Blog da Saúde

Elimine os focos e criadouros do mosquito transmissor da dengue

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postado em 26 de dezembro de 2016

O calor e o aumento das chuvas significam que o verão chegou com tudo! Infelizmente, além das altas temperaturas propícias para aproveitar o fim de semana numa praia ou piscina, essa época do ano também faz alavancar a incidência de uma doença indesejável: a dengue.

O vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em lugares com água limpa acumulada; e uma das maneiras mais eficazes ao combate à dengue é eliminar os focos de criadouros do mosquito. Por isso pedimos para o Dr. Milton Lapchik, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, listar as principais ações de combate ao Aedes aegypti:

Não deixe acumular água em pneus, calhas e lajes;

Elimine a água dos pratos dos vasos de plantas ou mantenha os pratos preenchidos com terra evitando acumulo de água no local;

Mantenha caixas-d’água sempre fechadas com tampas ou telas;

Sempre limpe ralos e recipientes para alimentar animais;

Cuide para que bromélias e outras plantas não tenham acúmulo de água;

Trate sempre a água das piscinas e das fontes;

Utilize recipientes com tampas ao armazenar água.

Dietas restritivas podem causar complicações à saúde e resultados indesejados

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postado em 20 de dezembro de 2016

Com a chegada do verão, muitas pessoas resolvem adotar dietas que restringem a ingestão de um determinado grupo ou tipo de alimento para tentar perder peso mais rápido. Porém, essa prática, sem acompanhamento médico e nutricional, pode causar complicações à saúde e ter consequências indesejadas a longo prazo, como o efeito sanfona.

Cortar o glúten e a lactose das refeições são algumas das dietas adotadas mais populares, mas nem todo mundo precisa ou deveria aderir a elas. “Estas dietas devem ser iniciadas após um diagnóstico médico e prescritas por um profissional especializado, para que, depois de um determinado período, a pessoa que aderiu à dieta não apresente deficiência de vitaminas, macro e micronutrientes”, diz Adriana Piva, nutricionista do Hospital São Luiz Jabaquara.

Todo tipo de dieta, para ter um bom resultado, necessariamente precisa ser acompanhada por um profissional de nutrição, para que não cause prejuízos à saúde do paciente. “Tomamos como exemplo aquela pessoa que exclui alimentos com lactose e que futuramente poderá ter deficiência de cálcio e má absorção de vitamina D. Por isso, há a necessidade de acompanhamento nutricional, em que é realizada a suplementação vitamínica, evitando as deficiências e as doenças ocasionadas pela falta de ingestão destes micronutrientes”, explica a nutricionista.

Em alguns casos, a restrição de alimentos é indicada, como acontece com os pacientes intolerantes a alimentos específicos. A intolerância à lactose, por exemplo, é a incapacidade de digerir um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Isso acontece devido à falta da enzima lactase, que realiza a sua digestão.

O mesmo acontece com o glúten, que deve ser restrito para as pessoas que sejam portadoras da doença celíaca. Para o restante, não há impedimento de consumo. “A dieta deve ser orientada com base na pirâmide alimentar, nas proporções corretas para que não se tenha deficiências e em quantidades suficientes de acordo com o peso e estatura, que podem ser calculados e ajustados”, explica Adriana.

Portanto, ao adotar dietas restritivas, em caso de recomendação médica, o principal cuidado é o acompanhamento por profissionais que avaliam a condição nutricional e os exames laboratoriais. Assim, é possível evitar deficiências e realizar reposição com suplementação, se necessário, e substituição apropriada de alimentos.

Menopausa precoce: principais sintomas e causas do problema

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postado em 16 de dezembro de 2016

Especialista do Hospital São Luiz fala sobre falência dos ovários mais cedo do que o habitual

Irregularidade menstrual, ondas de calor, diminuição da libido, secura vaginal, alterações de humor e infertilidade são alguns sintomas conhecidos da menopausa. Mas, quando esses mesmos sinais acontecem antes dos 40 anos de idade, pode ser indício de um quadro chamado de menopausa precoce, um problema para mulheres que ainda pretendem engravidar.

Segundo a Dra. Giuliana Nunes Petti, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a menopausa precoce é a ausência de menstruação por conta da falência dos ovários mais cedo do que o habitual. Ela corresponde a aproximadamente 1% dos casos de menopausa.

Algumas mulheres só passam a se preocupar com isso quando param de tomar anticoncepcional e tentam engravidar, porém, o uso deste contraceptivo pode mascarar o problema. “O medicamento faz com que os sintomas típicos passem despercebidos. Quando a mulher para de tomar o anticoncepcional, os sintomas surgem e então ela já pode estar em falência ovariana”, explica a médica.

Podemos listar entre as principais causas do problema: doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto, tabagismo, remoção cirúrgica ovariana (em casos de canceres do sistema reprodutor feminino), tratamento contra o câncer a base de quimioterapia ou radioterapia, defeitos de cromossomos (síndrome de Turner e síndrome do cromossomo X frágil) e pacientes que têm contato recorrente com pesticidas.

O tratamento deve ser individualizado em cada paciente, avaliando sempre os fatores de risco da reposição hormonal. Em caso de aparecimento dos sintomas citados, procure seu ginecologista. “Visa-se a reposição hormonal principalmente para evitar uma doença chamada osteoporose”, diz a especialista.
Para as mulheres que pretendem engravidar, se os exames mostrarem que ainda existem óvulos, há a possibilidade de induzir a ovulação com medicamentos. Caso a paciente não pretenda ter um filho naquele momento, uma solução é o congelamento do óvulo.

Dezembro Laranja: fique atento para a prevenção do câncer de pele

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postado em 15 de dezembro de 2016

O sol faz bem à saúde, desde que aproveitado da maneira correta. Expor-se excessivamente aos raios solares é uma das causas do tipo de tumor mais frequente na população brasileira: o câncer de pele, que corresponde a 30% dos casos registrados da doença. Medidas simples podem evitar a maioria deles e, para alertar sobre este problema e incentivar a prevenção, foi criada a campanha Dezembro Laranja.

No Brasil, culturalmente a população não tem o hábito de se proteger do sol como é recomendado. “Embora os raios solares sejam mais intensos no verão, a proteção tem que ser todos os dias, em todas as estações do ano”, alerta a Dra. Rosanna Nocito, dermatologista das unidades Itaim e Morumbi do Hospital São Luiz. Segundo ela, a melhor forma de prevenir começa na consulta com o dermatologista, para que o profissional analise o tipo de pele e indique como a proteção deve ser feita da melhor maneira possível.

Algumas das medidas mais importantes são: Usar chapéus e camisetas, evitar a exposição solar entre 10 e 16h, utilizar filtros solares diariamente e reaplica-lo a cada duas horas ou sempre que entrar no mar ou piscina. Ao observar o crescimento ou mudança de forma de pintas, o paciente deve procurar imediatamente um especialista.

Essa neoplasia da pele é dividida em dois tipos: não melanoma e melanoma. Este último é o mais grave, devido à grande possibilidade de metástase e pode ser letal, dependendo do estágio da doença. Por isso, é importante o diagnóstico precoce, que aumenta consideravelmente as chances de cura.

Segundo a médica, indivíduos com a pele, cabelos e olhos mais claros têm mais chances de desenvolver o câncer de pele, além daqueles que têm albinismo ou sardas pelo corpo. “A pele negra, em geral, tem mais proteção, mas é preciso usar o protetor solar mesmo assim”, explica.

Outros fatores de risco são histórico familiar de melanoma, pintas escuras e doenças congênitas que se caracterizam pela intolerância total da pele ao sol, por exemplo. Os principais sintomas deste tipo de tumor são manchas pelo corpo, bolinhas que sangram facilmente, feridas que não cicatrizam, crescimento ou aparecimento de pintas.

Casos de pedras nos rins são mais comuns durante o verão

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postado em 7 de dezembro de 2016

No dia 21/12 começa o verão e é preciso se preparar para evitar problemas relacionados às altas temperaturas. Nos dias mais quentes do ano, as pessoas transpiram mais, mas nem sempre ingerem mais água. O problema é que, quando a água perdida não é reposta, os rins passam a trabalhar menos. Isso favorece o acúmulo de sais e proteínas e a formação de cálculos renais. Desidratação, causas genéticas e excesso de sódio são as principais causas da formação de pedras nos rins.

Outras substâncias comuns que podem causar este problema são: níveis elevados de cálcio, oxalato, ácido úrico e fósforo, diminuição de citrato e aumento de cistina. “O cálculo pode ser formado por uma ou mais substâncias associadas. O mais comum é o de oxalato de cálcio. Doenças de outros órgãos que produzem excesso dessas substâncias também podem levar a formação de cálculos”, explica o Dr. Jorge Fares, coordenador de nefrologista do Hospital São Luiz Morumbi.

Woman with backache lower back pain colored in red

Segundo o especialista, doenças genéticas podem levar à formação de cálculos. Quando há presença de familiar com cálculo, aumenta a incidência da doença, porém, muitos pacientes não têm histórico familiar. Se o paciente tem predisposição e não se hidrata adequadamente, apresenta maior chance de desenvolver uma ou mais pedras.

Quando há uma primeira crise renal, na maioria dos casos pode-se identificar uma ou mais causas, mas às vezes as alterações não são encontradas facilmente. Por isso, é necessário procurar o médico para investigar e fazer exames. De acordo com o resultado, o tratamento é individualizado, com medicações para corrigir o que estiver alterado. “A investigação da causa é muito importante para evitar novos cálculos ou diminuição na formação dos existentes”, diz o nefrologista.

A conduta médica depende de cada caso: se o cálculo é único ou não, sua localização, tamanho que possa ser eliminado sozinho ou com associação de aumento de líquidos e medicações, se há infecção, se está obstruindo o rim ou causando dor intensa ou se necessita de intervenção do urologista. O tratamento varia entre conduta clínica ou intervenção por endoscopia, laparoscopia ou cirurgia.

De uma forma geral, uma orientação importante é beber em torno de dois litros e meio de líquidos por dia, como água e sucos naturais. Os medicamentos, no entanto, não devem ser tomados sem a prescrição do médico, porque a medicação deve ser específica para a alteração encontrada no paciente.

Ginecologista do Hospital São Luiz esclarece dúvidas sobre sexo durante a menstruação

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postado em 1 de dezembro de 2016

Durante o período menstrual, o pH da vagina, que é naturalmente ácido, se eleva discretamente, o que pode favorecer a agressão por fungos e bactérias. O colo do útero fica mais aberto nesta fase, facilitando a entrada de agentes patogênicos. Além disso, a presença de fluxo sanguíneo também é uma via comum de transmissão de doenças.

“Claro que fora da menstruação estes riscos estão presentes, já que a secreção vaginal também pode transmitir DSTs, como clamídia, gonorreia, HIV, hepatites B e C e HPV, mas um risco adicional está associado à fase. Por isso, nunca se deve abrir mão da camisinha”, comenta a Dra. Natália Grandini Tannous, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim e especialista em sexualidade. O fluxo menstrual pode ainda dificultar a visualização de lesões decorrentes de HPV, herpes e sífilis.

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Outro ponto que provoca dúvidas é o alívio dos sintomas da tensão pré-menstrual e das cólicas. Segundo a especialista, a TPM pode ser suavizada pela sensação de bem-estar e autoestima proporcionados não apenas pelos hormônios liberados após o orgasmo, como também bem decorrentes do próprio encontro sexual.

Quanto às cólicas, há divergências: durante o orgasmo, há a contração involuntária do útero e da vagina, fazendo com que menos sangue menstrual fique acumulado dentro do útero e, portanto, justificando a diminuição das cólicas. Algumas pacientes, entretanto, quando já estão com cólica, não conseguem pensar na possibilidade de penetração.

O desejo sexual feminino tem inúmeros fatores desencadeantes, entre eles os hormonais. Os níveis dos hormônios desta fase do ciclo menstrual, diferente do que ocorre na ovulação, em geral não aumentam a libido, mas há algumas mulheres que apresentam aumento de desejo neste período.

Embora não haja uma explicação hormonal para isso, algumas mulheres apresentam aumento de sensibilidade durante o período menstrual. Além disso, de acordo com a médica, o sangue acaba funcionando como um lubrificante e pode favorecer a resposta aos estímulos sexuais. No entanto, o incômodo pode fazer com que algumas mulheres prefiram evitar as relações durante a menstruação.

Normalmente, é improvável que durante o período menstrual haja a possibilidade de gestação, pois a ovulação antecede a menstruação em cerca de 14 dias. O óvulo sobrevive no máximo 48 horas após a ovulação e os espermatozoides 72 horas após a ejaculação. Mas, isso não é motivo para esquecer do preservativo. Além da prevenção contra as DSTs, há mulheres que apresentam sangramento durante a fase de ovulação, podem confundir este sangramento com menstruação e estarem justamente no período fértil.

Especialista do Hospital São Luiz explica como a gestação altera memória e concentração da mulher

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postado em 29 de novembro de 2016

É comum muitas grávidas reclamarem que estão se sentindo mais distraídas, esquecidas e com a memória fraca durante a gestação. Há embasamento para isso e alguns fatores biológicos e hormonais contribuem para que realmente aconteça.

“Existem algumas pesquisas sobre o ‘baby brain’, termo usado para relacionar a perda de memória com a gestação. Elas sugerem que as pacientes podem esquecer compromissos e ter maior falta de atenção”, esclarece a Dra. Carolina Rossoni, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Segundo a especialista, alguns levantamentos têm mostrado que a gestação de fato altera a memória da mulher no período gestacional, e que isso ocorre devido a alterações hormonais, privação do sono ou o estresse de lidar com uma grande mudança. O aumento da taxa de progesterona também pode mexer com a área responsável pela atenção.

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Além disso, algumas mulheres se queixam de ficar mais irritadas ou percebem que o humor está oscilando com frequência na gravidez. Mais uma vez, a progesterona é um dos responsáveis por essa alteração, já que o aumento deste hormônio no início da gestação eleva a sonolência.

Já no terceiro trimestre, a qualidade de sono piora muito, devido ao desconforto da posição para dormir, com piora da sensação de falta de ar, e o aumento da frequência urinaria durante a noite. “Isso tudo pode causar diminuição dos reflexos, sonolência, dificuldade de concentração, e diminuição da fixação da memória, oscilação de humor e irritabilidade”, explica a ginecologista.

Há até quem diga que o cérebro diminui durante a gravidez, porém, isso é um mito. De acordo com a Dra. Carolina, essa afirmação ocorre devido aos lapsos de memória e a falta de concentração, já que na verdade a gestante está focada em outro universo na gravidez e, após o parto, nas necessidades do recém-nascido. Com isso, elas ficam menos focadas em outras atividades.

Outro hormônio que contribui para as mudanças no período é a ocitocina. Ela é responsável pelo aumento da ativação em áreas motivacionais do cérebro, em resposta ao estímulo do contato da mãe com o filho. “Durante os últimos dias da gravidez e os primeiros dias da lactação, ocorre um significativo aumento dos receptores de ocitocina em várias áreas do cérebro”, diz a médica.

Robôs melhoram precisão e aumentam bem-estar após cirurgia de próstata

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postado em 24 de novembro de 2016

Na maioria dos casos, nova técnica preserva o controle urinário e função sexual dos pacientes operados

A Campanha Novembro Azul tem o propósito de levar informação sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata com um olhar mais atento aos homens que não se cuidam. O câncer de próstata acontece quando as células desta glândula começam a se multiplicar de forma desordenada, comumente chamada de mutação das células.

Com o passar dos anos e a melhora da tecnologia nos hospitais, alguns estudos têm apontado melhores resultados em longo prazo em cirurgias aos tratamentos de radioterapia, motivo pelo qual este tem sido o tratamento mais indicado a pacientes com expectativa de vida superior a 10 anos.

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Dentre as cirurgias de prostatectomia, uma nova técnica tem apresentado resultados bastante animadores. A cirurgia laparoscópica assistida por robô. O sistema robótico, disponível nas unidades Itaim e Morumbi do Hospital e Maternidade São Luiz, possibilita aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, com mais eficiência que nos métodos tradicionais, como cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição na perda de sangue durante a cirurgia, menor tempo de internação e ainda recuperação e retorno mais rápido às atividades do dia-a-dia.

O maior nível de precisão das imagens e de movimentos dos instrumentos robóticos permite ainda uma melhor preservação do controle urinário e da função sexual depois da cirurgia, mantendo um excelente índice de cura do câncer.

O urologista Roni de Carvalho Fernandes, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que o tratamento varia de acordo com cada paciente e o acometimento da doença, que em última instância vai determinar sua agressividade.

“Em idosos com doença de baixa agressividade, o acompanhamento vigiado sem um tratamento imediato pode ser oferecido com segurança”, explica. Já para pacientes com a doença mais avançada, o tratamento com cirurgia de remoção total da próstata, radioterapia ou fonte de irradiação externa pode ser oferecido como opções.

Dicas sobre introdução de alimentos sólidos para as crianças

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postado em 22 de novembro de 2016

Pediatra do Hospital São Luiz afirma que rejeição só deve ser considerada significativa depois de oferecer dez vezes

Antes dos seis meses, não é necessário oferecer para as crianças qualquer complemento alimentar ao leite materno, que é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até esta idade e, de acordo com os especialistas, a amamentação deve ser mantida, se possível, até os dois anos.

A partir do sexto mês, portanto, é possível introduzir outras comidas, como sucos de fruta pela manhã e papinhas de fruta no período da tarde. “Esses alimentos são introduzidos no intervalo das mamadas e a quantidade deve ser aumentada gradativamente com o passar do tempo. Estes dois exemplos são preparatórios para a papa salgada, que se inicia algumas semanas depois disso” esclarece o Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi.

Baby food

Já a consistência dos alimentos tem de ser adequada conforme o nascimento da dentição da criança, para possibilitar que ela corte e esmague os sólidos, além de evitar engasgos e sufocamento. “A papa salgada é iniciada no almoço e, após uma boa aceitação, inicia-se também no jantar”, diz o pediatra.

Mas alguns tipos de alimentos devem ser evitados pelo máximo de tempo possível, como é o caso dos que contêm açúcar. “Os doces não são recomendados às crianças, já que podem levar à obesidade na infância e, posteriormente, trazer complicações tais quais diabetes e hipertensão arterial na fase adulta”.

Segundo o especialista, a refeição deve ser atrativa para as crianças, por isso é importante a variação de sabores, cores e formas no prato, tornando o momento mais prazeroso Além disso, os pequenos devem receber todo tipo de alimento independentemente da preferência da família.
Caso seu filho, a princípio, pareça não gostar de um ingrediente específico, não se preocupe: “Novos alimentos precisam ser introduzidos e os pais não devem considerar como um evento de grande importância quando a criança recusá-lo. A rejeição de uma determinada comida só será considerada significativa após a oferta de, pelo menos, dez vezes” ressalta o Dr. Cid.

Mamilos não são polêmicos: especialista do Hospital São Luiz dá dicas para a amamentação em público

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postado em 18 de novembro de 2016

Amamentar é um ato de saúde para mãe e bebê. Porém, apesar de ser um direito, muitas mulheres ainda sofrem preconceito ou se sentem constrangidas de amamentar em público. Patricia Scalon, consultora e enfermeira do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno (GAAM) da Maternidade São Luiz Itaim, ressalta que a amamentação dever ser sobre livre demanda, sempre que o bebê estiver com fome, pois isso garantirá que ele cresça saudável e receba o alimento mais completo que existe.

“O leite materno protege contra inúmeras doenças, tem um papel importantíssimo na imunidade do bebê e diminui a chance de desenvolver alergias como rinite, dermatite, asma e outras”, explica a especialista. Além destes benefícios, protege e repara o intestino da criança, diminuindo a cólica, e é fundamental para o desenvolvimento da arcada dentária. Já para as mães, protege contra câncer de mama e ovários, diabetes e auxilia na perda de peso adquirida na gravidez.

Mother feeding breast baby on the grass in summer day

Para Patricia, o principal desafio ao amamentar em público é encontrar um lugar confortável para a mãe e o bebê. As mulheres não devem se preocupar com os olhares dos curiosos, mas apenas pensar no bebê e aproveitar esse momento independente de onde estejam. A seguir, a enfermeira dá informações importantes para facilitar a ocasião:

Quais são as principais orientações para amamentar fora de casa?

É importante ter um local onde a mãe possa se sentar confortavelmente e apoiar as costas para que o bebê consiga realizar a pega correta. O corpo e a cabeça do bebê deverão ficar alinhados e encostar no corpo da mãe. O queixo tem que tocar o peito e o nariz ficar afastado da mama. O bebê precisa pegar toda região areolar, não só o mamilo. Além disso, a mãe deve higienizar bem as mãos com água e sabão e, se possível, complementar com álcool gel 70%. A roupa confortável, com abertura frontal, como botões, também facilita.

Pode ser prejudicial deixar de amamentar na rua por constrangimento? Por quê?

Sim, porque o bebê poderá ficar irritado e choroso, uma vez que os momentos de fome não são respeitados. A mama poderá ficar muito cheia, com pontos endurecidos e dolorosos, devido ao excesso de leite. Isso dificulta a pega na próxima mamada.

Extrair o leite em casa para amamentar depois é uma opção viável?

Não, pois durante o transporte o leite poderá ser contaminado. O correto seria ordenhar e armazenar em bolsas térmicas com gelo para garantir a qualidade do alimento. Mas, para oferecer o leite ordenhado, é necessário aquecer em banho-maria e servir no copinho ou colherzinha previamente esterilizada, pois a mamadeira pode levar ao desmame precoce. Desta forma, é muito mais fácil oferecer a mama, para que o bebê possa mamar em qualquer lugar, na temperatura ideal, na quantidade que desejar e livre de contaminação.

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