Blog da Saúde

Dermatologista do Hospital São Luiz dá dicas para evitar micoses no inverno

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postado em 6 de julho de 2016

Alguns hábitos desta estação do ano favorecem a proliferação de fungos

É só as temperaturas caírem para aumentar o uso de sapatos fechados, meias e roupas sintéticas. O problema é que esses hábitos, muito comuns no inverno, favorecem o aparecimento de problemas como micose, uma infecção de pele causada por fungos. Isso acontece porque o calor e a umidade formam um ambiente ideal para a proliferação destes micro-organismos.

Além disso, nesta estação, as pessoas costumam tomar banhos mais quentes e se enxugar mais rápido por causa das baixas temperaturas, deixando de secar algumas partes do corpo adequadamente, entre os dedos dos pés, por exemplo. Segundo a Dra. Samar Mohamad El Harati, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, além dos pés, que são a ocorrência mais comum, as micoses também podem se manifestar nas axilas e na virilha.

Female hands giving massage to bare foot

Para evitar, é ideal se secar mais cuidadosamente depois do banho e usar roupas de algodão, que absorvem o suor. “É preciso enxugar bem entre os dedos do pé. Se precisar, pode até usar um secador de cabelos. Se for utilizar uma roupa de lã ou lycra, é bom usar uma malha de algodão embaixo”, recomenda a especialista.

Também é importante evitar usar sapatos fechados e meias sintéticas durante o dia todo e deixar os calçados em local aberto e ventilado antes de guardá-los. “Quanto mais o ar estiver circulando, menor o risco de pegar micose, porque o fungo gosta desse ambiente quente e úmido”, explica a dermatologista.

Os principais sintomas da micose são coceira, descamação e vermelhidão. Ainda podem aparecer fissuras, principalmente nos pés. De acordo com a médica, essas fissuras são uma evolução da micose e podem causar até uma infecção bacteriana se não forem tratadas de forma correta. Por isso, o médico é quem deve fazer o diagnóstico e o tratamento.

O procedimento depende da localização e da extensão da micose. Em geral, ele pode ser feito com pomada, que deve ser utilizada por no mínimo 30 dias. “A pele demora 21 dias para se renovar, então precisa tratar por pelo menos um mês para o paciente não achar que melhorou e a infecção acabar voltando”. Se a extensão for maior e o quadro for mais duradouro, o paciente pode precisar tomar remédios orais.

Doenças autoimunes também podem acometer os vasos sanguíneos

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postado em 28 de junho de 2016

Especialista do Hospital São Luiz Jabaquara fala sobre as vasculites, doenças autoimunes do sistema vascular

Existe um grande número de doenças autoimunes, que podem atacar órgãos distintos, e todas elas ocorrem quando o próprio organismo começa a destruir células saudáveis do nosso corpo. Nas últimas semanas o Hospital São Luiz está abordando as mais frequentes. Segundo o Dr. Annibal Rebello, cirurgião vascular do Hospital São Luiz Jabaquara, no caso das doenças autoimunes vasculares, de modo geral, as mais comuns são as vasculites.

As vasculites são, na verdade, um grupo de doenças que têm em comum o fato de causarem um processo inflamatório da parede dos vasos sanguíneos, como artérias ou veias de pequeno, médio ou grande calibre. De acordo com o especialista, na maioria dos casos elas são autoimunes.

Estas doenças vasculares podem acontecer em qualquer parte do corpo. O Dr. Annibal explica que a vasculite pode acometer os vasos cerebrais, as artérias carótidas, que levam sangue arterial do coração para o cérebro, as artérias renais ou dos membros inferiores, por exemplo.

Blood Heart Circulation

Cada uma pode causar um comprometimento clínico diferenciado. “Algumas síndromes ainda podem acometer artérias em vários órgãos diferentes ao mesmo tempo. Outras já são bastante específicas. Cada caso é um caso e os aspectos clínicos são diferentes”, diz o médico.

Os sintomas e as consequências também são variáveis, pois dependem do quadro que o paciente apresenta, do grau de comprometimento e do órgão atingido. Na área vascular, nos membros inferiores, em geral a pessoa começa a ter lesões dermatológicas. “Quando acomete o cérebro, pode causar até um AVC. Nos rins, o paciente pode ter insuficiência renal e nos membros inferiores pode levar até a um quadro de gangrena ou perda do membro”, alerta o Dr. Annibal. Por isso, é muito importante ter um diagnóstico precoce.

