Blog da Saúde

Voltando à forma com saúde após a gravidez

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postado em 11 de abril de 2012

Uma dúvida comum entre as mamães de primeira viagem é saber quando poderão tirar do armário as roupas usadas nove meses antes. Cada mulher tem um ritmo e organismo próprio, que deve ser respeitado, mas o caminho fica mais fácil para quem conseguiu ganhar até 12 kg.

“Só no parto já vão 6 kg embora. Depois de 40 dias, na primeira consulta, é comum ver mães com 10 kg a menos”, informa Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, de São Paulo (SP).

E caso você tenha exagerado no cardápio durante a gestação, não se desespere. Com atitudes simples e disciplina voltar à antiga silhueta é só questão de tempo!

Amamente

Ao dar de mamar ao seu bebê a cada três horas você terá gasto ao final do dia cerca de 500 calorias, o que pode gerar uma queda de 0,5kg a 1kg por mês se você conseguir amamentar durante os primeiros seis meses. Além disso, esse “exercício” faz com que a barriga perca aquele aspecto de gravidez que permanece mesmo após o parto.

Atenção ao cardápio

Hidrate-se bem para aumentar a produção de leite. O ideal é a ingestão de pelo menos três litros de líquidos por dia – menos o refrigerante!

Na alimentação, passe longe de alimentos gordurosos e industrializados. Além de fazer um bem para a sua saúde impede que seu bebê não tenha cólicas ou alergias.

Ao contrário do que muitos pensam, cerveja preta ou canjica não estimulam a produção de leite. Se você deseja aumentar a quantidade, é mais viável aumentar a frequência das mamadas, beber muito líquido e se afastar de situações que gerem estresse.

Movimente-se

Para as mães que desejam voltar à academia e fizeram cesárea, é preciso respeitar o prazo de 40 dias. E mesmo as que optaram pelo parto normal devem ir com calma durante o início, para evitar lesões.

Algumas atividades que podem ser realizadas durante o pós-parto, como cuidados com a postura, alongamento, relaxamento, fortalecimento e exercícios para os músculos respiratórios de da região do períneo ajudam a manter o corpo bem disposto.

E ao voltar à academia, procure conversar com um profissional especializado em exercícios na gestação e no pós-parto para saber o que você pode ou não fazer nos primeiros meses.

Aliados

Duas atividades muito recomendadas são Pilates e Treinamento Funcional, pois os movimentos realizados ajudam a prevenir e amenizar a dor lombar que incomoda muitas mulheres nessa fase, além de contribuir para a boa forma

Liberadas geralmente dois meses após o parto, a drenagem linfática e a massagem redutora podem ajudar na recuperação da boa forma, já que a primeira ajuda a diminuir o inchaço e a segunda combate as gordurinhas localizadas. Para uma aplicação segura, busque profissionais especializados em atender mulheres que acabaram de dar a luz.

Aproveite a vida!

Voltar ao corpo antigo com saúde exige muita paciência. E enquanto as medidas não voltam ao normal, invista em outras coisas que te dão prazer, como um passeio pelo shopping ou uma ida ao salão de beleza. “É bom a mulher encontrar um tempo para se cuidar. Quanto mais ficar em casa, maiores as chances de buscar prazer na comida”, observa Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do São Luiz.

Fonte

Obesidade durante a gestação

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postado em 5 de março de 2012

A chegada de um bebê é uma época delicada para os pais, ansiosos pelo acontecimento que mudará suas vidas para sempre, planejando cada passo dessa nova experiência.

Neste período fica difícil para as mães controlar sua alimentação corretamente. “Para quem está no peso certo, o recomendável é engordar de oito a doze quilos durante a gestação e quem está acima do peso, deve engordar de seis a sete quilos. Neste caso é necessário o acompanhamento de um nutricionista durante todo o período”, aconselha o Dr. Eduardo Souza, nosso ginecologista e obstetra.

