Blog da Saúde

Conviva com a incontinência urinária

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 13 de março de 2012

Os dados do International Continency Society (ICS) confirmam que 20% da população mundial sofre de incontinência urinária, e depois da menopausa esse número chega aos 40%. Apesar dos casos aumentarem à medida que a mulher envelhece, pela presença de fragilidade tecidual, a doença pode ser revertida, desde que haja acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por ginecologista, urologista, fisioterapeuta e psicólogo.

A incontinência é um problema que causa desconforto. Tosse, espirro e atividade física são sinônimos de insegurança para mulheres que sofrem dessa doença, pois mesmo pequenos esforços podem causar perda urinária, ainda que em pequenas quantidades.  “A incontinência é condição frequente e suas consequências são devastadoras na vida da paciente e de seus familiares”, diz nossa ginecologista do Control – Centro de Controle dos Distúrbios Urinários e Fecais da unidade Itaim do Hospital São Luiz, dra. Ivani Kehdi.

A médica explica que o primeiro passo para enfrentá-la é ter a consciência de que a incontinência não é algo normal, mesmo que a mulher tenha idade avançada. O diagnóstico deve ser feito por meio da avaliação das queixas e dos sintomas da paciente, de exame clínico e de teste urodinâmico. Este exame permite, através de sensores colocados na bexiga, registrar em um software as pressões de perda urinária e a atividade do músculo detrusor (músculo da bexiga), bem como acompanhar a fase de esvaziamento da bexiga. Após a realização deste exame, somando-se os dados trazidos pela paciente e o exame clínico, é realizado diagnóstico definitivo e a correta indicação do tratamento.

Abaixo cinco dicas da especialista para prevenir a incontinência urinária:

  • Evitar o ganho de peso em excesso para não pressionar e sobrecarregar a região do assoalho pélvico;
  • Procurar orientação de um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico antes de iniciar esporte ou atividade física de impacto;
  • Não exagerar no peso de determinados tipos de exercício na academia, como leg press, agachamento e abdominal com grande número de repetições e inclinação;
  • Antes de engravidar, realizar treinamento perineal com fisioterapeuta, com a finalidade de prevenir possíveis lesões no parto e ajudar na recuperação após dar à luz;
  • Mulheres com tosse crônica devem deixar de fumar, evitando chance de descida do útero e da bexiga.
Be Sociable, Share!

Deixe seu comentário
You must be logged in to post a comment.
Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados