Blog da Saúde

Crianças e jovens apresentam nível elevado de colesterol

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postado em 8 de agosto de 2012

Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol, resultando no aumento de obesos e problemas cardíacos já no início dos vinte anos. O colesterol, relacionado à má alimentação e ao sedentarismo, está presente em muitos alimentos de origem animal, como carnes e leite integral. Em 8 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, os esforços são para conscientizar as pessoas de que manter sob controle o nível de colesterol no sangue é, além de uma medida de saúde preventiva, essencial para evitar a obesidade e problemas cardíacos.

O colesterol, que varia entre os tipos O LDL e HDL, não se mistura ao sangue e necessita de outras proteínas para cumprir suas funções no organismo. O LDL pode ser facilmente encontrado em carnes vermelhas e queijos amarelos, como mussarela. E de acordo com o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, são os altos níveis desse tipo de colesterol os principais responsáveis pelo entupimento das artérias, podendo resultar em infartos ou AVC. “Para evitar tais consequências, controle alimentar é essencial, uma vez que influencia diretamente na saúde do coração”, afirma.

Já o HDL é considerado uma espécie de “colesterol bom” e é produzido pelo próprio organismo. Age impedindo a arteriosclerose (formação de placas de gordura nas artérias), que dificulta a circulação sanguínea. “Com uma alimentação balanceada e a prática de esportes, estimulamos a produção do HDL no corpo”, explica o cardiologista.

O alto nível de LDL no organismo está entre os principais fatores de risco para ataques cardíacos, ultrapassando, inclusive, o tabagismo. “De acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, o colesterol causa, no Brasil, um óbito por infarto do miocárdio a cada cinco minutos. A previsão é que, em 2040, esse tempo caia para 47 segundos. Por isso é imprescindível que os hábitos alimentares sejam revistos o quanto antes para que esse parâmetro seja totalmente revertido”, finaliza.

Crescendo fora da barriga

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postado em 7 de agosto de 2012

Um bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Por isso, a maioria deles precisa ficar na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal antes ser levado para casa pela mãe. A espera pode ser de apenas alguns dias ou até mesmo de vários meses – o que muitas vezes gera angústia e dúvidas na família.

O bebê pode ter problemas devido à imaturidade de algumas funções do corpo.

O mais comum deles é a dificuldade respiratória, porque o pulmão ainda está pequeno e pode conter líquido. Normalmente, o recém-nascido recebe suporte respiratório na incubadora até que o órgão se desenvolva e ele consiga respirar sozinho.

A incubadora ainda ajuda no aquecimento. A pele do prematuro é mais fina e, por isso, ele perde calor mais facilmente.

Na UTI, o recém-nascido recebe o amparo para que possa se desenvolver gradualmente fora do útero. “Conforme vai havendo o crescimento, ele vai amadurecendo. Nós respeitamos as etapas do bebê. Começamos com alimentação na veia para depois dar pela boca”, conta Graziela Del Bem, coordenadora da UTI neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

O tempo que o bebê deve permanecer na UTI varia conforme o caso e sua precocidade. Os prematuros tardios, caso dos bebês próximos da 37ª semana, podem ficar somente alguns dias. Muitos deles nem passam pela UTI. Já nos casos mais extremos, como nos bebês com menos de 32 semanas, a permanência pode ser de vários meses.

É também nos casos dos bebês mais precoces que estão as maiores chances de desenvolvimento de problemas graves. Eles podem apresentar distúrbios do metabolismo, como hipoglicemia, e ter as partes oftalmológica, auditiva, neurológica e imunológica comprometidas. As chances de ele pegar infecções são maiores com a imunidade mais baixa. Os problemas neurológicos e a falta de oxigênio podem levar a convulsões. Em cenários mais extremos, ele pode ter hemorragia intracraniana.

Por conta desses riscos, é necessário o acompanhamento multidisciplinar do recém-nascido na UTI. “A maioria responde muito bem. Se considerarmos os bebês abaixo de 32 semanas, a taxa de sobrevida é de 95%. Abaixo de 30, 90%”, afirma a médica.

O tratamento, no entanto, não é isento de complicações. “Nesse período, ele pode pegar uma infecção ou ter hemorragia. O prematuro não é estável. Principalmente nos primeiros 10 dias, é um estresse, mesmo”, comenta.

