Blog da Saúde

No Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas

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postado em 8 de novembro de 2012

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5% da população brasileira sofrem de algum tipo de arritmia, sendo o público mais atingido homens e pacientes com outras disfunções cardíacas.

Caracterizada por um distúrbio em uma das válvulas cardíacas, a arritmia provoca alterações na frequência de batimentos do coração, podendo levar à morte quando não é realizado tratamento. Estresse e ansiedade estão entre as principais causas do desenvolvimento de arritmias, além do consumo excessivo de cafeína.

No Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas, comemorado em 12 de novembro, o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz reforça a importância de adotar hábitos saudáveis e marcar exames preventivos de rotina para diagnóstico da doença.

O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos, implantação de marca-passo e uso de desfibrilador, em casos de taquicardia. Já em casos graves, utiliza-se o procedimento de ablação por cateter, que cauteriza o desvio da válvula, corrigindo assim a arritmia.

Você conhece o exame Ecofetal?

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postado em 17 de setembro de 2012

Os cuidados com a saúde do coração devem começar cedo. Ainda durante o pré-natal, é natural que a saúde cardiovascular do feto esteja entre as principais preocupações da gestante.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a cada 100 bebês nascidos vivos, um apresenta problemas cardíacos, por isso o ecocardiograma fetal já está sendo visto como um exame de rotina durante a gravidez.

Ele consiste em uma avaliação completa do coração do feto e permite tratamento rápido e eficaz logo após o nascimento, caso haja necessidade e deve ser realizado entre a 24ª e 28ª semanas de gestação, período em que é possível obter melhor resultado e visualização do órgão. O procedimento, feito em um aparelho de ultrassom comum, não oferece nenhum risco para o bebê e não necessita de preparo da gestante, jejum ou ingestão de líquido.

De acordo com a cardiologista Claudia Regina Pinheiro, do Hospital e Maternidade São Luiz, “um ultrassom normal tem sensibilidade para avaliar 80% das cardiopatias existentes, enquanto o ecofetal pode identificar até 95% delas”. Isso porque, segundo explica, com o exame é possível ter dados mais precisos e avaliar detalhes da anatomia e do funcionamento do coração.

Ainda de acordo com a Dra. Claudia, o ecofetal é indicado formalmente quando há presença de cardiopatia congênita (anormalidade na estrutura ou formação do coração) nos pais ou irmãos; quando a mãe apresenta hipertensão ou diabetes; e quando há qualquer indício de má formação fetal. “É importante que, nesses casos, a criança receba tratamento cirúrgico logo após o nascimento para correção da cardiopatia”, finaliza a cardiologista.

Fonte

Crianças e jovens apresentam nível elevado de colesterol

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postado em 8 de agosto de 2012

Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol, resultando no aumento de obesos e problemas cardíacos já no início dos vinte anos. O colesterol, relacionado à má alimentação e ao sedentarismo, está presente em muitos alimentos de origem animal, como carnes e leite integral. Em 8 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, os esforços são para conscientizar as pessoas de que manter sob controle o nível de colesterol no sangue é, além de uma medida de saúde preventiva, essencial para evitar a obesidade e problemas cardíacos.

O colesterol, que varia entre os tipos O LDL e HDL, não se mistura ao sangue e necessita de outras proteínas para cumprir suas funções no organismo. O LDL pode ser facilmente encontrado em carnes vermelhas e queijos amarelos, como mussarela. E de acordo com o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, são os altos níveis desse tipo de colesterol os principais responsáveis pelo entupimento das artérias, podendo resultar em infartos ou AVC. “Para evitar tais consequências, controle alimentar é essencial, uma vez que influencia diretamente na saúde do coração”, afirma.

Já o HDL é considerado uma espécie de “colesterol bom” e é produzido pelo próprio organismo. Age impedindo a arteriosclerose (formação de placas de gordura nas artérias), que dificulta a circulação sanguínea. “Com uma alimentação balanceada e a prática de esportes, estimulamos a produção do HDL no corpo”, explica o cardiologista.

