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Leite materno melhora a imunidade e o combate às doenças do bebê

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postado em 2 de setembro de 2016

A amamentação materna exclusiva até o 6º mês de vida, além de beneficiar física e emocionalmente mãe e bebê, tem papel ainda mais importante e pouco citado: evitar a mortalidade neonatal (até o 28º dia de vida).

No Brasil, do total de mortes de crianças até um ano, 69% ocorrem no período neonatal e 52% na 1ª semana de vida. “Muitas mortes poderiam ser evitadas se as famílias conhecessem efetivamente os benefícios da amamentação, que vão muito além de ter uma vida mais saudável” explica Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

De acordo com estudos publicados pela UNICEF, o aleitamento materno exclusivo pode evitar, anualmente, mais de 1,3 milhão de mortes de crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. Além disso, amamentar os bebês imediatamente após o nascimento, reduzir em 22% a mortalidade neonatal e drasticamente as mortes por infecção respiratória aguda e diarreia, duas causas importantes nessa fase da vida.

happy family newborn baby in  embrace mother in white

Segundo a Dra. Mariana Halla, as mortes após o nascimento representam quase metade dos óbitos de crianças com menos de cinco anos. Por isso, colocar o bebê na mama da mãe dentro da primeira hora após o nascimento pode diminuir significativamente a mortalidade neonatal, impactando na sobrevivência, saúde, nutrição e desenvolvimento da criança.

É sempre importante reforçar que o leite materno fornece todos os nutrientes, vitaminas e minerais que o bebê precisa para seu desenvolvimento durante os primeiros seis meses, e não sendo necessários outros líquidos ou qualquer tipo de alimento. Além disso, carrega anticorpos da mãe, contribuindo para o bom funcionamento imunológico, evitando diversas doenças e favorecendo a formação de uma flora intestinal (microbiota) saudável, importante na prevenção de doenças intestinais.

“O leite materno não auxilia somente na sobrevivência da criança, influencia também no desenvolvimento saudável do cérebro, e no desempenho cognitivo e sensorial. Além de reduzir o risco de doenças crônicas ao longo da vida, tais como obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto e diabetes” destaca a especialista.

Já é comprovado que as crianças alimentadas com leite artificial têm cerca de 15% a mais de risco de desenvolver leucemias agudas, por exemplo. Com relação à obesidade infantil e adulta, não ter sido amamentado está ligado ao excesso de peso e consequentemente o desenvolvimento da diabetes tipo 2, relacionada ao aumento de peso (IMC).

O uso de leite de fórmula pode causar alguns problemas de saúde. Há um aumento de cerca de 40% a 65% das doenças gastroenterites agudas, 50% dos casos de otite e 73% de serem hospitalizados por infecções respiratórias baixas, pelo menos até o primeiro ano de vida do bebê. “Também tem se observado um aumento de 19 a 23% do risco de desenvolver diabetes tipo 1 nos bebês que nunca foram amamentados” informa Dra. Mariana Halla. Além do risco de contaminação do leite, regularmente há surtos de salmonela, que resultam em óbitos neonatais todos os anos.

Amamentar é um exercício diário que requer paciência e persistência

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postado em 9 de agosto de 2016

Especialista da Maternidade São Luiz lista os principais benefícios da amamentação e alerta que nem sempre é uma tarefa simples

Amamentar é uma experiência única que traz benefícios físicos e emocionais tanto para a mãe quando para o bebê. Na maioria das vezes, não é uma tarefa fácil, que exige paciência e persistência, pois é um aprendizado contínuo para ambos.
Para a Márcia Kuriki Borges, supervisora da equipe de enfermagem da maternidade do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o mais importante é confortar as mulheres de que não se nasce sabendo amamentar. Como toda nova experiência, dificuldades e dúvidas surgirão, é natural. O essencial é entender os benefícios do aleitamento materno e não desistir no primeiro problema.
A especialista listou 6 benefícios da amamentação. Conheça cada um deles:

1. Para a mãe: ajuda na queima de calorias e perda de peso acumulados durante a gestação, diminui o sangramento via vaginal do pós-parto e recuperação do útero, desprendimento da placenta, previne o desenvolvimento futuro de câncer de mama e ovários, das doenças cardiovasculares, osteoporose e diabetes.

Cute young mother with baby boy at home

2. Para o bebê: favorece a eliminação do mecônio, o leite materno é de fácil digestão, não sobrecarrega o intestino e os rins; protege contra doenças em especial diarreias, pneumonia e otite; diminui a possibilidade de surgir problemas alérgicos, respiratórios e doenças tardias, como a obesidade, pressão alta, colesterol e diabetes; e a sucção ajuda no desenvolvimento da fala e da arcada dentária, além de promover uma boa respiração, já que durante a mamada ele aprende a respirar pelo nariz e não pela boca.

3. Produz hormônios que são essenciais para a amamentação: quando o bebê suga o mamilo é gerado um estimulo sensorial que vai do mamilo ao cérebro, provocando a liberação da ocitocina, que por sua vez, estimula a produção da prolactina. Enquanto a prolactina é encarregada de estimular a produção de leite, a ocitocina estimula os músculos da mama para que o leite dirija-se as glândulas mamarias. Além disso, a ocitocina, conhecida como hormônio do amor, reforça o sentimento de carinho e vinculo entre mãe e bebê.

4. Alimentar o bebê quando quiser: A amamentação por livre demanda é muito importante, já que a sucção estimula o corpo materno a produzir mais leite, ou seja, quanto mais ele suga, mais leite é produzido.

5. Alimento completo: O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequado do bebê. Não há necessidade de oferecer água, chá e outros tipos de leites até o bebê completar 6 meses de vida. Engana-se quem acha que o leite materno é fraco. Não existe leite fraco.
A amamentação é tão completa que, podemos dar como exemplo o colostro, primeiro leite que sai do peito da mãe, produzido nos primeiros dias após o parto, podendo ser claro ou amarelo, grosso ou ralo, alimento que defende o bebê de muitas doenças, como se fosse a primeira vacina do pequeno. É importante destacar que toda mulher é capaz de produzir o próprio leite, na quantidade e qualidade adequada para o seu bebê.

6. O leite materno é mais equilibrado e saudável: tanto as fórmulas (leite de vaca modificado) quanto o leite de vaca sobrecarregam o intestino e os rins do bebê. Quando ele ingere a fórmula láctea, a digestão é mais difícil e demorada, pois seu organismo está apenas preparado para receber o leite materno. Como a digestão é mais lenta, a criança tem sensação de saciedade por mais tempo e demora mais para querer mamar. Com relação aos rins, o leite de fórmula contém muito sal, fazendo com que o bebê sinta mais sede. Quando o ele ingere fórmulas, a chance de cólica é muito maior. O leite materno, por sua vez, é mais equilibrado, pois nos primeiros minutos de cada mamada, o bebê ingere o “leite anterior”, rico em água que sacia a sede da criança, chamado colostro. Posteriormente, ele começa a ingerir o “leite posterior”, rico em vitaminas, proteínas e gorduras, que “mata” sua fome.

Você conhece o Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Hospital São Luiz?

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postado em 5 de setembro de 2014

amamentação

Como amamentar corretamente? Como segurar o bebê? Será que o leite materno é suficiente para alimentá-lo? Para responder a dúvidas como essas, foi criado em 1996 o Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM). A missão é simples: incentivar ao máximo a amamentação ainda na fase de internação das mães.

Para o caso específico de bebês de alto risco, o São Luiz criou um Banco de Leite Humano. O berçário também tem espaço de apoio, com maior conforto para as mães de prematuros. Na Unidade Semi-Intensiva, área de observação para os bebês que superaram a fase crítica, as mães treinam a amamentação e banham o nenê com orientação individual.

As mamães internadas na Maternidade São Luiz assistem ao curso com as dicas do GAAM via circuito interno de televisão, pelo Canal São Luiz. Os programas são exibidos diariamente, durante todo o período, além dos horários prefixados: 11h, 14h, 17h, 17h15, 20h15. Dúvidas sobre o conteúdo do programa podem ser respondidas por telefone.

Disque Bebê:

Você poderá tirar dúvidas sobre os cuidados com seu filho ou agendar uma consulta sobre aleitamento materno através dos telefones abaixo.

Itaim: (11) 3040-1649
Anália Franco: (11) 3386-1330

#HospitalSaoLuiz #amamentacao #aleitamento

Hoje é o Dia Mundial da Amamentação

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postado em 1 de agosto de 2014

Dia 1º de agosto é celebrado o Dia Mundial da Amamentação. A supervisora da equipe de enfermagem do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Marcia Kuriki Borges, foi entrevistada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre os benefícios que a prática traz para as mães e para os bebês. Ela também deu dicas de como segurar o bebê corretamente e orientou sobre a doação de leite, em caso de a mulher produzir mais leite do que a criança costuma mamar.

Para ler a reportagem completa, acesse: http://scup.it/65mh

#HospitalSaoLuiz #SãoLuizItaim #amamentacao

010814_O estímulo do leite materno_Estadao

Hospital e Maternidade São Luiz e o Dia Mundial da Doação de Leite

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postado em 19 de maio de 2014

Amamentar é um dos gestos mais importantes para as mamães logo que seus filhos nascem. Porém em alguns casos isso não é possível, principalmente se o bebê precisa de uma atenção especial e é internado na Neonatal, onde o contato físico entre mãe e filho fica restrito. No entanto, mesmo na UTI Neonatal, as mães podem amamentar seus filhos de uma maneira indireta.

As unidades Itaim e Anália Franco do Hospital e Maternidade São Luiz possuem Bancos de Leite para os recém-nascidos da Neonatal e colaboradoras que voltaram a trabalhar após parto e que ainda estão amamentando. O leite é congelado e depois pasteurizado, o que permite uma validade de até seis meses – o leite retirado da mama, sem conservação, dura apenas 12h.

Monica Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno do Anália Franco, conta que para as mães que não podem estar próximas a seus filhos logo após seu nascimento, a retirada do leite para a alimentação do bebê aproxima a mãe do filho, além de ser fundamental para a recuperação e imunização do bebê, evitando complicações da saúde, por exemplo, intestinais.

Após a alta da Neonatal, o leite que o bebê não consome pode ter dois destinos: a mãe leva o produto pasteurizado para casa ou autoriza doá-lo para outras crianças, o que ocorre em 98% dos casos. Nesta situação, a doadora assina uma autorização e o alimento é encaminhado para hospitais públicos parceiros. A unidade Anália Franco, por exemplo, envia toda a doação para o Hospital e Maternidade Eleonor Mendes de Barros, no Tatuapé.

De janeiro a abril deste ano, a unidade Anália Franco já encaminhou 23 litros. O número é bem alto, comparado aos 38 litros doados em todo o ano de 2013.

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Sala de Coleta Banco de Leite - Analia Franco

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