Levar um tombo pode trazer várias consequências para uma pessoa, desde um arranhão até graves traumas. Quando o acidentado for um idoso, o tratamento desses traumas pode ser mais demorado e, em alguns casos, a cirurgia é necessária.  Segundo o ortopedista Marcos Cortelazo, da unidade Itaim do Hospital São Luiz, a fratura em pessoas da terceira idade é muito comum e, quase sempre, decorrente de quedas. “Em alguns casos, mesmo em pequenas quedas, os ossos podem sofrer uma fratura”.

Essa fragilidade é causada por doenças osteometabólicas ou osteoporose, quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, deixando os idosos mais suscetíveis a fraturas. No entanto, o tratamento é semelhante ao de uma pessoa jovem, a grande diferença está na preocupação em se utilizar técnicas que façam o paciente sair do repouso o mais rápido possível. “As cirurgias exigem repouso absoluto ao paciente, mas os idosos não podem ficar nesse estado por muito tempo, pois os riscos de trombose, embolia pulmonar e pneumonia aumentam significativamente”.

 Entre os ossos fraturados mais comuns em idosos estão o fêmur, o punho e o tornozelo, devido às quedas causadas pela instabilidade na hora de caminhar. Porém, o especialista explica que uma das formas de prevenir fratura na terceira idade é fazer um acompanhamento e diagnóstico precoce da osteoporose, assim como o tratamento que envolve a prática de exercícios e alimentação adequada. “Outro fator importante é a atenção com a prevenção voltada aos riscos de queda nessa idade, principalmente os chamados obstáculos ambientais”, finaliza Dr. Cortelazo.

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