postado em 6 de maio de 2013
Se você enxerga a fÃsica com algo distante da medicina, o exame de ressonância magnética vai mudar sua opinião!
Tudo começou em 1940, quando os norte-americanos Felix Bloch e Edward Mill Purcell descobriram o processo que controla a emissão de ondas de baixa frequência e décadas depois, a medicina se beneficiou dela.
Utilizada em 1970 para diagnósticos, a técnica permitiu analisar tecidos e órgãos sem necessidade de cirurgia.
Hoje, a ressonância produz imagens por meio da interação entre os átomos que compõem os tecidos do copo humano, e um campo magnético criado pelo equipamento. Ali existem receptores que captam as frequências emitidas pelo órgão analisado, e por fim, um processador as transforma em imagens.
Para detalhar e delinear melhor os tecidos e órgãos é injetado no paciente um elemento quÃmico, conhecido como contraste. Nem todos podem se submeter ao exame: pessoas que sofrem de doenças crônicas nos rins podem sofrer complicações com a injeção do contraste. Pacientes que tenham elementos metálicos no corpo, como marca-passo cardÃaco ou prótese auditiva, precisam de liberação médica, pois o exame pode ser alterado por estes elementos.
A ressonância magnética é a melhor técnica, disponÃvel no paÃs, para diagnosticar doenças diferentes e esta tecnologia está abrangendo cada vez mais especialidades médicas.
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