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Febre infantil

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postado em 30 de maio de 2012

A febre é um indicativo que mostra que algo não está bem no organismo da pessoa. Então correr para o hospital geralmente é o primeiro impulso que acomete a maioria das mães quando percebem que a temperatura do filho está mais alta do que o normal (acima de 37,5ºC ao ser medida na axila e, acima de 37,3ºC se a medição for feita pela boca ou pelo reto).

Nesses momentos, é preciso ter calma e avaliar exatamente quais são os sintomas que a criança apresenta. Daí sim você saberá se é válido ou não levá-la ao PS.

“Se ela estiver ativa, brincando e disposta, quando a temperatura baixa, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, geme, mesmo quando a febre cede, precisa ser cuidadosamente avaliada pelo médico”, explica o pediatra Cid Pinheiro, do Hospital São Luiz (SP).

E se por acaso for medicá-la, leia a bula e saiba a quantidade de remédio que deve ser ministrada de acordo como peso e a idade do pequeno.

Febre e convulsão

Um outro grande medo é o risco de convulsão nas crianças. Isso acontece quando a temperatura corporal sobe muito rápido, o que acontece entre os primeiros 6 meses até os 6 anos de idade.

Alguns sintomas como rigidez de braços e pernas, além de tremos, são características de um quadro convulsivo. Corra pro hospital imediatamente se notar que a medicação não surtiu efeito após os 40min. para evitar um quadro convulsivo. Caso já tenha ocorrido, procure manter a calma (mesmo que pareça impossível).

A crise costuma ter de 1 a 2 minutos (que para você nunca passam) e felizmente não costuma deixar sequelas. O que você pode e deve fazer é deixar a criança o mais confortável possível, deitada com a cabeça um pouco elevada para que a respiração fique mais fácil. De qualquer forma, acho que correr para o pronto-socorro é o mais indicado.

As convulsões costumam acontecer uma única vez e atinge um pequeno número de pessoas. O fator genético é um grande precursor. Caso saiba de históricos na família, o ideal é medicar logo a criança, assim que começar o quadro febril, para evitar um episódio de convulsão.

A melhor forma para medicar o pequeno com febre é pedir ao médico que prescreva o remédio em mililitros. Assim, com o uso de uma seringa ou copo dosador, você mede com exatidão a quantidade recomendada. Há também os medidores à venda nas farmácias.

Só evite usar colheres que podem mascarar a dosagem. E nada de pingar o remédio com conta gotas diretamente na boca da criança; sempre vai sair uma ou duas gotas a mais (o que pode ser muita coisa em certos casos).

Fonte: Mulheres grávidas

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