Blog da Saúde

Tratando os distúrbios da tireóide

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 28 de agosto de 2012

Essencial para o funcionamento do organismo, a tireóide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano. Localizada logo abaixo da laringe, ela produz os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), que controlam o metabolismo.

Segundo o Dr. Alex Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz, “quando essa glândula desafina, começam os problemas, pois sua função é crucial para regular o humor, o nível de energia e o peso de uma pessoa”.

O especialista explica abaixo sobre os dois tipos de distúrbios da tireóide:

 Hipertireoidismo

Caracterizado pelo excesso de produção de hormônios, o hipertireoidismo causa taquicardia, perda de apetite e peso, fraqueza, sonolência, nervosismo, ansiedade, inquietação, sede excessiva, irregularidades menstruais, queda de cabelo e dor nos ossos.

O tratamento é feito com o uso de medicamentos que controlam os níveis hormonais. “O paciente pode receber medicamentos que bloqueiam a ação dos hormônios T4 e T3, proporcionando uma melhora significativa dos sintomas”, explica o endocrinologista.

A retirada cirúrgica da tireóide também é uma das opções. Porém, após esse procedimento é necessário acompanhamento médico constante, caso contrário o quadro pode evoluir para o hipotireoidismo ou até mesmo para o câncer de tireóide.

Hipotireoidismo

Caracterizado pela falta de hormônios da tireóide, o hipotireoidismo é uma doença que atinge principalmente pessoas a partir de 50 anos, do sexo feminino, com obesidade ou que já realizaram cirurgia de retirada da tireóide. Quem sofre com esse distúrbio costuma ter fraqueza e cansaço, intolerância ao frio, intestino preso, depressão, unhas finas e quebradiças, palidez, enfraquecimento do cabelo e ganho de peso.

O tratamento do hipotireoidismo visa repor a deficiência de hormônios da tireóide por meio de medicamentos. “O paciente deverá ser acompanhado por um médico por toda vida, mesmo se os sintomas desaparecerem, pois são frequentes as recaídas com a interrupção do remédio”, lembra Dr. Alex Leite.

Be Sociable, Share!

Deixe seu comentário
You must be logged in to post a comment.
Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados