Blog da Saúde

Hoje é o Dia Mundial da Amamentação

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postado em 1 de agosto de 2014

Dia 1º de agosto é celebrado o Dia Mundial da Amamentação. A supervisora da equipe de enfermagem do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Marcia Kuriki Borges, foi entrevistada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre os benefícios que a prática traz para as mães e para os bebês. Ela também deu dicas de como segurar o bebê corretamente e orientou sobre a doação de leite, em caso de a mulher produzir mais leite do que a criança costuma mamar.

Para ler a reportagem completa, acesse: http://scup.it/65mh

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Como avisar ao primogênito que ele terá um irmãozinho?

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postado em 29 de julho de 2014

A situação se repete em diversos lares: você tem um filho ou filha e ele vive pedindo um irmãozinho. Mas quando você anuncia que ele já está “encomendado” e dentro da sua barriga, começam as crises de ciúmes.

A psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Patricia Bader, orienta que os pais devem conversar com a criança e explicar que a chegada do novo bebê em nada diminuirá o amor da mamãe e do papai por ele. Além disso, ela recomenda que os pais devem fazer com que o primogênito participe de todas as preparações para a chegada do irmão e se sinta parte disso.

Para que esse momento seja especial tanto para os pais quanto para o filho, Patricia Bader dá algumas dicas:

– Peça opinião quando estiver montando o quarto.
– Coloque as crianças para escutarem e sentirem os chutes das crianças.
– Peça para os filhos levarem um brinquedo para o novo irmão ainda na maternidade.
– É normal se ocorrer um retrocesso no desenvolvimento das crianças mais velhas, para chamar a atenção dos pais. Permita que retrocedam um pouco, mas explique os limites.
– Não tome decisões que mudem de forma drástica a rotina de seus filhos por conta do novo irmão (por exemplo, não os coloque no primeiro dia de escola no momento da internação na maternidade; não tire suas fraldas assim que o bebê nascer).
– Depois do nascimento, peça ajuda ao trocar fraldas e dar banho. Eles precisam entender na prática que o mais novo precisa de cuidados extras.

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No Dia do Endoscopista, entenda para que serve a endoscopia

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postado em 25 de julho de 2014

A endoscopia é um exame em que uma microcâmara é introduzida na boca do paciente. Este equipamento passa pelo esôfago, estômago e chega ao início do intestino, chamado duodeno.

O gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dr. Alexandre Sakano, explica que esse exame permite ver com detalhes o esôfago, o estômago e o duodeno e possibilita diagnosticar todas as doenças presentes nesses órgãos, como refluxo gastroesofágico, gastrite, úlcera, tumores benignos, câncer, além de ajudar no diagnóstico da intolerância ao glúten.

O procedimento é recomendado para pessoas que apresentem sintomas como dor de estômago, queimação, sensação de estômago cheio logo após comer, mesmo pequenas quantidades, sinais de refluxo que podem ser queimação no peito, azia, tosse crônica ou pigarro.

O especialista afirma que sempre que há sintomas, é necessário investigá-los. “Porém, os pacientes portadores de doenças crônicas devem realizar a endoscopia rotineiramente para controle. Em casos mais graves, ela é utilizada também para avaliar a progressão da doença, como a esofagite de refluxo, por exemplo”, esclarece.

Prevenção do câncer

Dr. Alexandre ressalta que o câncer de estômago não costuma apresentar sintomas na fase inicial. Em outros casos, os sinais são semelhantes aos da gastrite. “Quando diagnosticado na fase inicial, chamado de câncer precoce, as chances de cura são próximas de 100%, enquanto na fase avançada as chances caem para 25%. Portanto, a prevenção é sempre fundamental.”

Pessoas com histórico familiar de câncer (pais, irmãos, avós) devem realizar a endoscopia rotineiramente após os 40 anos de idade. O exame deve ser repetido a cada três anos, caso o resultado anterior esteja normal.

Para aqueles indivíduos que não apresentam sintomas nem possuem familiares que já tiveram câncer, o exame é recomendado a partir dos 50 anos. A repetição a cada cinco anos deve ser feita de modo preventivo.

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Cólicas

Você sabe o que é o Pad Test?

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postado em 24 de julho de 2014

O Pad Test consiste em um teste realizado na impossibilidade de execução do estudo urodinâmico, exame computadorizado que avalia as funções de enchimento e esvaziamento da bexiga, explica a Dra. Ivani Kehdi, coordenadora do Centro de Controle de Distúrbios Urinários do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Conhecido como teste do absorvente, o exame também é solicitado às pacientes que sofrem de incontinência urinária nos casos em que o estudo urodinâmico não foi suficiente para elucidar o caso.

