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Doenças autoimunes também podem acometer os vasos sanguíneos

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postado em 28 de junho de 2016

Especialista do Hospital São Luiz Jabaquara fala sobre as vasculites, doenças autoimunes do sistema vascular

Existe um grande número de doenças autoimunes, que podem atacar órgãos distintos, e todas elas ocorrem quando o próprio organismo começa a destruir células saudáveis do nosso corpo. Nas últimas semanas o Hospital São Luiz está abordando as mais frequentes. Segundo o Dr. Annibal Rebello, cirurgião vascular do Hospital São Luiz Jabaquara, no caso das doenças autoimunes vasculares, de modo geral, as mais comuns são as vasculites.

As vasculites são, na verdade, um grupo de doenças que têm em comum o fato de causarem um processo inflamatório da parede dos vasos sanguíneos, como artérias ou veias de pequeno, médio ou grande calibre. De acordo com o especialista, na maioria dos casos elas são autoimunes.

Estas doenças vasculares podem acontecer em qualquer parte do corpo. O Dr. Annibal explica que a vasculite pode acometer os vasos cerebrais, as artérias carótidas, que levam sangue arterial do coração para o cérebro, as artérias renais ou dos membros inferiores, por exemplo.

Blood Heart Circulation

Cada uma pode causar um comprometimento clínico diferenciado. “Algumas síndromes ainda podem acometer artérias em vários órgãos diferentes ao mesmo tempo. Outras já são bastante específicas. Cada caso é um caso e os aspectos clínicos são diferentes”, diz o médico.

Os sintomas e as consequências também são variáveis, pois dependem do quadro que o paciente apresenta, do grau de comprometimento e do órgão atingido. Na área vascular, nos membros inferiores, em geral a pessoa começa a ter lesões dermatológicas. “Quando acomete o cérebro, pode causar até um AVC. Nos rins, o paciente pode ter insuficiência renal e nos membros inferiores pode levar até a um quadro de gangrena ou perda do membro”, alerta o Dr. Annibal. Por isso, é muito importante ter um diagnóstico precoce.

O diagnóstico pode ser feito por meio da biópsia em alguns casos, por exames como arteriografia ou angiotomografia, ou até testes clínicos, dependendo da recomendação médica. “Para chegar a uma conclusão definitiva, é necessário avaliar os parâmetros clínicos e laboratoriais para encaixar em uma determinada doença”, afirma o cirurgião vascular.

Apesar de, assim como as outras patologias autoimunes, as vasculites não terem cura, existe controle para diminuir o processo inflamatório. Em geral, o tratamento é clínico, feito com remédios que diminuem a inflamação, e a intervenção cirúrgica só é realizada quando necessária.

Dia Mundial da Osteoporose: conheça a doença

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postado em 20 de outubro de 2014

A osteoporose é a principal doença osseometabólica dos seres humanos. De acordo com o reumatologista do Hospital São Luiz Morumbi, Dr. José Goldenberg, ela se caracteriza por uma redução do volume e da qualidade óssea, com deterioração de sua microarquitetura. Esta deterioração aumenta a fragilidade dos ossos e, consequentemente, o risco de fraturas.

O risco de fraturas é inversamente proporcional à densidade óssea do indivíduo. O pico de massa óssea ocorre entre os 18 e 20 anos e começa a declinar depois dos 40. Após a menopausa e com o início da queda na produção de estrógeno, a perda óssea aumenta de 1% a 5% ao ano. Por este motivo, a doença acomete uma grande quantidade de pós-menopausadas.

Cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são atingidas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os homens com a mesma idade, o número de acometidos também é significativo e chega a 10%. A osteoporose também atinge fortemente os idosos. Na faixa etária dos 40-80 anos, a cada década, o risco de fraturas pela doença é dobrado.

Além da idade avançada, os principais fatores de risco para a osteoporose são: hereditariedade, baixa estatura, baixo peso, menopausa precoce, baixa ingestão de cálcio, baixa exposição ao sol (carência de vitamina D) e sedentarismo.