O alto nível de LDL no organismo está entre os principais fatores de risco para ataques cardíacos, ultrapassando, inclusive, o tabagismo. “De acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, o colesterol causa, no Brasil, um óbito por infarto do miocárdio a cada cinco minutos. A previsão é que, em 2040, esse tempo caia para 47 segundos. Por isso é imprescindível que os hábitos alimentares sejam revistos o quanto antes para que esse parâmetro seja totalmente revertido”, finaliza.

Aposte no vinho para uma vida mais saudável!

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postado em 6 de agosto de 2012

O consumo moderado de vinho pode reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, artrite e até câncer de mama. A bebida também pode ajudar a controlar o peso, prevenir efeitos negativos do sedentarismo e proteger mulheres da osteoporose. E eses são apenas alguns dos muitos benefícios atribuídos à bebida por meio de pesquisas.

Os componentes do vinho que são os responsáveis pela sua fama são o álcool e os polifenois. “O álcool aumenta os níveis do colesterol bom (HDL), reduz o risco de formação de coágulos e possui efeito anti-inflamatório. Já os polifenois reduzem a produção de substâncias vasoconstrictoras (endotelina) e a formação de trombos pela agregação plaquetária, além de possuir efeito antioxidante. Ambos melhoram a capacidade de dilatação e a função vascular”, listou o cardiologista Miguel Moretti, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

Os vinhos tintos são os mais aclamados. “Apesar de a ação dos polifenois dos vinhos brancos ser superior à dos vinhos tintos, nestes a quantidade é muito maior e, por isso, são considerados mais saudáveis’, disse a sommelière Daniella Romano. Mas isso não significa que é o único bom, principalmente porque há mais estudo com ele do que com outros tipos, diz o cardiologista.

De maneira geral, o consumo diário de 15 g a 30 g de álcool, o que corresponde a até dois cálices de vinho, estaria relacionado a efeitos positivos, como informou o médico. A sommelière recomenda até duas taças para homens e uma para as mulheres. Vale lembrar que nem todo adulto pode ingerir vinho ou qualquer bebida alcoólica. A lista dos que não devem saboreá-lo é formada por hepatopatas (quem tem doença do fígado, como cirrose), pessoas com altas taxas de triglicérides, pancreatite, úlcera gástrica, problemas psiquiátricos, gastrite e diabetes. O consumo de álcool pode aumentar as arritmias e piorar os quadros de insuficiência cardíaca, de acordo com o especialista.

“Cabe lembrar que essas informações são decorrentes de estudos observacionais e não de intervenção. Outra informação importante em relação ao benefício do consumo de vinho é que está relacionado às mudanças dos hábitos de vida para coisas mais saudáveis, como parar de fumar, fazer exercícios e consumir alimentos mais saudáveis”, comentou Moretti. Quer conhecer 10 benefícios atribuídos ao vinho em levantamentos recentes? Confira abaixo:

Vinho tinto pode prevenir efeitos negativos do sedentarismo

O ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos do estilo de vida sedentário. Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas utilizou ratos e simulou a gravidade dos voos espaciais (baixa gravidade torna quase impossível a prática de atividades).

Apenas alguns animais receberam diariamente o resveratrol e o grupo controle (sem resveratrol) desenvolveu problemas, como resistência à insulina e perda de densidade mineral óssea. O restante não apresentou nenhuma dessas complicações. O editor-chefe do FASEB Journal, que publicou o estudo, disse que o resveratrol não é um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que a pessoa possa começar a se mover novamente.

Vinho pode proteger mulheres contra ossos fracos

Beber uma ou duas taças de vinho por dia torna a mulher menos propensa a desenvolver osteoporose, de acordo com um estudo da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos. Os cientistas constataram que os ossos das mulheres que bebem moderadamente ficaram mais fracos quando pararam de ingerir álcool por duas semanas. E, em menos de um dia depois de retomar o hábito, os ossos voltaram ao normal.

Três taças de vinho por semana podem reduzir risco de artrite em mulheres

Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, analisaram 34.100 mulheres entre 39 e 84 anos e constataram que as que bebiam pelo menos três taças médias (150 ml) de vinho por semana eram até 52% menos propensas a desenvolver artrite reumatoide. A doença é causada pelo próprio sistema imunológico do organismo, que ataca as células que revestem as articulações, e acredita-se que o álcool pode contrariar esse processo, pois diminui a resposta imunológica.

