Blog da Saúde

Curtir o Carnaval também pede atenção à saúde

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postado em 24 de fevereiro de 2017

Cuidados simples, como o uso de preservativo nas relações sexuais, hidratação e alimentação garantem uma folia mais segura

A empolgação que embala a maior festa popular do país esconde vilões como os vírus da hepatite A, B, ou C, problemas de desidratação e até mesmo distúrbios intestinais, provocados pela má alimentação.

Para evitar o contato com a hepatite, doença silenciosa que ataca o organismo podendo causar danos irreversíveis ao fígado, principalmente durante o carnaval, é importante seguir algumas recomendações médicas, começando pela vacinação de combate à hepatite B, disponível gratuitamente na rede pública de saúde.

Para o Dr. Mauricio Serpa, clínico geral do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, o uso de preservativo é fundamental para evitar a contaminação com o vírus do tipo B, que na maioria dos casos é transmitido em relações sexuais. “Sexo seguro deve ser feito com camisinha, seja durante o carnaval, ou ao longo do ano. O contágio com a hepatite B pode ocorrer em uma única relação sem proteção”, enfatiza.

Também é importante ficar atento na hora das refeições. Alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas, ou em ambientes sem condições básicas de higiene, podem estar contaminados e servir de vetores para a hepatite A. O ideal é evitar, inclusive, dividir copos, latinhas de cerveja e talheres, pois este tipo de vírus é transmitido, também, pelo contato pessoal.

“A troca de saliva pode transportar o vírus. Portanto, não compartilhar bebidas com desconhecidos, por exemplo, é uma forma de prevenção”, explica O Dr. Mauricio.

A hepatite C é a maior responsável pela cirrose hepática em todo Brasil. Transmitido pelo sangue contaminado, o vírus do tipo C sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo.

Durante as festas, costuma-se perder bastante líquido e gastar muita energia pelas altas temperaturas. A recomendação é manter o corpo hidratado com sucos naturais de frutas e água. Para aqueles que preferem bebidas alcoólicas, o ideal é intercalar as doses, sem exagerar, com outra bebida hidratante.

Além disso, prefira refeições leves. Alimente-se antes de sair de casa e evite refeições muito pesadas e gordurosas. Prefira carboidratos integrais, que podem ser combinados com frango ou peixe, acompanhados de legumes e verduras. O ideal é fazer as três principais refeições (café, almoço e jantar) e lanches leves nos intervalos.

Sobre a Hepatite C

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postado em 14 de setembro de 2012

Entre todas as hepatites, a do tipo C ainda é a principal doença que leva ao transplante de fígado. Por isso, é também uma das mais preocupantes. De acordo com dados da OMS, 170 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C no mundo e entre 3 e 4 milhões morrem por ano vítima de complicações da doença.

Apesar da seriedade do quadro, 68% da população nunca fez um exame de sangue que pudesse diagnosticar a hepatite C. O dado é de um estudo atualizado encomendado pela Sociedade Brasileira de Hepatologia e realizado pelo Instituto Datafolha. A pesquisa revelou também que a maioria da população desconhece o que é a doença.

“Quinhentas mil pessoas estão hoje sob vigilância ou em tratamento médico, e 2 milhões desconhecem que têm a doença. Se deixarmos ela evoluir naturalmente, vamos ter, em 2020 ou 2025, uma epidemia de casos de cirrose e carcinoma”, alerta Henrique Sérgio de Moraes Coelho, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH).

“A hepatite C é uma doença potencialmente grave e hoje é mais grave do que a aids”, opina o médico.

O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue, para identificar um aumento significativo das enzimas do fígado devido à destruição do tecido hepático, explica a hepatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Débora Dourado.

O diagnóstico também pode ser obtido a partir da sorologia, que verifica o tipo de hepatite, e da biópsia do fígado, indicada para pacientes que sofrem de hepatite há mais de seis meses. Os principais sintomas são pele amarelada (icterícia), febre, enjoos, urina escura e fezes claras.

Tratamento

No último ano, a aprovação e comercialização de dois novos medicamentos trouxe fôlego ao tratamento. Os inibidores de protease – conhecidos como boceprevir e telaprevir – inauguraram uma nova era na luta contra a doença. Na última quarta-feira (25), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão dessas duas novas terapias no hall de medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde.