O diagnóstico pode ser feito por meio da biópsia em alguns casos, por exames como arteriografia ou angiotomografia, ou até testes clínicos, dependendo da recomendação médica. “Para chegar a uma conclusão definitiva, é necessário avaliar os parâmetros clínicos e laboratoriais para encaixar em uma determinada doença”, afirma o cirurgião vascular.

Apesar de, assim como as outras patologias autoimunes, as vasculites não terem cura, existe controle para diminuir o processo inflamatório. Em geral, o tratamento é clínico, feito com remédios que diminuem a inflamação, e a intervenção cirúrgica só é realizada quando necessária.

Entenda quais são os cuidados necessários para quem dirige na gravidez

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postado em 24 de junho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco comenta até quando é seguro dirigir na gestação

Se você está grávida e precisa usar o carro durante a gestação, já deve ter se perguntado até quando pode dirigir. Na verdade, não existe uma recomendação ou restrição do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) sobre isso, portanto não há uma regra. Segundo o Dr. Anderson Nascimento, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, as opiniões de médicos e profissionais de trânsito divergem bastante, mas em geral os obstetras aconselham a prática até o sétimo ou oitavo mês.

A orientação se deve ao grande aumento do volume uterino, o que eleva os riscos para as gestantes, segundo o especialista. Entre eles estão o perigo de trauma da barriga com o volante e as freadas que causam desaceleração brusca, o que pode gerar problemas como o descolamento prematuro de placenta, uma complicação grave.

The modern pregnant woman, style of life

Além das recomendações básicas para garantir a segurança no trânsito, as futuras mães devem se atentar para mais alguns cuidados. “Manter adequada distância entre o abdômen e o volante e, portanto, posicionar o assento mais distante. Colocar o cinto de segurança de três pontos, de forma que passe acima do ombro, pelo meio das mamas e pela lateral do abdômen com a faixa inferior o mais baixo possível, próximo à raiz das coxas” diz o médico.

O Dr. Anderson ainda ressalta que outros fatores da gravidez também podem interferir na segurança da gestante. Sintomas como tontura, mal-estar e enjoos podem atrapalhar na hora da condução do veículo e causar acidentes. “Fora isso, normalmente se usam medicamentos para tais problemas que potencializam o sono da gestante”, afirma o ginecologista. Assim, nesses casos o cuidado deve ser ainda maior.

A falta de atenção e o sono ocasionados pelo estado gravídico também podem fazer com que a grávida perca o devido foco na direção. Outro ponto que deve ser considerado é o tempo de permanência no veículo, que não deve ser longo, já que as chances de ter trombose aumentam na gestação. Em caso de trânsito ou percursos mais longos, estacionar o carro durante um período é uma boa solução.

Por fim, é importante conversar com o médico responsável pelo pré-natal para que ele avalie caso a caso se a direção é segura para mãe e bebê.

Saiba mais sobre o linfoma não-Hodgkin, doença que acometeu o ator Edson Celulari

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postado em 22 de junho de 2016

Este tipo de câncer é mais frequente a partir dos 50 anos de idade

Esta semana, o ator Edson Celulari foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer. Esta doença acomete o sistema linfático, uma parte do sistema imunológico, importante para a defesa do organismo. Ela acontece quando as células começam a se multiplicar de maneira excessiva. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que em 2016 ocorram 10.240 novos casos.

Existem mais de 20 subtipos deste câncer, que é mais frequente na idade adulta. Segundo o Dr. Marcello Augusto Cesar, hematologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, ele pode também acontecer com indivíduos jovens, mas é menos comum. “A partir dos 50 anos aumenta a incidência de cânceres, incluindo este”, explica o especialista. Apesar de ser mais comum do que o linfoma de Hodgkin, outra doença do sistema linfático, não está entre os tipos mais comuns de câncer.

