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Crianças e jovens apresentam nível elevado de colesterol

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postado em 8 de agosto de 2012

Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol, resultando no aumento de obesos e problemas cardíacos já no início dos vinte anos. O colesterol, relacionado à má alimentação e ao sedentarismo, está presente em muitos alimentos de origem animal, como carnes e leite integral. Em 8 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, os esforços são para conscientizar as pessoas de que manter sob controle o nível de colesterol no sangue é, além de uma medida de saúde preventiva, essencial para evitar a obesidade e problemas cardíacos.

O colesterol, que varia entre os tipos O LDL e HDL, não se mistura ao sangue e necessita de outras proteínas para cumprir suas funções no organismo. O LDL pode ser facilmente encontrado em carnes vermelhas e queijos amarelos, como mussarela. E de acordo com o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, são os altos níveis desse tipo de colesterol os principais responsáveis pelo entupimento das artérias, podendo resultar em infartos ou AVC. “Para evitar tais consequências, controle alimentar é essencial, uma vez que influencia diretamente na saúde do coração”, afirma.

Já o HDL é considerado uma espécie de “colesterol bom” e é produzido pelo próprio organismo. Age impedindo a arteriosclerose (formação de placas de gordura nas artérias), que dificulta a circulação sanguínea. “Com uma alimentação balanceada e a prática de esportes, estimulamos a produção do HDL no corpo”, explica o cardiologista.

O alto nível de LDL no organismo está entre os principais fatores de risco para ataques cardíacos, ultrapassando, inclusive, o tabagismo. “De acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, o colesterol causa, no Brasil, um óbito por infarto do miocárdio a cada cinco minutos. A previsão é que, em 2040, esse tempo caia para 47 segundos. Por isso é imprescindível que os hábitos alimentares sejam revistos o quanto antes para que esse parâmetro seja totalmente revertido”, finaliza.

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