O vírus da hepatite C ataca o fígado e mais de 50% dos infectados evoluirão para a forma crônica da doença. Destes, 25% terão cirrose hepática e/ou câncer de fígado. A doença também é responsável por 50% das indicações de transplantes de fígado.

Fonte

Sintomas e tratamento da hepatite

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postado em 30 de julho de 2012

O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que foi comemorado neste sábado, alerta a população para a doença – caracterizada por uma inflamação no fígado -, que a cada ano infecta mais de dois bilhões de pessoas e mata cerca de um milhão, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Levantamento realizado pelo Hospital de Transplantes de São Paulo mostra que, apenas no Estado, 60% dos pacientes com problemas no fígado atendidos são portadores de hepatite, que é a a maior responsável pela cirrose hepática.

O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue, para identificar um aumento significativo das enzimas do fígado devido à destruição do tecido hepático segundo a hepatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Débora Dourado.

A especialista explica que o diagnóstico também pode ser obtido a partir da sorologia, que verifica o tipo de hepatite, e da biopsia do fígado, indicada para pacientes que sofrem de hepatite há mais de seis meses. Os principais sintomas são pele amarelada (icterícia), febre, enjoos, urina escura e fezes claras.

Conheça os tipos da doença

Hepatite A – Pode ser transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Uma vez que não existe uma medicação específica para esse tipo de hepatite, a definição do tratamento varia conforme os sintomas, como febre e enjoos, com curta duração. Há chances de cura em 99% dos casos.

Hepatite B – É transmitida por meio de contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal, ou seja, da mãe para o bebê, e pelo compartilhamento de agulhas, seringas e materiais cortantes, como alicates de unha e barbeador. “Até 50% dos casos de hepatites B podem se tornar crônicos, evoluindo para cirrose ou câncer de fígado”, explica a especialista. “Em outros casos, a hepatite pode ser resolvida com tratamento sintomático, que é feito de acordo com os sintomas do paciente”.

Hepatite C – Do tipo viral, a hepatite C pode ser adquirida em transfusão de sangue e, assim como a hepatite B, é possível ser transmitida por objetos cortantes, utilizados por mais de uma pessoa. Essa variação da doença também pode acarretar em câncer de fígado ou cirrose e o tratamento varia conforme os sintomas. A gravidade desse tipo de hepatite é identificada conforme os exames de sangue e biopsia realizados com o paciente. A Hepatite C também pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado.

Hepatite D – Manifesta-se em pessoas portadoras da hepatite B. Os sintomas dessa patologia são náuseas, mal-estar e icterícia (pele amarelada). O paciente com essa variação da hepatite tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado.

Hepatite E – Muito semelhante ao quadro clínico da hepatite A, é do tipo não crônico e se manifesta, principalmente, em lugares com saneamento básico precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente esse tipo de hepatite é transmitido diretamente de uma pessoa para a outra.

Carlos Baía, coordenador do serviço de hepatologia do Hospital de Transplantes, explica como prevenir a doença:

Utilize preservativo nas relações sexuais: em 70% dos casos, a hepatite B é transmitida na hora do sexo. O contágio pode ocorrer em uma única relação sem proteção.

Não compartilhe objetos cortantes: na visita a manicure recomenda-se levar seu próprio kit com alicates e outros instrumentos. Também tenha a sua própria lâmina de barbear e só utilize agulhas ou seringas que sejam descartáveis. Colocação de piercings e tatuagens são procedimentos arriscados, quando não realizados com os devidos cuidados de esterilização.

Fique atento a higiene de utensílios e alimentos: alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem servir de vetores para o vírus.

 Fonte

Hepatite: informação é o melhor remédio

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postado em 27 de julho de 2011

Amanhã, 28 de julho, é celebrado o Dia Mundial de luta contra as Hepatites virais. Conhecida por agir de forma silenciosa no organismo (em especial no fígado), a hepatite só se manifesta quando o quadro clínico se mostra avançado. Por causa desse fator, ela atinge cerca de quatro milhões de brasileiros por ano, mas poucos são os que tomam conhecimento a doença.

