Blog da Saúde

Serviço especial agiliza atendimento a pacientes com suspeita de infarto

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postado em 29 de setembro de 2016

Hospital São Luiz Morumbi implanta melhoria que altera protocolo de atendimento no pronto-socorro

É sabido que o rápido atendimento ao paciente com sinais de infarto é determinante para diminuir os riscos de danos ao coração e, consequentemente, salvar vidas. O tempo entre a chegada de um paciente com dor torácica ao serviço de emergência de um hospital, a triagem e o diagnóstico de infarto deve ser de menos de 90 minutos, segundo a literatura médica internacional.

No Hospital São Luiz Morumbi, os pacientes contam com mais uma opção em seu totem de retirada de senha para atendimento no pronto-socorro: o botão de dor no peito. Ao aperta-lo, o paciente está sinalizando que está com dor torácica e por isso, recebe uma senha diferenciada e seu atendimento é priorizado. O primeiro atendimento é realizado por uma enfermeira que avalia as características da dor e o encaminha para a realização de um eletrocardiograma, com resultado avaliado pelo médico cardiologista. Após isso, caso não seja detectado nenhum problema no coração o paciente volta ao atendimento normal ou, então, se houver alterações, segue para os cuidados emergenciais de um paciente que está sofrendo um infarto.

Doctor hand listening to heart beat in heart shape with stethoscope

O Dr. André Luis Negrão Albanez, diretor médico do Hospital São Luiz Morumbi, explica que essas mudanças foram fundamentais para a redução de cerca de 60% no tempo de atendimento final. “Percebe-se que os pacientes que receberam diagnóstico de infarto, na sua grande maioria, tiveram tempo negativo de atendimento, o que quer dizer que eles foram atendidos até antes da abertura de ficha se completar”, explica.

O infarto, que pode anteceder a parada cardíaca, ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

As pessoas que sofrem um infarto do miocárdio enfrentam um risco muito mais elevado da ocorrência de parada cardíaca nas primeiras 24 horas, sendo muito maior o risco nas primeiras seis horas. Os dois nem sempre são eventos subsequentes, mas podem ocorrer simultaneamente, o que é mais frequente, ou após a internação hospitalar, que é mais incomum.

O Dr. Luiz Alberto Mattos, cardiologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica que o músculo cardíaco, quando privado da circulação abundante de sangue, suporta no máximo seis horas esta situação. Após isso, ele começa a se degenerar com morte celular e suas consequências adversas. “Somente o restabelecimento do fluxo sanguíneo normal nas artérias coronárias neste curto intervalo de tempo reduz ou elimina as sequelas, por isso a necessidade e importância de entender os sintomas e do atendimento de urgência”, explica.

Os sintomas do infarto podem surgir de diferentes formas, são eles: dor no centro do peito, de forte intensidade e irradiação para membros superiores e na mandíbula; náuseas, vômitos e suor frio; incomodo na região superior do abdômen, popularmente conhecida como “boca do estômago”; sintomas mais leves, ou ainda, inespecíficos como um mal-estar e dores de menor intensidade.

Dermatologista do Hospital São Luiz dá dicas para preservar a saúde dos cabelos e evitar a queda

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postado em 27 de setembro de 2016

Perda capilar pode ser causada por fatores como problemas de saúde, má alimentação e uso excessivo de produtos químicos

No dia a dia, é normal o cabelo cair, principalmente no banho e ao pentear os fios. Isso só se torna um problema quando a queda é excessiva. Neste caso, deve-se procurar o dermatologista para um diagnóstico precoce e tratamento adequado, podendo prevenir, controlar ou até reverter a calvície.

Segundo a Dra. Samar Mohamad El Harati, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, especialista em queda de cabelos, a perda capilar pode ser causada por febres altas, problemas de saúde, anemias, dietas radicais, medicamentos e no pós-parto. Doenças da tireoide, distúrbios hormonais, estresse, ansiedade, depressão e uso excessivo de produtos químicos também podem fazer o cabelo cair.

Closeup hair and hand with comb

Certos alimentos, de acordo com a especialista, são essenciais para a saúde dos fios. “O cabelo também é reflexo da alimentação”, salienta. Um aminoácido chamado cisteína, vitaminas do complexo B, vitamina D, ferro e sais minerais como zinco, cobre e selênio são alguns dos nutrientes importantes presentes em legumes, frutas, verduras e carnes. Além disso, o cabelo é constituído quase que unicamente de proteínas. Elas são a matéria-prima essencial para a formação do fio.

“É bom evitar alimentos com corantes, conservantes, frituras e industrializados em geral, por que não são saudáveis e não apresentam os componentes essenciais aos fios”, ressalta a dermatologista.

Dra. Samar explica que o ciclo de vida do cabelo conta com três fases. Na primeira, a anágena, os cabelos crescem, em média, um centímetro por mês. Na fase catágena, o crescimento para e na terceira fase (telógena), o fio cai e cede espaço para o início de novo ciclo. “É normal perder um pouco de cabelo todos os dias. Porém, é necessário estar atento quando a queda se torna anormal”.

Vale lembrar que a genética também é muito importante para a quantidade, qualidade e crescimentos dos fios, mas além da alimentação adequada, outros hábitos saudáveis são muito importantes para fortalecimento e estimulação do crescimento dos cabelos: beber dois litros de água por dia, não dormir com os fios úmidos, não prendê-los molhados e nem com muita tração para evitar a quebra e o aparecimento da dermatite seborreica ou caspa, evitar o cigarro, não lavar os fios com água muito quente e não tomar suplementos sem prescrição médica.

Prefira água morna ou fria na hora do banho e mantenha o couro cabeludo limpo, pois a oleosidade favorece a proliferação de fungos que enfraquecem os fios e estimulam a queda. Também não é necessário lavar os cabelos todos os dias, mas somente em dias alternados ou quando eles estiverem sujos.

Novo cardápio eleva aceitação entre as crianças no Hospital São Luiz

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postado em 22 de setembro de 2016

O Hospital e Maternidade São Luiz alterou seus cardápios da pediatria visando melhorar a aceitação das crianças aos alimentos e, consequentemente, a evolução do paciente até a sua alta. As unidades que implantaram as melhorias foram as que possuem alas pediátricas: Morumbi, Anália Franco e Jabaquara (Hospital da Criança).

foto-uol

Com as mudanças na apresentação, a aceitação da alimentação cresceu de 75,5% para 83%. A mensuração dos resultados é feita logo após a retirada da bandeja, com uma metodologia simples. Os pratos são imaginariamente divididos em quatro porções iguais, a aceitação parte de 25%, quando há muita sobra no prato, e pode chegar a 100%, quando a criança não deixa sobrar alimento.

As nutricionistas responsáveis pelo projeto explicam que as crianças internadas normalmente têm medo ou dor, situações que geram muita dificuldade para se alimentar. “Quem se alimenta bem, normalmente tem alta mais rapidamente e acaba dependendo menos de vitaminas e complementos alimentares”, comenta Nelly Yoneyama, nutricionista da unidade Anália Franco.

A ação de escolha do cardápio acontece todas as manhãs. As crianças internadas recebem a visita de nutricionista para que selecionem o prato do dia dentre as opções de cardápio. Para as crianças, os pratos são decorados e tendem a ter mais artifícios do que de outros pacientes. “A ideia é tornar o momento da alimentação lúdico e melhorar ainda mais a aceitação na área pediátrica”, explica Alexandra Savino, da unidade Morumbi.

Todos os alimentos são pensados de acordo com seus nutrientes, bem como suas formas de preparação, sempre saudáveis. O hambúrguer, por exemplo, é produzido com carne moída sem gordura e assado no forno. Já a lasanha é feita somente com a massa e o queijo, excluindo o presunto.

O objetivo da inclusão desses alimentos é estar o mais próximo ao que as crianças estão acostumadas a comer em casa, no dia-a-dia. “Nosso objetivo não é fazer uma reeducação alimentar, mas trabalhar a nutrição para ajudar na evolução do paciente até a sua alta”, finaliza Adriana Piva, nutricionista do Hospital da Criança.

Mesmo após infarto, pacientes não mudam estilo de vida ruim

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postado em 15 de setembro de 2016

Médico do Hospital São Luiz destaca a importância de controlar os fatores de risco

Em 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração, data que tem como objetivo chamar atenção aos cuidados do órgão considerado mais importante para a vida: o coração. Segundo dados do Ministério da Saúde, o infarto é a principal causa de morte no Brasil, correspondendo a 33% da totalidade.

Ele ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

women having a heart attack

Para evitar um novo infarto, as pessoas devem levar em consideração os chamados fatores de risco, que são classificados como modificáveis e não modificáveis, e podem elevar as chances de um novo acontecimento. Os modificáveis podem ser alterados com atividade física, mudanças de hábitos ou medicamentos, como a hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo e colesterol elevado. Já os não modificáveis não podem sofrer interferência, como avanço da idade e fatores genéticos.

Quem já sofreu infarto costuma ficar assustado e com medo de acontecer novamente. Muitos ficam preocupados, pois acreditam que não poderão voltar às atividades normais, como praticar esportes ou ter vida sexual ativa. O ideal é que todos os pacientes que sofreram infarto voltem à vida normal, sempre com atenção as indicações médicas, mas não é o que acontece normalmente.

“Uma minoria de pacientes mudam o estilo de vida a ponto de diminuir o peso dos fatores modificáveis. Eles normalmente não tomam corretamente os remédios, não conseguem parar de fumar, não perdem peso ou não conseguem fazer atividades físicas”, explica o cardiologista Dr. André Feldman, da Cardio D’Or São Luiz Anália Franco.

Segundo o cardiologista, 95% dos infartos estão ligados a algum dos fatores de risco e quanto mais condições associadas maiores são as chances de um novo infarto. “Todos os riscos devem ser controlados. Contudo, o que acontece normalmente é que os pacientes tem dificuldades em manter os indicadores ou não consegue fazer isso a longo prazo e acabam limitando os cuidados apenas aos próximos seis meses a um ano após o ocorrido”, observa.

Os cuidados pós envolvem atividade física, que ajuda no controle de peso, colesterol e até no aspecto psicológico. Em alguns casos, é recomendado ingestão de alimentos saudáveis, que evitam o surgimento das placas de gordura responsáveis pelo infarto.

Corrida x Mulheres: conheça 8 mitos e verdades

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postado em 12 de setembro de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim explicou dúvidas frequentes sobre a prática da corrida pelas mulheres

Uma das vantagens da corrida é ser um exercício que pode ser praticado em quase qualquer lugar. Muitos são os benefícios deste esporte, mas algumas dúvidas podem surgir para as mulheres que estão iniciando nesta modalidade. Por isso, a Dra. Sílvia Gomyde Casseb, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, médica do esporte e especialista em exercícios na gravidez, ajudou a desvendar 8 mitos e verdades sobre o assunto.

Vale lembrar, ainda, que o ideal é fazer uma avaliação médica e procurar o auxílio de um educador físico para verificar se está tudo certo com a saúde e evitar lesões.

Two Female Runners Finishing Race Together

1. Correr acelera o envelhecimento?

Mito. A corrida ajuda a produzir radicais livres, por isso algumas pessoas deduzem que faz envelhecer, mas isso não é verdade. “Devemos diferenciar o que é envelhecimento em cada tecido do corpo. A pele sofre mais com radicais livres e a corrida pode gerar flacidez na pele. Por outro lado, o sistema cardiocirculatório de quem corre rejuvenesce, ocorre diminuição da frequência cardíaca em repouso. Isso contribui para retardar o envelhecimento”, explica a ginecologista.

2. Faz as mamas e as nádegas caírem?

Verdade. As mamas e as nádegas podem sofrer com a gravidade e o impacto repetitivo da corrida. Por isso, é importante sempre usar roupas de contenção e sustentação. “Para as mamas, a maioria das mulheres se lembra de usar top, mas, para as nádegas, muitas se esquecem da sustentação. Aqueles shorts largos não são indicados.”

3. Acaba com a celulite?

Parcialmente verdade. A corrida, por ser um exercício aeróbio, pode contribuir para o emagrecimento e aumento da circulação sanguínea e, indiretamente, melhorar a celulite. Mas isso não é suficiente para acabar com esse mal.

4. É indicado em períodos de TPM ou menstruação?

Verdade. As substâncias liberadas durante o exercício podem melhorar o humor, a autoestima e até quadros de dor leve. Portanto, podem ser ótimos no período pré-menstrual. “No período menstrual, a modalidade pode ser praticada sem problema algum. Não tem efeitos positivos ou negativos em relação a cólicas e sangramento”, afirma a médica.

5. Mulheres grávidas podem praticar corrida?

Verdade. A especialista diz que mulheres que já corriam podem continuar correndo na gestação, mas devem passar por avaliação especializada de um médico do esporte e de um obstetra. “Os treinos de corrida exigem adaptações em cada período da gestação, dependem do tipo de gestação e se vão surgir complicações obstétricas com o desenrolar da gravidez. A avaliação do especialista é imprescindível para a segurança da mãe e do bebê.”

6. A corrida provoca varizes?

Mito. Segundo a Dra. Sílvia, a corrida evita problemas circulatórios de estase, que são aqueles onde o sangue fica parado ou mais lento dentro dos vasos. Como a modalidade aumenta a frequência cardíaca, o sangue corre mais rápido nos vasos e isso evita a formação de varizes. O impacto dos pés no chão não é suficiente para formar varizes. “O que pode ocorrer é a ruptura de pequenos vasos superficiais, que podem ficar mais aparentes, dando um aspecto de rendilhado embaixo da pele.”

7. As mulheres se lesionam mais do que os homens?

Verdade. A estrutura óssea do quadril feminino é mais larga, formando uma angulação maior com a patela, um osso do joelho. Isso proporciona alterações angulares do quadril ao pé e, consequentemente, faz com que as mulheres estejam mais suscetíveis a lesões.

8. Correr estimula a libido?

Verdade. “A corrida proporciona modulação hormonal favorável para os hormônios sexuais. Além disso, eleva endorfinas, neurotransmissores e autoestima”. Isso contribui para que a libido melhore ou se mantenha mesmo com o avançar da idade.

Hábitos ruins elevam chances de infartos em jovens

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postado em 9 de setembro de 2016

Velocidade do primeiro atendimento é determinante para conter avanço da doença

Atualmente, exceder a carga horária de trabalho, dormir pouco e se alimentar incorretamente são atitudes muito comuns na vida das pessoas, principalmente dos jovens. A busca pela independência familiar e financeira tem levado essa faixa etária a deixar de lado questões muito importantes relacionadas à saúde.

Ter atenção à saúde também enquanto jovem pode ser fundamental para evitar algumas doenças que o senso comum só diz surgir em pessoas com mais idade. Entretanto, a incidência de infarto entre jovens já é uma realidade que acende um sinal de alerta na população.

O infarto ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

Man having heart-attack / chest pain in isolated background

Para o Dr. Guilherme D`Andrea Saba Arruda, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é de suma importância que os jovens se atentem aos fatores de risco, como a pressão arterial, colesterol elevado, tabagismo, glicemia, obesidade e, em alguns casos, uso de drogas ilícitas, como a cocaína, por exemplo. “A partir do conhecimento desses fatores de risco, é fundamental que se controle todos esses indicadores”, explica. A prática de atividade física deve ser regular, com, pelo menos, uma caminhada de 30 minutos diariamente, desde que haja uma avaliação médica prévia.

Outro ponto de destaque é a necessidade do controle do peso, pois a obesidade é muito danosa para a saúde, o que pode contribuir para o descontrole dos níveis de pressão. “Dessa forma, a prevenção é o principal ponto para atuação junto à população, orientando sobre os fatores de risco e expondo maneiras de combatê-los”, comenta.

É importante salientar que nesses pacientes mais jovens, na faixa de 30 anos de idade, o músculo do coração tem menos proteção das artérias coronárias, que levam esse sangue para o miocárdio e caso haja uma obstrução em alguma delas o dano pode ser muito grande. Mas com o passar dos anos, o próprio organismo cria um mecanismo de defesa contra estes problemas. “Embora não seja a principal faixa etária de risco, os pacientes mais jovens precisam ter atenção total, pois em caso de infarto o risco de morte é iminente”, alerta.

Os sintomas do infarto podem surgir como uma dor no centro do peito, de forte intensidade e irradiação para membros superiores, região mandibular e dorsal. Além disso, pode estar acompanhado também por náuseas, vômitos e suor frio. Alguns pacientes podem ter um incomodo na região superior do abdômen, popularmente conhecida como “boca do estômago”. “É importante ressaltar que algumas pessoas podem ter sintomas mais leves, ou ainda, inespecíficos como um mal-estar e dores de baixa intensidade”, ressalta. Fatos esses que podem ocorrer em mulheres, idosos e pacientes com história de diabetes, o que muitas vezes pode dificultar o diagnóstico ou até mesmo passar despercebido.

A partir do início dos sintomas é fundamental chegar o mais rápido possível ao atendimento de urgência para uma avaliação médica com exames que ajudarão no diagnóstico. “Podemos dizer que tempo é músculo, ou seja, quanto mais rápido o atendimento, mais estará se preservando o músculo do coração e evitando danos em longo prazo”, finaliza.

Atletas não devem se aposentar completamente, afirma especialista do Hospital São Luiz

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postado em 8 de setembro de 2016

Entre as principais dificuldades estão a manutenção do peso e da capacidade cardiovascular

Com o passar da idade, é normal que atletas, profissionais e amadores, percam rendimento no esporte que praticam e precisem diminuir o ritmo. Porém, exercícios físicos continuam sendo importantes em todas as fases da vida, especialmente para aqueles que sempre treinaram alguma modalidade esportiva.

“A não ser que haja alguma contraindicação médica, as pessoas nunca deveriam se aposentar de fazer exercícios físicos, pois, quando feitos de maneira correta, eles só trazem benefícios”, afirma o Dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Couple jogging

O especialista explica que, para algumas pessoas, a queda dos hormônios por si só já diminui a vontade de fazer esportes. Além disso, com a idade mais avançada é comum ter mais lesões, fazendo com que o próprio esportista diminua o ritmo. É importante, porém, sempre pensar no bem-estar e na qualidade de vida, fazendo exercícios para a manutenção da massa muscular e óssea e da capacidade cardiovascular.

“A mudança de uma modalidade para a outra depende de cada um. Os esportes mais recomendados para idades mais avançadas são caminhada, natação, hidroginástica e até musculação de forma leve, com elásticos ou o peso do corpo. Mas se a pessoa gosta de jogar tênis e está bem, deve continuar”, diz o médico.

Após a aposentadoria do atleta ou diminuição do ritmo, controlar o peso é um grande desafio, principalmente o aumento da gordura abdominal nos homens e dos glúteos nas mulheres, já que a queda hormonal também dificulta a perda de peso. De acordo com o Dr. Ari Zekcer, o importante é ter uma alimentação saudável, com exercícios físicos controlados de duas a três vezes por semana.

Se houver a interrupção total da prática de exercícios físicos, especialmente se o atleta já praticava a modalidade há muitos anos, é possível desenvolver problemas como a depressão. Isso acontece porque o corpo passa a produzir menos endorfina, uma substância estimulante produzida após a realização de exercícios físicos. Assim, as recomendações de adequar o exercício à etapa da vida e fazer o acompanhamento médico regularmente são sempre válidas.

Leite materno melhora a imunidade e o combate às doenças do bebê

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postado em 2 de setembro de 2016

A amamentação materna exclusiva até o 6º mês de vida, além de beneficiar física e emocionalmente mãe e bebê, tem papel ainda mais importante e pouco citado: evitar a mortalidade neonatal (até o 28º dia de vida).

No Brasil, do total de mortes de crianças até um ano, 69% ocorrem no período neonatal e 52% na 1ª semana de vida. “Muitas mortes poderiam ser evitadas se as famílias conhecessem efetivamente os benefícios da amamentação, que vão muito além de ter uma vida mais saudável” explica Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

De acordo com estudos publicados pela UNICEF, o aleitamento materno exclusivo pode evitar, anualmente, mais de 1,3 milhão de mortes de crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. Além disso, amamentar os bebês imediatamente após o nascimento, reduzir em 22% a mortalidade neonatal e drasticamente as mortes por infecção respiratória aguda e diarreia, duas causas importantes nessa fase da vida.

happy family newborn baby in  embrace mother in white

Segundo a Dra. Mariana Halla, as mortes após o nascimento representam quase metade dos óbitos de crianças com menos de cinco anos. Por isso, colocar o bebê na mama da mãe dentro da primeira hora após o nascimento pode diminuir significativamente a mortalidade neonatal, impactando na sobrevivência, saúde, nutrição e desenvolvimento da criança.

É sempre importante reforçar que o leite materno fornece todos os nutrientes, vitaminas e minerais que o bebê precisa para seu desenvolvimento durante os primeiros seis meses, e não sendo necessários outros líquidos ou qualquer tipo de alimento. Além disso, carrega anticorpos da mãe, contribuindo para o bom funcionamento imunológico, evitando diversas doenças e favorecendo a formação de uma flora intestinal (microbiota) saudável, importante na prevenção de doenças intestinais.

“O leite materno não auxilia somente na sobrevivência da criança, influencia também no desenvolvimento saudável do cérebro, e no desempenho cognitivo e sensorial. Além de reduzir o risco de doenças crônicas ao longo da vida, tais como obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto e diabetes” destaca a especialista.

Já é comprovado que as crianças alimentadas com leite artificial têm cerca de 15% a mais de risco de desenvolver leucemias agudas, por exemplo. Com relação à obesidade infantil e adulta, não ter sido amamentado está ligado ao excesso de peso e consequentemente o desenvolvimento da diabetes tipo 2, relacionada ao aumento de peso (IMC).

O uso de leite de fórmula pode causar alguns problemas de saúde. Há um aumento de cerca de 40% a 65% das doenças gastroenterites agudas, 50% dos casos de otite e 73% de serem hospitalizados por infecções respiratórias baixas, pelo menos até o primeiro ano de vida do bebê. “Também tem se observado um aumento de 19 a 23% do risco de desenvolver diabetes tipo 1 nos bebês que nunca foram amamentados” informa Dra. Mariana Halla. Além do risco de contaminação do leite, regularmente há surtos de salmonela, que resultam em óbitos neonatais todos os anos.

Hospital São Luiz ressalta importância do esporte para pessoas com deficiência

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postado em 30 de agosto de 2016

Atividades trazem autoestima, convívio social e qualidade de vida

Às vésperas da Paralimpíada Rio 2016, maior evento do mundo voltado às pessoas com deficiência, que acontece entre os dias 7 e 18 de setembro, o Hospital e Maternidade São Luiz faz um alerta sobre a importância da atividade física também para as pessoas com deficiência.

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O esporte é considerado um meio de inclusão social democrático, capaz de reunir uma enormidade de benefícios, sendo ainda mais importante para as pessoas com deficiência. As atividades ajudam a melhorar a autoestima, convívio social e, consequentemente, a qualidade de vida. “Cada item dessa lista se encaixa como um quebra-cabeça”, explica o dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Entretanto, sempre ficam questionamentos a cerca de qual modalidade é indicada para cada tipo de deficiência. Para o dr. Ari, as modalidades devem ser definidas por um senso comum entre médico, educador físico, e principalmente pela própria pessoa. “O beneficiado deve escolher o esporte em que melhor se adapta, mas, de um modo geral, a natação é um dos esportes mais completos e com pouca carga”, sugere.

Sempre que se faz esporte, o corpo produz endorfina, substância que traz sensação de bem-estar e diminuição do stress do dia-a-dia. Para a pessoa com deficiência, essa sensação traz um benefício ainda maior, pois atua também na melhora de autoestima.

Respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais são imprescindíveis, além do acompanhamento e atenção na execução dos movimentos. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.

Confira abaixo as modalidades mais usuais e melhor adaptáveis, de acordo com cada deficiência:

Visual: atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, goalball, hipismo, halterofilismo e esportes de inverno.

Auditiva: atletismo, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei, natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem deficiência, pois não existem grandes limitações dos deficientes auditivos).

Física: atletismo, arco e flecha, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo, hipismo, iatismo, natação, rugby, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado e para amputados.

Alimentação é fundamental para o rendimento de atletas de alta performance

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postado em 25 de agosto de 2016

Especialista do Hospital São Luiz explica a importância da alimentação antes e depois de fazer exercícios físicos

Quando o assunto é praticar esportes, um dos fatores mais importantes é a alimentação do atleta, principalmente para o desempenho do esportista de alta performance nos treinos e nas competições. Por isso, pensando na saúde e no rendimento, é fundamental que o aspecto nutricional dos treinamentos seja direcionado por um profissional especializado.

“Gasolina ruim não faz o carro andar bem”, diz o Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi. Ele explica que o atleta de alta performance jamais pode realizar um exercício em jejum, pois ele acabaria utilizando a própria musculatura para gerar energia e quebraria proteínas.

Healthy lifestyle concept with diet and fitness

Porém, não há uma recomendação única sobre a alimentação, já que dependendo do tipo de exercício a musculatura necessita de diferentes substâncias. Por isso, é importante o constante acompanhamento médico e nutricional, pois o profissional poderá avaliar inclusive se será necessária a suplementação alimentar.

Quanto mais perto a refeição estiver do horário da atividade física, mais simples ela deve ser em termos de carboidratos, substâncias que são fonte de energia imediata. No pré-exercício, o ideal é que o atleta faça uma refeição composta entre 65 a 70% deste nutriente e 15% de proteína. Mas o momento mais importante vem depois, no pós-exercício, porque o esportista precisa recuperar rapidamente a musculatura para conseguir fazer um novo treinamento. Nesse sentido, a alimentação mal feita interfere negativamente.

O nutrólogo recomenda que, após as atividades, seja ingerido um grama de carboidrato para cada quilograma de massa que o indivíduo possui, e um grama de proteína para cada quatro gramas de carboidrato. “Diferente do que as pessoas costumam pensar, o carboidrato com uma pequena porção de proteína acaba sendo mais importante do que a proteína pura. E quanto mais rápido a ingestão ocorre depois do exercício, maior a capacidade de recuperação da musculatura”, ressalta.

Em algumas modalidades também é indicado se alimentar ou repor nutrientes durante a prática esportiva, especialmente quando há intensidade moderada com tempo prolongado de exercício (acima de uma hora). “A hidratação só com água por muito tempo é um risco para o atleta, pois a reposição precisa ser feita com pequenas quantidades de sódio”. A proporção, de acordo com o nutrólogo, é de 200 ml de líquidos a cada 15 minutos de esforço. O suco natural, dependendo da concentração, também pode ser um bom aliado, pois existe uma boa quantidade de carboidrato nele.

“Um atleta que corre a maratona tem que suplementar, senão ele utiliza a própria musculatura para gerar energia. Nas lutas, é importante se alimentar entre as competições. Muito dificilmente a gente vai conseguir generalizar o atleta de alta performance”, explica o Dr. Celso.

Em relação à quantidade de proteínas que devem ser ingeridas durante um dia de treino, o especialista recomenda 1,2 a 1,4 gramas de proteína para cada quilo de massa do atleta, para provas de menor intensidade e maior duração, e até 1,7 gramas por quilo nas provas de força, luta, velocidade e levantamento de peso.
Outra dica é sempre tomar cuidado com alimentos gordurosos e evitar alimentos embutidos, que carecem de valor nutricional. O mesmo vale para os industrializados, que tem baixa qualidade de nutrientes.

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