postado em 30 de março de 2012
Um levantamento da secretaria da Saúde do Estado de São Paulo verificou que 54,6% das crianças com idade inferior a de um ano são alimentadas de forma errada, o que aumenta o risco de anemia e obesidade infantil.
A pesquisa, realizada com 35.173 crianças, apontou que 77% das mães substituÃram o leite materno por outros tipos de leite, o que não é recomendado pelo Ministério da Saúde e nem pela Organização Mundial da Saúde, que enfatizam a importância do leite materno até os dois anos de idade, junto com outros alimentos.
Segundo o pediatra Cid Pinheiro, do Hospital e Maternidade São Luiz, as mães devem ser orientadas a amamentar seu bebê durante o maior tempo possÃvel “Além do vÃnculo emocional, explicamos que o leite materno tem substâncias que conferem imunidade ao organismo do bebê”, explica
Para as mamães que trabalham fora
Um dos maiores entraves para a alimentação contÃnua com leite materno é a volta ao trabalho após o final da licença-maternidade, o que causa muita ansiedade nas mães: além de ser a primeira vez que ficam longe do seu bebê, elas se preocupam em garantir que ele continue a ser alimentado com a mesma frequência e qualidade que ele está acostumado.
Segundo o nosso pediatra, Dr. Marcelo Reibscheid, existem três maneiras para conservar o leite depois de retirado do peito: guardá-lo na geladeira por até 24 horas, congelá-lo no freezer por até 15 dias ou ir a um posto e pasteurizá-lo, onde o seu prazo de validade se prorroga por até seis meses.
O melhor método, segundo o médico, é manter o leite congelado no freezer e depois descongelá-lo em água quente no fogão (o uso do micro-ondas não é recomendado). Assim, o bebê continuará a receber os nutrientes necessários para o seu crescimento e a mãe conseguirá levar uma rotina mais tranquila, sabendo que nada falta ao seu filhote.
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