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Dor constante nos joelhos?

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postado em 14 de março de 2013

joelho

Frágeis por natureza, os joelhos costumam ser vítimas de uma série de problemas, entre eles a condromalácia patelar. A doença caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem da patela, também conhecida como rótula, impossibilitando que a pessoa execute normalmente o ato de esticar a pena, dobrar o joelho ou descer escadas e rampas.

“Desvios anatômicos, fatores biológicos como o desgaste da cartilagem ou ainda sequelas de traumas estão entre as possíveis causas da doença”, explica o ortopedista Lucas Leite.

No caso do desgaste da cartilagem, a condromalácia afeta principalmente as mulheres, muitas vezes por conta da anatomia dos joelhos. Quando estes são voltados para dentro, ocorre o deslocamento da patela, que entra em contato com a lateral externa do fêmur e acaba sofrendo amolecimento ou rachadura da cartilagem em seu interior. Os sintomas são dor, rangidos ou estalos na região anterior o joelho, na hora de realizar agachamentos ou no caso de qualquer situação que envolva a flexão das pernas.

Deve-se buscar um especialista para realizar o exame clínico, por meio de radiografia e ressonância magnética. “É importante não ignorar os sintomas e procurar um médico para investigá-los, já que o grau de desgaste da cartilagem pode evoluir, piorando o quadro de dor e até mesmo levando o paciente ao tratamento cirúrgico”, explica.

O ortopedista esclarece que a cirurgia pode consistir em realinhamento patelar, artoscopia (procedimento minimamente invasivo para tratamento dos danos do interior de uma articulação), artroplastia (colocação de uma prótese que substitui a articulação), entre outras possibilidades.

Em casos menos graves, o tratamento indicado é baseado em fisioterapia, anti-inflamatórios e por vezes viscosuplementação (injeção de substâncias no joelho para melhorar a nutrição da cartilagem). Evitar o uso de sapatos de salto alto e atividades físicas em locais íngremes são atitudes que também ajudam.

“As pessoas que buscam ajuda precocemente podem se curar, mas as que iniciam o tratamento tardiamente precisam segui-lo por toda a vida”, alerta. Para evitar a convivência com uma limitação no joelho no longo prazo, a recomendação do especialista é realizar constantemente atividades físicas de baixo impacto e não se esquecer de alongar as cadeias musculares.

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