A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por convulsões não provocadas. O tratamento por remédios é necessário quando as crises convulsivas se repetem mais de duas ou três vezes ao longo da vida ou quando ocorrem com frequência. Mas se ainda sim o quadro for de difícil controle e as crises permanecerem, a cirurgia é indicada.

“Existem vários procedimentos cirúrgicos que podem ser feitos, dependendo da causa da epilepsia e da área cerebral acometida”, explica a neurocirurgiã Dra. Nelci Zanon Collange. Em crianças, a ideia é evitar que as áreas saudáveis do cérebro sejam afetadas também.

Não existe prevenção para a epilepsia, que  pode ocorrer em qualquer faixa etária e o uso incorreto da medicação é uma das maiores causas da ida aos prontos-socorros com crises. Todo paciente deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar e assistentes sociais para avaliar os resultados do tratamento ou até mesmo a suspensão da medicação.

Passar menos tempo com os filhos, não quer dizer que você seja um pai ausente ou distante de suas crianças. De acordo com Dr. Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, o importante é a qualidade do tempo que dispomos aos nossos filhos.

“Uma brincadeira de esconde-esconde por 15 minutos, uma leitura de história na hora de dormir ou um desenho feito a quatro mãos é muito mais eficiente e satisfatório para a criança do que passar o dia inteiro apenas trabalhando ao seu lado”, explica.

Pequenas coisas podem fazer com que as crianças fiquem felizes e também se lembrem dos pais o dia inteiro, como acordar 15 minutos mais cedo no dia seguinte só para brincar um pouquinho.

O joanete é uma deformidade que ocorre na estrutura dos ossos e na articulação entre o pé e o dedão e tem causa genética. “O osso do dedo começa a se desencaixar”, afirma o ortopedista Dr. Fabio dos Santos, especialista em pé do Hospital São Luiz.

Podendo aparecer em qualquer faixa etária, a deformação no pé tende a progredir com o tempo. O ortopedista lembra que a deformidade é mais frequente em mulheres devido ao uso de sapatos de salto alto e bico fino.

Geralmente, as pessoas com joanete costumam sentir muitas dores. A região fica saliente, avermelhada e o dedão do pé pressiona os dedos ao lado. Aos primeiros sinais de joanetes, é importante procurar o médico para que a deformação não progrida.  Segundo o especialista, o tratamento inclui fisioterapia e uso de calçados que não apertem os dedos.

Pedalar é uma atividade que pode ser praticada por qualquer um, emagrece e tonifica os músculos. Mas, segundo o cirurgião do Hospital e Maternidade São Luiz, Hassan Ahmed Yassine Neto, os benefícios não param por aí. A prática melhora o humor, a imunidade, trabalha o corpo inteiro e ajuda a desintoxicar e emagrecer, previne doenças como infarto e diabetes, além de auxiliar no combate do estresse e da hipertensão.

Para os iniciantes, o especialista aconselha que a prática seja feita de forma gradual, começando com 10 minutos em locais planos, de fácil controle, e depois ir aumentando o tempo e as dificuldades conforme a prática.

Para evitar lesões, sempre usar o capacete como equipamento de segurança e não deixar de fazer alongamento antes de começar a atividade são algumas das dicas. Manter a postura também é um fator importante para quem decidiu começar a pedalar.

Devido às diversas transformações corporais durante a gravidez, é comum que nessa fase apareçam flacidez e estrias, por causa do estiramento da pele e o ganho de peso. Por isso, é preciso manter hidratação adequada, por dentro e por fora. A falta de hidratação adequada reflete diretamente na pele, que tende a ficar mais ressecada e com isso, facilita o aparecimento de estrias. Portanto, cuidados devem começar no início da gestação. Sucos, chás (sem cafeína), leite, frutas e até sopas valem para hidratar.

A dermatologista Samar Mohamad El Harati, explica que a melhor arma contra inchaços é consumir muito líquido. Dessa forma, o organismo funciona melhor, como também melhora a circulação sanguínea e a irrigação do útero e da placenta. Além disso, eliminam-se toxinas, o que diminui o risco de infecções urinárias.

“A utilização de cosméticos após o banho também é importante, pois há maior capacidade de absorção pela pele”, declara Samar. Mas, é preciso ficar atenta aos rótulos das embalagens dos produtos escolhidos. Hidratantes que contenham ureia ou ácidos devem ser evitados. Na dúvida, sempre consulte um especialista.

Um dos distúrbio de saúde mais comum no mundo, a dor de cabeça pode ser desdobrada em vários tipos, inclusive em alguns que são sintomas de doenças bem mais graves que a simples cefaleia. As dores de cabeça são provavelmente as dores mais comuns que levam as pessoas a procurarem auxílio médico. 93% da população brasileira já sentiu dor de cabeça e desse total, 31% precisariam de tratamento médico por enfrentarem distúrbios que, em momentos de crise, levam até à incapacidade funcional.

A dor de cabeça mais comum é a cefaleia tensional episódica, de leve a moderada, registrada por 90% das pessoas. Acontece, geralmente, quando se dormiu pouco, trabalhou ou bebeu demais, ou se passou por algum estresse. Trata-se de uma tensão neuromuscular, uma disfunção de serotonina que repercute no músculo. Já a enxaqueca pode durar de quatro a 72 horas. Inicia fracamente e vai piorando, a ponto de dificultar muito a execução de atividades rotineiras. As crises podem vir acompanhadas de vômitos e tonturas, desidratação e fraqueza. Pioram com incidência de luz, cheiros, barulhos e movimento. Melhoram com repouso, pouca luz e silêncio.

Mas isso sempre após a consulta a um médico. A automedicação, muito comum entre os consumidores, acarreta efeitos colaterais (especialmente no fígado e no estômago), confunde ou mascara os sintomas de doenças graves, manifestos nas dores de cabeça, e também faz com que elas se tornem crônicas. Quando há uma dor moderada, o cérebro produz endorfina. Na pessoa que toma muito analgésico, o cérebro se acomoda e vai pedir cada vez mais o remédio.

 A apneia do sono é a obstrução das vias aéreas causada pela flacidez dos tecidos da garganta, induzindo a curtas paradas respiratórias durante a noite e causando variação na pressão arterial, o que pode aumentar o risco de morte por doenças cardiovasculares e cerebrais.

Muitas vezes confundido com o ronco – uma vibração dos tecidos da garganta -, o distúrbio é mais comum em pacientes obesos, por apresentar maior índice de flacidez e depósito de gordura na língua e no colo, atrapalhando a passagem do ar.

A neurologista do Hospital São Luiz, Dra. Rosa Hasan, especialista em doenças do sono, afirma:  “Há 30 anos, a incidência de obesidade era de 2,1% para os homens e 6% para as mulheres. Pesquisas revelam que a prevalência aumentou em 100% na população masculina (4,1%) e 70% na feminina (10,9%). Estima-se que 40% a 70% desses indivíduos sofram do problema”.

Ter sono agitado, acordar várias vezes durante a noite, ter sonolência e dificuldade de concentração diurna são os principais sintomas do distúrbio, mas também são muito comuns em pessoas que sofrem com o estresse diário do trabalho e da vida agitada, principalmente aquelas que habitam as grandes cidades. Dessa forma, surge a dúvida no momento de decidir se é importante procurar um especialista.

“É importante os familiares estarem atentos a paradas respiratórias durante o sono. Se isso acontecer, o problema pode estar ocorrendo. Homens de meia idade e mulheres na menopausa também fazem parte do grupo de risco, além de causas genéticas e histórico familiar”, esclarece a neurologista.

O diagnóstico e tratamento da apneia do sono e o diminuição do sedentarismo, podem diminuir o risco de morte por AVC, além de outras doenças como arritmia cardíaca, hipertensão e infarto do miocárdio.

A preocupação com o bem-estar do bebê e a saúde da mãe surge logo no início da gestação. Por isso, é imprescindível o apoio e a participação do obstetra que, não só acompanha o desenvolvimento da criança e da gravidez, como também orienta e esclarece as inúmeras dúvidas que aparecem durante essa nova fase.

De acordo com a Dra. Márcia Maria da Costa, obstetra e coordenadora médica da maternidade do Hospital São Luiz, o trabalho desse profissional vai muito além da medicina. “O obstetra deve estar atento à situação psicológica da gestante e oferecer todo o suporte necessário nesse período que a mulher apresenta muitas dúvidas e receios”.

Para ajudar no momento da escolha do obstetra, a especialista aponta cinco passos importantes que devem ser levantados:

1.      Verifique se seu ginecologista é obstetra

A tendência natural é que a mulher escolha seu ginecologista como obstetra, mas isso não é uma regra. Nem todo ginecologista é obstetra, mas se o profissional for de sua confiança, ele pode indicar um colega.

2.      Busque indicações e currículo do especialista

Normalmente a gestante está cercada de mulheres que já tiveram filhos, sejam amigas ou familiares. Essas são as melhores fontes de informações que podem influenciar na hora da escolha. Buscar a formação do obstetra e sua experiência também é muito importante.

3.      Confirme se o obstetra tem um substituto na equipe

Caso a data do parto precise ser antecipada, o obstetra deve estar à disposição da gestante ou garantir que um substituto de sua confiança poderá atendê-la. A mãe deve conhecer esse substituto previamente.

