Blog da Saúde

Futura mamãe e celíaca? Entenda a doença que pode complicar a gestação

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postado em 19 de junho de 2018

Descontrole da doença pode causar baixo peso, malformação do feto e até parto prematuro

Recentemente, Isis Valverde anunciou que está grávida de seu primeiro filho. Porém, um detalhe muito importante chama ainda mais atenção para a história: a atriz é celíaca.

A doença celíaca acontece quando o intestino delgado não consegue absorver e assimilar a recepção do glúten – proteína facilmente encontrada em cereais, como o trigo, a aveia e cevada. Normalmente a doença aparece ainda na infância, com sintomas como barriga estufada, gases, ânsia de vômito, diarreia, perda de peso, entre outros.

A Dra. Debora Poli, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que o tratamento para a doença celíaca é a dieta livre de glúten. “O paciente precisa seguir as recomendações passadas pelos especialistas. No caso das gestantes, devem seguir à risca cada passo da dieta”, orienta.

Na maioria dos casos, logo que a dieta se inicia os sintomas podem desaparecer e o quadro volta a ser normal, o que também vale para as futuras mamães.

Para as gestantes que tem dificuldade de controlar a doença, os sintomas mais comuns são a desnutrição e perda de peso. Além de influenciar no crescimento e falta de vitaminas para o feto. Dentre todas as vitaminas necessárias para o desenvolvimento do feto, está o ácido fólico, especialmente importante na formação do tubo neural, que sua deficiência pode resultar má formação. Se a doença não for controlada, as chances de parto prematuro aumentam de maneira considerável.

A especialista recomenda para o controle da doença e bem-estar da mamãe e bebê que ambos frequentem consultas de rotina não só com o ginecologista e obstetra, mas com o gastroenterologista e nutricionista, que poderão auxiliar na substituição de alimentos e melhora da dieta. “Para aquelas mulheres que estão programando uma gestação é importante estar com a doença controlada. Por isso, é essencial fazer uma avaliação antes de engravidar”, orienta.

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco alerta para importância da saúde digestiva

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postado em 29 de maio de 2018

Número de refeições ao dia, horários de alimentação e escolha do alimento são tripé da saúde digestiva

Hoje, 29 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Digestiva, data criada para aumentar a conscientização da população em torno da alimentação saudável, mas também elevar diagnósticos e tratamentos das doenças que envolvem o assunto.

O Dr. Ricardo Machado de Minas, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco considera o tema bastante atual, pois nos dias de hoje a população têm trocado a alimentação saudável em horários adequados, por fast-foods, comidas industrializadas e falta de atenção no momento da alimentação. “Com a correria do dia-a-dia, a gente perde a noção da importância de se alimentar bem e acaba deixando de lado alguns pontos muito importantes para a saúde digestiva”, orienta.

Machado explica que para começarmos a nos conscientizar e termos uma alimentação saudável os primeiros passos devem ser as três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, o que já pode ser considerado um grande passo para afastar as doenças do aparelho digestivo, a gordura no fígado e a obesidade.

É importante que as pessoas escolham alimentos mais naturais, que as escolhas passem por restaurantes por quilo, onde normalmente é mais fácil de encontrar saladas, legumes e verduras cozidas, grelhados. Além disso, nesses locais também é possível evitar comidas pesadas, gordurosas e alimentos industrializados.

Outras ações fundamentais para a manutenção da saúde digestiva são: não fumar, beber socialmente e evitar o uso indiscriminado de anti-inflamatórios. No geral, as três escolhas favorecem o surgimento de doenças ou potencializam as já existentes. O fumo pode trazer ainda outras complicações, como o surgimento do câncer, que pode ser de boca, laringe, estômago, entre outros.

O abuso do álcool agride diretamente a mucosa do estomago e intestino, além de atacar diretamente o fígado, podendo levar alguns casos a quadros de cirrose. Já o uso indiscriminado de medicamentos anti-inflamatórios aumentaram consideravelmente as hemorragias intestinais. “Com acesso simples, a população deixa de fazer uso de certos medicamentos em casos exclusivos de doença, o que acaba provocando efeitos colaterais e até surgimento de outros quadros” orienta.

