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Método não invasivo corrige deformidades em orelhas de recém-nascidos

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postado em 2 de dezembro de 2015

Técnica repara orelha de abano, dobras e outras imperfeições sem cirurgia

Um novo método desenvolvido nos Estados Unidos permite a reparação, logo após o nascimento, de orelhas de abano, de stahl e outras deformidades. A prótese de silicone, batizada de EarWell, remodela a cartilagem da área rapidamente, sem a realização de cirurgia.

“No primeiro mês de vida a cartilagem da orelha do recém-nascido ainda não está completamente formada e endurecida. Essa flexibilidade permite corrigir as imperfeições de forma não invasiva”, explica Dr. Maurício Orel, cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim.

Embora a prótese seja norte-americana, ela já é usada no Brasil. “A técnica é uma ótima alternativa aos métodos tradicionais (cirurgia ou uso de gesso), pois não machuca, não incomoda, não prejudica a audição do bebê e é feita nos primeiros meses de vida. A cirurgia de correção, por exemplo, exige anestesia geral e só pode ser feita a partir dos seis ou sete anos de idade”, diz Orel.

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Como usar a prótese de silicone: a aplicação correta do dispositivo é essencial para que a correção seja eficaz. Por isso, esse procedimento deve ser feito pelo cirurgião plástico. Primeiro o profissional molda a prótese conforme o formato da orelha e a necessidade de reparação para, em seguida, fixá-la na orelha com o auxílio de adesivos.

O tempo de uso da prótese é determinado pelo médico, mas geralmente costuma ser um ou dois meses. “Quanto mais cedo à técnica for usada (três primeiras semanas de vida), melhores e mais rápidos serão os resultados. Pois após o terceiro mês do bebê, a cartilagem da orelha começa a endurecer impossibilitando a reparação”, explica o cirurgião plástico.

Nas primeiras semanas de vida do recém-nascido os índices de estrógeno (hormônio responsável por deixar a cartilagem da orelha maleável) em seu organismo ainda são altos. Após o primeiro trimestre de vida do bebê o hormônio começa a diminuir e orelha começa a ficar mais rígida, por isso a correção via prótese de silicone não é mais eficaz.

Origem das deformidades na orelha: Dr. Maurício esclarece que as imperfeições na cartilagem da orelha podem ser ocasionadas por fatores genéticos ou pela posição intrauterina do bebê. “Essas deformidades não afetam o funcionamento da orelha e do ouvido. Mas, mesmo assim, por questões estéticas a procura pelos métodos de correção é alta”, diz.

Orelha

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