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Aprenda a controlar o sentimento de posse do seu filho

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postado em 20 de setembro de 2013

Que mãe nunca se deparou com as frases “Esse é meu” ou “Eu não quero emprestar o meu brinquedo”. Esse egoísmo é resultado do instituto possessivo dos bebês, que é causado pela angústia da separação. Segundo o pediatra Marcelo Reibscheid, o bebê já nasce com um instinto possessivo, mas isso se agrava por volta dos 3 anos de idade, quando as crianças não possuem mentalidade suficiente para se colocar no lugar do outro, muito menos lidar com frustrações.

É a partir desse período que ele começa a apresentar os sinais tão bem conhecidos: ele não quer mais dividir os brinquedos, sente ciúme das pessoas próximas e começa a querer monopolizar tudo o que lhe agrada.

Confira algumas dicas que podem te ajudar nas situações mais recorrentes:

Monopólio dos brinquedos: aprender a compartilhar deve ser uma atitude ensinada desde cedo pelos pais: divida os alimentos com ele, peça ajuda em alguma tarefa simples e incentive-o a brincar em grupo, enfatizando como esse momento é importante e divertido.

Tudo é meu!!!! Em primeiro lugar, tenha calma. Resista ao máximo a tentação de dar o que ele quer para não ouvi-lo chorar, pois assim ele irá aprender que é exatamente esse o caminho que ele precisa percorrer para alcançar o que quer. Tente negociar com ele, dizendo que ele pode escolher o produto para o seu aniversário ou, dependendo da idade, explique que o objeto pertence a outra pessoa e tente mudar rapidamente o tema da conversa.

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Ele chora para devolver as coisas: enfatize a atitude do amiguinho que emprestou o brinquedo, dizendo o quão legal foi da parte dele deixá-lo brincar. Ou, se o choro persistir, tente fazer a criança se colocar no lugar do amiguinho: por menor que ela seja, esse tipo de conversa já ajuda a desenvolver o sentimento de desapego.

E por fim: não ceda a todas as vontades do (a) seu (ua) filho (a). É importante que a criança aprenda o significado de compartilhar e entenda que quem não divide nada acaba ficando sozinho. “Aos poucos, a criança começa a perceber que sem o outro a brincadeira não tem graça”, explica o neuropediatra Paulo Breines.

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