Blog da Saúde

Cuidado com os medicamentos

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postado em 28 de dezembro de 2011

Está grávida ou pretende engravidar no ano que está chegando? Então tome muito cuidado na hora de tomar remédios, vacinas e vitaminas.

Antes de engravidar, tome ácido fólico, que previne problemas no tubo neural e ajuda na formação da coluna do bebê, três meses antes de começar a tentar engravidar e use até o fim do primeiro trimestre – uma cápsula de 5 mg por dia.

Se você já está grávida e não tomou o ácido fólico até o terceiro mês, comece a usá-lo já! Vale lembrar que os vegetais de folhas escuras também são ricos neste nutriente.

Mesmo que você tenha uma alimentação rica em ferro, a suplementação é indicada, já que é comum ter anemia durante a gravidez. Por isso, a partir da 20ª semana de gestação, tome 600 e 900 mg de suplemento de sulfato ferroso por dia.

A grávida também pode tomar um polivitamínico a partir do primeiro trimestre. A indicação fica à critério de casa obstetra. Ele contém vitaminas como ferro e cálcio, importante para a formação dos ossos do bebê.

Não se esqueça de incluir leites e derivados na sua alimentação. O ideal é consumir ao menos três copos de leite ou iogurte todos os dias.

Quanto aos remédios, segue a lista dos proibidos:

  • Sinvastatina: é indicada para controlar os níveis de colesterol no sangue, mas não deve ser usada na gravidez sob risco de causar má formação no desenvolvimento dos órgãos do feto.
  • Tetraciclina: antibióticos com essa substância causam má formação no bebê, como problemas nos ossos.
  • Talidomida: indicado para tratar hanseníase, AIDS, lúpus e alguns tipos de câncer. A substância causa má formação nos membros superiores e inferiores em qualquer fase da gestação. Chegou a ser proibido mundialmente, mas hoje é usado em ambiente hospitalar e também fornecido aos pacientes mediante uma série de exigências.
  • Isotretinoína: usado para acne severa, só é vendida com receita especial. A paciente deve assinar um termo de responsabilidade de que não engravidará durante o tratamento e até 30 dias depois, já que o remédio causa deformações no bebê.

 

A gravidez no verão

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postado em 28 de novembro de 2011

Que gravidez não é doença todo mundo sabe! Mas é preciso sim ter alguns cuidados especiais a todo tempo. Com a chegada do verão, ninguém quer perder as delícias de um dia de sol, por isso, o Blog do Hospital São Luiz preparou uma série de dicas para você que vai estar grávida neste fim de ano.

Os banhos de mar estão permitidos, mas é importante tomar algumas precauções. “Para evitar um esforço muito intenso e o risco de quedas provocadas por ondas fortes, a gestante não deve nadar em áreas profundas. Recomendo que o nível da água fique na altura do joelho”, diz Dr. Yuri Andrei Dutra Sampaio, nosso ginecologista e obstetra. Outro cuidado a ser tomado é permanecer de costas para as ondas para que não haja choque direto com a região do abdômen.

É bom lembrar que a permissão para banho de mar é válida para as gestações de baixo risco. Gestantes com perigo de abortamento no primeiro trimestre, hipertensas ou com qualquer outra restrição devem conversar antes com seu médico.

Os banhos de piscina também são permitidos se a movimentação na água for moderada. Use sempre o bom senso e tudo correrá bem.

“O banho de lazer na piscina deve ser sem atividade física, apenas para relaxar. Quem deseja fazer exercício deve procurar aulas de hidroginástica com um profissional especializado”, orienta Sampaio.

Brincar com o filho mais velho também exige cuidados. Na areia da praia, nada impede brincadeiras de cavar e baldinho, mas jogar frescobol costuma exigir muito esforço e colocá-la na zona em que uma bolada pode atingi-la. Melhor evitar.

Na piscina, ficam proibidos saltos, mergulhos de cabeça, ir até o fundo para pegar objetos e qualquer outro movimento brusco ou exagerado. Brincar com cautela e na superfície da água está liberado.

Quando ao bronzeado, os cuidados precisam ser redobrados. “A pele da gestante é mais sensível, por esse motivo ela deve optar por um protetor solar com fator de proteção máximo e evitar os picos de sol”, esclarece Dr. Sampaio.

Além disso, alta temperatura provoca a dilatação do sistema venoso, aumentando o inchaço. Entretanto, algumas estratégias ajudam a combater o inchaço. Procure não ficar muito tempo sentada nem em pé. Caminhadas leves também minimizam o problema. Além disso, reduza a quantidade de sal na comida. Na areia da praia ou na borda da piscina, sente-se e estique as pernas sobre outra cadeira.

Milho verde, camarão, queijo coalho, churros e todas as guloseimas oferecidas pelos vendedores ambulantes na praia ficam proibidas pelos médicos. Isso porque raramente se pode confiar na procedência desses alimentos. Sem contar que muitos desses quitutes são frituras. “A grávida deve evitar alimentos gordurosos porque seu ritmo digestivo é mais lento e ela é mais suscetível a problemas intestinais”, resume Dr. Yuri.

O biquíni molhado também pode trazer problemas. A umidade em contato com o corpo por muito tempo pode causar infecções na vulva e na vagina de qualquer mulher. No caso da gestante, é ainda mais perigoso porque a gravidez a deixa mais sujeita a doenças como a candidíase vaginal. O ideal é não permanecer com o biquíni molhado por muito tempo.

A diferença de altitude da praia também pode trazer uma ligeira queda na pressão arterial, mas ela pode ser combatida com alimentação fracionada a cada hora e ingestão de líquidos. E lembre: no último mês de gravidez, não é aconselhável viajar para lugar algum. Os deslocamentos por estrada são proibidos pelos médicos, por isso, o melhor mesmo é ficar quietinha em casa.

Curta o verão com saúde!

 

Saiba tudo sobre o primeiro mês de gravidez

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postado em 17 de novembro de 2011

Dr. Claudio Basbaum, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz participa do quadro Projeto Gerar, exibido pelo Programa Mulheres da TV Gazeta.

A ideia do quadro é esclarecer as dúvidas de mulheres que pretendem engravidar ou que já estão grávidas. Como uma vida é gerada? Como acontecem as transformações no corpo da mulher durante a gravidez?

Toda semana, Dr. Claudio aborda um tema diferente. No primeiro episódio da série o assunto foi o primeiro mês de gravidez.

Sete atividades físicas para uma gravidez mais saudável

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postado em 14 de novembro de 2011

A prática de esporte durante a gestação controla o peso, melhora a postura e as condições cardiocirculatórias, previne a diabetes gestacional e alivia o estresse e tensões das gestantes. Colocar o corpo em movimento libera mais endorfina e traz sensação de bem-estar para a futura mamãe.

“Atividade física é super indicada para gestantes, salvo os casos em que a paciente tenha alguma patologia, sangramento, começo de aborto, placenta baixa, hipertensão ou outros problemas”, afirma o ginecologista Dr. Aléssio Calil Mathias, do Hospital e Maternidade São Luiz.

Geralmente, a indicação é incluir os exercícios a partir do primeiro trimestre de gravidez, com liberação prévia do obstetra. Entre as modalidades mais recomendadas pelos médicos estão aquelas de baixo impacto, como hidroginástica, ioga e pilates. “Caminhar meia hora por dia também é ótimo, pois vai melhorar muito a função cardiorrespiratória da gestante”, recomenda o médico.

Os esportes de contato, como futebol, vôlei e basquete, são contraindicado para as grávidas por conta do risco de choques contra a barriga. As futuras mamães também devem evitar andar de bicicleta, a alteração do centro de gravidade, ocorrida durante a gestação, pode causar quedas. Proibido também é andar a cavalo, de patins e mergulhar.

Outra recomendação importante antes de iniciar qualquer atividade física é vestir roupas leves, usar um calçado confortável, alimentar-se adequadamente e tomar bastante líquido para hidratar, tanto antes como depois dos exercícios. Também é imprescindível respeitar os limites do corpo. A qualquer alteração ou desconforto, suspenda a prática e consulte o obstetra.

Confira as 7 atividades físicas que podem deixar sua gravidez ainda mais saudável:

 

  • Musculação

Apesar de parecer incompatível com a gestação, a musculação pode, sim, ser adotada na gravidez, especialmente se a mulher já praticava a modalidade. Mas não é liberada por todos os médicos e é preciso consultar o ginecologista. Quando bem orientada, a musculação é atividade muito interessante, uma vez que fortalece musculaturas responsáveis pelo controle postural.