Apesar dos avanços médicos que resultaram no desenvolvimento de vacinas e/ou remédios que auxiliam no processo de cura, o infectologista do Hospital São Luiz, Orlando Jorge Gomes da Conceição, admite que a informação ainda se mostra a melhor forma para a prevenção, diagnóstico e tratamento da hepatite.

Mesmo apresentando diferentes efeitos no organismo – dependendo do tipo de hepatite -, alguns sintomas são comuns entre elas: pele amarelada (também conhecida como icterícia), febre, fraqueza, enjoos, urina escura e fezes claras.

A hepatite é classificada em cinco grupos diferentes, que possuem formas de contágio e efeitos colaterais distintos:

Hepatite A – Curável em 99% dos casos, ele foi erradicada da maioria das cidades devido a criação de vacinas e melhorias de infraestrutura. A transmissão é feita através da ingestão de água ou alimentos contaminados e o tratamento é realizado a base de remédios.

Hepatite B – As formas de contágio se assemelham do vírus HIV: contato sexual, transfusão de sangue e compartilhamento de agulhas e seringas. Também possui vacina, porém dispensa mais cuidados, pois aproximadamente 10% dos casos de hepatite B podem evoluir e se tornar crônicos.

Hepatite C – É o tipo mais grave da doença, é transmitida através do contato sanguíneo e não existe vacina para combatê-la. Em 80% dos casos alcança a forma crônica, necessitando na maioria dos casos a realização de um transplante de fígado.

Hepatite D – Apenas quem já possui hepatite B desenvolve essa forma da doença, que não raro evolui para uma forma mais aguda, necessitando assim de um transplante.

Hepatite E – Semelhante a hepatite A, também é contraída por meio do consumo de alimentos e água contaminados. É o tipo menos crônico e raramente é transmitida de uma pessoa para outra.

O não compartilhamento de seringas, agulhas ou alicate de unhas, aliado ao uso de preservativo e a ingestão de água filtrada e alimentos bem lavados diminui consideravelmente a chance de se adquirir a doença.

Dia mundial do combate a hepatite

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postado em 18 de maio de 2011

O dia 19 de maio é considerado o dia mundial do combate a hepatite. Para se ter uma ideia da abrangência da hepatite entre a população mundial, dados da OMC (Organização Mundial da Saúde) mostram que 200 milhões de pessoas estão infectados com a hepatite do tipo C.

 

De forma genérica, a hepatite é uma doença que pode ser caracterizada como toda espécie de inflamação no fígado – órgão que funciona como um filtro do organismo. Seu diagnóstico pode ser reconhecido e tratado previamente por meio de uma alteração laboratorial, ou em estado já avançado, como uma hepatite fulminante, com a possibilidade de levar o paciente à morte em pouco tempo.

 

É importante conhecer os diferentes tipos da doença e saber como preveni-la. Abaixo, veja as características dos cinco tipos de hepatite:

 

Hepatite A – Sua forma de transmissão é por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados. O tratamento por medicamentos é rápido, e sua cura atinge quase a totalidade dos casos.
Hepatite B – Pode ser transmitida por contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal e compartilhamento de seringas e agulhas. O quadro clínico pode evoluir e se tornar crônico.
Hepatite C – Pode ser adquirida por meio de transfusão de sangue, mas muitas de suas causas ainda são desconhecidas. Esse tipo da doença pode evoluir e desencadear um câncer no fígado
Hepatite D – Manifesta-se em pessoas que são portadoras da hepatite B. O paciente tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado.
Hepatite E – Assim como a hepatite A, é do tipo não crônico e se manifesta, principalmente em regiões com saneamento básico precário, influenciado pela contaminação da água e alimentos. A transmissão entre pessoas é rara.

 

Para evitar o contágio, é necessário tomar algumas precauções. Além de receber a vacina contra a doença, é importante ingerir apenas água tratada e alimentos higienizados, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, praticar sexo somente com proteção e não ingerir medicamentos sem orienção médica.

 

Os principais sintomas da hepatite são:

  • Pele amarelada (icterícia);
  • Febre;
  • Enjoos;
  • Urina escura;
  • Fezes claras.

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