Vinho pode ajudar mulheres a engravidar mais rápido

Segundo pesquisa do Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, uma taça de vinho tinto ou branco ao anoitecer aumenta as chances de a mulher engravidar. O levantamento com 30 mil mulheres descobriu que aquelas que ingeriam a bebida regularmente tinham quase um terço menos chances de esperar mais de um ano para ficar grávidas e 23% menos probabilidade de aguardar mais de dois meses. Não se sabe ao certo o motivo do benefício.

Vinho pode impedir aumento de peso

A substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura e as impede de se transformarem em células maduras. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

Vinho tinto pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes

O resveratrol, presente no vinho tinto, pode proteger pessoas com alto risco de doença cardíaca e diabetes. De acordo com pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, o antioxidante pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Para chegar à essa conclusão, os cientistas analisaram os efeitos de suplementos de resveratrol em homens obesos.

Vinho pode ajudar mulheres a engordar menos

Mulheres que saboreiam álcool com moderação, especialmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, engordam menos que as abstêmias. A pesquisa realizada por Brigham and Women’s Hospital Boston, nos Estados Unidos, avaliou por 13 anos 19.200 americanas a partir de 39 anos. O estudo sugere que o corpo processa as calorias do álcool de forma diferente das dos alimentos.

Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de câncer de mama em mulheres

Beber vinho tinto com moderação pode reduzir um dos fatores de risco para câncer de mama. O estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, constatou que substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogênio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês.

Substância do vinho tinto pode aumentar desempenho físico

O resveratrol presente no vinho tinto pode melhorar o desempenho físico, a função do coração e a força muscular. As descobertas são de experimentos de laboratório realizados pela Universidade de Alberta, no Canadá.

Duas taças de vinho por dia podem melhorar qualidade de vida

Saborear duas taças de vinho por dia podem ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade e capacdade de entender na meia-idade.

Fonte:

Exercícios e tabagismo

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postado em 25 de julho de 2012

Considerado um dos maiores vilões contra a saúde, o cigarro ficou em segundo plano nos últimos dias. Isso porque um estudo mostrou que as doenças decorrentes do sedentarismo contabilizam 5,3 milhões de mortes por ano no mundo. A falta de exercícios já alcançou o tabagismo no número de mortes e continua a aumentar. Mas não há motivo para pânico, porque não é tão difícil sair do sedentarismo quanto parece.

“O que acontece é uma bola de neve. O sedentarismo contribui para o ganho de peso e aumento do colesterol, o que faz com que as pessoas se sintam mais cansadas e indispostas, assim elas não se exercitam e isso leva ao sedentarismo”, explica João Vicente da Silveira, médico cardiologista do Hospital São Luiz.

A pesquisa relaciona uma série de doenças à vida sedentária, como diabetes, hipertensão e outros problemas cardíacos, além de câncer de mama. “O acúmulo de gordura, que vem da falta de atividade física, causa alterações hormonais, especialmente nas mulheres, o que influencia na geração de células cancerígenas”, alerta o especialista.

Longe do perigo

Pode parecer complicado reservar tempo todos os dias para praticar atividades físicas, mas sair do grupo dos sedentários não exige horas de academia. Alguns minutos diários de exercícios moderados já são suficientes para ter uma vida mais saudável. “É seguro dizer que qualquer tipo de atividade física é positiva. A movimentação aumenta os batimentios cardíacos e libera endorfinas, que servem como relaxantes e analgésicos. Quem se exercita se sente mais tranquilo e até dorme melhor.”

Porém, apesar daquela caminhada de 10 minutos até o ponto de ônibus ser benéfica, sair da zona de risco exige um pouquinho mais de esforço. “Para escapar do sedentarismo podemos estabelecer que são necessários, pelo menos, 30 minutos de caminhada diária, cinco dias por semana. Mas não precisa começar do alto. Comece com 10 minutos diários, aumente para 15 e assim por diante”, ensina o cardiologista.

