Na última semana, um relatório federal americano apontou crescimento no número de atendimentos nos prontos-socorros a jovens com complicações ligadas ao consumo exagerado de bebidas energéticas. De acordo com o material, o número de casos dobrou entre 2007 e 2011, principalmente em jovens de 18 a 25 anos.

Segundo nutrólogo Dr. Celso Cukier, do Hospital e Maternidade São Luiz, o problema está na quantidade consumida da bebida, que normalmente também é misturada a substâncias de alto teor alcoólico. “Entre seus componentes está a cafeína, principal substância ativa no metabolismo do corpo. Seu consumo em excesso pode causar agitação psicomotora, alterações cardíacas, neurológicas e desidratação”, alerta.

 A bebida, que funciona à base do estimulante chamado Taurina, tem como função oferecer mais energia ao corpo, mas os altos níveis de cafeína presentes na substância a tornam nociva, se ingerida em grande quantidade, devendo ser evitada por portadores de doenças cardíacas, por aumentar a frequência de batimentos e instigar o sistema nervoso central.

Levar um tombo pode trazer várias consequências para uma pessoa, desde um arranhão até graves traumas. Quando o acidentado for um idoso, o tratamento desses traumas pode ser mais demorado e, em alguns casos, a cirurgia é necessária.  Segundo o ortopedista Marcos Cortelazo, da unidade Itaim do Hospital São Luiz, a fratura em pessoas da terceira idade é muito comum e, quase sempre, decorrente de quedas. “Em alguns casos, mesmo em pequenas quedas, os ossos podem sofrer uma fratura”.

Essa fragilidade é causada por doenças osteometabólicas ou osteoporose, quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, deixando os idosos mais suscetíveis a fraturas. No entanto, o tratamento é semelhante ao de uma pessoa jovem, a grande diferença está na preocupação em se utilizar técnicas que façam o paciente sair do repouso o mais rápido possível. “As cirurgias exigem repouso absoluto ao paciente, mas os idosos não podem ficar nesse estado por muito tempo, pois os riscos de trombose, embolia pulmonar e pneumonia aumentam significativamente”.

 Entre os ossos fraturados mais comuns em idosos estão o fêmur, o punho e o tornozelo, devido às quedas causadas pela instabilidade na hora de caminhar. Porém, o especialista explica que uma das formas de prevenir fratura na terceira idade é fazer um acompanhamento e diagnóstico precoce da osteoporose, assim como o tratamento que envolve a prática de exercícios e alimentação adequada. “Outro fator importante é a atenção com a prevenção voltada aos riscos de queda nessa idade, principalmente os chamados obstáculos ambientais”, finaliza Dr. Cortelazo.

Ter atenção na higienização dos bebês é requisito indispensável para evitar assadura nos nossos pequenos. Segundo a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital São Luiz, as assaduras acontecem quando a camada de proteção natural da pele, que no caso dos bebês é muito sensível, sofre um desgaste mais intenso. “as assaduras deixam a pele suscetível à proliferação de fungos e bactérias”.

Para Dra. Camila, não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda. Usar o algodão com água morna é o jeito mais indicado para limpar a pele sem causar irritações. “Apenas quando o bebê se suja muito com as fezes é necessário o uso de sabão. E é importante não esfregar a pele do bebê com muita força, já que isso pode irritar a pele e provocar assaduras”, diz a pediatra.

Além disso, a especialista alerta que é importante optar sempre pelo sabonete neutro para o bebê. Os outros produtos podem causar irritações na pele e aumentar as chances de assaduras. “Muito sabão tira a pequena camada de óleo que serve como proteção para a pele do bebê”, explica. O lenço umedecido, por sua vez, só deve ser usado em situações inesperadas, já que o perfume pode causar reações alérgicas na criança.

Futura mamãe: se você está no primeiro trimestre da gravidez e ainda não fez exames de sangue e ultrassom para acompanhar a saúde do seu bebê, não perca tempo!

O procedimento, chamado de “exames de rastreamento não invasivos”, permite identificar os riscos do bebê ser portador de alguma deficiência, como a Síndrome de Down, rastreável em 90% dos casos. O objetivo desses exames, de acordo com o Dr. Javier Miguelez, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, é “avaliar se existem possíveis síndromes ou má formação física, preparando a mãe psicologicamente caso haja alguma alteração”.

Os exames de rastreamento não invasivos devem ser feitos mais de uma vez durante a gestação, uma vez que as alterações nem sempre aparecem na primeira vez. Portanto, recomenda-se que os exames sejam realizados no primeiro trimestre da gravidez, quando é possível a identificação de 1/3 dos problemas, e repetidos no segundo semestre, período em que o índice de diagnóstico sobe para 2/3.

Náuseas, enjoos, desejos e alterações de humor não são sintomas exclusivos das mulheres durante a gravidez, os homens também podem sofrer com essas alterações. Chamada de síndrome de couvage, esse inusitado conjunto de manifestações orgânicas ocorre quando o progenitor deseja muito a chegada do filho e acaba tendo essa vontade refletida no corpo.  Por isso, nestes casos, os costumeiros sinais físicos e hormonais da gravidez passam a aparecer gradativamente nos integrantes do sexo masculino, causando desconforto e estranhamento.

 Para os mais descrentes, vale a pena saber que essa alteração, além de ser bastante comum, já foi até comprovada cientificamente pelo psiquiatra britânico Trethowan, em 1960. “Descobriu-se, também, que esse quadro não aparece em todos os futuros pais, mas sim naqueles que são psicologicamente mais sensíveis ou que se sentem inseguros quanto à paternidade”, explica Mário Martinez, chefe da equipe de ginecologia e obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz, da unidade Itaim, em São Paulo.

A boa notícia é que os sintomas dessa alteração, assim como em todos os outros casos de gravidez, são passageiros e tendem a desaparecer assim que o novo rebento nasce e seu progenitor começa, enfim, a exercitar sua importante função. Em geral, os problemas enfrentados pelo futuro papai não pedem o uso de medicamentos, embora haja casos nos quais o mais sensato é ingerir as mesmas formulações que são receitadas inicialmente às mulheres grávidas.

Em primeiro lugar, mantenha a calma: a febre não é uma doença em si, mas um indicativo de que algo não está bem no organismo do seu filho. As causas mais frequentes da febre estão relacionadas a viroses, infecções como gripe, pneumonia e otite, bem como a infecções urinárias e intestinais. A seguir, veja orientações para cuidar adequadamente de seu filho nesses casos:

Como identificar a febre?

Se seu filho apresentar sintomas como o rosto mais vermelho, respiração mais rápida que o normal, aspecto abatido e sensação de muito frio, certamente está com febre. Em alguns casos, sintomas como coração acelerado e dores de cabeça e nos músculos também podem configurar a febre.

É considerada febre uma temperatura acima de 37,5ºC quando medida na axila ou acima de 37,3ºC quando a medição for feita pela boca ou pelo reto.

Quando levar ao pronto-socorro?

Em caso de febre infantil, o mais indicado é prestar atenção aos demais sintomas para avaliar a real necessidade de leva-lo ou não a um pronto-socorro. Como explica o pediatra do Hospital São Luiz, Cid Pinheiro (CRM:56779), “se a criança estiver ativa, brincando e disposta, quando a temperatura baixa, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, geme, mesmo quando a febre cede, precisa ser cuidadosamente avaliada pelo médico”.

Mas preste atenção: caso seu filho tenha entre 6 meses e 3 anos de idade e apresente febre, leve-o ao centro médico de urgência o mais rápido possível.

O risco de uma convulsão  

Em certas circunstâncias, casos de febre infantil podem evoluir para um quadro de convulsão, crise de tremores que costuma durar entre 1 e 2 minutos e são decorrentes da rápida elevação na temperatura corporal em crianças de 6 meses até os 6 anos. Para diminuir o risco de convulsões (que costumam atingir um pequeno número de pessoas), recomenda-se que as crianças sejam levadas ao médico caso a medicação não tenha surtido efeito em até 40 minutos.

Como medicá-lo?

Em caso de febre, certifique-se de que a medicação será feita de acordo com o peso e a idade da criança, conforme indicação em bula, para evitar a superdosagem.

Muito utilizado por celebridades, o mega hair é uma técnica usada para alongamento dos fios e que deve ser aplicada por profissionais qualificados. Entre os métodos mais comuns estão os colocados com tic-tacs, que são menos prejudiciais por ser removíveis, já os colocados com cola à base de queratina, feitos mecha por mecha, podem trazer danos ao fios.

 A técnica pode trazer alguns riscos para os cabelos naturais. De acordo com a dermatologista do Hospital São Luiz, Dra. Samar Mohamad El Harati, ao alongar os fios corre-se o risco de sofrer alopecia traumática– problema que gera a queda dos fios naturais, devido a traumas consecutivos no momento da escovação, na tentativa de desembaraçar os cabelos.

Entre outros problemas mais comuns estão a quebra dos fios devido a tração do aplique com o cabelo, coceira e o aumento da oleosidade causada pela falta de higienização correta do couro cabeludo. Cuidados para não embaraçar as mechas, realizar a higiene com os produtos adequados e procurar um dermatologista em caso de queda dos fios são algumas das dicas da especialista.

Muitas dúvidas acompanham as mulheres assim que descobrem a gravidez. Afinal, muitos hábitos diários podem sofrer alguma alteração nos nove meses de gestação. Tingir os cabelos e exercícios físicos são dúvidas frequentes das futuras mamães. De acordo com a ginecologista e obstetra Karina Zulli, da unidade Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz, a gestação não é um período de proibições. “É necessário apenas que cuidados especiais sejam tomados para evitar danos ao bebê”. Por isso, é importante que todas as dúvidas sejam esclarecidas com o obstetra.

 Confira abaixo os principais mitos e verdades sobre os cuidados na gravidez:

Na gestação não pode pintar o cabelo

MITO: O uso de produtos para cobrir cabelos brancos não é proibido, exceto procedimentos mais agressivos como escovas progressivas que possuem formol em sua fórmula. A tintura só deve ser utilizada depois do quarto mês de gestação, já que no primeiro trimestre há um alto índice de aborto.

Exercícios físicos são indicados durante a gravidez

VERDADE: A prática de exercícios físicos traz diversos benefícios e deve ser feito de forma adequada e acompanhado por profissional especializado. A rotina permite boa adesão e perpetuação dos exercícios e, após o parto, podem auxiliar na perda de peso.

A ingestão de frutos do mar pode ser feita normalmente

MITO: Durante a gravidez, as mamães passam boa parte de suas defesas para os bebês, por isso ficam mais suscetíveis às doenças. Como os frutos do mar e alimentos mal passados, como carne cruas ou mal cozidas, são grandes transmissores de vírus e bactérias, as mamães devem evita-los.

Bebida alcóolica é proibida na gestação

MITO: Desde que ingerida socialmente e com moderação, a bebida alcoólica é totalmente liberada no período.

 Todos os medicamentos sem prescrição médica estão restritos durante a gestação

MITO: Os medicamentos na gravidez são classificados em categorias de acordo com os potenciais danos aos bebês. Existem os medicamentos que são liberados durante qualquer fase da gestação, e outros que são proibidos durante todo o período. Sempre procure orientação do profissional responsável pela assistência à gestação sobre quais medicações podem ser usadas e quais critérios a serem respeitados.

Apesar de ser associada ao universo masculino quase que de forma exclusiva, a urologia é uma especialidade que também pode servir à mulher. Segundo o urologista Dr. Ricardo De La Rocca (CRM:28886), a urologia para as mulheres é indicada principalmente quando há quadrosde infecção urinária por repetição, ou seja, infecção que retorna após ter sido tratada.

Segundo o especialista, há uma série de doenças que podem explicar a infecção na mulher, como diabetes, tuberculose urinária e cálculo renal, que não estão associadas a questões ginecológicas. “Uma infecção deve ser tratada pelo ginecologista, mas, se a mulher apresenta repetidos quadros de infecção urinária que não se conhece a causa, deve procurar um urologista”.

Além dos casos de infecção urinária, existe uma série de doenças que se relacionam com o trato urinário na mulher que podem ser tratadas pela urologia, como disfunções da parte urinária, alterações inflamatórias na parede da bexiga e a cistite intersticial (uma inflamação crônica da parede da bexiga).

É importante destacar, contudo, que as mulheres não devem ir ao urologista para exames de rotina, como um homem deve fazer, mas só em casos específicos como os mencionados acima. Assim, caso você esteja com algum desses diagnósticos, não deixe de considerar a opinião deste especialista e garantir o melhor tratamento.

Esse é um exame muito importante para o desenvolvimento do seu bebê. Com os avanços, cada vez maiores, da medicina, fica mais fácil identificar as anomalias do bebê ainda na barriga da mãe.

O Ecocardio Fetal é um exame que permite os médicos avaliarem a situação cardíaca dos bebês, da mesma forma que são feitos nas mamães. O especialista em cardiologia fetal vai observar especificamente as estruturas do coração e sua funcionalidade, verificando se estão de acordo com o esperado.

Uma anormalidade congênita do coração aparece em 5 para cada 100 nascimentos. Dos bebês com alteração congênita do coração, apenas 10% têm algum fator de risco.

Por isso, mamãe, previna-se e pergunte à seu médico as necessidades de realizar esse exame.