Blog da Saúde

Avanços na saúde masculina

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postado em 4 de janeiro de 2013

Em um dos mini programas produzidos pelo Hospital e Maternidade São Luiz para o canal Discovery Home & Health, o urologista do Hospital São Luiz, Marcelo Travassos, fala sobre a tecnologia green laser, o método mais moderno para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata.

 

Retirando os cálculos renais

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postado em 13 de dezembro de 2012

 

Os cálculos renais, conhecidos popularmente por pedras nos rins, se formam a partir da presença de substâncias na urina, como cálcio e sódio.

Podem ser decorrentes de fatores genéticos, predisposição familiar, alterações hormonais, metabólicas e alimentação inadequada, como excesso de sal, refrigerantes, vegetais de cor verde escuro, alimentos condimentados e molhos industrializados.

Segundo o urologista Camilo Loprete, do Hospital e Maternidade São Luiz, o aparecimento dos cálculos é mais comum em adultos de 20 a 40 anos, principalmente homens. Após o diagnóstico, que geralmente é feito no Pronto-Atendimento devido as dores intensas, o tratamento deve ser instituído imediatamente.

“Esse tratamento pode ser feito através de medicamentos que estimulem a saída dos cálculos, mas isso depende da localização e do tamanho da pedra”.

A internação deixa de ser necessária apenas em casos de desidratação, forte infecção ou presença de apenas um cálculo. Para todos os outros casos, como obstrução do canal urinário, presença de cálculos numerosos ou de tamanho considerado grande (maior que 5mm), há necessidade de cirurgia para desobstrução, que pode ser feita através do uso de cateter, ondas de choque que desfragmentam o cálculo, cirurgia aberta, raramente usada (empregada em apenas 5% dos casos), nefrolitotomia percutânea ou laser, a mais usada recentemente.

O especialista ressalta a importância de evitar o aparecimento dos cálculos, fazendo exames específicos, estudos metabólicos, que identificarão os agentes causadores da formação das pedras, diminuindo o consumo de sal, alimentos a base de sódio e aumentando a ingestão de líquidos, que deve chegar a dois litros por dia.

Higiene masculina também precisa de cuidados

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postado em 6 de dezembro de 2012

Os homens não costumam se preocupar, mas é necessário prestar atenção na higienização íntima, pois infecções podem acontecer se os devidos cuidados não forem tomados.

Segundo o Dr. Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz, “manter a higiene íntima é imprescindível, pois se houver corte, alergia ou baixa imunidade do organismo o risco de infecções graves é mais baixo”.

Os cuidados com a higienização começam com a escolha do material da roupa íntima. Lycra, nylon e poliéster não são recomendados, pois provocam umidade e suor, fazendo com que aumente a secreção nas regiões genitais e criando fungos e bactérias. Os mais indicados são os impermeáveis, como o algodão, que mantém a área mais seca.

O especialista também alerta para a higienização das mãos. “É importante lavar as mãos antes de ir ao banheiro para evitar que as bactérias passem para os órgãos genitais, prevenindo infecções como a gonorreia (infecção no canal da urina), causada por bactérias”. Já na hora do banho, é aconselhável o uso de sabonete neutro, que reduz as reações inflamatórias e alérgicas.

Um dos descuidos mais comuns é o uso de substâncias que contêm álcool (como perfume) e preservativos de sabor ou cheiro, que podem provocar alergias e irritações. A depilação, por outro lado, não é prejudicial, e a escolha do material (lâmina ou cera) deve ser feita de acordo com a preferência do homem.

“Se, mesmo tomando cuidado com a higienização, houver qualquer problema de irritações ou alergias, o homem precisa procurar um especialista antes de utilizar qualquer medicamento”, acrescenta o médico.


Você sabe o que é single port?

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postado em 26 de novembro de 2012

Esse é o nome de um equipamento desenvolvido com o objetivo de tornar as cirurgias menos invasivas, reduzindo assim o número de possíveis cicatrizes.

Confira o vídeo com a participação do urologista Luiz Manoel Galvão em que ele explica de que modo as intervenções cirúrgicas com o single port são realizadas:

Dúvidas sobre fertilidade masculina

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postado em 11 de setembro de 2012

Falar em gestação não é assunto exclusivo para o universo feminino, os homens também estão convidados a fazer parte desta conversa.

Engana-se quem pensa que a participação masculina na gravidez não passa de espermatozóides. A medicina comprova que assim como as mulheres, eles são responsáveis por 50% de todo o processo.

Quando o tema é infertilidade não é diferente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa deficiência é a incapacidade de um casal, sexualmente ativo, sem o uso de qualquer método contraceptivo, conceber uma gravidez no período de um ano. Ainda assim, os pensamentos machistas falam mais alto e a expectativa do resultado positivo da gravidez fica direcionada a ala feminina.

Você já parou para pensar quantas vezes o homem visita seu urologista ao ano? Por características culturais está provado que a mulher vai mais ao médico do que seu parceiro.

Já que o hábito é criado desde o início da menstruação, quando é de praxe que seja feita a primeira consulta ao ginecologista. Por isso, é comum que as doenças urológicas sejam descobertas na fase da reprodução e tenham como reflexo a infertilidade.

Para desmistificar os caminhos de reprodução masculina, conversamos com o Professor Doutor de Urologia da UNIFESP, Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – São Paulo e urologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Archimedes Nardozza Jr., que explica quais as causas e possíveis tratamentos para realizar o sonho da paternidade.

Entre homens e mulheres, quem costuma ter mais problemas com infertilidade?

É na mesma proporção: 30% fator masculino, 30% fator feminino e 40% fator misto (ambos).

A poluição do ar é uma causa moderna de infertilidade?

Sim. A poluição pode causar infertilidade masculina. Há estudos comprobatórios de que aqueles que respiram muita poluição tem uma maior concentração de radicais livres no sangue, o que causa um esperma de qualidade inferior até mesmo de homens inférteis.

Por que quando há problema de infertilidade no casal a culpa costuma ser jogada para a mulher?

É uma questão cultural. Como não engravida, a mulher normalmente procura auxílio médico primeiro.

Quais as principais causas da infertilidade masculina?

As principais causas são: varicocele; doenças virais, como orquite pós-parotidite (caxumba); doenças congênitas de provável caráter genético, como criptorquidia (nascer com o testículo fora da bolsa); agenesia bilateral de ductos deferentes; doenças genéticas, como aberrações cromossômicas; microdeleções do cromossomo Y, uso de drogas ou medicamentos, obesidade, exposição a calor, substâncias tóxicas, irradiação e outras.

Após quantas tentativas sem sucesso o casal pode procurar ajuda sobre infertilidade?

Por definição, um ano. Mas, não é necessário esperar todo esse tempo se o casal já sabe que tem algum antecedente importante ou procura por simples avaliação.

Como funciona o sistema reprodutor masculino?

Os espermatozóides são produzidos nos testículos. Através dos ductos deferentes chegam às vesículas seminais, onde se misturam com o líquido seminal formando o esperma e, então, ficam armazenados até a ejaculação.

Há como detectar a infertilidade do homem precocemente?

Sim, indo ao urologista desde a adolescência, pelo menos uma vez ao ano, em grande parte das vezes é possível detectar e tratar o problema.

Quais as diferenças entre esterilidade e infertilidade?

Esterilidade é a impossibilidade do homem ter filhos e infertilidade é a dificuldade em um homem de ter filhos.

A infertilidade é congênita ou se desenvolve ao longo dos anos?

Pode ser congênita ou adquirida. Tem doenças que levam à infertilidade desde o nascimento, por exemplo, a criptorquidia, agenesia de deferentes. Mas há também as que se desenvolvem durante a vida, como infecções virais, uso de drogas, medicamentos e obesidade.

Assim como as mulheres, os homens devem fazer acompanhamento médico para certificar a saúde urológica?

Com certeza. Os exames devem ser feitos periodicamente para ambos os sexos.

E antes de planejar a gravidez, quais cuidados o futuro papai deve ter?

Fazer espermograma e procurar ter uma vida saudável com bons hábitos alimentares, manter as vacinas em dia, ir periodicamente ao urologista, não ingerir bebidas alcoólicas, cigarro e outros produtos tóxicos.

Quais são os exames de rotina que os homens devem fazer na idade fértil?

A princípio, só o espermograma. Caso o resultado esteja alterado é necessário complementar com dosagens hormonais e, algumas vezes, exames genéticos.

Como é diagnosticado que o homem é infértil?

A infertilidade é conjugal por definição. Refere-se ao casal com mais de um ano de relações sexuais frequentes, bem distribuídas ao longo do ciclo, sem método contraceptivo e sem obter gestação. Então, é necessário realizar um exame físico e ultrassom dos testículos, e se der alguma alteração, em seguida, deve-se fazer o exame de perfil hormonal.

A baixa quantidade de espermas é um problema comum?

A quantidade por si só não é tudo. Depende também da qualidade deles. O espermograma avalia o potencial fértil do homem, não se ele é fértil, pois há as porcentagens da mulher também. O tratamento é feito em função do diagnóstico.

Quando acaba o período fértil do homem?

Diferente da mulher, esse período diminui, mas não acaba ao longo da vida para a ala masculina.

Quais os tratamentos para as doenças de infertilidade masculina?

Os tratamentos dependem do diagnóstico. Mas os princípios básicos são: varicocele (correção cirúrgica), doenças genéticas ou congênitas (se o homem tiver espermatozóide no ejaculado ou testículo, usá-lo para fertilização in vitro), drogas, medicamentos, obesidade, calor (afastar causas, trocar medicamentos, emagrecer, ter vida mais saudável).

A ansiedade do casal pode atrapalhar nos tratamentos?

Pode atrapalhar, mas não é a causa única de infertilidade.

Com acompanhamento médico, qual a chance do homem conseguir realizar o sonho de ser papai?

Dependerá da idade e potencial da mulher. Porém, com as técnicas hoje existentes a quase totalidade pode ser pai, se não por meios naturais, através da reprodução assistida.

Quando recorrer à reprodução assistida?

Quando não for possível ou indicado tratamento medicamentoso ou cirúrgico que melhore o potencial masculino.

Há novidades ou estudos científicos a fim de aprimorar as técnicas e tratamentos?

Sempre, a cada dia há novas pesquisas na medicina para casais HIV positivo, lesados medulares (cadeirantes), ausência de espermatozóides no ejaculado, pós-tratamento de diversos cânceres, etc.

Assim como as mulheres, os homens devem fazer acompanhamento médico periodicamente para certificar sua saúde reprodutiva.

Fonte:

Incontinência urinária: como tratar?

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postado em 30 de agosto de 2012

Caracterizada pela perda involuntária da urina, a incontinência pode trazer uma séria de outros problemas como infecção, depressão e afastamento do convívio social. De acordo com Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 30% da população feminina é acometida pela incontinência urinária com mais de 60 anos. Nos homens o índice chega a 10%.

Dr. Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital São Luiz, alerta sobre a relação do problema com a qualidade de vida:

“Este é um problema que precisa ser tratado e está diretamente relacionado a qualidade de vida. Levantar durante a noite para ir ao banheiro, deixar de sair de casa, ficar deprimido é comum entre os pacientes. As mulheres são as mais acometidas e por serem ainda mais vaidosas geralmente sofrem muito com os sintomas psicológicos”, explica o especialista.

Estudos realizados na década de 90 mostram que a incidência de depressão em mulheres com incontinência urinária é maior quando comparada a população em geral. Por isso, é importante consultar um médico quando ocorre a perda de urina involuntária, em qualquer idade ou ocasião.

“O número de idosos vêm aumentando mundialmente e é imprescindível a orientação a família e aos próprios pacientes para garantir melhor qualidade de vida para essas pessoas. Embora poucas mulheres se queixem espontaneamente sobre a perda involuntária de urina, este problema pode ser diagnosticado no consultório médico, durante a realização de uma história clínica e exame físico cuidadosos”, destaca Alarcon.

O tratamento para incontinência urinária é realizado com exercícios de reabilitação do assoalho pélvico ou até mesmo via tratamento cirúrgico. No entanto, é importante consultar um especialista para que o mesmo possa avaliar a necessidade de cada pessoa.

Impotência sexual: jovens são cada vez mais atingidos

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postado em 24 de agosto de 2012

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo divulgou, na última semana, uma pesquisa que aponta a alta incidência de impotência sexual em homens cada vez mais jovens. “O número de pessoas sedentárias é cada vez maior e isto está totalmente relacionado às dificuldades de ereção. O sedentarismo traz aumento de pressão arterial e colesterol, o que torna os vasos sanguíneos mais rígidos e dificulta a dilatação do pênis”, explicou Gustavo Alarcon, urologista do Hospital São Luiz. “O sobrepeso também diminui a produção do hormônio masculino, a testosterona”, acrescentou.

Além do sedentarismo, o tabagismo também é apontado como uma das principais causas da impotência sexual. Isso ocorre porque as substâncias presentes no cigarro podem entopir os vasos sanguíneos, comprometendo a circulação e dificultando a ereção.

“Esses dados mostram a necessidade urgente de mudança de hábitos e aumento da qualidade de vida. A impotência sexual é hoje o principal motivo de procura ao consultório e pode ser evitada com boa alimentação e prática de exercícios físicos”, ensinou Alarcon.

A mudança de hábitos é fundamental para uma vida mais saudável, no entanto, a disfunção sexual masculina pode ser revertida com medicamentos, tratamentos terapêuticos ou procedimentos cirúrgicos.

Conheça a elastrografia, mais uma alternativa para a detecção do câncer de próstata

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postado em 12 de julho de 2012

A Organização Mundial da Saúde recomenda que homens a partir dos 50 anos façam exames periódicos para checar a saúde da próstata, pois aumenta o risco de câncer a partir dessa faixa etária. Entre os exames disponíveis estão o toque retal, o PSA (um tipo de exame de sangue), o ultrassom transretal e a biópsia.

Mas tumores não identificados por meio de ultrassonografia ou por toque manual, que nem sempre alcança uma lesão mais profunda, podem ser detectados pela eletrografia.

A precisão do exame ajuda na identificação precoce da doença, o que sempre colabora para o sucesso do tratamento, pois evita que o tumor avance para outros órgãos. No entanto, o equipamento para elastrografia não está disponível na rede pública de saúde.

Chances de cura chegam a 90%

A próstata é uma glândula do aparelho reprodutor masculino situada na base da bexiga, dentro da qual passa a uretra, por onde sai a urina. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que mais de 60 mil novos casos devem surgir no Brasil em 2012. Conforme o urologista Pedro Rozolen Jr., do Hospital São Luiz, com diagnóstico precoce e tratamento adequado as chances de cura são superiores a 90%.

— Quando está confinado à próstata, o tratamento pode ser cirúrgico ou radioterápico, com altas chances de cura. Se a doença se disseminar para fora da próstata seu progresso é lento, porém fatal — afirma o especialista.

Cerca de 10% dos casos de câncer de próstata apresentam base genética. Quando ele ocorre em um parente de primeiro grau, o risco dobra em relação à população em geral.

Na maioria dos casos, os sintomas só aparecem tardiamente na evolução da doença, por isso a importância de se fazer a prevenção e a avaliação para o diagnóstico precoce. Segundo o urologista Rozolen, as medidas preventivas devem começar ainda antes do recomendado pela OMS em caso de história de câncer de próstata na família e para indivíduos da raça negra. A recomendação, nesses casos, é que sejam feitos exames anuais já a partir dos 40 anos.

Fatores de risco

Uma alimentação com base em gordura animal, carne vermelha e cálcio tem sido associada ao aumento no risco de desenvolver câncer de próstata. Já uma dieta rica em vegetais, selênio, vitaminas D e E, licopeno e ômega-3 tem indicado proteção para o desenvolvimento desta doença. Alguns estudos apontam a obesidade como fator de risco para a mortalidade por câncer de próstata.

O fator hormonal é bastante importante, pois com a supressão dos hormônios masculinos as chances de crescimento da próstata são maiores. A testosterona não é indutora de câncer, entretanto, em homens com neoplasia ou predisposição ao câncer, a sua diminuição pode estimular o crescimento.

— Baseados em levantamentos epidemiológicos em áreas geográficas de maior incidência de câncer de próstata notou-se que dietas ricas em gordura aumentam os riscos de seu aparecimento. Talvez por interferência no metabolismo dos hormônios sexuais, várias outras substâncias estão sob investigação, como as vitaminas, o cádmio e o zinco — comenta Rozolen.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. De acordo com o Inca, é o sexto tipo mais comum no mundo e o que mais prevalece entre os homens, representando cerca de 10% do total de todos os cânceres.

Fonte:

Saúde masculina: o que você precisa saber

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postado em 25 de junho de 2012

O senso comum mostra que as mulheres vão muito mais ao médico do que os homens, o que por vezes pode tornar difícil a tarefa de saber para qual profissional recorrer quando se sente que algo não está bem.

O primeiro passo é ter uma boa conversa com o médico. “A primeira avaliação clínica deve que requerem atenção”, exemplifica.

