postado em 9 de abril de 2013
A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por convulsões não provocadas. O tratamento por remédios é necessário quando as crises convulsivas se repetem mais de duas ou três vezes ao longo da vida ou quando ocorrem com frequência. Mas se ainda sim o quadro for de difícil controle e as crises permanecerem, a cirurgia é indicada.
“Existem vários procedimentos cirúrgicos que podem ser feitos, dependendo da causa da epilepsia e da área cerebral acometida”, explica a neurocirurgiã Dra. Nelci Zanon Collange (CRM: 79662).
Uma das razões para cirurgia é pelo comprometimento no desenvolvimento neurológico que os pacientes podem ter com a repetição das crises convulsivas. Em crianças, a ideia é evitar que as áreas saudáveis do cérebro sejam afetadas também.
Não existe prevenção: a epilepsia pode ocorrer em qualquer faixa etária e o uso incorreto da medicação é uma das maiores causas da ida aos prontos-socorros com crises. É importante lembrar que todo paciente, particularmente os refratários, devem ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta por neurologistas, neurocirurgiões, neuropediatras, psiquiatras, neurorradiologistas, neuropsicólogos e assistentes sociais para avaliar os resultados do tratamento ou até mesmo a suspensão da medicação.
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