O teste funciona da seguinte maneira: a paciente coloca um absorvente que foi pesado numa balança de precisão. Durante uma hora, realiza uma série de exercícios como andar, subir escadas, sentar e levantar várias vezes.

A uroginecologista afirma que “após este período, o absorvente é novamente pesado, o que possibilita a classificação da perda urinária em leve, moderada e grave, de acordo com o aumento de peso do absorvente ao fim dos exercícios realizados”.

O exame pode ser realizado em qualquer pessoa e tem a vantagem de ser um método não invasivo.

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Vá ao ginecologista!

Quais as causas da incontinência urinária e como preveni-la?

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postado em 23 de julho de 2014

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A incontinência urinária consiste na perda urinária involuntária em quantidade e/ou frequência suficiente para afetar de forma negativa as atividades do dia a dia de uma pessoa.

Há dois tipos principais de incontinência urinária em mulheres:

– Incontinência urinária de esforço – “É aquela na qual se perde urina ao fazer esforço, como, por exemplo, ao tossir, ao espirrar, ao pular. Em geral, é causada por uma frouxidão nos músculos do assoalho pélvico e ocorre em decorrência de partos, obesidade, constipação intestinal, profissões que exijam muito esforço ou tosse crônica”, explica a Dra. Ivani Kehdi, coordenadora do Centro de Controle de Distúrbios Urinários do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

– Bexiga hiperativa – A uroginecologista revela que ocorre quando a mulher sente vontade de urinar e precisa ir imediatamente ao banheiro. Muitas vezes, elas eliminam um pouco da urina antes de chegar ao sanitário.

Os fatores que causam este tipo de incontinência ainda são uma incógnita, mas a “bexiga hiperativa” é muito prevalente nas mulheres que entraram na menopausa, quando os tecidos ficam mais frágeis e sensíveis. A especialista afirma que outro fator que pode influenciar o surgimento deste problema é o consumo de comidas muito temperadas ou ácidas ou de bebidas “irritantes” – como as gasosas, as que contenham cafeína ou álcool.

De acordo com Dra. Ivani, uma das principais causas da incontinência urinária nos homens é a hipertrofia prostática, ou seja, o crescimento da próstata, que acontece com muita frequência em indivíduos na meia idade. “No início, há mais sintomas de dificuldade de esvaziamento (da bexiga) e aumento no número de idas ao banheiro. À medida que a próstata aumenta de tamanho, pode haver retenção urinária e perdas urinárias por transbordamento”.

A uroginecologista informa que algumas medidas podem ser benéficas para as mulheres prevenirem este problema: elas devem realizar exercícios pélvicos para manter a musculatura pélvica com bom desenvolvimento, fazer reposição hormonal pós-menopausa, manter o peso adequado e ter uma dieta saudável para um bom funcionamento intestinal.

Para os homens, a melhor forma de evitar a incontinência urinária é o acompanhamento médico preventivo. O urologista é o especialista adequado para diagnosticar e, se for o caso, tratar algum crescimento anormal da próstata.

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O que é o AVC e como identificá-lo

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postado em 22 de julho de 2014

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Na noite de ontem, o escritor paraibano Ariano Suassuna, de 87 anos, foi internado após sofrer um AVC hemorrágico.

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame cerebral, é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central. Esta ruptura pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, caso do AVC isquêmico.

O neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dr. Álvaro Pentagna, explica que há fatores de risco modificáveis e não modificáveis. “Entre os não modificáveis, estão a idade – quanto mais velho o indivíduo, maior a chance de sofrer um AVC – e o histórico familiar.” Os homens, em geral, têm maior risco, mas mulheres depois da menopausa também têm predisposição aumentada.

”Entre os fatores modificáveis, estão hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, alteração nos níveis de colesterol e triglicérides, infarto, arritmia, apneia do sono e sedentarismo”. O especialista afirma que para diminuir a possibilidade de sofrer o AVC, os pacientes que apresentam estes fatores devem mudar os hábitos e fazer os tratamentos específicos.

Os sintomas mais frequentes do AVC são:

– Fraqueza motora de um lado do corpo;

– Dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita;

– Falta de coordenação e desequilíbrio;

– Perda do campo visual e visão dupla;

– Dor de cabeça repentina, como se tivesse levado uma pancada;

– Alteração súbita de consciência.

Qualquer pessoa, ainda que leiga, pode perceber se alguém próximo está sofrendo um AVC. Para isso, ela deve pedir que o indivíduo realize três exercícios básicos. Esta avaliação é conhecida como Escala de Cincinatti (Cincinnati Stroke Scale) e indica a probabilidade da ocorrência de um AVC.