De acordo com Dr. José Goldenberg, “a densitometria óssea é o exame gold standard (padrão ouro) para investigação de osteoporose”. O diagnóstico da doença também é feito pela história clínica e exame físico, avaliação dos fatores de risco e causas secundárias, avaliação dos fatores de risco para quedas (uso de medicamentos, doenças neurológicas) e exames laboratoriais que avaliam o perfil do metabolismo ósseo.

“Quando adequadamente identificada pelo médico, a osteoporose pode ser prevenida. Porém, quando sintomática pode ser extremamente dolorosa, desfigurante, incapacitante, podendo levar o indivíduo à morte”, conclui o especialista.

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médica e mulher

Dores nas articulações não escolhem idade para aparecer

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postado em 6 de agosto de 2014

Engana-se quem pensa que as dores nas articulações causadas pelas doenças reumáticas chegam apenas na velhice. Crianças, jovens e adultos também são vítimas desses sintomas, popularmente conhecidos como “dores nas juntas”.

“Existem mais de 200 tipos de doenças reumáticas. Algumas são mais frequentes em idosos, pois com a idade certas partes do corpo ficam mais desgastadas resultando, por exemplo, na degeneração da cartilagem das articulações. Já outras, são mais comuns em crianças e adultos”, diz explica Lucas Leite, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi.

Entre as doenças reumáticas mais comuns destacam-se a artrose, fibromialgia e artrite reumatoide. Essas patologias podem ser causadas por inflamações, infecções ou traumas nas articulações resultando em dores intensas nas regiões afetadas. “A percepção desses sintomas é mais intensa nesta época do ano devido às baixas temperaturas. Com o frio, a musculatura é contraída e a sensibilidade aumentada. Entretanto, isso não quer dizer que houve um aumento na inflamação das articulações”, explica o ortopedista. Para minimizar o incômodo durante o inverno a dica é se agasalhar corretamente e praticar atividade física.

O tratamento das doenças reumáticas é determinado pelo tipo de patologia e grau de intensidade. A prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis são essenciais na prevenção das doenças reumáticas. Exercícios de baixo impacto, como caminhada, natação e musculação, ajudam a fortalecer a musculatura, aliviando o trabalho das articulações.

Saiba mais sobre algumas doenças reumáticas

Osteoartrite ou artrose: é a doença reumática mais comum entre homens e mulheres a partir dos 40 anos. Causada pelo desgaste das articulações devido às condições de trabalho, hábitos de vida, a doença afeta principalmente os dedos das mãos, joelhos e quadris. Outro fator prejudicial é a obesidade. O excesso de peso pode aumentar a pressão sobre as articulações.

Fibromialgia: comum entre jovens e adultos, a doença é caracterizada por dores em todo o corpo por longos períodos e sensibilidade nas articulações, músculos e tendões. Além disso, a fibromialgia também está associada a sintomas como fadiga, sono, dor de cabeça, depressão e ansiedade.

Artrite reumatoide: atinge homens e mulheres de qualquer idade. Trata-se de uma doença autoimune que afeta múltiplas articulações – mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, etc – com dores intensas, além de órgãos internos, como pulmões e coração. O tratamento da artrite reumatoide é feito com medicamentos e fisioterapia.

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Osteoporose

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postado em 13 de abril de 2012

Você sabe o que é a osteoporose?

 É um problema que causa redução no volume e na qualidade dos ossos, aumentando a fragilidade do esqueleto e os riscos de fraturas.

 Ela possui dois níveis: o tipo 1 ocorre na pós-menopausa, na faixa etária dos 50 a 60 anos, enquanto a do tipo 2 acomete mulheres depois dos 70 anos.

 Há também a secundária, que é causa em decorrência de outras doenças (diabetes, anorexia nervosa, deficiência da vitamina D, problemas na tireoide), além da ingestão de medicamentos, como corticoides, heparina e anticonvulsivantes.

 Outros fatores que podem provocar a doença são o fumo, consumo excessivo de álcool e baixa ingestão de cálcio e de vitamina D.