Além das atividades físicas, é bom atentar também para a alimentação. “Evitar comer besteiras , aquelas comidas industrializadas e fast food, é essencial para fugir das doenças cardíacas. Manter frutas e verduras para na dieta também é importante”, lembra o médico.

Fonte

Cuidando da hipertensão

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postado em 20 de julho de 2012

Mais conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial afeta um em cada três adultos no mundo todo. É o que diz o último relatório anual da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre estatísticas sanitárias.

E para quem acha que o Brasil não representa uma parte significativa neste quadro, um alerta: dados do Vigitel 2011 – pesquisa feita por telefone em 26 estados e no Distrito Federal – apontam que a doença atinge 22, 7 % da população adulta do país.

Miguel Moretti, cardiologista da Unidade Anália Franco do Hospital e Maternidade São Luiz explica os danos que a enfermidade traz ao coração. “Quando a pressão aumenta, a parede dos vasos sanguíneos fica mais espessa e rígida para aguentá-la. Assim, o coração fará mais esforço para bombear o sangue, ficando hipertrófico. Com o passar do tempo, a hipertrofia passa a ser dilatação, o que implica em um quadro de insuficiência cardíaca.”

Ele ressalta que a hipertensão também facilita o crescimento de placas de aterosclerose (acumulo de gordura nos vasos) e obstruções, aumentando o risco de enfarte.

O estresse, a obesidade e o consumo de sal em excesso como fatores que aumentam o risco de hipertensão. Além disso, a hereditariedade também pode determinar se um indivíduo terá ou não pressão alta.

Caso a doença seja diagnosticada, o paciente deve levar o tratamento a sério. “Alguns casos podem ser tratados com perda de peso e diminuição de sal. A maioria das pessoas deve ser tratada com medicamentos. Muito provavelmente elas vão tomá-los pelo resto da vida”, alerta Miguel Moretti.

Dicas para evitar a pressão alta

1. Para ter controle sobre a quantidade de sal na comida, evite temperá-la com saleiros (prefira uma colherinha). Atenção aos rótulos dos alimentos. Prefira os itens com menos de 300 mg de sódio por porção.

2. Gerenciar o estresse é imprescindível para evitar a doença. Exercícios físicos supervisionados por um médico e técnicas de relaxamento (meditação, ioga e tai chi chuan) ajudam a combater a hipertensão.

3. Além de causar outros males à saúde, o hábito de fumar também ajuda a agravar a hipertensão. Os componentes da droga dificultam ainda mais a circulação do sangue pelas artérias.

4. Caso seja submetido a um tratamento com medicamentos, o paciente não pode deixar de tomá-los. “Depois que a pressão é controlada, muitos param de tomar. Isso é errado”, afirma Miguel Moretti.

Fonte:

Cuidando do colesterol

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postado em 19 de julho de 2012

As doenças cardiovasculares ainda são uma das principais causas de morte no mundo e grande parte do problema é gerada pelas altas taxas de colesterol no organismo (dislipidemia), que provocam derrames e infartos, explica o cardiologista João Vicente da Silveira da Unidade Anália Franco do Hospital São Luiz.

“O colesterol desempenha funções vitais ao organismo, servindo de matéria-prima para a produção do ácido biliar e de alguns hormônios, além de entrar na construção de membranas celulares”, define o cardiologista.

Quimicamente classificado como um álcool, o colesterol ainda é pauta de muitos questionamentos entre os brasileiros e uma das principais dúvidas está relacionada a diferença entre o bom e o mau colesterol.

“O colesterol se apresenta como um lipídeo, sempre acoplado a lipoproteínas. Conforme a carga de colesterol que carregam, elas podem ser de dois tipos: LDL, conhecido como mau colesterol e HDL, o famoso bom colesterol”, esclarece o especialista.

No entanto, os valores considerados ideais no sangue variam de acordo com o grupo de risco no qual a pessoa pertence:

“Adultos saudáveis devem possuir colesterol total até 200 mg/dl, com LDL menor que 140 e HDL acima de 40 para homens e 50 para mulheres. Pessoas que tem mais de dois fatores de risco, como vício em cigarro, hipertensão, histórico familiar e obesidade, devem manter as taxas de LDL abaixo de 130 e HDL acima de 45 para homens e 50 para mulheres. Aos diabéticos recomenda-se LDL menor que 70 e HDL maior que 45 para homens e que 50 para mulheres”, explica.

O colesterol em excesso é depositado pelo organismo na parede dos vasos sanguíneos e é oxidado. Esse acúmulo pode provocar inflamação e até o rompimento das artérias.

“O ideal é procurar um médico a partir dos 20 anos de idade, para realizar a dosagem do colesterol. O teste deve ser repetido uma vez ao ano, principalmente se houver presença de fatores de risco ou histórico familiar”, alerta dr. João Vicente.

Dicas para combatê-lo

– Reduzir o consumo de carnes vermelhas, substituindo por carnes brancas, como peixe ou frango, quando possível;

– Substitua os queijos amarelos por queijo branco;

– Aposte nos alimentos ricos em fibras, frutas com casca, cereais, aveia, soja, maçã e substâncias antioxidantes;

– Pratique exercícios físicos ao menos 3 vezes por semana;

– Pare de fumar. O cigarro lesa a parede dos vasos;

– Não reaproveitar óleo utilizado na cozinha;

– Evitar bolachas recheadas e alimentos cremosos;

– Importante priorizar alimentos grelhados;

– Evite comer a pele das aves;

– Apesar do mito, a ingestão de limão e laranja com berinjela não diminui a taxa de colesterol;

– Os derivados de uva são alimentos que aumentam o HDL, tanto o suco como o vinho tinto (este não mais que uma taça por dia);

– Evite o estresse. Aproveite as horas livres para o lazer;

Por que as doenças no coração aparecem mais no inverno?

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postado em 12 de junho de 2012

Dados da Associação Americana do Coração mostram que o inverno aumenta em até 25% a incidência de doenças cardiovasculares. Por que será?

De acordo com o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, as infecções e viroses causadas, nesta estação, afetam diretamente a circulação sanguínea.

“Essas infecções respiratórias comprometem todo o organismo e causam um processo de inflamação nas artérias. Isso exige um esforço ainda maior do coração, resultando em um desiquilíbrio do músculo cardíaco. Quem já tem problemas cardíacos, acaba ficando mais exposto a infartos”, explica.

Quando o frio entra em contato com a pele, o corpo produz espasmos arteriais para manter sua temperatura natural. Essas contrações causam aumento da pressão arterial e predispõem a formação de coágulos no sangue.

“Aproximadamente 30% dos infartos que ocorrem no Brasil são decorrentes das mudanças bruscas de temperatura. Não só o coração sofre essas reações, como também o pulmão. Há registros de casos de AVC por conta dessas alterações na densidade sanguínea.”

Ainda de acordo com o médico, os tabagistas, idosos e hipertensos são os mais propensos a desenvolver problemas cardíacos nesta época do ano. “Nesses casos, as chances de sobrevida após um infarto caem pela metade. Por isso, exigimos tanto que os cuidados sejam tomados, principalmente com a alimentação, o consumo de caldos leves e sopas, que são ótimos agentes contra as ações do inverno”, finaliza.

Dicas para evitar um infarto

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postado em 8 de junho de 2012

A maioria das mortes por infarto ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Na primeira hora depois do surgimento dos acontecem 65% dos óbitos, enquanto 80% ocorrem até 24 horas após o início do quadro. Por isso, a importância de estar atento aos sinais.

Segundo o cardiologista Miguel Moretti, do Hospital São Luiz, quem possui históricofamiliar de cardiopatias tem que estar sempre em dia com exames como ecocardiograma, teste de esforço, raio-X de tórax, eletrocardiograma e exames de sangue.


