postado em 30 de março de 2015
Toda Páscoa desperta os mesmos sentimentos na maioria das pessoas: uma vontade quase incontrolável de comer (muito) chocolate combinada a um medo de engordar a cada mordida.
Mas por que este alimento é tão consumido? Camila Giacomini, nutricionista do Hospital São Luiz Morumbi, explica que além de ter um sabor agradável, o chocolate estimula a produção da serotonina, neurotransmissor que melhora o humor e traz a sensação de bem-estar e prazer.
Entre os benefícios do produto, o mais estudado é o efeito protetor de doenças cardiovasculares devido à presença de flavonoides no cacau. Eles melhoram o fluxo sanguíneo, ajudam na prevenção de coágulos, auxiliam no combate aos radicais livres, o que retarda o envelhecimento precoce. A nutricionista relata ainda que há estudos ainda envolvendo melhora da sensibilidade à insulina e controle da pressão arterial.
Porém, as vantagens não são as mesmas para todas as variedades de chocolate. Confira:
Chocolate branco – não possui cacau, apresenta um teor maior de açúcar e gorduras, logo perde os benefícios presentes no cacau;
Chocolate ao leite – possui cacau na composição, mas em menor quantidade em comparação ao amargo;
Chocolate amargo – é o mais recomendado, uma vez que possui menos gorduras e açúcares, além de ser uma rica fonte de flavonoides;
Chocolate sem lactose – tem apenas indicação para pacientes com intolerância à lactose, sem nenhum outro benefício associado;
Chocolate diet – não possui açúcar, indicado para pacientes diabéticos. “No entanto deve-se tomar cuidado, pois para melhorar a palatabilidade algumas marcas adicionam uma quantidade maior de gorduras, o que restringe também seu consumo”, conclui Camila.
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