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Pós-bariátrica corresponde a cerca de 30% das cirurgias plásticas feitas no país

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postado em 27 de julho de 2012

Considerado o método mais eficaz no tratamento da obesidade, a cirurgia bariátrica, procedimento de redução do estômago, tem sido cada vez mais procurada pelos brasileiros. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica mostram que 49% da população tem índices de obesidade, com maior concentração nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. Desde 2010, são realizadas cerca de 60 mil cirurgias bariátricas ao ano, no Brasil.

Esse aumento exorbitante também tem refletido em outros procedimentos cirúrgicos. De acordo com o cirurgião plástico, Roberto Zats, do Hospital e Maternidade São Luiz, os pacientes que passam por uma cirurgia bariátrica procuram a plástica como um processo de reparação. “Normalmente, o excesso de pele que fica após a cirurgia precisa ser retirado, inclusive, por uma questão de saúde. Existem casos em que essa sobra prejudica a locomoção do paciente. Os mais comuns são abdome, braços, pernas e mamas”.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que 90% dos pacientes submetidos à bariátrica precisam realizar uma cirurgia plástica reparadora. “O procedimento pode ser feito após a recuperação total do paciente, ou seja, ele precisa estar com o metabolismo equilibrado e seguindo as recomendações médicas, inclusive com relação às dietas”, afirma Dr. Zatz.

A preparação para a cirurgia plástica deve ser feita em alinhamento com a equipe responsável pela bariátrica. “Não é só uma questão de saber como funcionou o processo. Precisamos ter acesso aos acompanhamentos psicológicos e nutricionais do paciente para saber quais são sua intenções ao procurar a cirurgia de redução de estomago. Temos casos de pessoas que até ganham peso para conseguir ter acesso ao procedimento”, explica.

A pós-bariátrica pode ser feita conforme a recuperação total do paciente. “Ele pode levar de seis meses a dois anos para se recuperar. Depende muito, pois também temos as alterações de cicatrização, que ocorrem com mais rapidez de um paciente para outro”, finaliza.

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