E também existem outras atitudes que ajudar a proteger a saúde do seu coração:


Siga uma dieta equilibradaAlimentar-
se bem não significa comer muito. É importante que a alimentação contemple frutas, verduras, legumes e carboidratos, pois isso reflete no colesterol. Uma dieta balanceada auxilia o organismo a equilibrar proteínas e nutrientes.Vá ao médico regularmenteNão só quem tem histórico de doenças cardiovasculares na família precisa buscar orientação médica. Com exames de rotina é possível analisar os níveis de açúcar e colesterol no organismo.Fique de olho na sua faixa etária

Apesar de o infarto aparecer em muitas pessoas mais jovens, entre 18 e 40 anos, os idosos ainda são o grupo de maior risco da doença. Geralmente, eles já desenvolveram hipertensão ou diabetes ao longo dos anos, o que dificulta os tratamentos, pois podem essas doenças podem acarretar lesões nos rins e no coração.

Evite o tabagismo

As substâncias do cigarro destroem o endotélio, camada de proteção das veias, e oxidam as artérias, deixando-as suscetíveis ao contato da gordura do organismo, o que ocasiona a formação de depósito de gordura em locais inadequados.

Atenção com diabéticos e hipertensos

O ideal é seguir as dietas e os tratamentos indicados. Controlar o peso e o consumo de alimentos gordurosos é o melhor a fazer nesse caso.

Pratique exercícios

O que tem se notado é que a parcela mais jovem que apresenta níveis altos de colesterol também é sedentária. A prática de atividade física contribui para evitar infartos e diversas outras doenças, tais como hipertensão, diabetes e o sobrepeso.

Consuma gordura saudável

As gorduras fazem parte da nossa alimentação, porém é preciso atenção para consumir somente as gorduras saudáveis, que podem ser encontradas no azeite, no chocolate meio amargo, na castanha-do-pará e também no abacate. São as chamadas gorduras polinsaturadas, de origem vegetal.

Evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas

Elas não têm uma ligação direta com os infartos, mas, em excesso, prejudicam muito a saúde. Os estudos epidemiológicos afirmam que substâncias como o vinho, em pequenas doses, podem ajudar o sistema cardiológico do corpo, uma das explicações está no fato de a bebida funcionar como antioxidante no organismo, produzindo efeitos positivos como a redução do risco de derrames cerebrais.

Alerte seu médico sobre os casos de infarto na família

É importante fazer um acompanhamento mais aprofundado, pois a chance de desenvolver a doença é muito maior.

Abuse da diversão e do entretenimento

É importante saber administrar o estresse emocional. Pessoas muito aceleradas e que trabalham demais estão suscetíveis aos infartos. Divirta-se, pois atividades prazerosas liberam a endorfina e equilibram o organismo.

Cuide da sua pressão

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postado em 26 de abril de 2012


Sabia que hoje é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à hipertensão?

Também conhecida como pressão alta, ela é o problema médico mais comum em toda população mundial. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 35% das pessoas acima dos 40 anos são hipertensas. Ela age de forma silenciosa, atacando os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e, em alguns casos paralisando os rins.

“A doença pode ter causas hereditárias, mas também pode ser ocasionada por fatores como má alimentação, obesidade, estresse, sedentarismo, fatores genéticos, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas”, afirma João Vicente da Silveira cardiologista da unidade Anália Franco do Hospital São Luiz.

Sintomas e tratamento

Segundo o médico, hipertensão se caracteriza por ser uma pressão muito elevada nas artérias, que ultrapassa 13 por 8, causada muitas vezes por maus hábitos alimentares. Por não apresentar sinais alarmantes ou claramente identificáveis, torna-se uma doença perigosa.

Já as pessoas que sofrem de casos severos de hipertensão têm sintomas mais claros quando a pressão sobe demasiadamente. “Dores no peito, dores de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada, palpitações e sangramento nasal são os alertas mais comuns da hipertensão”, explica.

Se não diagnosticada rapidamente, a doença pode trazer sérios prejuízos, como o AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame, ataque cardíaco, insuficiências cardíaca e renal e problemas de visão.

A hipertensão não tem cura, mas convive-se bem com ela, desde que seja controlada. Neste caso, somente o médico poderá determinar o melhor tipo de tratamento para cada paciente. Além disso, o paciente poderá adotar medidas que previnam o aparecimento da hipertensão.

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