Blog da Saúde

Higienização das mãos é essencial no combate a infecções hospitalares

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postado em 15 de maio de 2015

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Hoje é o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares. Uma das principais ações para o controle de infecções é, sem dúvida, a higienização das mãos. Estimativas apontam que as infecções hospitalares atingem aproximadamente 14% dos pacientes internados no Brasil, podendo chegar a 100 mil mortes por ano. Segundo a OMS, apenas a higienização adequada das mãos entre o atendimento de um paciente e outro e antes da realização de qualquer procedimento invasivo seria capaz de reduzir em até 70% os casos de infecção.

Durante o mês de maio, as quatro unidades do Hospital São Luiz aproveitaram a data e promoveram campanhas internas para reforçar a importância da lavagem das mãos. As ações impactaram não só os colaboradores, mas também pacientes e acompanhantes.

A unidade Morumbi usou luz negra reagente que sinalizava a presença de bactérias nas mãos antes e depois de higienizadas. O hospital também reforçou a eficácia do álcool em gel, além de montar um painel de fotografias.

No Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, além dessas ações, houve teatro itinerante sobre o tema.

Os funcionários do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim receberam a visita do sócio de Ignaz Semmelweis, médico pioneiro na disseminação da importância da higienização das mãos, reforçando, em diversos setores, as técnicas da limpeza.

Na unidade Jabaquara, houve o “?ash mob da higiene das mãos”, uma movimentação relâmpago em diversos setores com treinamentos surpresas e apoio de diversos funcionários, divididos em escalas.

O resultado de todas estas ações foi que, de maneira lúdica, houve em todas as unidades uma maior conscientização de que a higiene das mãos é essencial para prevenir as infecções hospitalares. Adquira este hábito você também, seja colaborador ou paciente!

#HospitalSaoLuiz #higiene #maos #infeccoes

Lavagem de mãos

Dengue na gravidez aumenta risco de aborto e trabalho de parto prematuro

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postado em 12 de maio de 2015

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Contrair dengue na gravidez merece atenção redobrada da futura mamãe. Segundo a infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Régia Damous, a doença aumenta os riscos de sangramento, queda de pressão e aborto, preferencialmente nos primeiros três meses de gestação. Já, se adquirida no último trimestre, a Dengue pode facilitar o trabalho de parto prematuro.

“Durante a gravidez o organismo da mulher está diretamente voltado para o desenvolvimento do feto, o que deixa sua imunidade mais enfraquecida e corpo vulnerável ao vírus. No entanto, raramente a doença é passada para o bebê”, explica a infectologista.

Os sintomas e tratamento da dengue são os mesmos de uma mulher não gestante, que são: febre alta (39° a 40°) de início abrupto com duração de até 48h, dor de cabeça, dor muscular, presença de manchas vermelhas no corpo, náusea, sinais de desmaio e dificuldade na ingestão de líquidos. “Sangramentos e dor abdominal também são sinais de alerta, embora possam ser confundidos com sintomas da própria gravidez. Na dúvida, recomenda-se procurar o atendimento médico”, diz Régia.

Aos primeiros indícios da doença a gestante deve ir imediatamente ao pronto-socorro, onde passará por um diagnóstico clínico, “prova do laço” – procedimento avalia a fragilidade do vaso sanguíneo e a tendência do paciente à hemorragia – e exame de sangue para contagem hematócitos e plaquetas. Caso a contagem esteja inferior a 150 mil, há indícios de dengue. Também é importante que ela faça um ultrassom obstétrico para checar a saúde do bebê.

A gravidade do caso e eventuais complicações é que irão determinar se a futura mãe fará o tratamento no hospital ou em casa. Mesmo retornando para sua casa, a grávida deve ser monitora diariamente. O tratamento é a base de repouso e muita hidratação.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim #dengue #gravidez

Descubra como são as cirurgias que corrigem miopia, hipermetropia e astigmatismo

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postado em 7 de maio de 2015

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A cirurgia refrativa pode ser feita em casos de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Neste procedimento, a curvatura da córnea (lente externa do olho humano) é remodelada por um equipamento chamado Excimer Laser.

Dr. Vicente Vitiello, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que há duas técnicas para a realização da cirurgia. Elas diferem na maneira de atingir o interior da córnea, onde o laser é aplicado, e na recuperação do paciente:

Lasik: Neste procedimento, utiliza-se um aparelho chamado microcerátomo ou um outro chamado femtosegundo para criar uma lamela (uma espécie de tampinha) da parte exterior do olho. Levanta-se então esta lamela, também chamada de flap, e aplica-se o laser no interior da córnea. Ao final da aplicação, a lamela é reposicionada. Na Lasik, a recuperação visual é bem rápida.

