são as mais comuns nesta época do ano, com destaque para a bronquiolite, que acomete crianças de até dois anos, e a gripe, mais comum em toda a população. O Dr. Daniel Wagner, infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara e do Hospital da Criança, ambos da Rede D’Or São Luiz, esclarece dúvidas sobre as doenças; como funciona a prevenção; quem pode ser vacinado; e quais os principais sintomas.

A bronquiolite, que afeta os pequenos, é caracterizada por uma obstrução inflamatória dos bronquíolos (pequenas vias aéreas). Geralmente é causada por uma infecção viral e afeta apenas crianças de até dois anos de idade. Assim como a bronquite, que é uma inflamação em outra área do pulmão, contudo, ambas são uma doença sazonal, ocorrendo principalmente nos meses de outono e inverno.

Já na população geral, é muito comum pessoas contraírem influenza. Mais conhecida como gripe, ela é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. A transmissão ocorre principalmente por meio do contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou por mãos e objetos contaminados por secreções. Esta transmissão é muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e locais fechados.

A transmissão da bronquiolite acontece pelo VSR (Vírus Sincicial Respiratório), cujos sintomas se assemelham aos de uma gripe: coriza, espirros e congestão nasal. O especialista recomenda atenção dos pais nos bebês que, além dos sinais da gripe, apresentam chiado no peito e falta de ar. “Esse é o momento em que é necessário ir imediatamente para o pronto-socorro”, recomenda.

A prevenção da gripe é feita por meio da vacina, que pode ser tomada por crianças a partir dos seis meses de idade. O medicamento é feito por partículas virais, ou seja, com vírus inativado. Por isso, pode ser administrada, também, em pessoas com defesas imunológicas baixas (transplantados, portadores do HIV e pacientes com câncer).

Contudo, ela não pode ser tomada por quem que já teve reação alérgica grave em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina como o ovo de galinha e seus derivados. A gripe, que normalmente é uma doença benigna, chamada pelos especialistas de síndrome gripal, com sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e cansaço, pode evoluir para uma forma grave com pneumonia com necessidade de internação hospitalar. Sem um cuidado especial, o paciente pode falecer.

No caso da bronquiolite, não há uma vacina específica para a doença, mas é recomendado pelos especialistas que os pais evitem levar seus filhos para locais com grande acúmulo de pessoas e contato com outras pessoas doentes, principalmente em ambientes fechados. É importante também lavar sempre as mãos, dos pais e dos pequenos e manter a carteira de vacinação em dia para que não haja infecção por outros vírus que possam complicar o quadro atual.

Hospital São Luiz Morumbi inaugura novo modelo de UTI Pediátrica

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postado em 4 de abril de 2017

O Hospital São Luiz Morumbi inaugurou a UTI Pediátrica totalmente reformada. São 10 leitos individuais com banheiro privativo e decorados com temas infantis, onde um acompanhante pode ficar em tempo integral com seu filho.

Para proporcionar mais conforto e qualidade no atendimento, a UTI foi desenhada para aproximar a equipe multidisciplinar dos pacientes. Por isso, a cada dois quartos há um balcão e um terminal para utilização dos médicos e enfermeiros, o que possibilita registros e anotações momentâneos e aumenta o vínculo entre profissional e familiar.

A nova UTI tem postos de enfermagem com visão privilegiada de todos os pacientes, televisão nos corredores com vista externa, portas de acesso eletrônicas de segurança e uma sala especial com vestiário, guarda-volumes e ambiente para a realização das refeições para os acompanhantes.

“A proposta foi aperfeiçoar um serviço de excelência, com uma UTI pediátrica moderna, ambiente mais acolhedor e atendimento humanizado aliado ao que há de mais tecnológico na área”, destaca dr. Mauro Borghi, diretor do Hospital São Luiz Morumbi.

O modelo arquitetônico e a decoração foram pensados para oferecer um atendimento mais humanizado e um local acolhedor. Um dos diferenciais é o isolamento acústico dos quartos, que é extremamente importante em um ambiente como uma UTI infantil, já que as crianças choram muito, seja por medo ou dor, e que acaba assustando os outros pequenos que estão internados.

Cólicas podem ser confundidas com gases nos bebês

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postado em 18 de janeiro de 2017

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim explica a diferença

É muito comum que os pais dos recém-nascidos confundam cólicas com excesso de gases. Isso acontece porque, durante a fase do aleitamento materno, as cólicas intestinais são muito comuns, principalmente dos 15 dias até os três meses de idade, e costumam ser acompanhadas da presença de gases.

No entanto, as cólicas não são ocasionadas por gases. Elas ocorrem, sobretudo, pela imaturidade do sistema digestivo. “Durante os primeiros meses de vida, a movimentação das paredes do intestino está ainda um pouco descoordenada. Somado a isso, o intestino, quando recebe alimento, precisa acelerar a velocidade destes movimentos, aumentando tanto a contração do intestino quanto a dor das cólicas”, explica a Dra. Milena Catani, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Os gases, na verdade, podem contribuir para uma piora das dores, porque contribuem para uma maior distensão das paredes do intestino, que ficam cheias de ar. Antes do início da introdução complementar de alimentos, a presença dos gases pode ser causada pela ingestão de ar ou pela fermentação do leite no intestino.

“Por vezes, também, o bebê pode não conseguir coordenar a respiração com a capacidade de engolir, em geral no início da mamada, e repete os movimentos de sugar muitas vezes, motivo também porque muitos bebês engasgam”, acrescenta a especialista. A dificuldade de respirar e engolir pode acontecer, ainda, se o bebê estiver com o nariz obstruído, pois não conseguirá respirar corretamente e irá precisar abrir a boca.

