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A importância dos exames de rastreamento na gravidez

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postado em 1 de abril de 2013

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Durante a gestação, há inúmeros cuidados que a futura mamãe precisa ter em relação à saúde do bebê. Entre eles, está a realização de exames de rastreamento não invasivos, que identificam os riscos de o bebê nascer com alguma deficiência, como a Síndrome de Down, anomalia cromossômica de maior incidência (ocorre em uma a cada 500 gestações).

Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Javier Miguelez,  “o objetivo é avaliar se existem possíveis síndromes ou má formação física, preparando a mãe psicologicamente caso haja alguma alteração”.

Todas as gestantes precisam fazer os exames não invasivos de rastreamento, que se resumem a ultrassom e coleta de sangue. Juntos, eles podem rastrear até 90% dos casos de Síndrome de Down, por exemplo. Se surgir alguma alteração no resultado, não significa necessariamente que o feto tenha alguma doença genética, mas a investigação precisa ser mais aprofundada.

Nesses casos, é necessário se submeter aos exames de rastreamentos invasivos, caracterizados pela retirada de material fetal para análise. Estes procedimentos, porém, trazem um pequeno risco de 0,5 a 1% de causar aborto espontâneo ou prematuridade.

Anteriormente, eram indicados somente para grávidas acima de 35 anos até que se observou que, na realidade, 70% das mães com filhos portadores de anomalias genéticas são jovens.

“É importante que o rastreamento seja feito mais de uma vez durante a gestação, pois nem sempre as alterações aparecem na primeira vez”, ressalta.

Os especialistas recomendam que os exames não invasivos sejam realizados no primeiro trimestre, período em que é possível diagnosticar 1/3 dos possíveis problemas, e que sejam repetidos no segundo trimestre, quando já se pode identificar 2/3.

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