O excesso de peso pode provocar doenças cardíacas e na coluna. Além disso, diabetes, pressão alta e dificuldades de respiração que podem provocar até mesmo o parto prematuro do bebê e maior índice de mortalidade dos recém-nascidos.

Para uma gravidez mais saudável e segura, Dr. Eduardo aconselha ainda a prática de exercícios físicos, caminhadas, hidroginástica e uma dieta que inclui verduras e leite desnatado, os principais itens de uma alimentação fracionada.

Fonte: Bonde

Saiba como a diabete afeta a gravidez

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postado em 29 de fevereiro de 2012

Na gravidez o corpo da mulher sofre por inúmeras modificações, entre elas as hormonais, que podem trazer algumas disfunções para o organismo, como é o caso do diabete gestacional.

A diabete gestacional é uma condição de intolerância aos carboidratos, com graus de intensidade variados. Sua principal característica é o início ou detecção durante a gravidez, podendo ou não persistir após o parto, quando se deve fazer nova avaliação.

De acordo com nosso endocrinologista, Dr. Alex Leite, a glândula endócrina localizada no pâncreas, responsável pela produção de insulina, tem como função controlar a quantidade de açúcar no sangue.

“Devido às mudanças que ocorrem no organismo da gestante, alguns hormônios podem prejudicar a ação da insulina, dificultando a entrada de glicose nas células, o corpo compensa este desequilíbrio aumentando a fabricação de insulina, mas quando há uma diminuição desta produção, eleva-se a taxa de açúcar sanguíneo e surge à diabete gestacional”, afirma o especialista

Nas primeiras consultas do pré-natal, a gestante será submetida a um exame de sangue, e nele será feita a medição da glicemia de jejum. Se o médico considerar o resultado alterado, pode pedir um novo exame, o teste de tolerância à glicose, em que você tem de tomar um líquido doce e uma hora depois colher sangue para dosar a glicemia.

No caso de o primeiro resultado ser normal, mas o obstetra considerar que seu risco de ter diabete gestacional é mais elevado, ele pode pedir um novo exame de glicemia de jejum na segunda metade da gravidez.

O principal problema do excesso de açúcar no sangue é que ele atravessa a placenta e chega ao bebê, o que pode fazer com que ele cresça demais. Um bebê muito grande pode dificultar o parto, além de aumentar a probabilidade da gestante precisar de uma cesariana.

“O recém-nascido fica mais propenso a ter icterícia e hipoglicemia após o parto, e a apresentar problemas respiratórios e o volume de liquido amniótico também pode aumentar demais”, diz o endocrinologista Dr. Alex Leite.
Quando a mulher já era diabética antes da gravidez, há um risco maior de o bebê apresentar problemas de saúde, especialmente se a diabete pré-gestacional não estava sendo controlada. “Um dos motivos para a recomendação de as mulheres se submeterem a novo exame de glicemia de jejum cerca de um mês e meio depois do parto é que pode acontecer de só descobrir que é diabética nos exames do pré-natal”, afirma Dr. Alex.

Para algumas mulheres, se a diabete gestacional for considerada grave e não responder apenas ao controle pela alimentação e pelas atividades físicas, os médicos podem prescrever injeções de insulina.

“A gestante poderá aplicar a injeção sozinha, a agulha é bem pequena, de qualquer maneira, precisando ou não de insulina,  é importante ter um acompanhamento mais frequente da gestação, com a realização de mais ultra-sons para verificar o crescimento do bebê e o volume de líquido amniótico”, finaliza o endocrinologista.

Fatores de Risco

  • Idade materna superior a 25 anos;
  • Baixa estatura;
  • Presença de hipertensão arterial;
  • Gordura de localização abdominal;
  • Presença de parentes de 1º grau com diabete;
  • Gestações anteriores com bebês muito grandes ou com má-formação;
  • Aumento excessivo de peso na gravidez atual;
  • Altura uterina maior do que a esperada para a idade da gestação;
  • Crescimento acentuado do feto;
  • Presença de grande quantidade de líquido amniótico.