4.      Tenha certeza de que existe empatia entre você e seu obstetra

A gestante precisa sentir que o médico se preocupa com ela, pois além das diversas dúvidas que aparecem com o decorrer do tempo, a mulher pode apresentar insegurança e sensibilidade. É papel do obstetra acolher a gestante e dar a ela toda a atenção necessária. Se perceber que o médico está mais preocupado com o tempo que irá durar a consulta, talvez seja interessante procurar outros especialistas.

5.      Conte com o médico 24 horas por dia

Durante a gestação, a mulher pode apresentar pequenas dores ou quadros um pouco mais graves, como cólicas e sangramentos. É importante que o obstetra esteja sempre à disposição para orientá-la nesses momentos. Obter seu número de telefone e e-mail é uma boa maneira de estar em contato direto.

Com as festividades de final de ano, muitas pessoas abusam das bebidas alcoólicas e Sofrem de ressaca, apresentando sintomas que indicam intoxicação causada pela ingestão excessiva de álcool. “Para ressaca não há remédio, mas a melhor forma de amenizar seus sintomas é hidratar constantemente o corpo”, afirma o clínico geral do Hospital São Luiz, Dr. André Negrão.

O ideal é dosar a quantidade de bebidas alcoólicas ingerida. Porém, mesmo assim o álcool deixará resíduos, o que gerará mal-estar. Nestas ocasiões, o correto é optar por uma alimentação balanceada e pela ingestão de sucos de frutas. É aconselhável também que a pessoa faça uma refeição balanceada, inserindo no cardápio as saladas ricas em carboidratos, para dar sustância ao corpo. “Outra recomendação é alternar o consumo de álcool com água ou com outros tipos de líquidos sem álcool”, diz o especialista.

Ficar sem se alimentar durante a ressaca é um erro. Isso pode ocasionar a hipoglicemia, que surge com o passar do tempo e atua diretamente no fígado, órgão responsável pelo acúmulo e pela liberação de glicose para todo o organismo, provocando a redução de açúcar no sangue. O especialista explica que quando se ingere álcool com o estômago vazio, este é absorvido mais rapidamente, fazendo com que as alterações ocorram de imediato. Então, a indicação é se alimentar antes, durante e depois de ingerir bebidas alcoólicas.

Dentre as indicações para suavizar a ressaca está a escolha por frutas, tais como a pera, que é de baixa caloria, rica em fibras e regulariza o intestino, e a maçã, que ajuda a eliminar as substâncias alcoólicas do organismo. Além disso, os sucos ajudam a diluir os efeitos do álcool e amenizar o mal-estar. “Os sucos desintoxicantes são essenciais para limpar o organismo, mas devem ser equilibrados com alimentos que ajudam a eliminar os excessos. Dentre os líquidos recomendados estão água de coco, limonada sem açúcar, batida com folhas verde-escuras, como couve, agrião, rúcula e salsinha, que aumentam a função desintoxicante”, sugere o clínico geral.

Durante a ressaca, também não é indicado ingerir carnes vermelhas, queijos, molhos e frituras, pois estes alimentos  sobrecarregam o fígado que, devido à ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, está vulnerável. Outros produtos que devem ser evitados são os industrializados e enlatados como salsichas, presuntos e biscoitos. E quanto aos energéticos ou ao café que, segundo alguns acreditam, podem suavizar as implicações trazidas pelos excessos?  “Estes líquidos não fazem nenhum efeito neste processo de melhora, pois possuem a substância cafeína e servem somente como estimulantes, não ajudando na luta contra a ressaca. Estas bebidas têm em comum a função de ativar o sistema nervoso”, finaliza Negrão.

Dentre os sintomas mais comuns estão enxaqueca, indisposição, tremores, enjoos, redução na concentração, no senso de responsabilidade e na velocidade de pensamento, náuseas, queimação no estômago e vômitos.

Dicas de como evitar:

– Não beber com o estômago vazio;

– Evitar alimentos pesados e sólidos;

– Alternar bebidas alcoólicas com outros líquidos não alcoólicos;

– Alimentar-se pelo menos de duas em duas horas, principalmente de frutas.

Com a chegada do verão e da época de chuvas é comum o aumento dos casos de dengue. Entre os meses de janeiro a abril, normalmente são registrados os maiores índices, segundo a infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Raquel Muarrek.

Cada pessoa pode contrair apenas um vez cada tipo da doença, totalizando quatro tipos, que somente são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Ao contrário do que muitos acreditam, a dengue hemorrágica não é considerada um dos tipos. “Ela acontece quando o paciente contrai duas vezes tipos diferentes da doença. Como o organismo já estava debilitado por causa da primeira ocorrência do vírus, o segundo agrava a situação, causando hemorragias”, destaca a especialista.

A transmissão é feita pela fêmea do mosquito, que se alimenta de sangue, enquanto o macho apenas da seiva de plantas. A tarde é o período preferido das fêmeas para acasalar e picar, e por não voar muito alto, as picadas mais comuns, geralmente, são nas pernas.