Após a alta do bebê, os pais devem reduzir o contato dele com visitas, para diminuir o risco de viroses. Além disso, o acompanhamento pediátrico é essencial. “Isso é para qualquer criança, mas nos prematuros é bom que seja mais frequente até o quatro ou quinto ano. O pediatra determina se ele precisa de algum tratamento”, diz Graziela.

Participação dos pais

Embora a mãe receba alta normalmente entre 2 e 4 dias após o parto, o acompanhamento na UTI é permitido. “A presença ajuda bastante, pelo contato afetivo. Os pais podem fazer carinho, conversar com o bebê”, conta a médica.

A técnica do canguru, em que os pais têm contato pele a pele com o bebê, é incentivada, quando liberada pelo médico. Ela ajuda no aquecimento e na saturação de oxigênio do bebê, que fica mais calmo e confortável. A técnica também melhora a produção do leite materno. “É importantíssimo esse contato. Não só pela humanização, mas também pelo crescimento do bebê”, afirma a médica.

Fonte

Aposte no vinho para uma vida mais saudável!

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postado em 6 de agosto de 2012

O consumo moderado de vinho pode reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, artrite e até câncer de mama. A bebida também pode ajudar a controlar o peso, prevenir efeitos negativos do sedentarismo e proteger mulheres da osteoporose. E eses são apenas alguns dos muitos benefícios atribuídos à bebida por meio de pesquisas.

Os componentes do vinho que são os responsáveis pela sua fama são o álcool e os polifenois. “O álcool aumenta os níveis do colesterol bom (HDL), reduz o risco de formação de coágulos e possui efeito anti-inflamatório. Já os polifenois reduzem a produção de substâncias vasoconstrictoras (endotelina) e a formação de trombos pela agregação plaquetária, além de possuir efeito antioxidante. Ambos melhoram a capacidade de dilatação e a função vascular”, listou o cardiologista Miguel Moretti, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

Os vinhos tintos são os mais aclamados. “Apesar de a ação dos polifenois dos vinhos brancos ser superior à dos vinhos tintos, nestes a quantidade é muito maior e, por isso, são considerados mais saudáveis’, disse a sommelière Daniella Romano. Mas isso não significa que é o único bom, principalmente porque há mais estudo com ele do que com outros tipos, diz o cardiologista.

De maneira geral, o consumo diário de 15 g a 30 g de álcool, o que corresponde a até dois cálices de vinho, estaria relacionado a efeitos positivos, como informou o médico. A sommelière recomenda até duas taças para homens e uma para as mulheres. Vale lembrar que nem todo adulto pode ingerir vinho ou qualquer bebida alcoólica. A lista dos que não devem saboreá-lo é formada por hepatopatas (quem tem doença do fígado, como cirrose), pessoas com altas taxas de triglicérides, pancreatite, úlcera gástrica, problemas psiquiátricos, gastrite e diabetes. O consumo de álcool pode aumentar as arritmias e piorar os quadros de insuficiência cardíaca, de acordo com o especialista.

“Cabe lembrar que essas informações são decorrentes de estudos observacionais e não de intervenção. Outra informação importante em relação ao benefício do consumo de vinho é que está relacionado às mudanças dos hábitos de vida para coisas mais saudáveis, como parar de fumar, fazer exercícios e consumir alimentos mais saudáveis”, comentou Moretti. Quer conhecer 10 benefícios atribuídos ao vinho em levantamentos recentes? Confira abaixo:

Vinho tinto pode prevenir efeitos negativos do sedentarismo

O ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos do estilo de vida sedentário. Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas utilizou ratos e simulou a gravidade dos voos espaciais (baixa gravidade torna quase impossível a prática de atividades).

Apenas alguns animais receberam diariamente o resveratrol e o grupo controle (sem resveratrol) desenvolveu problemas, como resistência à insulina e perda de densidade mineral óssea. O restante não apresentou nenhuma dessas complicações. O editor-chefe do FASEB Journal, que publicou o estudo, disse que o resveratrol não é um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que a pessoa possa começar a se mover novamente.

Vinho pode proteger mulheres contra ossos fracos

Beber uma ou duas taças de vinho por dia torna a mulher menos propensa a desenvolver osteoporose, de acordo com um estudo da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos. Os cientistas constataram que os ossos das mulheres que bebem moderadamente ficaram mais fracos quando pararam de ingerir álcool por duas semanas. E, em menos de um dia depois de retomar o hábito, os ossos voltaram ao normal.

Três taças de vinho por semana podem reduzir risco de artrite em mulheres

Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, analisaram 34.100 mulheres entre 39 e 84 anos e constataram que as que bebiam pelo menos três taças médias (150 ml) de vinho por semana eram até 52% menos propensas a desenvolver artrite reumatoide. A doença é causada pelo próprio sistema imunológico do organismo, que ataca as células que revestem as articulações, e acredita-se que o álcool pode contrariar esse processo, pois diminui a resposta imunológica.

Vinho pode ajudar mulheres a engravidar mais rápido

Segundo pesquisa do Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, uma taça de vinho tinto ou branco ao anoitecer aumenta as chances de a mulher engravidar. O levantamento com 30 mil mulheres descobriu que aquelas que ingeriam a bebida regularmente tinham quase um terço menos chances de esperar mais de um ano para ficar grávidas e 23% menos probabilidade de aguardar mais de dois meses. Não se sabe ao certo o motivo do benefício.

Vinho pode impedir aumento de peso

A substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura e as impede de se transformarem em células maduras. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

Vinho tinto pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes

O resveratrol, presente no vinho tinto, pode proteger pessoas com alto risco de doença cardíaca e diabetes. De acordo com pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, o antioxidante pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Para chegar à essa conclusão, os cientistas analisaram os efeitos de suplementos de resveratrol em homens obesos.

Vinho pode ajudar mulheres a engordar menos

Mulheres que saboreiam álcool com moderação, especialmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, engordam menos que as abstêmias. A pesquisa realizada por Brigham and Women’s Hospital Boston, nos Estados Unidos, avaliou por 13 anos 19.200 americanas a partir de 39 anos. O estudo sugere que o corpo processa as calorias do álcool de forma diferente das dos alimentos.

Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de câncer de mama em mulheres

Beber vinho tinto com moderação pode reduzir um dos fatores de risco para câncer de mama. O estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, constatou que substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogênio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês.

Substância do vinho tinto pode aumentar desempenho físico

O resveratrol presente no vinho tinto pode melhorar o desempenho físico, a função do coração e a força muscular. As descobertas são de experimentos de laboratório realizados pela Universidade de Alberta, no Canadá.

Duas taças de vinho por dia podem melhorar qualidade de vida

Saborear duas taças de vinho por dia podem ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade e capacdade de entender na meia-idade.

Fonte:

Dúvidas sobre anticoncepcionais

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postado em 3 de agosto de 2012

Este é, atualmente, o método mais popular de controle de natalidade e um dos mais seguros (com 99,8% de eficácia). Os contraceptivos orais nada mais são do que uma combinação de hormônios sintéticos similares aos produzidos pela mulher: estrogênio e progesterona.

Inibir os sintomas do transtorno disfórico prémenstrual (TDPM), reduzir o fluxo e regularizar o ciclo são outros (bons) motivos para o uso da pílula.

Efeitos colaterais

As pílulas comercializadas hoje são de baixa dosagem hormonal.

A eficácia é a mesma das fabricadas antigamente (com altas doses de hormônio), com a vantagem de proporcionarem menos efeitos adversos. Apesar de reduzidos, alguns sintomas incômodos não deixam de dar as caras, como dores de estômago em geral (nesses casos é aconselhável a substituição do método oral por injetáveis ou adesivos), dores de cabeça e nas mamas.

Principais vantagens

O medicamento não é somente um meio eficaz para prevenir a gravidez, ele também proporciona outros benefícios à mulher. “A pílula, hoje, tem múltiplas funções. Melhora problemas de pele, como a acne facial, de cabelos e alivia os sintomas da TDPM”, lista Mário Antônio Martinez Filho, chefe de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Balança equilibrada

Ao contrário da popular crendice, o remédio, por si só, não causa ganho de peso. O que acontece é que ele pode provocar retenção de líquidos nos primeiros meses de uso, dando a falsa impressão de quilinhos a mais. “Apesar de não fazer a mulher engordar, a pílula, de fato, aumenta o apetite da paciente. É imprescindível controlar a alimentação durante seu uso, para não fazer o ponteiro da balança subir”, sugere Signorini Filho.