  • Pilates

O pilates é uma das modalidades mais praticadas pelas mulheres grávidas. No entanto, ao contrário do que se pensa, esta não é uma atividade indicada para mulheres sedentárias antes de engravidar, ou que nunca fizeram pilates antes.

A modalidade ajuda no fortalecimento muscular e na região pélvica – importante para o parto normal –, melhora a distribuição do peso corporal, alivia desconfortos lombares e amplia o ganho de força para tarefas do dia a dia.

  • Hidroginástica

Esta é ainda a atividade mais indicada pelos médicos. Seus benefícios para as gestantes, principalmente no último trimestre, são diversos, pois é nesta fase que muitas sofrem com o inchaço nas pernas. No entanto, há de se tomar cuidado com o local escolhido para a prática, pois as aulas devem ser específicas para grávidas.

  • Caminhada

Caminhar em esteira ou ao ar livre é um exercício sem impacto, liberado para gestantes que não faziam exercícios. É uma das modalidades mais recomendadas pelos médicos, por ser uma atividade simples, que não requer um nível de aptidão elevado. Além disso, o ritmo regular da prática ajuda a manter a forma física sem sobrecarregar os joelhos. O ideal é caminhar pelo menos meia hora por dia.

  • Ioga

A prática da ioga é ótima para deixar a gestante mais flexível, além de tonificar os músculos e melhorar o equilíbrio e a circulação. A modalidade trabalha com técnicas de respiração e relaxamento que podem ser extremamente úteis na hora do parto, além de aliviar o estresse.

  • Alongamento

Para aumentar a flexibilidade e relaxar os músculos já tão sobrecarregados pelas mudanças posturais na gravidez, o alongamento é muito importante para as gestantes. A prática também proporciona maior agilidade e elasticidade do corpo, ajudando a prevenir lesões.

  • Treinamento funcional

O treinamento funcional é composto por um “combinado” de exercícios com o uso de diversos tipos de equipamento, visando proporcionar maior equilíbrio, força, resistência, flexibilidade e coordenação. Já há profissionais no mercado que desenvolvem um programa de treinamento funcional específico e adaptado às gestantes – retirando, é claro, exercícios arriscados e de instabilidade.

Corrida sem orientação adequada pode gerar incontinência até na juventude

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postado em 4 de novembro de 2011

A prática regular de atividade física traz benefícios à saúde feminina por prevenir diversas doenças, como as cardiovasculares e a osteoporose. E uma das modalidades que têm adquirido cada vez mais adeptas é a corrida, seja indoor ou ao ar livre. Algumas praticantes, porém, desconhecem que o exercício pode ser um inimigo da região íntima por induzir à incontinência urinária.

“O impacto parece ser determinante para a perda de urina, assim como a repetição do estímulo. A corrida possui os dois fatores que juntos levam à incontinência durante o exercício”, afirma a ginecologista do Centro de Controle dos Distúrbios Urinários e Fecais do Hospital e Maternidade São Luiz, Dra. Ivani Kehdi.

Segundo um estudo realizado por Nygaard, das 104 mulheres que participaram de Olimpíadas, entre 1960 e 1976, em atividades de alto impacto, 30% relataram que perdiam urina durante a prática do esporte. Por isso, antes do começar qualquer atividade física é importante buscar orientação de um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico, para que ele indique exercícios para o fortalecimento do pelviperineal.

“O primeiro passo para o diagnóstico é ter a consciência de que a incontinência urinária não é normal em nenhuma idade e em qualquer quantidade de perda. Portanto, antes de começar uma atividade física muito intensa, o próprio ginecologista pode ver se a mulher possui flacidez ou frouxidão muscular no assoalho pélvico”, alerta a especialista.

O Hospital e Maternidade São Luiz foi pioneiro na criação de uma unidade especializada no diagnóstico, no tratamento, no aconselhamento e na atuação conjunta com o médico de pacientes que apresentam incontinências urinária e fecal, inclusive em casos cirúrgicos.

 

Engravidar pode ser mais difícil para mulheres muito magras

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postado em 1 de novembro de 2011

O peso certo é fundamental para as mulheres que querem engravidar. Após analisar cerca de 2.500 seções de fertilização in vitro, FIV, durante oito anos, um especialista norte americano em fertilidade constatou que mulheres com índice de massa corpórea, IMC, muito baixo, têm dificuldades para ter filhos também quando passam por um procedimento de FIV.

Já é sabido que a fertilidade de mulheres muito magras é prejudicada devido ao baixo índice gordura que faz com que elas tenham sérios problemas na produção de hormônios, o que prejudica a ovulação.

“Quando essas mulheres procuram especialistas, seja para FIV ou indução de ovulação, sempre têm uma resposta pior ao tratamento do que a paciente-padrão”, afirma Dr. Emerson Barchi Cordts, ginecologista e especialista em reprodução humana do Hospital e Maternidade São Luiz.

Uma das explicações é que, ao transferir os embriões para o útero de
uma mulher muito magra, eles teriam mais dificuldade para se fixar por conta da desnutrição. Além disso, o embrião pode ter sua qualidade comprometida, fazendo com que a gestação na evolua. Dr. Emerson explica que essas pacientes precisam de um suporte hormonal muito maior após o procedimento para segurar a gravidez.

Se você faz parte do grupo das mulheres que estão abaixo do peso, aposte
na reeducação alimentar. Especialistas afirmam que comer menos pão branco, mais
frutas, praticar exercícios físicos e consumir menos refrigerantes, em especial os à base de cola, aumentam as chances de engravidar em uma FIV.

“Faça um bom café da manhã, como refeição principal em casa, e um
almoço e jantar mais leves, sempre comendo uma fruta ou uma vitamina entre as
refeições, para não ficar muito tempo com o estômago vazio”, diz Dr. Emerson.

É possível só descobrir a gravidez na hora do parto?

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postado em 28 de setembro de 2011

Há quem diga que é impossível, mas acontece! Algumas mulheres só descobrem a própria gravidez ao entrar em trabalho de parto.

O ginecologista e obstetra Eduardo de Souza, do Hospital e Maternidade São Luiz, conta que este tipo de acontecimento é muito raro. Para o médico, mulheres passando por variações muito grandes de peso, por exemplo, podem mesmo não perceber a gravidez. Como nem todo mundo sente os sintomas clássicos da gestação, como as náuseas, fica mais difícil se dar conta.

Mas e a menstruação atrasada? Segundo Dr. Eduardo, não é incomum passar por pequenos sangramentos durante a gestação e creditá-los ao ciclo menstrual normal. “Mas é raro isso confundir a tal ponto de não perceber a gestação”, diz.

Outros motivos também podem confundir a mulher. Se ela for muito distraída, cheia de compromissos e pouco ligada ao próprio corpo, também corre riscos de não descobrir a gravidez em curso. “A mulher pode se atrapalhar com o ciclo menstrual, por exemplo, e não dar atenção a isso”, diz o médico Eduardo Souza. “Às vezes ela está com menstruação irregular e acha que é por causa da menopausa, e não irá mais engravidar”, explica.

Para Eduardo Souza, além dos aspectos físicos, há um componente psicológico. Quando a mulher descobre a gravidez em cima da hora, pode estar com dificuldades em aceitá-la.

A gravidez pode estimular alguns mecanismos naturais de defesa do ego. Em alguns casos há também a negação do próprio corpo. É o caso da mulher que, ao começar a sofrer os sintomas da menopausa, não aceita a chegada da fase e prefere acreditar estar grávida. Mesmo sem ter tido relacionamento sexual recente, na cabeça dela a gravidez está acontecendo. O oposto também é verdadeiro, sempre há gestações que, no fundo, a mulher não queria.

 

A TPM e seus sintomas

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postado em 27 de setembro de 2011

Irritabilidade, dor de cabeça, cólica e até depressão. A maioria das mulheres sofre com esses sinais durante a Tensão Pré-Menstrual, a famosa TPM.

Os cientistas não sabem ainda a razão pela qual algumas mulheres têm TPM mais acentuadas do que outras, mas eles acreditam em uma combinação de fatores como genética, alimentação, questões psicológicas e alterações hormonais.

De qualquer maneira, quando o assunto é tratamento para a TPM, toda mulher tem um “remedinho” convencional na farmácia de casa. Mas além da medicina tradicional, recorrer a alternativas naturais pode ser uma boa ideia, podendo até ser uma solução a longo prazo.

Com objetivos diferentes da medicina tradicional, que cuida das características hormonais, comportamentais e físicas da mulher, a terapia natural com remédios fitoterápicos ou homeopáticos busca tratá-la de forma integral e oferecer um caminho de autopercepção. “Médicos cartesianos costumam tratar individualmente cada sintoma e não o indivíduo, quando é preciso investigar as características da paciente para equilibrá-la de uma forma holística”, compara o Dr. Eliezer Berenstein, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz e feminólogo, profissional que tem a sensibilidade de perceber a mulher como um todo e colocar em prática diversas ações para ajudá-la.

Para qualquer sintoma, seja da TPM ou de qualquer outro transtorno, a ajuda médica é sempre a melhor opção. Mas para que você se sinta melhor, o Hospital e Maternidade São Luiz preparou algumas dicas para aliviar a sua TPM.

 

Incompetência do istmo cervical precisa de acompanhamento de especialista

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postado em 22 de setembro de 2011

 

Muitas vezes a expectativa da chegada de um bebê é interrompida por conta de um aborto espontâneo que, entre diversos motivos, pode também ser causado pela Incompetência do Istmo Cervical, patologia que atinge de 1 a 5% das mulheres, de acordo com a ginecologista do Hospital São Luiz Dra. Mônica Rezende.

Para explicar o problema, a médica faz a seguinte analogia: “Imagine o útero como uma garrafa de cabeça para baixo: o centro dessa garrafa é onde o bebê deverá crescer ao longo dos meses”, afirma. No entanto, em mulheres que apresentam Incompetência do Istmo Cervical o colo do útero, que deveria ficar fechado, se abre fazendo com que o feto seja expelido.

Ao contrário de outros tipos de aborto, a Incompetência do Istmo Cervical provoca uma interrupção da gestação tardia por ocorrer, em geral, quando as mulheres já estão de 12 a 20 semanas de gravidez. Outra característica que a difere de outros tipos de aborto é o sangramento com ausência de dor.

Ainda segundo a especialista, as principais causas são más formações uterinas, alterações anatômicas e sequelas de intervenções cirúrgicas na região do útero.

Embora ainda não exista exame específico para diagnosticar o problema com antecipação, a investigação das causas de um aborto prévio pode ajudar o ginecologista a identificar e tratar por meio de repouso absoluto e remédios.

 

 

 

Incontinência urinária: saiba como evitar

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postado em 15 de setembro de 2011

Tossir, espirrar e realizar atividades físicas pode ser sinônimo de insegurança para algumas mulheres que, com o menor esforço, perdem urina. A doença, conhecida como incontinência, pode ser evitada e até revertida em alguns casos

“O primeiro passo para o diagnóstico é ter a consciência de que a incontinência urinária não é normal, nem que essa perda ocorra em pequena quantidade e a paciente tenha idade avançada”, alerta a ginecologista do Centro de Controle dos Distúrbios Urinários e Fecais da unidade Itaim do Hospital São Luiz (Control), Dra. Ivani Kehdi.

Confira cinco dicas da especialista para prevenir a incontinência unrinária:

1. Evitar o ganho de peso em excesso, para não pressionar e sobrecarregar a região do assoalho pélvico;

2. Procurar orientação de um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico antes de iniciar esporte ou atividade física de impacto;

3. Não exagerar no peso de determinados tipos de exercício na academia, como leg press, agachamento e abdominal com grande número de repetições e inclinação;

4. Antes de engravidar, realizar treinamento perineal com fisioterapeuta, com a finalidade de prevenir possíveis lesões no parto e ajudar na recuperação após dar à luz;

5. Mulheres com tosse crônica devem deixar de fumar, evitando chance de descida do útero e da bexiga.

 

O Hospital e Maternidade São Luiz foi pioneiro na criação de uma unidade especializada no diagnóstico, tratamento, aconselhamento e atuação conjunta com o médico de pacientes com incontinências urinária e fecal, inclusive em casos cirúrgicos. Conhecido como Centro de Controle dos Distúrbios Urinários e Fecais do Hospital São Luiz (Control), a área fica na Unidade Itaim e é coordenada por Dra. Ivani Kehdi, a qual chefia uma equipe multidisciplinar, composta por uroginecologistas, proctologistas, fisioterapeutas e psicólogos.

 

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