Blog da Saúde

Saiba como a diabete afeta a gravidez

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 29 de fevereiro de 2012

Na gravidez o corpo da mulher sofre por inúmeras modificações, entre elas as hormonais, que podem trazer algumas disfunções para o organismo, como é o caso do diabete gestacional.

A diabete gestacional é uma condição de intolerância aos carboidratos, com graus de intensidade variados. Sua principal característica é o início ou detecção durante a gravidez, podendo ou não persistir após o parto, quando se deve fazer nova avaliação.

De acordo com nosso endocrinologista, Dr. Alex Leite, a glândula endócrina localizada no pâncreas, responsável pela produção de insulina, tem como função controlar a quantidade de açúcar no sangue.

“Devido às mudanças que ocorrem no organismo da gestante, alguns hormônios podem prejudicar a ação da insulina, dificultando a entrada de glicose nas células, o corpo compensa este desequilíbrio aumentando a fabricação de insulina, mas quando há uma diminuição desta produção, eleva-se a taxa de açúcar sanguíneo e surge à diabete gestacional”, afirma o especialista

Nas primeiras consultas do pré-natal, a gestante será submetida a um exame de sangue, e nele será feita a medição da glicemia de jejum. Se o médico considerar o resultado alterado, pode pedir um novo exame, o teste de tolerância à glicose, em que você tem de tomar um líquido doce e uma hora depois colher sangue para dosar a glicemia.

No caso de o primeiro resultado ser normal, mas o obstetra considerar que seu risco de ter diabete gestacional é mais elevado, ele pode pedir um novo exame de glicemia de jejum na segunda metade da gravidez.

O principal problema do excesso de açúcar no sangue é que ele atravessa a placenta e chega ao bebê, o que pode fazer com que ele cresça demais. Um bebê muito grande pode dificultar o parto, além de aumentar a probabilidade da gestante precisar de uma cesariana.

“O recém-nascido fica mais propenso a ter icterícia e hipoglicemia após o parto, e a apresentar problemas respiratórios e o volume de liquido amniótico também pode aumentar demais”, diz o endocrinologista Dr. Alex Leite.
Quando a mulher já era diabética antes da gravidez, há um risco maior de o bebê apresentar problemas de saúde, especialmente se a diabete pré-gestacional não estava sendo controlada. “Um dos motivos para a recomendação de as mulheres se submeterem a novo exame de glicemia de jejum cerca de um mês e meio depois do parto é que pode acontecer de só descobrir que é diabética nos exames do pré-natal”, afirma Dr. Alex.

Para algumas mulheres, se a diabete gestacional for considerada grave e não responder apenas ao controle pela alimentação e pelas atividades físicas, os médicos podem prescrever injeções de insulina.

“A gestante poderá aplicar a injeção sozinha, a agulha é bem pequena, de qualquer maneira, precisando ou não de insulina,  é importante ter um acompanhamento mais frequente da gestação, com a realização de mais ultra-sons para verificar o crescimento do bebê e o volume de líquido amniótico”, finaliza o endocrinologista.

Fatores de Risco

  • Idade materna superior a 25 anos;
  • Baixa estatura;
  • Presença de hipertensão arterial;
  • Gordura de localização abdominal;
  • Presença de parentes de 1º grau com diabete;
  • Gestações anteriores com bebês muito grandes ou com má-formação;
  • Aumento excessivo de peso na gravidez atual;
  • Altura uterina maior do que a esperada para a idade da gestação;
  • Crescimento acentuado do feto;
  • Presença de grande quantidade de líquido amniótico.

 

Grávidas, atenção com a tireóide!

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 10 de janeiro de 2012

Todo mundo sabe que durante a gravidez é importante que se faça uma série de exames pré-natais para o acompanhamento da saúde tanto da mãe quanto do bebê. Eles podem apontar problemas como hipertensão, diabetes gestacional, infecção urinária e outros mais.

O que nem todo mundo sabe é que os médicos têm debatido a inclusão de exames na tireóide na lista dos essenciais, por ser uma glândula que altera suas funções na gravidez.

A tireóide regula o metabolismo do organismo produzindo hormônios. Ela é responsável pelo crescimento e desenvolvimento do feto no útero, principalmente nos três primeiros meses.

Durante a gravidez, a placenta produz o hormônio estradiol em grande quantidade, e até quem nunca teve problemas de tireóide pode sofrer alterações nos níveis de hormônio da glândula.

Nosso endocrinologista, Dr. Alex Carvalho Leite, explica que apensar de não ser um consenso entre os obstetras, o exame para o controle na tireóide deveria ser feito, a princípio, a cada quatro ou seis semanas.

Isso porque se a tireóide não estiver funcionando bem, as chances de um nascimento prematuro podem aumentar. Além disso, a tireóide pode interferir nas funções cerebrais e até provocar um aborto, conforme um estudo realizado pela George Washington University School of Medicine and Health Sciences, nos Estados Unidos.

Hipotireoidismo x Hipertireoidismo

O Hipotireoidismo é uma diminuição das funções corporais, isso provoca ganho de peso, depressão, pele seca e cansaço, além de também correr o risco de elevação dos níveis de colesterol.

O Hipertireoidismo é o funcionamento da glândula acima do normal, ou seja, acelera o metabolismo e causa ansiedade, perda de peso, taquicardia, sudorese e perda de apetite.

O metabolismo e o emagrecimento

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 20 de dezembro de 2011

No verão todo mundo quer ficar sarado para poder usar aquela roupa de banho sem vergonha nenhuma. Esta é a hora de pesar em todos os exageros do ano e sentir que é o momento de mudar.

E o que te impede de começar as pazes com a balança?

Se você é daqueles que tem dificuldade de emagrecer porque o metabolismo é lento, a ciência tem a resposta para o problema: BALELA!

A queima de calorias não depende exclusivamente da idade biológica ou da maquinaria interna que faz o organismo funcionar. Ele reage, na verdade, aos estímulos gerados por nossos hábitos. Pessoas que praticam exercícios rotineiramente, têm o metabolismo mais acelerado.

Mas, afinal, o que se entende por metabolismo? O termo resume uma gama de reações fisiológicas que controlam o saldão ou o estoque de energia para manter o corpo vivo. O gasto calórico está baseado principalmente no metabolismo basal, que é o consumo de energia em repouso capaz de assegurar nossas funções vitais, e nos efeitos da atividade física e da dieta.

O que acontece é que algumas atitudes diárias fazem as engrenagens do corpo humano rodarem mais rápido, ou seja, elevam o ritmo com que usamos nossas reservas mesmo horas depois de suarmos a camisa ou terminar a refeição.

É importante que as pessoas entendam que o gasto calórico tende a variar um pouco de pessoa para pessoa — é claro que há exceções à regra, que conspiram a favor da obesidade. E ele responde diretamente à atividade dos hormônios.

Os homens costumam ter mais facilidade para manter-se em forma por causa do nível elevado de testosterona, que aumenta o consumo energético. Já no corpo feminino, a gestação e a menopausa também repercutem nesse enredo e não é à toa que muitas mulheres engordam depois de ter o bebê ou parar de menstruar.

No entanto, é possível prevenir e inclusive remediar, pelo menos em parte, a situação. A chave que aciona as engrenagens, independentemente do sexo e da idade, é a tão receitada atividade física, conduta básica para impedir que o organismo não venha a se tornar uma poupança descomunal de calorias. Com os exercícios, as células ficam mais sensíveis à ação de alguns hormônios, o que acaba intensificando o gasto calórico.

Durante toda esta semana, o Hospital e Maternidade São Luiz explicará o processo metabólico e te dará dicas para emagrecer sem demora e com saúde. Fique ligado em nossos canais!

 

Entenda as principais doenças do verão

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 15 de dezembro de 2011


  • Desidratação

A desidratação é a perda de líquidos e de sais minerais do corpo, que pode ser agravada por vários fatores inerentes ao verão, como o aumento da própria transpiração. Normalmente perdemos em média2,5 litrosde água por dia, seja pela urina, pelas fezes, pelo suor ou até mesmo pela respiração.

Quando desidratada, pessoa passa a apresentar sede, ficar muito tempo sem urinar, com a boca e mucosas secas e olhos ressecados. É uma doença grave, por isso deve ser evitada seguindo-se algumas dicas: prefira local arejado e com sombra, use roupas leves e beba líquidos constantemente.

Como tratamento, o soro caseiro pode ser utilizado, a pessoa pode tomar a vontade a cada 20 minutos e após cada evacuação se houver diarréia. Nesses casos, procure um médico.

  • Intoxicação Alimentar

A alimentação feita em locais que não dispõem de padrões de higiene adequados para o preparo ou para a conservação dos alimentos, que ficam expostos por longos períodos à temperatura ambiente, são os principais causadores da intoxicação alimentar.

Quando uma pessoa ingere um alimento contaminado, ela pode desenvolver alguns sintomas que variam de acordo com o microorganismo causador do distúrbio. Pode causar diarréia, um simples desarranjo intestinal, náuseas, vômitos, febre, cefaléias, e até mesmo, desidratação grave. Em geral, esses sintomas duram poucos dias.

  • Micoses

No verão temos mais contato com a água, seja transpirando ou pela ida à praia ou à piscina. Isso faz com que a pele fique úmida por mais tempo, o que favorece o aparecimento das micoses – doenças causadas por fungos. A doença pode aparecer nas virilhas, nos pés e nas unhas. Inicia-se sempre por uma pequena lesão vermelha, provoca escamação contínua da pele e coceira.

  • Conjuntivite bacteriana

É uma infecção das conjuntivas (aquela pele transparente que recobre os olhos). Entre os sintomas estão: olhos vermelhos e lacrimejantes, produção de secreção amarelada, dor ao olhar para a luz e uma sensação de que há areia dentro dos olhos. Às vezes, acontece de as pálpebras estarem grudadas quando a pessoa acorda.

O contágio pode ser por meio de contato direto com uma pessoa contaminada, compartilhando toalhas, mergulhando no mar em praias poluídas e usando piscinas com tratamento de cloro ausente ou ineficiente.

Para prevenir, não frequente praias impróprias para banho nem piscinas que não estejam devidamente tratadas. Não coloque as mãos nos olhos infectados e evite compartilhar toalhas.

  • Dengue

A dengue é uma das mais conhecidas doenças de verão. Ela é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, vetor do vírus. Quem é picado pelo inseto pode sentir febre alta, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações, além de perder o apetite, ter náuseas e apresentar manchas vermelhas por todo o corpo, causando coceiras.

  • Hepatite A

Causada por vírus, a hepatite viral do tipo A, que ataca o fígado, é outra doença comum do verão. A pessoa pode levar até um mês para desenvolver os sintomas, tempo suficiente para o vírus atacar as células hepáticas, provocando amarelamento da pele, febre, dores de cabeça e musculares e o aumento do tamanho do fígado.

Mas nem sempre a pessoa apresenta todos esses sintomas, podendo sentir apenas mal-estar ou sinais de gripe. Neste caso, o atendimento médico é fundamental para o diagnóstico.

 

A diabetes e seus sintomas, tratamentos e soluções

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 18 de novembro de 2011

Aproximadamente 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de diabetes. No Brasil, cerca de 11 milhões são portadores desta doença que mata um cidadão a cada dez segundos no mundo, de acordo com estatística da Federação Internacional de Diabetes, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença é crônica e resulta do mau funcionamento do pâncreas, órgão que reduz ou para de produzir a insulina – hormônio responsável pela queima da glicose presente nos alimentos, particularmente nos doces e nas massas. Ela pode ocorrer por hereditariedade, obesidade, gravidez, estresse físico ou emocional, ou ainda por fatores relacionados à idade.

De acordo com Dr. Renato Zilli, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz, atividades físicas, perda de peso e uma alimentação balanceada sem exageros e rica em fibras podem ajudar e evitar a diabetes. “As fibras tornam a absorção do açúcar mais lenta, por isso são importantes para os diabéticos”, explica o especialista.

Os sintomas mais comuns da doença são sede excessiva, perda de peso sem justificativa, fome exagerada e vontade de urinar várias vezes ao dia. Mas é importante ter atenção, nos casos iniciais a doença não apresenta sintomas, o que faz com que os exames preventivos sejam ainda mais importantes.

A partir do diagnóstico da diabetes, a pessoa deve controlar a glicemia, já que as altas taxas de açúcar no sangue podem causar sérios danos à saúde do diabético. “O açúcar elevado no sangue ao longo dos anos causa alteração nos vasos sanguíneos, podendo acarretar em cegueira, infarto e até amputação dos membros inferiores”.

Com o avanço da tecnologia médica e as muitas informações disponíveis hoje à sociedade, é absolutamente possível ter uma vida normal sendo portador da doença.

Quem dá as dicas é Dr. Renato:

• Cuide do seu pé! Mantenha-o sempre bem hidratado, corte a unha reta e não tire cutícula. Verifique sempre se há lesões, qualquer alteração consulte o seu médico.

• Não deixe de fazer o acompanhamento do diabetes com seu médico. Exames de hemoglobina glicada precisam ser realizados pelo menos de seis em seis meses. Além disso, exames de colesterol, tireóide, fundo do olho e avaliação dos pés são fundamentais.

• Não se esqueça dos exercícios físicos. Ao menos 30 minutos diários de qualquer atividade que seja prazerosa e regular.

• Adote uma dieta rica em fibras e sem exageros. Procure um nutricionista que possa adequar a dieta aos seus hábitos.

• Monitore sempre os níveis de açúcar no seu sangue. Para cada caso de diabetes existe uma periodicidade para o automonitoramento, ele é a chave do bom controle.

Dia Mundial de Combate à Obesidade: medidas simples evitam o ganho de peso excessivo

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 11 de outubro de 2011

 

Em 35 anos a população brasileira mudou o seu padrão físico num ritmo preocupante. Se antes a dieta era mais equilibrada, hoje está repleta de alimentos com poucos nutrientes. “Por isso, devemos ter orientações sobre os alimentos que escolhemos em nossas refeições, e a respeito daqueles que precisamos evitar”, afirma Alex Leite, endocrinologista do Hospital São Luiz. “Também é necessário que as crianças entendam o porquê de um cardápio mais saudável e não simplesmente as submeterem a uma imposição de dieta”, alerta o especialista.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sobrepeso atinge cerca de 20% da população nacional entre 10 e 19 anos e 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Ainda de acordo com órgão, somente 10,2% da população com 14 anos ou mais mantêm alguma atividade física regular. Com isso, percebe-se que a obesidade virou epidemia e, em cerca de 30 anos, 30% da população sofrerá com o excesso de peso.

Fatores como alimentação pouco saudável e falta exercícios físicos, vistos já na infância e na adolescência, são um risco à saúde, porque tais atitudes além de levar ao sobrepeso podem acarretar doenças cardíacas, diabetes e alteração do colesterol.

Medidas no dia a dia podem significar ganho na qualidade de vida e servirem de prevenção contra a obesidade. Confira abaixo algumas dicas do médico para manter o peso adequado

5 dicas para se alimentar corretamente

1. Fracionar a alimentação e alimentar-se de forma moderada de 3 em 3 horas;

2. Não tomar mais de 200 ml de líquido durantes as refeições;

3. Escolher alimentos diversificados para montar o prato, mesclando fibras e proteínas, com carboidratos;

4. Comer uma fruta ou tomar um suco antes de realizar atividades físicas;

5. Quando for ao um restaurante, evitar sobremesas durante as principais refeições.

 

Mãe, estou com dor de estômago!

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 26 de setembro de 2011

Os problemas gastrointestinais têm atingido cada vez mais a crianças e jovens adolescentes. Má alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e o estresse do dia a dia são os grandes vilões para o estômago da juventude.

“As crianças de hoje passam por muito mais estresse do que há 20 anos. Hoje em dia as crianças têm muitas atividades e preocupações escolares. Existe também o problema do estresse familiar, decorrente de divórcios dos pais, cada vez mais frequentes em nossa sociedade. Existe o estresse decorrente do “bulling” tão frequente nas escolas. Devemos tentar entender essas causas de estresse nas crianças e ajudá-los, mudando hábitos alimentares e, se preciso, com terapia ou mudança de escola”, explica o doutor Roberto Rizzi, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz. A seguir, o médico alerta sobre a gravidade do problema.

Segundo Dr. Roberto, as crianças, assim como os adultos, devem fazer de três a cinco pequenas refeições bem balanceadas ao dia. Elas também devem evitar abusos de doces, frituras e bebidas gasosas.

Para tratar os problemas gastrointestinais, os pais podem optar por uma reeduação alimentar para seus filhos.

“A orientação nutricional deve ser feita com apoio de nutricionista. Esse profissional saberá como fazer uma reeducação alimentar, levando em conta o dia a dia da criança e também respeitando o seu paladar, de forma a elaborar uma orientação prazerosa e viável dentro da rotina da criança. Devemos pedir para o jovem evitar fumo, café e antiinflamatórios. Se essas medidas não surtirem efeito, deveremos solicitar um exame de Endoscopia Digestiva Alta com Pesquisa de Helicobacter Pilori (bactéria causadora da úlcera) e eventualmente receitarmos medicamentos que diminuam a produção de ácido clorídrico”.

 

Os exames preventivos e as principais patologias que atingem o sexo masculino

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 11 de agosto de 2011

Todo mundo sabe e não há quem duvide, os exames preventivos são grandes aliados da saúde de qualquer pessoa. Também não é novidade para ninguém que as mulheres são muito mais disciplinadas quando o assunto é prevenção de doenças.

Eles detestam passar por exames, mas o que a grande maioria não sabe é que esse hábito garante o diagnóstico precoce de doenças evitando complicações futuras.

O cardiologista do Hospital São Luiz, Dr. João Vicente da Silveira, alerta: “Os homens vivem sete anos menos que as mulheres, em média”. Dados da Organização Mundial de Saúde comprovam que de cada cinco mortes que ocorrem na faixa etária dos 20 aos 30 anos, quatro são do sexo masculino. “Esse índice poderia ser reduzido se algumas doenças fossem diagnosticadas precocemente. O ideal é fazer exames cardíacos a partir dos 20 anos”, adverte o médico.

Ideal também seria que os garotos fossem ao urologista antes de iniciar sua vida sexual. Para os maiores de 45, principalmente os de vida sedentária, tabagistas, etilistas, diabéticos, hipertensos ou com histórico familiar de doenças urológicas, devem anualmente fazer uma consulta de rotina, mesmo sem sintoma algum percebido. Depois dos 45 também é hora do exame de toque renal. Não se intimide pelas provocações e piadas. O exame é importantíssimo e não dói nada.

“Muitas vezes um simples sinal ou um dado de exame indica algo relevante ou alguma patologia que deve ser melhor investigada”, explica o urologista do Hospital São Luiz, Dr. Gustavo Alarcon.

As doenças mais encontradas no sexo masculino são as doenças Sexualmente transmissíveis, doenças benignas da próstata, cálculos renais e disfunções sexuais. Complicações de rim e da bexiga, além de tumores testiculares com incidência nos adultos jovens e de meia idade, também estão entre as mais comuns.

A prevenção é sempre o melhor remédio. Exames de imagens, físicos e laboratoriais, além de uma boa história clinica, são suficientes para uma investigação adequada e, se preciso, facilitam uma proposta de tratamento efetivo e eficaz.

Ao contrário dos cuidados, não existe um exame para cada fase da vida especificamente, porém é indispensável orientar os jovens em relação ao sexo seguro, evitando uma gravidez indesejada de sua parceira e as DST’s.