“As rotinas de trabalho excessivas tem feito com que as pessoas se alimentem de maneira acelerada, em frente à televisão ou até fazendo uso de celular. Essas ações diminuem o estímulo cerebral para a alimentação e dificultam o entendimento do organismo, podendo levar a uma série de problemas no futuro”, explica.

Os sintomas que alarmam e indicam a procura por um especialista são sangramento nas fezes e no vômito, emagrecimento acelerado devido à falta de apetite, dores locais ou alterações nos hábitos funcionais do intestino (diarreia ou constipação, excesso ou falta de fezes, respectivamente), queimação que se tornou intensa e a presença de catarro nas fezes, que indica uma inflamação do intestino, que requer cuidados especiais.

No entanto, para que se evitem o surgimento dos sintomas, é necessário seguir a alimentação regrada, rotina de atividades físicas e a participação em consultas de rotina anualmente, para as pessoas que não possuem histórico de doenças. Os pacientes que possuem alguma doença devem seguir as recomendações médicas.

Gastrite e esofagite estão cada vez mais comuns na infância e pré-adolescência

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postado em 19 de fevereiro de 2015

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Estranho pensar em crianças com gastrite ou esofagite – doenças geralmente associadas à vida adulta devido à correria e estresse do dia a dia. No entanto, segundo Thiago Gara, gastropediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, essas patologias estão cada vez mais comuns na infância (em crianças a partir dos cinco anos) e na pré-adolescência devido à má alimentação, estresse e ansiedade.

“Hoje as crianças e adolescentes possuem uma rotina cheia, com aulas de línguas, música, dança, natação etc. Esse excesso de atividades pode gerar ansiedade e estresse e, consequentemente, provocar uma gastrite ou esofagite”, explica Thiago Gara. Contaminação por bactérias, uso indevido de medicamentos e consumo excessivo de comidas condimentadas são outros fatores que podem desencadear as doenças caracterizadas por inflamações no estômago e esôfago.

Como nem sempre as crianças são capazes de explicar o que sentem, os pais ou responsáveis devem ficar a atentos quando ouvirem queixas de dores abdominais, principalmente no período da manhã, perda de apetite e queimação. Caso as queixas sejam frequentes é recomendável procurar ajuda médica. O tratamento costuma ser a base de medicamentos.
“Além de tratar os sintomas, é importante identificar o que provocou a doença. Isso ajudará a evitar que novos casos de gastrite e esofagite ocorram”, explica o especialista.

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O que é uma úlcera?

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postado em 19 de agosto de 2014

A úlcera é uma ferida que pode ocorrer em várias partes do organismo. Porém, quando se fala nela, normalmente, as pessoas pensam na úlcera gástrica – também conhecida como úlcera péptica, que costuma ocorrer no estômago, no duodeno ou no esôfago.

Para digerir os alimentos, o estômago produz uma série de ácidos. Em situações normais, eles atuam apenas sobre os alimentos, mas em alguns casos, agem sobre o trato digestivo, ferindo a parede estomacal e do duodeno.

Dr. Alexandre Sakano, gastroenterologista do Hospital São Luiz Itaim, afirma que “existem pessoas que são mais suscetíveis às doenças do estômago e podem ter uma gastrite que evolui para úlcera se não tratada adequadamente. Entretanto, a maioria das pessoas que tem gastrite permanece com gastrites crônicas que vão e voltam, mas não evoluem nunca. Por outro lado, existem pessoas que nunca tiveram gastrite e sofrem com úlcera no estômago.”

A endoscopia é a melhor maneira de diagnosticar a úlcera. O exame é realizado com o paciente sedado e permite que o médico veja com detalhes a mucosa do estômago, realize biópsias quando necessário e diagnostique com precisão a doença e o grau de comprometimento.

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A gastrite, suas causas e sintomas

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postado em 6 de agosto de 2014

A gastrite é a inflamação da mucosa do estômago, que causa alterações como vermelhidão, inchaço ou erosões.

Dr. Alexandre Sakano, gastroenterologista do Hospital São Luiz Itaim, explica que o estômago produz um ácido chamado suco gástrico que digere os alimentos. Sua produção em excesso é a causa mais comum da gastrite.

“Quando nos alimentamos, o suco gástrico é liberado, se mistura com o alimento e vai para o intestino. Se ficamos muito tempo sem comer nada, o estômago “avisa” que está na hora de comer e libera suco gástrico. É ele que dá a sensação de fome, de vazio no estômago, e se não houver nada para digerir, fica em contato direto com a mucosa provocando a inflamação”, afirma.

O especialista esclarece que alimentos como o álcool, o café, produtos muito ácidos, apimentados ou condimentados podem piorar ou provocar a gastrite. Alguns medicamentos como os anti-inflamatórios também pode provocá-la. Situações de stress também provocam um aumento na produção de ácido no estômago, o que origina a chamada “gastrite nervosa”.
“Outra causa da inflamação e da úlcera é presença de uma bactéria chamada Helicobacter pylori na mucosa do estômago. Ela destrói a camada de proteção e deixa o estômago mais suscetível a essas doenças”.

Os sintomas mais comuns da gastrite são dor de estômago, queimação que – piora com a alimentação – e sensação de estômago cheio mesmo com a ingestão de pequenas quantidades de comida. Em alguns casos, também ocorrem vômitos.

Para prevenir a doença, Dr. Alexandre recomenda alimentar-se a cada três ou quatro horas, evitar alimentos apimentados, ácidos, bebidas alcoólicas e café em excesso no cotidiano.

Quando o uso de medicamentos que podem causar a gastrite for necessário, o gastroenterologista orienta ter mais cuidado com a alimentação ou utilizar medicamentos para proteger o estômago, sempre com recomendação médica.

“O melhor exame para diagnóstico da gastrite e de todas as doenças do estômago é a endoscopia, que permite ver com detalhes toda a mucosa do estômago, realizar biópsias quando necessário e diagnosticar com precisão a doença e o grau de comprometimento”, conclui.

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No Dia do Endoscopista, entenda para que serve a endoscopia

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postado em 25 de julho de 2014

A endoscopia é um exame em que uma microcâmara é introduzida na boca do paciente. Este equipamento passa pelo esôfago, estômago e chega ao início do intestino, chamado duodeno.

O gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dr. Alexandre Sakano, explica que esse exame permite ver com detalhes o esôfago, o estômago e o duodeno e possibilita diagnosticar todas as doenças presentes nesses órgãos, como refluxo gastroesofágico, gastrite, úlcera, tumores benignos, câncer, além de ajudar no diagnóstico da intolerância ao glúten.

O procedimento é recomendado para pessoas que apresentem sintomas como dor de estômago, queimação, sensação de estômago cheio logo após comer, mesmo pequenas quantidades, sinais de refluxo que podem ser queimação no peito, azia, tosse crônica ou pigarro.

O especialista afirma que sempre que há sintomas, é necessário investigá-los. “Porém, os pacientes portadores de doenças crônicas devem realizar a endoscopia rotineiramente para controle. Em casos mais graves, ela é utilizada também para avaliar a progressão da doença, como a esofagite de refluxo, por exemplo”, esclarece.

Prevenção do câncer

Dr. Alexandre ressalta que o câncer de estômago não costuma apresentar sintomas na fase inicial. Em outros casos, os sinais são semelhantes aos da gastrite. “Quando diagnosticado na fase inicial, chamado de câncer precoce, as chances de cura são próximas de 100%, enquanto na fase avançada as chances caem para 25%. Portanto, a prevenção é sempre fundamental.”

Pessoas com histórico familiar de câncer (pais, irmãos, avós) devem realizar a endoscopia rotineiramente após os 40 anos de idade. O exame deve ser repetido a cada três anos, caso o resultado anterior esteja normal.

Para aqueles indivíduos que não apresentam sintomas nem possuem familiares que já tiveram câncer, o exame é recomendado a partir dos 50 anos. A repetição a cada cinco anos deve ser feita de modo preventivo.

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