Fertilidade garantida

Outra especulação muito difundida é de que o uso prolongado deixaria a mulher infértil. “Nenhuma pílula causa infertilidade. Mas antigamente as pílulas continham grandes doses de hormônio e, ao interromper o tratamento, a mulher demorava a ovular novamente”, esclarece Martinez Filho. Hoje, com a redução da taxa hormonal nos comprimidos, já é possível engravidar um mês após a descontinuidade do uso.

Não é para todas

Existem casos em que não se deve utilizar esse método anticoncepcional. Anna Maria Bertini, professora associada livre-docente de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, cita as mulheres acima dos 40 anos como impróprias ao uso. “Nessa idade o risco de trombose é maior”, justifica. Então, pílula pode causar trombose? Assim como qualquer outro medicamento que libere hormônios na corrente sanguínea, eles podem originar uma trombose venosa profunda (TVP), nome dado à formação de coágulos sanguíneos. Mesmo pacientes mais jovens que sejam predispostas à doença devem evitá-la, assim como as que já tiveram problemas vasculares (varizes acentuadas, por exemplo), problemas de má circulação, risco de infarto e derrame e as que já sofreram ou tenham histórico familiar de câncer.

Mamas um pouco a salvo…

A não ser que a paciente tenha parentes de primeiro grau (mãe e irmãs) que apresentaram câncer de mama antes da menopausa, a ingestão da pílula está liberada — e não causaria problemas futuros. “Alguns tumores dependem do estímulo hormonal. Então, se a mulher faz uso de pílula, teoricamente tem risco maior de desenvolver esse tipo de câncer. Mas, se ela não apresenta nenhuma alteração mamária significativa e não há risco hereditário, o uso é permitido”, salienta Signorini Filho.

…e ovários totalmente

Por outro lado, a pílula ajuda na prevenção do câncer de ovário, pois o órgão não trabalha durante o uso da medicação. “Um dos riscos para esse tipo de tumor é a chamada teoria da ‘ovulação incessante’, que diz que a cada mês ocorre um trauma nas células ovarianas seguido de cicatrização do ponto rompido. Esse processo aumentaria a probabilidade do aparecimento de tumores malignos, evidenciado, muitas vezes, por uma dor embaixo do ventre, no meio do ciclo menstrual”, detalha Signorini Filho.

Longe do fumo

Cigarro e anticoncepcionais definitivamente não combinam. Segundo os especialistas, fumo e hormônios favorecem o surgimento de trombose. Especialmente pacientes fumantes, acima de 40 anos, devem evitar a pílula. Jovens obesas ou com histórico familiar da doença também correm riscos.

Fonte

Saiba como se prevenir contra o H1N1

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postado em 3 de agosto de 2012

Diante dos novos casos registrados do vírus influenza A, conhecido como H1N1, os cuidados da população devem ser redobrados. O período é de atenção uma vez que, assim como em outros tipos de gripe, o vírus se fortalece no inverno por conta do clima seco e dos locais que ficam fechados por mais tempo, com grande volume de pessoas.

Os sintomas do H1N1 sintomas são febre, tosse, cefaleia, dores musculares e coriza. Por apresentar características extremamente parecidas com as de uma gripe comum, muitas pessoas demoram a procurar ajuda médica, correndo o risco de desenvolver uma inflamação nos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória.

Segundo o infectologista Orlando Jorge Gomes da Conceição, do Hospital e Maternidade São Luiz, existem alguns cuidados simples que podem evitar que o vírus se espalhe, principalmente em casa e no trabalho. A higiene é um fator primordial.

“O uso do álcool em gel é imprescindível. Lavar sempre as mãos, principalmente após espirrar ou tossir, evitar lugares fechados e o contato com pessoas que estão doentes são atitudes que podem ajudar a prevenir a disseminação do vírus. Na empresa e em casa, por exemplo, esses hábitos devem se tornar frequentes”, destaca o infectologista.

Idosos, crianças com menos de dois anos, gestantes, obesos e portadores de doenças crônicas devem estar sempre alertas a essas dicas, pois estão no grupo de maior risco ao vírus. Se todos esses cuidados não forem efetivos, o tratamento é sintomático e necessita acompanhamento médico.

Ainda de acordo com o infectologista, a pessoa que contrair o vírus deve evitar sair de casa, mas, se isso for necessário, precisa utilizar máscara em lugares públicos. Com o tratamento adequado, o vírus pode desaparecer após três ou até dez dias, mas isso varia de um paciente para outro.

Ajuda na amamentação

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postado em 1 de agosto de 2012

No dia 1º de agosto, comemora-se o Dia Mundial da Amamentação, data que tem como objetivo lembrar os inúmeros benefícios que esse ato traz para a mãe e seu bebê. Além de reforçar o vínculo entre mãe e filho, a amamentação tem papel fundamental para nutrir e proteger o bebê contra infecções. Desse modo, até os primeiros seis meses de vida da criança, essa deve ser sua única fonte de alimentação. Os benefícios são indiscutíveis, mas para que a mãe consiga amamentar por todo o período necessário é preciso estar preparada para algumas dificuldades muito comuns que podem aparecer.

Segundo a enfermeira responsável pelo curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, Márcia Regina da Silva, é fundamental que a mãe tenha conhecimento de todos os fatores de risco à amamentação já durante a gestação, para que consiga afastá-los na medida do possível. Por isso, a especialista alerta para alguns pontos aos quais as mães precisam ficar atentas nesse período:

Rachaduras no bico do peito

Algo simples como a posição errada na hora da amamentação pode fazer com que a mulher apresente algum tipo de lesão ou inflamação no mamilo. Por isso, a melhor maneira de prevenir fissuras é levando o bico do peito à boca do nenê da maneira adequada. “O bebê que consegue abocanhar grande parte da auréola materna tem condições de realizar uma sucção nutritiva, extraindo o leite com facilidade. Isso deixa o mamilo livre de lesões, ao mesmo tempo em que o bebê se mostra saciado, dorme melhor, fica mais calmo e ganha peso corretamente”, conta.

Mamas empedradas

Nesse caso, é preciso esvaziar bem as mamas e não deixar de amamentar, pelo contrário, até mesmo aumentar a frequência das mamadas, inclusive à noite. “É importante retirar um pouco de leite antes da mamada para amolecer a mama e facilitar que o bebê pegue o peito. Porém, se o quadro piorar, é necessário procurar um médico”, diz Márcia Regina.

Pouco leite

Para manter uma boa quantidade de leite, é importante que a mãe amamente com frequência, pois a sucção é o melhor estímulo à produção do leite – quanto mais o bebê suga, mais leite a mãe produz. A enfermeira salienta: “Deve-se dar tempo ao bebê para que ele esvazie bem o peito em cada mamada. Se ele dorme bem e ganha peso normalmente, é sinal de que a quantidade de leite está sendo suficiente”.

E quando o bebê tem alergia ao leite da mãe?

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postado em 31 de julho de 2012

O leite materno traz benefícios incontestáveis às crianças. Ganho de peso, aumento da imunidade e melhora no sistema digestivo são apenas alguns exemplos. Mas, infelizmente, em alguns casos a proteína do leite pode causar reações alérgicas no bebê, que provocam sintomas parecidos com os de intolerância à lactose.

O problema pode ser causado, principalmente, por dois motivos: pré-disposição genética, porque esta patologia pode ser hereditária; ou caso o sistema digestivo do bebê não esteja pronto para receber alimentos alergênicos, como leite de vaca e o ovo, por exemplo, que a criança recebe mesmo se alimentando apenas com o leite da mãe.

De acordo com a pediatra Cylmara Gargalak Aziz Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, o problema pode ser deflagrado por causa da alimentação da mãe. “Muitas vezes, por acreditar em mitos, as mulheres consomem alimentos derivados do leite em doses exageradas pensando que assim produzirão mais leite para a amamentação. Mas os componentes do leite de vaca acabam passando para a criança, por vezes resultando em casos alérgicos”, diz.