 

Você sabe tomar anticoncepcional?

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postado em 27 de fevereiro de 2012

Prevenir contra gravidez é só um dos motivos pelos quais as mulheres fazem uso de anticoncepcionais. Composta por hormônios do tipo estrogênio associados a algum do tipo progesterona ou somente progesterona, a fórmula ainda pode ser utilizada como parte do tratamento de doenças ginecológicas, como a síndrome dos ovários policísticos, cólicas e até TPM.

A eficiência da pílula é comprovada. O problema é que, nos primeiros meses, muitas mulheres têm dúvidas quanto ao uso e isso pode comprometer os efeitos do medicamento.

A maioria dos métodos hormonais deve começar a ser utilizado no início do ciclo ovulatório, ou seja, no primeiro dia da menstruação. Assim, cai o risco de que uma paciente grávida, e que não saiba, comece a tomar pílula.

Os especialistas lembram que o contraceptivo deve ser indicado por um médico, que explicará detalhadamente cada etapa do uso (diferente de acordo com o anticoncepcional).

Assim que a pílula for absorvida pelo organismo, processo que leva entre seis e oito horas, ela já começa a fazer efeito. Entretanto, se ela for a primeira pílula da primeira cartela, recomenda-se associar outro método anticoncepcional pelo menos no primeiro mês. Isso porque pode não ter ocorrido o bloqueio total da ovulação e também pela alta probabilidade de a paciente tomar o medicamento de forma errada, já que ainda não há a rotina.

Tomar a pílula no mesmo horário é fundamental para manter uma dose constante de hormônio no organismo, explica nossa ginecologista e obstetra, Dra. Daniela Maeyama, especialista em reprodução humana. “Tomar duas drágeas em um curto espaço de tempo gera uma carga excessiva de hormônio e não, necessariamente, mais eficaz”, complementa.

Por isso, pelo menos até o fim desta cartela, associe outro método contraceptivo à pílula, como a camisinha.

É importante lembrar que a pílula anticoncepcional impede apenas a gravidez, mas não previne contra doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, a candidíase e a gonorréia. Por isso, independente de tomar ou não pílula, o uso da camisinha é fundamental.

Algumas mulheres que não se adaptam bem a determinada pílula podem sofrer efeitos colaterais, como a retenção de líquidos. “Se este for o caso, a paciente deve consultar um ginecologista e solicitar a mudança do método contraceptivo”, aconselha Dra. Daniela. Segundo ela, hoje há diversas opções de pílulas no mercado, algumas com doses baixíssimas de hormônios e que, provavelmente, não causarão esse tipo de efeito.

De acordo com a especialista, existem pílulas próprias para quem não quer mais menstruar e a decisão deve ser discutida junto ao médico. “Emendar a cartela que exige pausa vez ou outra não traz perigo, mas se a prática for contínua, pode criar uma dose hormonal muito elevada no organismo e até atrofiar o endométrio”, conta.

“Se a mulher fizer uso de uma pílula com 28 drágeas, sem pausa, ela não irá menstruar e ainda estará se prevenindo contra uma possível gravidez”, afirma Dra. Daniela. Outras, que contêm menos drágeas (cartelas com 21 ou 24 pílulas) impedem a gestação, mas não a menstruação.

 

Conheça as dores mais comuns na gravidez

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postado em 9 de fevereiro de 2012

O período de gestação é mesmo uma delícia, mas é importante que você saiba muito bem o que está por vir para não se surpreender. Para isso, nossa ginecologista e obstetra, Dra. Daniela Maeyama, listou as dores mais comuns durante a gravidez.

Dor nos seios

Esse incômodo é comum, principalmente nas primeiras semanas de gestação. Nessa fase, as mamas aumentam de volume, já estão se preparando para a amamentação. “Nem todas as grávidas se queixam disso. Para algumas, isso chega a ser imperceptível”, diz a especialista.

Além do tamanho, as mamas ainda sofrem outras alterações, não dolorosas, porém visíveis, como o escurecimento do mamilo e da auréola e o aumento da vascularização local.

Dor pélvica

Bastante comum, ela acontece por causa do crescimento e do enrijecimento do útero na gestação. Essa dor tem intensidade e localização variável de acordo com o período da gravidez. “Aumenta principalmente quando o bebê inicia a descida da parte superior para a parte inferior da bacia”, explica Dra. Daniela.

Dor lombar

O incômodo é consequência do peso da barriga conforme a gestação avança. Para sustentar o corpo, é natural que a mulher mude seu eixo, projete o tórax para frente e afaste as pernas.

 

Dor na virilha e na raiz da coxa

Essas dores aparecem geralmente por volta da 26ª semana e ocorre porque, nessa fase, o feto, o líquido amniótico e a placenta já somam um peso considerável sobre a pelve. Essa sobrecarga comprime os músculos e com eles vasos e nervos. N

a medida em que a gestação avança, portanto, o incômodo tende a aumentar. “Após a 34ª semana, o peso fica ainda maior. Nessa fase, os bebês chegam a ganhar 300 g a cada sete dias”, completa Dra. Daniela.

Como aliviar o problema? Com bastante repouso.!Vale lançar mão também de alguns tipos específicos de cinta para gestantes. Nos casos mais intensos, o médico pode prescrever analgésicos.

Dor de cabeça

O crescente inchaço, acúmulo de líquidos que afeta o todo o corpo, pode fazer com que a gestante fique mais predisposta a ter, por exemplo, a sinusite e, consequentemente, uma dor de cabeça. “A cefaléia pode ocorrer também nas primeiras semanas após a concepção devido à fase de adaptação hormonal e, sobretudo, nas mulheres com histórico de cefaleias frequentes e enxaqueca”, completa Dra. Daniela. Ainda assim, fica um sinal de alerta: se for permanente e muito intensa, a dor deve ser pesquisada para se certificar de que não há nenhuma alteração mais grave.

Cólicas

As cólicas são normais e estão presentes em todos os momentos da gravidez. Numa primeira fase, ela está ligada ao crescimento do útero e depois às contrações. Mas não se esqueça de sempre relatá-las ao médico. São um sinal de alarme cólicas intensas em demasia e acompanhadas de sangramento vaginal.

Vale lembrar que, dependendo do tempo de gravidez, as cólicas podem sinalizar que está chegando a hora de o bebê nascer.

Dor nas articulações

As dores articulares estão associadas ao acúmulo de líquido nas articulações, comum nessa fase. E isso causa dor porque deixa alguns nervos comprimidos, além de prejudicar a mobilidade dos dedos.

Dores nas pernas

A gravidez sobrecarrega o corpo da mulher e, principalmente, seu sistema cardiovascular. E é ai que surgem os inchaços e as dores nas pernas. “A circulação fica mais lenta”, explica a obstetra.

No calor, o inchaço fica mais evidente e o repouso traz um grande benefício. O que ajuda nessa fase: prática de uma atividade física, como a caminhada, o uso de meias elásticas de suave a média compressão, fisioterapia e drenagem linfática.

“A ingestão de líquidos estimula o funcionamento dos rins e isso também colabora para a redução do inchaço”, recomenda Dra. Daniela. Vale ainda evitar comidas salgadas.

Dores de estômago

Pense que na gestação, a cada dia que o bebê cresce, sobra menos espaço dentro de você. Por isso, é tão comum aquela sensação de estômago apertado. Nessa fase, também o sistema digestivo fica mais lento e assim a futura mamãe se sente cheia com uma quantidade menor de alimentos. A consequência são a azia e o refluxo. Para evitar isso, os médicos recomendam que a gestante coma pequenas quantidades em curtos intervalos de tempo.

Fonte: melhoramiga.com.br/

 

Há posições sexuais mais eficientes do que outras para engravidar?

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postado em 8 de fevereiro de 2012

Muitos casais que desejam ter filhos ficam cheios de dúvidas se existe algum jeito de facilitar a gravidez.

Será que há alguma posição sexual que ajuda, por exemplo? Nossa ginecologista, Dra. Poliani Prizmic, explica que não, assim como o orgasmo não é imprescindível para a mulher engravidar.

O mais importante para quem tenta ter filhos é namorar e curtir o parceiro sem estresse. Também não deve pressionar o parceiro com cobranças do tipo “está demorando para engravidar” ou “será que há algo de errado conosco?”.

E lembre-se, casais na faixa dos 30 anos podem levar até um ano para engravidar. Mas se mesmo assim você e seu companheiro se sentirem inseguros, procurem um ginecologista para se certificarem de que está tudo bem para terem um bebê.

“O que realmente faz a diferença é a fase do ciclo, ou seja, a ovulação, que corresponde nas mulheres com ciclos regulares a um período de 14 dias antes do número total de dias de intervalo entre os ciclos. Por exemplo, em uma mulher com ciclos regulares de 30 em 30 dias, o total de dias de intervalo seria de 30 dias. Retirando 14 dias, o dia fértil seria o dia 16 do ciclo menstrual. Sendo assim, as chances de gravidez seriam maiores no dia, além de 24 horas antes e também 24 horas depois. O ideal é a mulher procurar o ginecologista e fazer uma checagem do seu ciclo menstrual”, explica a especialista.

Dra, Poliani ainda explica que, teoricamente, o ideal é que a mulher mantenha 10 minutos de repouso após a relação sexual para que o esperma que está no fundo do saco vaginal tenha ainda chance de ascensão pelo colo uterino.

Se ser mãe são os seus planos, siga estas dicas, aproveite o momento para namorar e boa sorte! O São Luiz está aqui para esclarecer todas as suas dúvidas!

 

 

Conheça os perigos que a placenta prévia oferece para a gestante

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postado em 16 de janeiro de 2012

Um dos problemas que pode ser detectado durante os exames pré-natais é a placenta prévia. Diagnosticada por ultrassonografia nas últimas doze semanas da gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e pode causar sangramentos e complicações no parto, seja normal ou cesárea.

Não existem métodos que ajudem a evitar o aparecimento da placenta prévia. Por isso, é importantíssimo que seja feito um pré-natal completo e adequado até os momentos finais da gravidez, com a finalidade de detectar e evitar possíveis problemas com a saúde da mãe e do bebê.

A placenta prévia se desenvolve na parte baixa do útero, podendo dificultar a passagem do feto durante o trabalho de parto. Geralmente, a placenta está localizada na lateral ou atrás do feto.

De acordo com nosso ginecologista, Dr. Ricardo Nadais, a patologia ocorre quando existe algum defeito na cavidade uterina, como uma cicatriz de cesárea ou de retirada de mioma, por exemplo.

“Fatores que resultam em trauma no útero como curetagem uterina pós-aborto e alguns processos infecciosos também podem ocasionar a placenta prévia”, explica.
A mãe costuma ser a mais prejudicada, pois o sangramento pode acarretar em anemia e necessidade de transfusão de sangue, alterações da coagulação e da função dos rins e, em poucos casos, em morte da gestante.

“Raramente a placenta prévia causa efeito direto sobre o feto. Isso só ocorre caso haja rompimento de partes da placenta, os cotilédones. Em casos de sangramento grave materno, pode ser necessário antecipar o parto, muitas vezes antes da maturidade do feto, que pode causar óbito perinatal”, complementa o Dr. Ricardo Nadais.

O quadro clínico mais comum é o sangramento após a metade da gestação. “Classificamos a placenta prévia de acordo com o grau de obstrução do trajeto do parto e através dos exames avaliamos se há mais ou menos riscos de hemorragias”, garante o médico. “É importante verificar o grau de sangramento e o tempo da gravidez, indicando-se internação, repouso, hemograma, avaliação fetal, transfusões e até mesmo interrupção da gravidez”, alerta.

De acordo com o Dr. Ricardo, outra complicação grave que pode ocorrer é o “acretismo placentário”, que é caracterizada pela aderência da placenta no músculo uterino, chamado de miométrio, podendo ser necessária a retirada do útero após o parto. “Para o acretismo placentário temos indicado procedimentos de cateterização das artérias uterinas na hora do parto, realizado por equipe especializada vascular, na tentativa de se diminuir o sangramento e a necessidade de retirada do útero”, finaliza.

 

Grávidas, atenção com a tireóide!

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postado em 10 de janeiro de 2012

Todo mundo sabe que durante a gravidez é importante que se faça uma série de exames pré-natais para o acompanhamento da saúde tanto da mãe quanto do bebê. Eles podem apontar problemas como hipertensão, diabetes gestacional, infecção urinária e outros mais.

O que nem todo mundo sabe é que os médicos têm debatido a inclusão de exames na tireóide na lista dos essenciais, por ser uma glândula que altera suas funções na gravidez.

A tireóide regula o metabolismo do organismo produzindo hormônios. Ela é responsável pelo crescimento e desenvolvimento do feto no útero, principalmente nos três primeiros meses.

Durante a gravidez, a placenta produz o hormônio estradiol em grande quantidade, e até quem nunca teve problemas de tireóide pode sofrer alterações nos níveis de hormônio da glândula.

Nosso endocrinologista, Dr. Alex Carvalho Leite, explica que apensar de não ser um consenso entre os obstetras, o exame para o controle na tireóide deveria ser feito, a princípio, a cada quatro ou seis semanas.

Isso porque se a tireóide não estiver funcionando bem, as chances de um nascimento prematuro podem aumentar. Além disso, a tireóide pode interferir nas funções cerebrais e até provocar um aborto, conforme um estudo realizado pela George Washington University School of Medicine and Health Sciences, nos Estados Unidos.

Hipotireoidismo x Hipertireoidismo

O Hipotireoidismo é uma diminuição das funções corporais, isso provoca ganho de peso, depressão, pele seca e cansaço, além de também correr o risco de elevação dos níveis de colesterol.

O Hipertireoidismo é o funcionamento da glândula acima do normal, ou seja, acelera o metabolismo e causa ansiedade, perda de peso, taquicardia, sudorese e perda de apetite.

Bebê preguiçoso! O que fazer quando o seu bebê não quer nascer?

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postado em 4 de janeiro de 2012

São nove meses de espera até que chega a hora tão esperada do nascimento do seu bebê. Mas o que fazer quando a criança não quer nascer?

Controle sua angústia.  Há recursos para saber com segurança se é melhor antecipar o parto ou aguardar até o bebê dar sinais de que chegou a hora dele.

Pelos cálculos da Área Técnica de Saúde da Mulher da Prefeitura de São Paulo, 4% das gestantes fazem parte desse grupo de mães cujos bebês parecem decididos a prolongar a estada no útero. O problema é que aqui, do outro lado, a entrada na 40ª semana de gestação marca o início de um impasse: é melhor esperar mais um pouquinho pela ação da natureza ou acelerar as coisas para trazer a criança ao mundo logo?

A resposta depende, em parte, do tamanho desse atraso. Na classificação do Ministério da Saúde, até 42 semanas, trata-se apenas de uma gestação prolongada, em princípio sem maiores riscos. A partir daí, passa a ser uma gravidez pós-termo e deve ser interrompida. Os médicos ainda não descobriram a causa desses atrasos.

Apesar do limite teórico das 42 semanas, muitos especialistas já começam a intensificar os cuidados por volta da 40ª semana e preferem realizar o parto no máximo com 41 semanas e três dias. Mas não é uma opção tão simples quanto parece. Por um lado, os alarmes falsos são frequentes e o suposto atraso na verdade é um erro de cálculo da mãe, que confundiu a data da última menstruação ou tem ciclo menstrual irregular.

Por outro lado, o fato é que, com o passar do tempo, a vida fora do útero é mais saudável para o bebê do que dentro da barriga da mãe. Eis o ponto chave da questão: a qualidade do ambiente fetal é que determina a hora de agir.

A placenta é a primeira a ser avaliada. Afinal, depende dela a transferência de sangue, oxigênio e nutrientes para o bebê. Conforme a gestação avança, ela envelhece e sofre calcificações, o que torna essas trocas menos eficientes.

Quando não recebe a quantidade adequada de nutrientes, o feto vai buscar suprimentos nas próprias reservas de gordura. E, aí, começa a perder peso, o que põe em risco seu desenvolvimento.

A diminuição do líquido amniótico, que protege a criança de choques e mantém a temperatura estável, é outro motivo de alerta. Nessa fase, ela pode ser mais um indício de que a oxigenação está ruim. É que, ao receber menos oxigênio do que necessita, o organismo dele diminui a atividade e privilegia o funcionamento de órgãos essenciais à sobrevivência imediata, como pulmão e coração. Os rins, que filtram a urina, um dos principais componentes do líquido amniótico, ficam quase paralisados, fazendo o líquido baixar.

A boa notícia é que os médicos contam hoje com vários recursos para saber direitinho como está a vida do seu filhote no útero. Os mais utilizados são:

  • Ultrassonografia: revela se a placenta está envelhecida ou se houve diminuição do líquido aminiótico;
  • Ultrassonografia com dopplerfluxometria: mostra se o bebê está recebendo sangue suficiente;
  • Cardiotocografia: mede a frequência cardíaca do feto e as contrações uterinas;
  • Perfil biofísico: avalia a vitalidade do bebê, analisando por ultrassom a respiração, movimentos, tônus dos membros etc.

Se todas essas avaliações indicarem que mãe e filho estão em perfeitas condições, o retorno ao consultório passa a acontecer a cada três dias. Caso se identifique algum risco, a visita se torna diária ou, se o médico achar necessário, a futura mãe fica internada para um acompanhamento mais próximo.

Com esses cuidados, é raro a gravidez prolongada gerar complicações. É só ter paciência de comparecer às consultas, curtir um pouco mais o barrigão e ficar ligada na movimentação do filho. A essa altura, você já deverá estar de licença-maternidade.

Então, após as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), deite-se sobre o lado esquerdo durante uma hora e conte quantas vezes seu filho se mexe. Se ele fizer seis ou mais movimentos, é sinal de que está ótimo e feliz. Menos do que isso, ligue para o médico ou vá até a maternidade para uma avaliação mais apurada.

Agora, se os exames revelarem algum problema, o médico pode achar mais seguro interromper a gestação. O que, aliás, não é necessariamente sinônimo de decretar uma cesárea. Em muitos casos, o parto induzido é o melhor caminho.

O “empurrãozinho” para o parto induzido começa com a avaliação do colo do útero. Se ele estiver muito fechado, é preciso prepará-lo com o auxílio de medicamentos à base de prostaglandina, que são introduzidos na vagina, como um absorvente interno. “Essa substância vai dar início ao processo de dilatação”, esclarece nosso obstetra Dr. Eduardo Souza.

Horas depois, quando o útero já estiver mais maleável, o médico vai induzir as contrações com a ajuda do hormônio ocitocina, administrado com soro na veia. Daí em diante, a bola estará com você.

“A indução não muda a dinâmica do parto normal. É só um ponto de partida para desencadear o processo que não se deu naturalmente. A mãe continua consciente e terá que fazer força para o filho nascer”, diz Souza.

E se o médico nem cogitar a hipótese de indução e já falar em cesárea? Alto lá: desconfie, investigue, peça uma justificativa. Às vezes, a cirurgia é inevitável e não tem por que correr riscos. Isso acontece, por exemplo, quando há diminuição de oxigênio e o bebê entra em sofrimento, quando ele está mal posicionado ou quando o organismo materno não responde como deveria aos medicamentos de indução. Aí, é cesárea!

 

Grávida neste verão?

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postado em 3 de janeiro de 2012

Entre as delícias do verão está um dia bem aproveitado no sol e na água. Mas se você está grávida, é melhor tomar alguns cuidados especiais.

Sensações de inchaço, queda de pressão e o aparecimento de manchas na pele são os principais problemas enfrentados pelas futuras mamães nesta época quente do ano. Por isso, o Blog do Hospital e Maternidade São Luiz preparou algumas dicas para você aproveitar o seu verão livre de preocupações.

  • Carregue uma garrafinha de água com você

Consumir muito líquido é recomendação geral e ganha importância ainda maior para as grávidas. Nossa ginecologista e obstetra, Dra. Luciana Taliberti, diz que a gestante precisa de água para repor o que perde na transpiração e também para a manutenção do líquido amniótico, espécie de aquário em que o bebê vive dentro da mãe. Além disso, aumentando o volume de líquido no corpo, a pressão arterial também se eleva, evitando a sensação de tontura típica da queda de pressão.

  • Use protetor solar

Devido às inúmeras mudanças hormonais ocorridas durante a gestação, a melanina – proteína que pigmenta pele e cabelos, pode ficar hiperestimulada dando origem as manchas. Por isso, o cuidado com a pele neste período deve ser redobrado. Tais manchas são permanentes e, algumas delas, difíceis de sair mesmo com tratamentos dermatológicos, então, a melhor atitude é a prevenção.

  • Pratique exercícios

Além de melhorar a disposição da gestante, a prática de exercícios físicos estimula a circulação, evitando, assim, a sensação de inchaço, comum principalmente nos membros inferiores. “Recomenda-se que a grávida dê preferência a atividades na água para que seu peso não a deixe sobrecarregada e para diminuir ao máximo o impacto dos movimentos”, esclarece Dra. Luciana.

  • Experimente a drenagem linfática

Nem sempre a prática regular de exercícios é suficiente para aliviar a sensação de inchaço típica da gestação e intensificada pelo verão. Nesses casos, a drenagem linfática faz toda a diferença, pois além de relaxar, drena o líquido acumulado nas pernas e coxas. “Procure um profissional qualificado para realizar o procedimento e, de preferência, que tenha experiência de drenagem em gestantes”, aconselha Dra. Luciana.

  • Hidrate sua pele

Gestantes estão mais propensas ao aparecimento de estrias, principalmente nas pernas, bumbum e mamas. Por isso, a hidratação deve ser feita todos os dias, mesmo no calor, quando a oleosidade da pele costuma aumentar. Nessa época, recomenda-se optar por hidratantes oil-free, mas sempre com acompanhamento de um dermatologista para evitar reações alérgicas a determinadas substâncias do produto.

  • Prefira banhos e lugares frios

O calor promove a dilatação dos vasos sanguíneos, o que diminui a pressão arterial, favorecendo a estagnação do sangue nos membros inferiores. Além disso, os banhos quentes dilatam ainda mais os vasos do corpo. “Se, mesmo tomando todos os cuidados, ela perceber que está com tontura, deve se sentar no chão imediatamente para não correr o risco de cair e machucar o bebê”, alerta Dra. Luciana Taliberti.

  • Cuidado com a esfoliação

No caso de gestantes, o principal benefício da esfoliação, que é a eliminação da pele morta, também pode ser um grande perigo. Eliminar essa camada da pele implica tirar uma proteção extra contra os raios solares. Além disso, com as mudanças hormonais, é possível que a gestante esteja mais sensível a determinados produtos, o que pode desencadear reações alérgicas.

 

 

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