Para lidar com o problema das cólicas, massagens, como a shantala, costumam ajudar. Elas contribuem para relaxar os músculos dos bebês, diminuindo também o desconforto dos gases e ajudando a acalmar a criança. Outra orientação é colocar um pano aquecido ou uma bolsa de sementes aquecida na barriga do bebê, sempre tomando cuidado com a temperatura, para não queimar a pele sensível.

“Geralmente, oriento a fazer massagens antes de começar a mamada, no sentido horário, em movimento circular, ou mexer as pernas próximas à barriga, como se o bebê estivesse pedalando. Não recomendo as massagens imediatamente após a mamada, porque o bebê pode acabar regurgitando, colocando para fora o leite que não teve tempo de digerir”, diz a médica.

Na maioria dos bebês entre 15 dias e três meses de idade, as cólicas fazem parte do desenvolvimento normal e não é necessário dar remédios. “Em alguns poucos casos, se estiverem acompanhadas de outros sintomas como vômitos, diarreia, alterações no aspecto da pele, coceira e principalmente dificuldade no ganho de peso, podemos ter um diagnóstico de alergia alimentar. Neste caso é fundamental passar pela avaliação do pediatra”.

Hidratação das crianças requer cuidado dobrado nos dias quentes

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postado em 30 de dezembro de 2016

Na última semana, algumas regiões do Brasil tiveram os dias mais quentes do ano. Este período pede atenção especial à hidratação, principalmente das crianças, pois a transpiração é responsável por uma grande perda de líquido. A água é fundamental para regular a temperatura corporal e é necessária para todo o organismo, por isso a boa hidratação faz com que todas as funções sejam desempenhadas de maneira adequada.

Alguns sinais revelam se as crianças estão bem hidratadas, como o volume e a cor da urina (que deve estar clara), língua e lábios úmidos e o choro com lágrimas, por exemplo. Quando a perda de líquido é maior que o ingerido, as mucosas ficam secas, o volume da urina é baixo, a criança fica irritada, sonolenta e o choro não apresenta lágrimas.

A quantidade de líquidos varia conforme a idade e o peso da criança. Por isso, segundo o Dr. Thiago Gara, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, não é possível estabelecer um volume exato, mas é importante avaliar a hidratação pelos fatores citados anteriormente. “Em geral, falamos de 100 ml por quilo de massa corporal por dia, em média”, diz o especialista.

Sucos naturais e água de coco também são opções para ajudar a manter a criança hidratada, além disso, alimentos com bastante água na composição, como a melancia e o melão, funcionam como auxiliares. Porém, a água deve ser sempre o elemento principal da hidratação. Os sucos de caixinha devem ser deixados de lado: eles contêm muito açúcar, corantes e conservantes, que podem levar à obesidade e casos de alergia.

Para que o consumo de líquidos vire um hábito, ele deve ser incentivado pelos pais desde cedo. No entanto, de acordo com o pediatra, o primeiro passo deve ser o exemplo. “Não adianta pedir para seu filho beber água enquanto o resto da família não o faz. Desde pequeno, é preciso estimular, oferecer e procurar não substituir a água por outra coisa frente à recusa inicial”.

Não se esqueça de manter sempre um recipiente de água com você, caso as crianças fiquem com sede fora de casa, e coloque uma garrafinha na mochila ou lancheira da escola para que seu filho se lembre de se hidratar com frequência.

Dicas sobre introdução de alimentos sólidos para as crianças

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postado em 22 de novembro de 2016

Pediatra do Hospital São Luiz afirma que rejeição só deve ser considerada significativa depois de oferecer dez vezes

Antes dos seis meses, não é necessário oferecer para as crianças qualquer complemento alimentar ao leite materno, que é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até esta idade e, de acordo com os especialistas, a amamentação deve ser mantida, se possível, até os dois anos.

A partir do sexto mês, portanto, é possível introduzir outras comidas, como sucos de fruta pela manhã e papinhas de fruta no período da tarde. “Esses alimentos são introduzidos no intervalo das mamadas e a quantidade deve ser aumentada gradativamente com o passar do tempo. Estes dois exemplos são preparatórios para a papa salgada, que se inicia algumas semanas depois disso” esclarece o Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi.

Baby food

Já a consistência dos alimentos tem de ser adequada conforme o nascimento da dentição da criança, para possibilitar que ela corte e esmague os sólidos, além de evitar engasgos e sufocamento. “A papa salgada é iniciada no almoço e, após uma boa aceitação, inicia-se também no jantar”, diz o pediatra.

Mas alguns tipos de alimentos devem ser evitados pelo máximo de tempo possível, como é o caso dos que contêm açúcar. “Os doces não são recomendados às crianças, já que podem levar à obesidade na infância e, posteriormente, trazer complicações tais quais diabetes e hipertensão arterial na fase adulta”.

Segundo o especialista, a refeição deve ser atrativa para as crianças, por isso é importante a variação de sabores, cores e formas no prato, tornando o momento mais prazeroso Além disso, os pequenos devem receber todo tipo de alimento independentemente da preferência da família.
Caso seu filho, a princípio, pareça não gostar de um ingrediente específico, não se preocupe: “Novos alimentos precisam ser introduzidos e os pais não devem considerar como um evento de grande importância quando a criança recusá-lo. A rejeição de uma determinada comida só será considerada significativa após a oferta de, pelo menos, dez vezes” ressalta o Dr. Cid.

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