O histórico familiar de doença é outra peça fundamental. “Em pé de jaca, dá jaca”, brinca o médico. Inúmeras doenças têm o risco aumentado quando há histórico entre familiares, especialmente em parentes de primeiro grau. “Hipertensão e câncer são dois problemas ser cuidadosa e verificar questões como vacinação, histórico de procedimentos cirúrgicos, doenças prévias, alimentação e qualidade do sono”, afirma André Negrão, clínico geral do Hospital São Luiz.

Circunferência abdominal

O simples ato de medir a circunferência abdominal do homem já é uma forma de identificar o risco de várias doenças. Quando ela é igual ou superior a 102 centímetros, o paciente fica mais sujeito a desenvolver síndrome metabólica, que pode se manifestar com diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto, entre outras complicações.

“Além de medir a circunferência abdominal, o médico deve ainda verificar a frequência cardíaca, escutar coração e pulmões para completar o exame”, afirma Negrão. As chamadas medidas antropométricas – como peso, altura e índice de massa corporal – não podem faltar, como a medida da pressão arterial.

Avaliação do metabolismo

Um exame de sangue simples é suficiente para verificar como está o metabolismo masculino. Alterações nestes indicadores podem acender o sinal de alerta para problemas como má alimentação ou disfunção da glândula tireóide. Neste último caso, a doença pode comprometer o funcionamento de diversos órgãos e ainda acelerar o ganho de peso.

Próstata

O urologista Rodrigo Rodrigues da Costa, do Hospital Beneficência Portuguesa, afirma que é fundamental para o homem fazer um acompanhamento da próstata a partir dos 40 anos. O câncer de próstata é um dos principais tumores masculinos e registrou em 2010 mais de 50 mil novos casos, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“O exame de toque é o mais eficiente para detectá-lo”, afirma Rodrigues da Costa. Pelo toque, o médico consegue detectar pequenas alterações na anatomia da próstata que podem indicar o surgimento de um tumor. Existem outros indicadores, como o PSA, mas eles podem não ser tão precisos ou tão rápidos na indicação da doença.

Doenças sexuais e libido

Caso o paciente tenha menos de 40 anos, também é importante uma avaliação urológica. “O médico deve avaliar questões relativas à libido e alertar para doenças sexualmente transmissíveis”, afirma o urologista. “Dúvidas sobre sexo são frequentes em jovens”, aponta.

A própria limpeza correta do pênis é um tema a ser abordado, visto que a higiene inadequada é um dos principais motivos para tumores no órgão sexual. O Inca estima que os tumores de pênis representem 2% dos casos de câncer em homens.

Fonte: IG

Saiba mais sobre o cálculo renal

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postado em 6 de junho de 2012

Conhecido popularmente como pedra nos rins, o cálculo renal é um quadro agudo e abrupto que provoca dores muito fortes e pode aparecer em qualquer ponto das vias urinárias.

Ele atinge cerca de 10% da população, sendo mais frequentes em homens do que mulheres. As principais causas de cálculo renal são herança genética – fator mais importante-, processos infecciosos, alimentação ou distúrbios hormonais.

Quando a pedra se direciona à parte central, onde estão os tubos coletores, e para os ureteres, pode causar cólicas fortíssimas, além de sintomas como vômitos, febre, dor ao urinar e sangue presente na urina.

O diagnóstico é feito por meio de exames como ultrassonografia ou tomografia dos rins, que possibilitam verificar quantidade e tamanho das pedras. Segundo o urologista do Hospital São Luiz, dr. Camilo Loprete, apenas com o diagnóstico é possível avaliar o tratamento mais indicado.

Hoje existem algumas técnicas pouco invasivas para o tratamento do cálculo renal como a litrotripsia extracorpórea, cirurgia renal percutânea e a ureteroscopia com uso do laser para a fragmentação dos cálculos, que tem a vantagem de não danificar as estruturas vizinhas ao cálculo. “Esse método é bastante efetivo e rápido, além de reduzir a permanência no hospital. O paciente volta rapidamente às suas atividades normais”, afirma Dr. Loprete.

Reincidência

Ainda segundo o urologista, pessoas que já tiveram uma crise de cólica renal têm 50% mais de chance de ter outra, possivelmente em um curto espaço de tempo. Alguns fatores na dieta estão relacionados com a maior produção de cálculos renais. As reduções da ingestão de sal e do consumo de proteínas podem ter um efeito benéfico sobre a formação de cálculos.

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