Apesar de serem patologias distintas, se não for tratada, a alergia ao leite materno pode causar intolerância à lactose. Os sintomas da alergia variam entre cólicas, refluxo, azia e colite (presença de sangue nas fezes), que podem desencadear um quadro de anemia. Além de causar também vermelhidão e coceira na pele, espirro, tosse, irritabilidade, infecção no ouvido, choque anafilático, entre outros.

Para tratar o problema, a mãe deve adotar uma dieta especial que pode durar até 9 meses, principalmente aquelas que consomem alimentos muito gordurosos. “Cortamos todos os derivados e produtos de padaria que possam conter leite em sua composição. Tudo o que a mãe come passa para o leite, que acaba ficando carregado de gorduras, acarretando em cólicas e problemas intestinais para os bebês”, explica Dra. Cylmara.

Se o tratamento não alcançar o resultado previsto e o problema persistir, a alternativa será o pediatra indicar um leite hipoalergênico. “A mulher deve saber que enquanto está grávida ou amamentando não precisa cortar nada da sua alimentação, apenas moderar. O ideal é se hidratar muito bem e ter uma dieta equilibrada, com peixes, frutas, legumes, carboidratos em geral e ovo cozido, que contém Colina, nutriente do complexo B de vitaminas que ajuda nos impulsos nervosos do cérebro”, sugere a Dra. Cylmara. Caso o desmame seja necessário, a mãe deve procurar um profissional para orientá-la.

Sintomas e tratamento da hepatite

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postado em 30 de julho de 2012

O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que foi comemorado neste sábado, alerta a população para a doença – caracterizada por uma inflamação no fígado -, que a cada ano infecta mais de dois bilhões de pessoas e mata cerca de um milhão, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Levantamento realizado pelo Hospital de Transplantes de São Paulo mostra que, apenas no Estado, 60% dos pacientes com problemas no fígado atendidos são portadores de hepatite, que é a a maior responsável pela cirrose hepática.

O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue, para identificar um aumento significativo das enzimas do fígado devido à destruição do tecido hepático segundo a hepatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Débora Dourado.

A especialista explica que o diagnóstico também pode ser obtido a partir da sorologia, que verifica o tipo de hepatite, e da biopsia do fígado, indicada para pacientes que sofrem de hepatite há mais de seis meses. Os principais sintomas são pele amarelada (icterícia), febre, enjoos, urina escura e fezes claras.

Conheça os tipos da doença

Hepatite A – Pode ser transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Uma vez que não existe uma medicação específica para esse tipo de hepatite, a definição do tratamento varia conforme os sintomas, como febre e enjoos, com curta duração. Há chances de cura em 99% dos casos.

Hepatite B – É transmitida por meio de contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal, ou seja, da mãe para o bebê, e pelo compartilhamento de agulhas, seringas e materiais cortantes, como alicates de unha e barbeador. “Até 50% dos casos de hepatites B podem se tornar crônicos, evoluindo para cirrose ou câncer de fígado”, explica a especialista. “Em outros casos, a hepatite pode ser resolvida com tratamento sintomático, que é feito de acordo com os sintomas do paciente”.

Hepatite C – Do tipo viral, a hepatite C pode ser adquirida em transfusão de sangue e, assim como a hepatite B, é possível ser transmitida por objetos cortantes, utilizados por mais de uma pessoa. Essa variação da doença também pode acarretar em câncer de fígado ou cirrose e o tratamento varia conforme os sintomas. A gravidade desse tipo de hepatite é identificada conforme os exames de sangue e biopsia realizados com o paciente. A Hepatite C também pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado.

Hepatite D – Manifesta-se em pessoas portadoras da hepatite B. Os sintomas dessa patologia são náuseas, mal-estar e icterícia (pele amarelada). O paciente com essa variação da hepatite tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado.

Hepatite E – Muito semelhante ao quadro clínico da hepatite A, é do tipo não crônico e se manifesta, principalmente, em lugares com saneamento básico precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente esse tipo de hepatite é transmitido diretamente de uma pessoa para a outra.

Carlos Baía, coordenador do serviço de hepatologia do Hospital de Transplantes, explica como prevenir a doença:

Utilize preservativo nas relações sexuais: em 70% dos casos, a hepatite B é transmitida na hora do sexo. O contágio pode ocorrer em uma única relação sem proteção.

Não compartilhe objetos cortantes: na visita a manicure recomenda-se levar seu próprio kit com alicates e outros instrumentos. Também tenha a sua própria lâmina de barbear e só utilize agulhas ou seringas que sejam descartáveis. Colocação de piercings e tatuagens são procedimentos arriscados, quando não realizados com os devidos cuidados de esterilização.

Fique atento a higiene de utensílios e alimentos: alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem servir de vetores para o vírus.

 Fonte

Pós-bariátrica corresponde a cerca de 30% das cirurgias plásticas feitas no país

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postado em 27 de julho de 2012

Considerado o método mais eficaz no tratamento da obesidade, a cirurgia bariátrica, procedimento de redução do estômago, tem sido cada vez mais procurada pelos brasileiros. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica mostram que 49% da população tem índices de obesidade, com maior concentração nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. Desde 2010, são realizadas cerca de 60 mil cirurgias bariátricas ao ano, no Brasil.

Esse aumento exorbitante também tem refletido em outros procedimentos cirúrgicos. De acordo com o cirurgião plástico, Roberto Zats, do Hospital e Maternidade São Luiz, os pacientes que passam por uma cirurgia bariátrica procuram a plástica como um processo de reparação. “Normalmente, o excesso de pele que fica após a cirurgia precisa ser retirado, inclusive, por uma questão de saúde. Existem casos em que essa sobra prejudica a locomoção do paciente. Os mais comuns são abdome, braços, pernas e mamas”.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que 90% dos pacientes submetidos à bariátrica precisam realizar uma cirurgia plástica reparadora. “O procedimento pode ser feito após a recuperação total do paciente, ou seja, ele precisa estar com o metabolismo equilibrado e seguindo as recomendações médicas, inclusive com relação às dietas”, afirma Dr. Zatz.

A preparação para a cirurgia plástica deve ser feita em alinhamento com a equipe responsável pela bariátrica. “Não é só uma questão de saber como funcionou o processo. Precisamos ter acesso aos acompanhamentos psicológicos e nutricionais do paciente para saber quais são sua intenções ao procurar a cirurgia de redução de estomago. Temos casos de pessoas que até ganham peso para conseguir ter acesso ao procedimento”, explica.

A pós-bariátrica pode ser feita conforme a recuperação total do paciente. “Ele pode levar de seis meses a dois anos para se recuperar. Depende muito, pois também temos as alterações de cicatrização, que ocorrem com mais rapidez de um paciente para outro”, finaliza.

Sintomas e tratamento para o refluxo

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postado em 26 de julho de 2012

Mais comum do que parece, a doença do refluxo acontece quando o suco gástrico passa do

estômago para o esôfago, podendo alcançar outros órgãos dos aparelhos digestivo e respiratório. Isso ocorre se a válvula que se abre para a entrada de alimentos não funciona corretamente, deixando que esse líquido extremamente ácido atinja o esôfago.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Ricardo Minas, do Hospital São Luiz, têm maiores chances de adquirir a doença pessoas que comem rápido, dormem logo após o jantar, tomam muito líquido durante as refeições e ingerem bebidas com gás, cafeína ou alimentos ácidos.

A azia é apenas um dos vários sintomas que afetam as pessoas com a doença. “Os sintomas mais comuns são tosse crônica e crise de asma, mas o refluxo também pode causar faringite, laringite, pigarro, voz rouca, problemas dentários e até enfarto. Sem tratamento adequado, no longo prazo pode se transformar em uma esofagite ou até mesmo em câncer de esôfago”, alerta.

O tratamento pode ser clínico, mas muitos pacientes têm optado pela laparoscopia, técnica cirúrgica que estrangula a passagem do esôfago para o estômago, impedindo que o líquido estomacal retorne. “É uma cirurgia muito tranquila, de cerca de uma hora, que faz com que o refluxo desapareça já no dia seguinte em 95% dos casos, livrando o indivíduo dos medicamentos”, afirma o especialista.

O paciente passa apenas uma noite no hospital e o pós-cirúrgico consiste em dieta líquida por uma semana e pastosa por um mês. Além disso, a cirurgia também ajuda a emagrecer. “Geralmente, quem tem refluxo está acima do peso. A cirurgia faz com que a pessoa perca de 5 a 10 kg e também a obriga a reeducar sua alimentação”.

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