 Segundo o reumatologista José Goldenberg, do Hospital São Luiz, de São Paulo, o diagnóstico deve ser criterioso. “O médico deve levantar o histórico da paciente, como idade em que teve a menarca (primeira menstruação), idade que passou pela menopausa, fator hereditário, baixo peso, baixa estatura e hábitos.” Só após esse mapeamento, será possível identificar qual o tipo da osteoporose.

 Dicas para se prevenir:

 Ingerir cálcio em dose suficiente: pelo menos de 1 a 1,5g de cálcio ao dia, equivalente a dois copos de leite e uma fatia de queijo;

 Manter uma alimentação saudável, com consumo de verduras escuras;

 Reduzir o café;

 Praticar exercícios físicos: caminhar, no mínimo, três vezes na semana por 20 minutos;

 Tomar sol, porque auxilia na síntese no organismo da vitamina D, responsável pela fixação do cálcio nos ossos;

Os exames preventivos e as principais patologias que atingem o sexo masculino

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postado em 11 de agosto de 2011

Todo mundo sabe e não há quem duvide, os exames preventivos são grandes aliados da saúde de qualquer pessoa. Também não é novidade para ninguém que as mulheres são muito mais disciplinadas quando o assunto é prevenção de doenças.

Eles detestam passar por exames, mas o que a grande maioria não sabe é que esse hábito garante o diagnóstico precoce de doenças evitando complicações futuras.

O cardiologista do Hospital São Luiz, Dr. João Vicente da Silveira, alerta: “Os homens vivem sete anos menos que as mulheres, em média”. Dados da Organização Mundial de Saúde comprovam que de cada cinco mortes que ocorrem na faixa etária dos 20 aos 30 anos, quatro são do sexo masculino. “Esse índice poderia ser reduzido se algumas doenças fossem diagnosticadas precocemente. O ideal é fazer exames cardíacos a partir dos 20 anos”, adverte o médico.

Ideal também seria que os garotos fossem ao urologista antes de iniciar sua vida sexual. Para os maiores de 45, principalmente os de vida sedentária, tabagistas, etilistas, diabéticos, hipertensos ou com histórico familiar de doenças urológicas, devem anualmente fazer uma consulta de rotina, mesmo sem sintoma algum percebido. Depois dos 45 também é hora do exame de toque renal. Não se intimide pelas provocações e piadas. O exame é importantíssimo e não dói nada.

“Muitas vezes um simples sinal ou um dado de exame indica algo relevante ou alguma patologia que deve ser melhor investigada”, explica o urologista do Hospital São Luiz, Dr. Gustavo Alarcon.

As doenças mais encontradas no sexo masculino são as doenças Sexualmente transmissíveis, doenças benignas da próstata, cálculos renais e disfunções sexuais. Complicações de rim e da bexiga, além de tumores testiculares com incidência nos adultos jovens e de meia idade, também estão entre as mais comuns.

A prevenção é sempre o melhor remédio. Exames de imagens, físicos e laboratoriais, além de uma boa história clinica, são suficientes para uma investigação adequada e, se preciso, facilitam uma proposta de tratamento efetivo e eficaz.

Ao contrário dos cuidados, não existe um exame para cada fase da vida especificamente, porém é indispensável orientar os jovens em relação ao sexo seguro, evitando uma gravidez indesejada de sua parceira e as DST’s.

Osteoporose é mais comum em mulheres

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postado em 14 de março de 2011

Apesar de poder atingir todas as pessoas, a osteoporose é mais comum em mulheres com mais de 50 anos. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que cerca de 25% das mulheres acima desta idade anos possuem a doença. Nos homens nessa faixa etária, a freqüência é de aproximadamente 12%.

 

O problema reduz a qualidade e o volume dos ossos, deixando-os mais suscetível a fraturas. O portal Terra publicou algumas dicas para prevenir a doença. Conheça algumas:

 

1) Ingerir cálcio diariamente;
2) Consumir verduras escuras;
3) Caminhar, no mínimo, três vezes por semana por 20 minutos;
4) Tomar sol, que auxilia na síntese do organismo da Vitamina D, responsável pela fixação do cálcio nos ossos.

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