Passo 1 – Peça para a pessoa dar um sorriso forçado. Se apresentar a boca torta em um dos lados, é um sinal de que pode estar sofrendo um AVC.

Passo 2 – Peça para elevar os braços na altura do tórax. Caso não consiga levantá-lo ou se um dos braços começar a cair, também é um sintoma.

Passo 3 – Peça para dizer algumas palavras. Se ele não conseguir ou disser coisas fora de contexto ou desconexas, isso também sugere um AVC.

Dr. Álvaro recomenda que, na ocorrência de qualquer um desses sinais, o paciente deve ser levado imediatamente ao pronto-socorro. O neurologista explica que “até seis horas após o início dos sintomas, ainda é possível desobstruir a artéria, no caso de AVC isquêmico”. Caso o indivíduo tenha sofrido um AVC hemorrágico, o tratamento é a observação e, em alguns casos, a cirurgia. Em ambos os casos, o paciente fica internado por um período, que varia de acordo com a gravidade da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2000 e 2010, a mortalidade por AVC no Brasil caiu 32% em pessoas até 70 anos.

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A importância do teste ergométrico

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postado em 21 de julho de 2014

O teste ergométrico consiste em um eletrocardiograma em 12 derivações que é registrado quando o paciente está em repouso, durante o esforço crescente na esteira rolante e na fase de recuperação, juntamente com medidas da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Segundo o cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dr. Wilson Mathias Junior, o teste ergométrico serve para “avaliar o comportamento da pressão arterial, da frequência cardíaca e da ocorrência de arritmias durante o esforço físico. Também é utilizado para observar sinais indiretos de obstruções nas artérias coronárias e analisar o estado funcional do coração quando submetido a esforço físico em pacientes com várias cardiopatias: congênitas, valvulares e miocárdicas”.

Também conhecido como “teste da esteira”, o exame tem início após a colocação de eletrodos no tórax do paciente. Como o esforço é gradativo, o indivíduo inicia o teste caminhando e, posteriormente, começa a correr. Dr. Wilson afirma que o tempo na esteira varia entre 3 a 20 minutos, dependendo de cada pessoa.

“Na ausência de alterações, o objetivo é sempre levar o paciente à exaustão ou fazê-lo atingir sua frequência cardíaca máxima, cuja fórmula é: 220 – (menos) a idade do indivíduo”, explica Dr. Wilson.

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Você sabe o que é a embolia pulmonar, complicação que causou a morte do escritor João Ubaldo Ribeiro?

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postado em 18 de julho de 2014

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O escritor baiano João Ubaldo Ribeiro faleceu esta madrugada, aos 73 anos, vítima de embolia pulmonar.

A embolia pulmonar é causada quando um coágulo se desprende de algum vaso sanguíneo e obstrui a artéria pulmonar. Normalmente, esse coágulo (também conhecido como trombo ou êmbolo) se solta de vasos dos membros inferiores.

A gravidade da TEP, sigla de tromboembolia pulmonar, varia de acordo com o tamanho do coágulo. Segundo a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, “há casos menos graves em que não há repercussão hemodinâmica, ou seja, na circulação sanguínea. Porém, os casos mais graves de TEP, com formação de trombos muito grandes, podem causar parada cardíaca e levar a pessoa a óbito antes mesmo que ela chegue ao hospital”.

Os sintomas mais frequentes da embolia pulmonar são:

– Dor torácica: é uma dor no peito, mas diferente da dor do infarto. “O paciente sente dor quando respira, como se houvesse uma fisgada no pulmão”, esclarece a especialista.

– Falta de ar: dependendo da extensão da TEP, o indivíduo sente muita falta de ar.

– Mal-estar: o paciente pode ter um mal-estar muito grande, com queda de pressão abrupta.

– Taquicardia – na maioria dos casos, o coração dispara subitamente. “No caso de um coágulo muito extenso, há uma sobrecarga do ventrículo direito, que vai à falência, causando a parada cardíaca. Por este motivo, ocorre o óbito”, afirma a pneumologista.

Dra. Andrea Sette explica que um indivíduo com este quadro deve ser levado imediatamente para o hospital. “O paciente que chega com estes sintomas deve ficar internado em terapia intensiva (UTI). Em geral, o tratamento é feito com anticoagulantes.”

Doenças que aumentam a viscosidade do sangue são fatores de risco para a embolia pulmonar. Fumantes, pacientes de câncer, mulheres que tomam anticoncepcionais, pessoas com mobilidade reduzida nas pernas ou que sofreram grandes traumas, fraturas ou que ficaram acamadas têm maiores chances de desenvolver TEP. Voos prolongados, que dificultam a mobilidade, também podem levar à trombose.