Diabetes na sala de aula

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 22 de julho de 2011

O diabetes é uma doença que exige atenção e, na maioria das vezes, uma rotina diária voltada para seu tratamento. Esse cuidado aumenta quando o paciente em questão é uma criança, que precisa se adaptar desde cedo a esse novo estilo de vida e por vezes encontra na escola o seu primeiro grande desafio.

Segundo o Dr. Luís Calliari, responsável pelo Serviço de Endocrinologia Pediátrica do Hospital São Luiz, muitas vezes o maior problema enfrentado pelos pequenos é a falta de informação do corpo escolar a respeito do que é diabetes e seus sintomas: “Além disto, há a dificuldade de obtenção de alimentação adequada e da realização de procedimentos necessários à rotina do aluno com diabetes, como aplicação de insulina e medida de glicemia capilar”, diz o médico, em entrevista para o Portal Diabetes.

Relação com os colegas: segundo Calliari, a maioria das crianças se sente confortável em dividir com o resto da classe a sua rotina médica. Mas deve-se respeitar o seu desejo caso ela prefira adotar uma postura mais reservada sobre o assunto. Na maioria dos casos os pais não precisam temer alguma reação hostil: a diabetes é aceita pela maioria dos alunos e dificilmente o paciente sofre algum tipo de preconceito.

Informação: é importante fornecer aos responsáveis da escola todas as orientações básicas a respeito da diabetes, como aplicações, monitorização e alimentação: “a hipoglicemia deve ser detalhadamente orientada – quais os sintomas, como confirmar, como tratar”, completa.

Exercícios: Calliari orienta que a prática de atividade física dever evitada quando a glicemia estiver muito alta (superior a 250 mg/dl) ou muito baixa (inferior a 60 mg/dl). O médico também recomenda que a criança coma algum carboidrato antes da prática esportiva e que sejam evitadas atividades muito prolongadas

Alimentação: “Não é preciso que o aluno com diabetes leve o lanche preparado em sua própria casa, desde que a escola forneça um lanche balanceado, saudável e com opções sem carboidratos de absorção rápida, ou que a cantina tenha estes alimentos no seu cardápio,” explica o endocrinologista.

Também é importante que a criança leve diariamente à escola um “kit diabetes”  contendo aplicadores de insulina e alimentos de fácil absorção para o caso de uma crise de hipoglicemia.

Para ler a matéria completa, clique aqui.

Alimentos antes e depois das cirurgias

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 22 de junho de 2011

Para quem sabe que fará uma cirurgia em breve, é imprescindível uma alimentação saudável. A ingestão de determinados nutrientes evita algumas possíveis complicações durante a operação e também tem benefícios na recuperação após a cirurgia.

A nutricionista do São Luiz, Adriana Martins Mesquita, deu algumas dicas para o Portal Terra de alimentos que devem ser adotados no cardápio 15 dias antes do procedimento cirúrgico.

Veja abaixo alguns nutrientes sugeridos pela especialista.

Vitamina C
Alimentos: Acerola, Laranja, Abacaxi, Limão e Morango.
Benefício: Ajuda na cicatrização do tecido interno e externo. “Uma das vantagens também é o fortalecimento do sistema imunológico, que pode estar fragilizado entre diversos motivos graças ao próprio estado de estresse do paciente na expectativa da cirurgia”, explica Adriana.

Vitamina A
Alimentos: Abóbora, cenoura e mamão.
Benefício: Ajuda na recuperação dos tecidos de órgãos como a pele. “Não podemos nos esquecer, no entanto, de seguir um cardápio variado, que contemple uma boa diversidade de vitaminas e minerais responsáveis pelo funcionamento saudável do organismo como um todo”, lembra a especialista.

Proteína
Alimentos: Leite, queijo e carne.
Benefício: Ajuda na recuperação da estrutura muscular.

Fibras
Alimentos: Frutas, hortaliças e cereais integrais.
Benefício: Ajudam a manter as funções intestinais, que são afetadas frequentemente pelo uso de medicamentos mais fortes, pelo stress e pelo repouso, às vezes prolongado no pós-cirúrgico.

Veja a reportagem completa no site do Terra.

Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados