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Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco alerta para importância da saúde digestiva

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postado em 29 de maio de 2018

Número de refeições ao dia, horários de alimentação e escolha do alimento são tripé da saúde digestiva

Hoje, 29 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Digestiva, data criada para aumentar a conscientização da população em torno da alimentação saudável, mas também elevar diagnósticos e tratamentos das doenças que envolvem o assunto.

O Dr. Ricardo Machado de Minas, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco considera o tema bastante atual, pois nos dias de hoje a população têm trocado a alimentação saudável em horários adequados, por fast-foods, comidas industrializadas e falta de atenção no momento da alimentação. “Com a correria do dia-a-dia, a gente perde a noção da importância de se alimentar bem e acaba deixando de lado alguns pontos muito importantes para a saúde digestiva”, orienta.

Machado explica que para começarmos a nos conscientizar e termos uma alimentação saudável os primeiros passos devem ser as três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, o que já pode ser considerado um grande passo para afastar as doenças do aparelho digestivo, a gordura no fígado e a obesidade.

É importante que as pessoas escolham alimentos mais naturais, que as escolhas passem por restaurantes por quilo, onde normalmente é mais fácil de encontrar saladas, legumes e verduras cozidas, grelhados. Além disso, nesses locais também é possível evitar comidas pesadas, gordurosas e alimentos industrializados.

Outras ações fundamentais para a manutenção da saúde digestiva são: não fumar, beber socialmente e evitar o uso indiscriminado de anti-inflamatórios. No geral, as três escolhas favorecem o surgimento de doenças ou potencializam as já existentes. O fumo pode trazer ainda outras complicações, como o surgimento do câncer, que pode ser de boca, laringe, estômago, entre outros.

O abuso do álcool agride diretamente a mucosa do estomago e intestino, além de atacar diretamente o fígado, podendo levar alguns casos a quadros de cirrose. Já o uso indiscriminado de medicamentos anti-inflamatórios aumentaram consideravelmente as hemorragias intestinais. “Com acesso simples, a população deixa de fazer uso de certos medicamentos em casos exclusivos de doença, o que acaba provocando efeitos colaterais e até surgimento de outros quadros” orienta.

“As rotinas de trabalho excessivas tem feito com que as pessoas se alimentem de maneira acelerada, em frente à televisão ou até fazendo uso de celular. Essas ações diminuem o estímulo cerebral para a alimentação e dificultam o entendimento do organismo, podendo levar a uma série de problemas no futuro”, explica.

Os sintomas que alarmam e indicam a procura por um especialista são sangramento nas fezes e no vômito, emagrecimento acelerado devido à falta de apetite, dores locais ou alterações nos hábitos funcionais do intestino (diarreia ou constipação, excesso ou falta de fezes, respectivamente), queimação que se tornou intensa e a presença de catarro nas fezes, que indica uma inflamação do intestino, que requer cuidados especiais.

No entanto, para que se evitem o surgimento dos sintomas, é necessário seguir a alimentação regrada, rotina de atividades físicas e a participação em consultas de rotina anualmente, para as pessoas que não possuem histórico de doenças. Os pacientes que possuem alguma doença devem seguir as recomendações médicas.

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