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Proteja-se contra as crises de cálculo renal

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postado em 7 de novembro de 2011



Quem já passou por uma crise de calculo renal conhece bem a intensidade da dor que o problema causa. Os sintomas começam com dores na região lombar que, após ficarem mais intensas, se espalham para a região abdominal e genital.

Dr. Gustavo Alarcon, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz, explica que os casos de pedra no rim aumentaram, em média, 20% no pronto-socorro. De acordo com o especialista, há técnicas que são capazes de evitar a formação de cálculos renais. “A visita constante ao urologista ou nefrologista é o primeiro passo para se livrar desse problema. Além disso, aliado a algumas mudanças de hábito, o tratamento evita a maioria das crises de cólica renal”, diz o especialista.

Conheça os hábitos que podem aumentar as chances de pedra no rim:

  • Histórico familiar

Algumas pessoas estão geneticamente mais dispostas a sofrer com esse problema, já que têm distúrbios hereditários na hora de absorver minerais no intestino, o que facilita o acúmulo desses nutrientes nos rins.

  • Tomar pouca água

A desidratação pode ser considerada um dos principais fatores da formação de cálculos renais. Quanto mais água bebemos, mais o sangue circulará e ficará diluído, facilitando o trabalho dos rins na hora de excretar nutrientes que não são mais necessários ao organismo.

  • Ficar muito tempo sem ir ao banheiro

Segurar a urina durante muito tempo prejudica o funcionamento dos rins e aumenta as chances de infecção urinária. “É possível observar um ciclo envolvendo infecção urinária e a formação de cálculos renal, já que a formação de cristais, na maioria das vezes, causa infecções, que aumentam bastante as chances de pedra no rim”, explica Dr. Gustavo Alarcon.

  • Ingerir muito sódio

O sódio, quando ingerido em grandes quantidades, aumenta as chances da formação de micro cristais nos rins, pois impede a absorção de cálcio pelo organismo. Aproximadamente 70% dos cálculos renais são formados desse mineral.

  • Consumo de álcool

O álcool inibe um hormônio antidiurético produzido pelo organismo, chamado vasopressina. Esse hormônio faz com que o corpo absorva certa quantidade de água existente na urina, o que impediria a desidratação. Com o álcool na corrente sanguínea, toda a água que seria reaproveitada é excretada, facilitando a formação de micro cristais nos rins.

  • Consumo de carne vermelha

As proteínas, encontradas em grande quantidade na carne vermelha, facilitam o acúmulo de ácido úrico nas juntas e nos rins, causando crises de gota e de cólicas renais. Por isso, quem tem propensão a esse problema deve controlar o consumo de carne vermelha e outras fontes de proteínas.

  • Consumo de tomate e cálcio

Há algum tempo, uma dieta pobre em cálcio era aconselhada para todas as pessoas que tinham predisposição a ter cálculos renais. Mas quem continua acreditando nisso, pode piorar ainda mais o problema. Novos estudos mostram que o consumo de alimentos ricos em cálcio não age diretamente na formação de cálculos. Na verdade, não se sabe exatamente por que, mas o cálcio protege os rins de problemas.

O tomate também passou a ser aliado da saúde dos rins. Recentes, estudos mostraram que o fruto possui quantidades significantes de citrato, mesma substância encontrada nas frutas cítricas, e que impede a formação de pedras.

 
 

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