postado em 29 de outubro de 2013
Quando uma pessoa sofre um Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, algumas áreas do cérebro são comprometidas e deixam de desempenhar suas funções de forma adequada. Existem dois tipos de AVC, o hemorrágico (AVCH) e o Isquêmico (AVCI), e o diagnóstico preciso e rápido pode garantir maior efetividade no tratamento.
Comum em aproximadamente 85% dos casos, o AVCI é provocado quando há uma obstrução de uma artéria que leva o sangue para o cérebro. “O entupimento da artéria faz com que o sangue e, por consequência, o oxigênio, não chegue à parte do cérebro irrigada, o que causa morte celular e provoca problemas variáveis, conforme a extensão e área envolvidas”, explica o Dr. Álvaro Pentagna, neurologista da unidade Itaim do Hospital São Luiz. “Já o AVCH ocorre com a ruptura de uma artéria ou veia do cérebro, que provoca uma invasão de sangue para dentro do cérebro. Como consequência, esta parte do cérebro é comprimida, causando déficits e até levando à morte”, relata o especialista.
Os dois tipos de AVC costumam apresentar as mesmas características, afetando áreas do cérebro que estão relacionadas com o controle do movimento, o que provoca paralisia total ou parcial de um lado do corpo do paciente.
Nos dois casos, quanto mais cedo o paciente for socorrido e hospitalizado, maiores são as suas chances de sobrevivência. “É importante destacar a importância dos AVCs serem tratados rapidamente. Pela experiência que temos, quanto antes for iniciado o tratamento, menor será o dano cerebral”, alerta o especialista.
O principal tratamento para o AVCI é feito à base de anticoagulantes por via endovenosa, que só têm eficácia quando utilizado em até três horas após o início dos sintomas. Já o tratamento para AVCH pode ser realizado cirurgicamente ou pelo controle da pressão arterial, dependendo do caso.
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