postado em 26 de janeiro de 2015
A incontinência urinária é a perda involuntária de urina e não é considerada uma doença, pois geralmente é decorrente de diferentes causas. A gravidade varia: em alguns casos, a pessoa não consegue segurar a urina ao fazer esforços como tossir ou espirrar, em outros casos, a vontade de urinar é tão súbita e forte que não dá tempo de chegar a um banheiro.
Segundo o urologista do hospital São Luiz Jabaquara, Ricardo De La Roca, pode haver um aumento rápido da incontinência urinária em homens e mulheres com o avançar da idade. “O problema pode se agravar por consequência do envelhecimento de sistemas como o nervoso e o muscular, além da ocorrência de derrames cerebrais, diabetes, Alzheimer e demência senil,” esclarece.
Em cada faixa etária pode haver problemas distintos que levam a perda de urina involuntariamente. Porém a presença de incontinência urinária desde a infância está relacionada com alguma má formação no organismo, como, por exemplo, no sistema urinário ou nervoso.
Um fator que pode causar incontinência urinária nas mulheres é a multiparidade (múltiplos partos) ou partos em que há grande demora para o nascimento do bebê, com compressão sobre o abdômen, incluindo a bexiga. “A perda involuntária da urina passa acontecer, pois a mulher depois do parto pode apresentar alterações do angulo de sustentação da uretra ou uma queda na posição da bexiga”, afirma o urologista.
Nos homens o problema é mais comum na faixa dos 50 anos, por isso é recomendável realizar o controle do crescimento da próstata e a avaliação das repercussões deste crescimento sobre a musculatura vesical.
Vale ressaltar que só um médico pode avaliar o problema e indicar o tratamento que deve ser seguido.
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