Sick old patient with throat problems

“Alguns subtipos podem ser mais agressivos, mas é um dos tumores com taxa de resposta mais satisfatória ao tratamento”, diz o hematologista. O principal sintoma é o surgimento de um caroço, especialmente em regiões como o pescoço ou embaixo das axilas, devido ao inchaço do linfonodo. Ele aumenta progressivamente e o paciente percebe. A doença também pode causar fraqueza, cansaço e febre no final do dia, dependendo do subtipo.

Como o desenvolvimento desta doença é multifatorial, é difícil mapear os fatores de risco e não existem medidas específicas para prevenir. “A prevenção é levar uma vida saudável. A gente aconselha se alimentar bem, não fumar e praticar atividades físicas”, afirma o médico.

Segundo o Dr. Marcello, para o diagnóstico definitivo, a única forma é remover o gânglio afetado e realizar a análise laboratorial dele. O tratamento é feito por meio da quimioterapia, da radioterapia, ou de ambas, e é muito eficiente, com baixa incidência de efeitos colaterais em comparação a sua efetividade. Somente em alguns casos específicos, dependendo da resposta inicial ao tratamento, é necessário fazer transplante de medula óssea.

Especialista do Hospital São Luiz Jabaquara esclarece mitos e verdades da cirurgia plástica

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postado em 16 de junho de 2016

Cada estação do ano tem características específicas na recuperação do paciente que passa por uma cirurgia plástica. A temperatura não é determinante para o sucesso do procedimento, mas pode colaborar em alguns aspectos no pós-operatório.

Segundo o Dr. Marcos Sammartino, cirurgião plástico do Hospital São Luiz Jabaquara, há uma maior demanda dos pacientes entre junho e agosto, por uma decisão pessoal, já que é época de férias escolares, inverno e maior chance de programação. Este também é um período que traz vantagens na recuperação comparada ao verão, como menos inchaço, menor chance de edemas e, consequentemente, mais conforto na recuperação.

O especialista esclarece 5 mitos e verdades da cirurgia plástica relacionada às estações do ano. Veja:

1- Na maioria das vezes, os pacientes optam pelo procedimento cirúrgico no inverno para estarem recuperadas no verão

VERDADE – O número de cirurgias plásticas e corretivas aumenta em até 60% com a chegada do outono e inverno. Dependendo da cidade, esse número é ainda maior, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Para o Dr. Marcos, esse aumento acontece devido a alguns fatores, entre eles estarem recuperadas no verão. São eles: período de férias escolares, época em que os pacientes conseguem se organizar melhor para sair de licença; clima mais ameno para a utilização dos acessórios pós-operatórios e época do ano em que as pessoas ficam mais em casa, o que ajuda na recuperação, por conta do repouso; e claro, estar pronto para a chegada do verão, pois terão tempo hábil para a recuperação e liberados para a exposição ao sol e contato com a água do mar, por exemplo.

2- A cirurgia plástica no inverno é mais segura do que no verão

MITO – Com a evolução da medicina, há diversos recursos que possibilitam a realização de procedimentos com segurança e bem sucedidos em qualquer período do ano. A boa condição clínica dos pacientes é fator determinante para a cirurgia plástica, além de ser essencial é o cuidado com o pré e pós-operatório;

3- A recuperação da cirurgia plástica no inverno é mais rápida, já que a temperatura é alterada

MITO – Em termos gerais não há diferença no resultado, já que a temperatura corpórea se regula de acordo com a externa. Porém no inverno, a chance de ter um edema pós-operatório é menor comparado ao verão. Mas é importante reforçar que o fator determinante na recuperação são as condutas tomadas pelo paciente, que devem ser adequadas às orientações do especialista.

4- O uso da cinta modeladora é mais confortável no inverno

VERDADE – Para a recuperação de alguns tipos de intervenção é recomendado o uso cinta modeladora por mais de um mês, período pós-cirúrgico, e o uso é realmente mais confortável em climas mais amenos e/ou frio, pois a pressão da cinta incomoda mais no verão, quando o corpo tende a ficar mais inchado naturalmente.

5- As pessoas escolhem fazer cirurgia plástica no inverno, pois podem aproveitar o período com menor exposição ao sol, para fazer mais de um procedimento

MITO – Independente da exposição ao sol, é importante esclarecer para o paciente que não deve ser feito mais de dois procedimentos por vez, e nunca devem estar associados a uma mesma região. Caso contrário, a exposição do corpo é maior, a recuperação torna-se mais complicada e o risco de complicações aumenta consideravelmente. Mas evitar a exposição ao sol, o que no inverno é mais fácil, é um fator positivo, pois diminui a chance de manchas no pós-operatório.

“O importante é que o paciente esteja apto a submeter-se ao procedimento, tempo hábil para recuperação e principalmente, seja atendido por um cirurgião qualificado. Orientação importante que valem tanto para o verão quando para o inverno”, finaliza o Dr. Marcos Sammartino, cirurgião plástico do Hospital São Luiz Jabaquara.

Hipotireoidismo: entenda as causas da doença e os principais sintomas

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postado em 14 de junho de 2016

Endocrinologista do Hospital São Luiz explica também o diagnóstico e o tratamento

Localizada na região anterior do pescoço, a tireoide é uma glândula do sistema endócrino responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que controlam o metabolismo. O distúrbio mais comum nesta glândula é o hipotireoidismo, que acontece quando a tireoide não está conseguindo produzir esses hormônios em quantidade suficiente.

A principal causa deste problema é uma doença autoimune chamada hipotireoidite de Hashimoto, quando o organismo começa a produzir anticorpos contra a própria tireoide. Outras possíveis origens são a retirada da glândula, devido a um nódulo ou câncer, e radioterapia na região cervical, por exemplo.

De acordo com o Dr. Alex Leite, coordenador da equipe de Endocrinologia das unidades Itaim e Morumbi do Hospital São Luiz, por ser uma característica genética, se um membro da família é portador dessa doença, os demais devem ficar atentos, já que as chances de desenvolvê-la são maiores neste caso.

Neck pain

Entre os principais sintomas estão fadiga, intolerância ao frio, queda de cabelo, pele seca, sonolência, dores no corpo, depressão, dificuldade de memorização, constipação intestinal, rouquidão, unhas fracas, ganho de peso e frequência cardíaca mais baixa do que o normal. Nas mulheres, a doença pode alterar a menstruação e também a fertilidade.

O diagnóstico é feito por meio da análise clínica e laboratorial. “Como os sintomas não são tão específicos, se ocorrer suspeita clínica é necessário confirmar com os exames. Se o paciente apresentar essa sintomatologia, pode procurar um clínico geral ou um endocrinologista”, explica o Dr. Alex.

Se o paciente demorar a ser diagnosticado ou não for tratado corretamente, pode ter perda de rendimento, piora progressiva dos sintomas e evoluir para um quadro mais severo. “Nas crianças, o diagnóstico tem que ser precoce para não comprometer o desenvolvimento neurológico e o crescimento”, diz o especialista.

Apesar de não ter cura, o hipotireoidismo tem controle. O tratamento é feito através da reposição de hormônio tireoidiano, via medicação oral. O desafio maior é o ajuste da dose do paciente, que é individualizada e feita com base nos sintomas e nos exames. Se a dose não for apropriada, a pessoa pode persistir com os sintomas. Porém, quando a reposição acontece adequadamente, o indivíduo recupera as condições normais e não tem qualquer perda na qualidade de vida.

Especialista do Hospital São Luiz explica as três doenças autoimunes que mais acometem a pele

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postado em 9 de junho de 2016

Vitiligo, lúpus cutâneo e alopecia areata são os principais casos deste tipo de problema na especialidade de dermatologia

Nas últimas semanas, o Hospital e Maternidade São Luiz está abordando as doenças autoimunes mais comuns. Hoje, vamos falar sobre as que acometem a pele. São três as mais frequentes: alopecia areata, vitiligo e lúpus. Esta última pode afetar vários órgãos do corpo, mas também pode ficar limitada à pele. Assim como as demais doenças autoimunes, não se sabe a causa exata, mas elas acontecem quando o sistema imunológico passa a atacar células saudáveis do nosso próprio corpo.

De acordo com o Dr. Cassio Marcelo Siqueira Hernandes, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é possível que haja uma relação destes problemas de saúde com alterações da tireoide ou com o estresse, mas não existe comprovação acerca disso. Também não se sabe se existem pré-disposições ou fatores de risco para o aparecimento deles.

Doctor Examining Pigmented Skin

As áreas afetadas do corpo variam de acordo com a doença. A alopecia acomete regiões com pelo e é caracterizada justamente pela perda de pelos ou cabelos em áreas arredondadas, que podem ser o couro cabeludo, a sobrancelha ou a barba, por exemplo.

O vitiligo, enfermidade que causa a perda da coloração da pele, não tem uma área de predileção e pode incidir em qualquer lugar ou até mesmo no corpo todo. O mesmo acontece com o lúpus, que provoca lesões cutâneas avermelhadas. “Como a pele é o maior órgão do corpo humano, pode ser em qualquer região, mas, no caso do lúpus, costuma ocorrer nas áreas mais expostas”, diz o médico.

As doenças autoimunes que acometem a pele só apresentam sintomas localizados. A exceção é o lúpus, mas só nos casos em que o paciente não tem exclusivamente a forma cutânea da patologia. O diagnóstico destas doenças é feito principalmente pela biópsia, procedimento de retirada de um fragmento do tecido para análise.

Segundo o Dr. Cassio, os principais impactos na vida do pacientes acontecem no convívio social, pois estes problemas acabam causando mais um desconforto estético para a pessoa do que distúrbios internos no organismo.

Por serem doenças que não têm cura, o tratamento é feito para diminuir a atividade da doença. Varia tanto de pessoa para pessoa quanto da enfermidade em si. “O método ideal depende do nível de acometimento e da resposta que o paciente tem ao tratamento”. Em situações de estresse, por exemplo, pode ser que a pessoa manifeste mais os sintomas, sendo necessário tratar o estresse também.

Mito ou verdade: Tomar anticoncepcional aumenta o risco de desenvolver trombose?

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postado em 8 de junho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim tira dúvidas sobre o contraceptivo oral

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais utilizados para evitar uma gestação indesejada. Ela é feita de hormônios combinados, geralmente estrogênio e progesterona, e inibe a ovulação. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ser associados ao uso da pílula, gerando dúvidas entre as mulheres.

Uma das dúvidas mais frequentes é se a pílula realmente pode causar trombose, formação de um coágulo sanguíneo em uma veia na parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. Segundo o Dr. Soubhi Kahhale, coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o risco pode aumentar, mas em poucos casos. Isso acontece porque o estrogênio exerce uma interferência na coagulação do sangue, favorecendo o desenvolvimento da trombose.

No entanto, o médico esclarece que isso é uma preocupação apenas para as mulheres que apresentam fatores de risco. São eles: pacientes com trombofilia, uma anomalia no sistema de coagulação que aumenta a propensão ao desenvolvimento de trombose, além de pessoas com tendências genéticas ao adquirias para o aparecimento desta doença, que já tiveram trombose ou antecedentes na família.

Colorful strips of oral contraceptive pill.

“Isso pode ser diagnosticado de maneira correta por exames laboratoriais, indicados pelo ginecologista quando ele achar necessário”, diz. O especialista também afirma que outras mulheres que não devem fazer uso da pílula são as que já tiveram e trataram câncer de mama.

É comum que muitas mulheres comecem a tomar anticoncepcional ou troquem de pílula de pílula sem consultar o médico, mas é importante ressaltar que esta não é a conduta ideal. “Sempre deve haver uma avaliação para verificar os riscos que a paciente tem. O ginecologista vai verificar se existe a necessidade ou não de exames e investigar o histórico da paciente e de seus familiares”, explica o Dr. Soubhi.

As pílulas têm dosagens maiores e menores de seus componentes e a progesterona muda de um medicamento para o outro. Por isso, o médico é quem sabe qual é o melhor tipo de hormônio e a melhor dose para aquela paciente. Também é essencial que depois de um tempo de uso, aproximadamente seis meses, o médico veja o que a paciente está sentindo, porque cada paciente responde de um jeito ao uso do contraceptivo.

De uma forma geral, os benefícios da pílula, que vão desde a correção do ciclo menstrual até a prevenção de endometriose e alguns tipos de câncer, superam muito os riscos, que são poucos caso sejam tomados os cuidados necessários. A utilização do anticoncepcional é segura, se for receitada pelo médico e com os exames apropriados, caso ele julgue necessário.

Conheça as doenças endocrinológicas autoimunes mais frequentes

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postado em 2 de junho de 2016

Especialista do Hospital São Luiz fala sobre diabetes tipo I e tireoidite de Hashimoto

O que o diabetes tipo I e a tireoidite de Hashimoto têm em comum? Além de serem doenças endocrinológicas, ambas são doenças autoimunes, sendo as mais frequentes dentro desta especialidade médica.

Não se sabe qual é a causa específica para o aparecimento delas, mas é o próprio organismo que faz com que elas ocorram, já que as doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico começa a combater componentes saudáveis do nosso próprio corpo.

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A primeira acontece quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, porque o sistema imunológico destrói as células responsáveis pela produção deste hormônio. Já na segunda, o organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide. Entre os principais sintomas de diabetes estão vontade de urinar muitas vezes por dia, sede constante, perda de peso e fadiga.

Os sintomas locais da tireoidite de Hashimoto são aumento do volume da tireoide e dor leve na região. O paciente também pode sentir falta de resistência física, fadiga, ganho de peso e sensação de frio.

Segundo a Dra. Ana Paula Cavalcante Normando, endocrinologista do Hospital São Luiz Anália Franco, geralmente o paciente portador de diabetes tipo I também tem tendência a ter a tireoidite de Hashimoto. Assim, o médico que acompanha o tratamento deve sempre fazer a dosagem hormonal e de anticorpos tireoidianos para ficar atento à possibilidade do surgimento da outra enfermidade.

“Nenhuma das duas doenças têm cura, mas com o tratamento é possível controlar e o paciente levar uma vida normal”, explica. No caso do diabetes, o tratamento consiste em uma dieta balanceada, exercícios físicos regulares e aplicação de insulina. Para os portadores da Tireoidite, é necessário fazer a reposição hormonal com medicamentos.

Fumo passivo durante a gravidez eleva chances de aborto espontâneo

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postado em 31 de maio de 2016

No Dia Mundial Sem Tabaco, especialista do Hospital São Luiz explica problemas causados pela exposição indireta ao cigarro

Um cigarro é aceso e tragado por uma pessoa. De toda a fumaça gerada, apenas uma parte é tragada pelo fumante, o restante da substância queimada é lançada no ambiente. A longa exposição a esta fumaça é o que torna as pessoas fumantes passivas.

O fumante passivo é o não fumante que convive em ambientes fechados com tabagistas por um longo período de exposição. Familiares que fumam dentro de suas casas, por exemplo, causam riscos à saúde das pessoas, mas principalmente em crianças e mulheres no período de gestação. O ideal é que o fumante sempre escolha lugares abertos, como quintais, sacadas ou áreas fora da residência.

Durante o período em que o bebê está sendo gerado, os cuidados devem ser redobrados, pois a exposição ao cigarro eleva a frequência cardíaca do feto, além de aumentar as chances de prematuridade e até aborto. As substâncias emitidas pelo cigarro prejudicam a formação da placenta, o que compromete a troca de nutrientes e oxigênio entre mãe e feto, podendo causar, também, complicações neurológicas.

Pregnant woman cutting cigarettes

Para dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, caso a mulher descubra a gravidez e ainda conviva em um ambiente com fumo passivo intenso, o ideal é mudar os hábitos o quanto antes, pois não existem níveis seguros de exposição ao cigarro. Os benefícios serão sentidos logo no início da gestação. “O maior problema é inalar a fumaça no período de gestação. O ideal é evitar a exposição o quanto antes”, sugere.

O cigarro envia para o ar mais de 4,7 mil substâncias prejudiciais à saúde das pessoas. Já com as crianças, essa exposição tende a desenvolver mais infecções respiratórias ou seus quadros de doenças já existentes agravados, aumentando as chances de emergências e internações hospitalares.

Nos adultos, o fumo passivo é responsável por doenças cardiovasculares e efeitos no sistema circulatório, que podem aumentar o risco de ataque cardíaco e de doenças cardíacas. Os efeitos do fumo passivo podem, ainda, elevar os riscos de câncer do pulmão, da mama, da faringe, de boca, de tumores cerebrais etc.

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