postado em 6 de março de 2012
Durante a gravidez o sistema de coagulação da mulher fica naturalmente mais ativo e, por conta disso, o risco de tromboembolismo aumenta, principalmente em uma gestação de risco.
A doença é responsável por cerca de 2,5%das causas de morte por complicações nda gravidez, de acordo com dados do Comitê de Mortalidade Materna, do Ministério da Saúde. Por esse motivo, é conveniente que a gestante seja acompanhada e orientada ainda no pré-natal.
“O acompanhamento médico durante a gestação é o melhor tratamento preventivo, para que o obstetra saiba dos riscos para à mãe e o bebê durante a cirurgia, tendo em vista a dificuldade do diagnóstico e a gravidade da ocorrência de tromboembolismo”, afirma nosso ginecologista e obstetra, Dr. Eduardo de Souza.
Como medida preventiva, é importante que a gestante faça fisioterapia, sendo orientada a realizar exercícios físicos que melhoram a circulação sanguínea, crucial para a prevenção de embolia pulmonar.
Mas se o problema é detectado, algumas medidas necessárias são aplicadas rapidamente, como o uso de medicamentos anticoagulantes, além da oxigenação do organismo com uso de aparelhos e do acompanhamento do quadro pela tomográfica do tórax, para ágil mapeamento do aparelho respiratório.
“As maternidades que possuem o hospital de suporte, como é o caso do São Luiz, dispõem de uma estrutura extra queque uma maternidade que trabalha por si só não pode oferecer à paciente ”, afirma o especialista, referindo-se ao fato de que, como o São Luiz é um hospital que abriga outras especialidades, está mais preparado para atender a qualquer complicação que ocorra durante o parto ou ao pré-natal.
E os cuidados com a gestante devem prolongar-se até o pós-parto, período em que é importante a realização de caminhadas e movimentos leves, que ativem a circulação.
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