“Quanto mais fatores associados, maior a possibilidade de a pessoa sofrer uma embolia. Uma mulher, por exemplo, que usa anticoncepcional, fuma e pega um voo longo têm maior probabilidade de desenvolver tromboembolismo”, conclui Dra. Andrea.

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Não há uma época do ano mais propícia para fazer uma cirurgia plástica

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postado em 14 de julho de 2014

Diferente do que muitas pessoas imaginam, o inverno não é necessariamente a melhor época para a realização de procedimentos cirúrgicos. Segundo o cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Roberto Zatz, não existe uma temporada mais indicada para a cirurgia plástica. Hoje a medicina oferece diversos recursos que possibilitam a realização de procedimentos com segurança e bem sucedidos em qualquer período do ano. O essencial é o cuidado com o pré e o pós-operatório.

O Dr. Roberto Zatz alerta que o mais importante é esclarecer ao paciente que não deve ser feito mais de dois procedimentos por vez e nunca devem estar associados a uma mesma região. Caso contrário, a exposição do corpo é maior, a recuperação torna-se mais complicada e o risco de complicações aumenta consideravelmente.

Cada época do ano tem sua particularidade na recuperação. No inverno, o corpo demora mais para responder aos tratamentos e o pós-operatório torna-se mais longo, porém o paciente sente-se um pouco mais a vontade do que no verão, época que o corpo tende a inchar. É no inverno também, que os riscos de infecções aumentam, pois a temperatura do corpo baixa e fica mais exposto a complicações.

Já no verão, o paciente sente um desconforto maior, uma vez que a temperatura do corpo aumenta, causando inchaço e incomodo no uso de cintas modeladoras, recomendada em vários tipos de intervenções. Mas, o cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim esclarece que em termos de resultado não há diferença se as condutas tomadas forem adequadas.

Antigamente, os meses mais procurados para realização de cirurgias plásticas eram entre os meses de junho e agosto – inverno e período de férias escolares. Segundo Dr. Zatz, ao longo da evolução da medicina esses mitos foram desmistificados e agora as cirurgias estão diluídas durante todo o ano. O importante é que o paciente esteja apto a submeter-se ao procedimento e seja atendido por um cirurgião qualificado.

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pele do rosto

Hoje é o Dia da Saúde Ocular. Saiba mais sobre o glaucoma.

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postado em 10 de julho de 2014

O glaucoma é uma doença que não tem cura e pode levar à cegueira. Atualmente, o acompanhamento médico permite que o paciente tenha uma visão útil por um longo período.

De acordo com a Dra. Daniela Fairbanks, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, “a doença é conhecida como hipertensão ocular e implica em três fatores principais e concomitantes: alteração do nervo óptico, com alteração do campo visual e da pressão ocular”. A pressão normal do olho varia entre 10mmHg a 21mmHg e valores maiores do que este já indicam que algo não vai bem.

A alteração do nervo óptico causa a perda do campo visual periférico. Com o tempo, o paciente vai ficando só com a visão central. Mas como a redução da visão periférica é lenta e gradativa, em muitos casos, a pessoa chega ao médico quando o nervo já está alterado.

Dra. Daniela ressalta a importância de visitar um oftalmologista regularmente. “É possível diagnosticar o glaucoma numa consulta de rotina básica, que é composta pela medida da pressão do olho, pela medida da visão e pelo exame de fundo de olho, que analisa o nervo óptico. Em caso de alteração, pede-se exame do campo visual para confirmar a patologia”, explica Dra. Daniela. Quando o paciente não tem o hábito de passar em consultas com o oftalmologista, o diagnóstico pode vir tarde demais. “O paciente não consegue recuperar o que perdeu. O tratamento tenta segurar o que ficou”, afirma.

O fator genético é muito relevante nos casos da doença. O glaucoma secundário é decorrente de problemas como uveítes, cataratas e até acidentes.

Há dois tipos de glaucoma:

– Ângulo aberto – é crônico, representa cerca de 80% dos casos, e costuma ocorrer em pessoas acima de 40 anos. Pode ser assintomático e, por este motivo, demorar para ser diagnosticado.

– Ângulo fechado – o paciente pode viver sem os sintomas, mas também pode sofrer de uma crise aguda, com dores, fotofobia e apresentar o olho vermelho. Dores de cabeça podem acompanhar a dor ocular.

A maior parte do tratamento do glaucoma é realizada com colírios. Quando eles não são mais eficazes, os especialistas receitam comprimidos para segurar a pressão do olho. Como a doença é incurável, a cirurgia ocorre apenas para que a medicação volte a fazer efeito.

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