postado em 14 de março de 2012
Peso extra não é resultado apenas do processo de envelhecimento, mas principalmente de mudanças de hábitos como exercitar-se menos e comer a mesma quantidade mesmo quando o ritmo do metabolismo diminui.
Conforme envelhecemos, manter o mesmo peso e  corpo parece ficar cada ano mais difÃcil. “O que faz o corpo das pessoas mudar da fase dos vinte e poucos anos em diante são os hábitos de vida. Numa fase mais madura, a pessoa torna-se menos ativa, cessa ou reduz o nÃvel de atividade fÃsica que praticava quando era mais jovem”, diz o nosso endocrinologista Alex Leite.
A redução do ritmo do metabolismo fica evidente e ganha potência com a chegada da menopausa, quando as alterações hormonais podem fazer com que a gordura se acumule mais facilmente na barriga do que nos quadris e nas coxas.
A genética, nesse caso, tem um papel fundamental. Se a famÃlia tiver tendência a acumular gordura nessa região, é bem capaz que seu corpo passe a fazer o mesmo.
Driblar o ganho de peso, no entanto, é possÃvel. Entre os especialistas, o exercÃcio fÃsico é uma unanimidade. Além de melhorar a condição cardiorrespiratória e contribuir para uma vida mais saudável, a ginástica pode evitar a redução do metabolismo com a idade.
O exercÃcio fÃsico ajuda a manter e aumentar o tecido muscular, promovendo uma composição corporal com maior teor de massa magra, que irá auxiliar na queima da energia obtida através dos alimentos. O Departamento de Cinesiologia (o estudo dos movimentos) da University of Colorado, nos Estados Unidos, pesquisou a taxa de metabolismo basal e o ganho de peso com o passar dos anos.
Mas não basta se movimentar. Também é preciso cuidar da alimentação. E, para isso, não é necessariamente preciso reduzir a quantidade de comida, apenas apostar em trocas inteligentes, fazer inversões no cardápio. Reduzir a farinha e o açúcar e, em contrapartida, aumentar o aporte de proteÃna, que ajuda na queima de gordura.
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