postado em 30 de agosto de 2012
Caracterizada pela perda involuntária da urina, a incontinência pode trazer uma séria de outros problemas como infecção, depressão e afastamento do convívio social. De acordo com Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 30% da população feminina é acometida pela incontinência urinária com mais de 60 anos. Nos homens o índice chega a 10%.
Dr. Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital São Luiz, alerta sobre a relação do problema com a qualidade de vida:
“Este é um problema que precisa ser tratado e está diretamente relacionado a qualidade de vida. Levantar durante a noite para ir ao banheiro, deixar de sair de casa, ficar deprimido é comum entre os pacientes. As mulheres são as mais acometidas e por serem ainda mais vaidosas geralmente sofrem muito com os sintomas psicológicos”, explica o especialista.
Estudos realizados na década de 90 mostram que a incidência de depressão em mulheres com incontinência urinária é maior quando comparada a população em geral. Por isso, é importante consultar um médico quando ocorre a perda de urina involuntária, em qualquer idade ou ocasião.
“O número de idosos vêm aumentando mundialmente e é imprescindível a orientação a família e aos próprios pacientes para garantir melhor qualidade de vida para essas pessoas. Embora poucas mulheres se queixem espontaneamente sobre a perda involuntária de urina, este problema pode ser diagnosticado no consultório médico, durante a realização de uma história clínica e exame físico cuidadosos”, destaca Alarcon.
O tratamento para incontinência urinária é realizado com exercícios de reabilitação do assoalho pélvico ou até mesmo via tratamento cirúrgico. No entanto, é importante consultar um especialista para que o mesmo possa avaliar a necessidade de cada pessoa.
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