postado em 25 de julho de 2012
Considerado um dos maiores vilões contra a saúde, o cigarro ficou em segundo plano nos últimos dias. Isso porque um estudo mostrou que as doenças decorrentes do sedentarismo contabilizam 5,3 milhões de mortes por ano no mundo. A falta de exercÃcios já alcançou o tabagismo no número de mortes e continua a aumentar. Mas não há motivo para pânico, porque não é tão difÃcil sair do sedentarismo quanto parece.
“O que acontece é uma bola de neve. O sedentarismo contribui para o ganho de peso e aumento do colesterol, o que faz com que as pessoas se sintam mais cansadas e indispostas, assim elas não se exercitam e isso leva ao sedentarismo”, explica João Vicente da Silveira, médico cardiologista do Hospital São Luiz.
A pesquisa relaciona uma série de doenças à vida sedentária, como diabetes, hipertensão e outros problemas cardÃacos, além de câncer de mama. “O acúmulo de gordura, que vem da falta de atividade fÃsica, causa alterações hormonais, especialmente nas mulheres, o que influencia na geração de células cancerÃgenas”, alerta o especialista.
Longe do perigo
Pode parecer complicado reservar tempo todos os dias para praticar atividades fÃsicas, mas sair do grupo dos sedentários não exige horas de academia. Alguns minutos diários de exercÃcios moderados já são suficientes para ter uma vida mais saudável. “É seguro dizer que qualquer tipo de atividade fÃsica é positiva. A movimentação aumenta os batimentios cardÃacos e libera endorfinas, que servem como relaxantes e analgésicos. Quem se exercita se sente mais tranquilo e até dorme melhor.”
Porém, apesar daquela caminhada de 10 minutos até o ponto de ônibus ser benéfica, sair da zona de risco exige um pouquinho mais de esforço. “Para escapar do sedentarismo podemos estabelecer que são necessários, pelo menos, 30 minutos de caminhada diária, cinco dias por semana. Mas não precisa começar do alto. Comece com 10 minutos diários, aumente para 15 e assim por diante”, ensina o cardiologista.
Além das atividades fÃsicas, é bom atentar também para a alimentação. “Evitar comer besteiras , aquelas comidas industrializadas e fast food, é essencial para fugir das doenças cardÃacas. Manter frutas e verduras para na dieta também é importante”, lembra o médico.
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