PRK: Nesta cirurgia, as células epiteliais são removidas com uma espátula e faz-se a aplicação do laser. Espera-se então estas células crescerem novamente. Por este motivo, o paciente usa por cinco dias uma lente de contato terapêutica que funciona como um curativo. Neste caso, a recuperação é mais lenta e o pós-operatório, mais desconfortável do que na Lasik.

“Ao final da cicatrização, por volta de três meses, o resultado é igual nas duas técnicas. Normalmente, indicamos a Lasik. A PRK é recomendada quando os pré-requisitos exigidos pela Lasik não são atingidos.”, esclarece o médico.

Pré-requisitos

Os critérios básicos para fazer uma cirurgia refrativa são ter mais de 21 anos, não estar grávida e ter boa indicação na avaliação oftalmológica.

Para quem tem medo

Dr. Vicente Vitiello reforça que ambas as técnicas são muito seguras e eficazes e que a cirurgia dos dois olhos dura entre cinco e 10 minutos. O processo de avaliação também não leva muito tempo: após a visita ao oftalmologista e a realização dos exames pré-operatórios, o procedimento já pode ser realizado.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim #Lasik #PRK

A importância da higiene correta das mãos

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postado em 5 de maio de 2015

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Na semana do Dia Mundial de Higienização das Mãos, as áreas do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital São Luiz estão em intensa campanha com funcionários e pacientes para mostrar a importância de higienizar corretamente as mãos e os cinco momentos em que ela deve ser feita.

Dra. Célia Beltrão, infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara, explica que o Dia Mundial de Higienização das Mãos foi instituída com o objetivo de melhorar a higienização das mãos e reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde, promovendo a segurança de pacientes, profissionais e demais usuários nos serviços de saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as mãos são as principais vias de transmissão de germes e microrganismos e lavá-las corretamente pode reduzir em até 40% o risco de infecções e de doenças como gripe e diarreia.

Os cinco momentos em que a higienização das mãos deve ser realizada são:

. Antes do contato com o paciente
. Antes de procedimentos assépticos
. Após riscos de exposição a fluidos corporais
. Após o contato com o paciente
. Após o contato com as áreas próximas ao paciente

Confira algumas ações que aconteceram em nossas unidades Anália Franco e Jabaquara:

Jabaquara

Desde o dia 24 de março, a equipe do SCIH, em parceria com as unidades de internação e UTIs, iniciaram o “flash Mob da higiene das mãos”. Diariamente, um profissional da equipe de enfermagem de cada setor é escalado para ser o multiplicador da higiene das mãos em seu posto de trabalho. Este profissional utiliza um crachá com o slogan “20 segundos…Tudo pode mudar. Higienize as Mãos e Previna Infecção”, e pelo menos uma vez em seu plantão este profissional aborda a equipe multidisciplinar e todos realizam a higiene das mãos com álcool gel. A proposta é dar enfase a cultura da higiene das mãos em todos os momentos, principalmente através do uso deste produto. No mês de maio, a unidade ainda prepara uma blitz da higiene das mãos.

Anália Franco

Nos dias 04 e 05 de maio, a unidade as seguintes atividades dentro da Campanha de Higienização das Mãos Institucional:
1. Orientação da Técnica de Higiene Básica das Mãos;
2. Reforço quanto aos 05 Momentos para Higienização das Mãos recomendados pela OMS;
3. Teatro Itinerante: abordando de forma lúdica a importância do procedimento de Higienização das Mãos e 5 Oportunidades propostas pela OMS.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizAnaliaFranco #SaoLuizJabaquara

Exames de ultrassom devem fazer parte da rotina da mulher

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postado em 29 de abril de 2015

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Toda mulher sabe que é fundamental visitar um ginecologista regularmente, pelo menos uma vez ao ano. Porém, a consulta é apenas o primeiro passo.

A ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Fabiane Sabbag Correa, explica que a realização de exames de ultrassonografia também é essencial para manter a saúde feminina em dia. Abaixo, a médica lista os exames que devem fazer parte da rotina de prevenção:

– US Abdominal

Avalia: vesícula, os rins, o fígado e o pâncreas, principalmente
Pode detectar: tumores benignos e/malignos, cálculos nos rins e na vesícula, doença hepática de infiltrações de gordura, cirrose, inflamações

– US Transvaginal

Avalia: útero e ovários
Pode detectar: miomas, cistos de ovário, endometriose

– US Mama

Pode detectar: cistos, nódulos

– US Tireoide

Pode detectar: cistos, nódulos, inflamações

Dra. Fabiane Sabbag reforça que a partir da primeira menstruação, a mulher já deve iniciar um acompanhamento com ginecologista. A partir de então, as consultas devem ser realizadas anualmente, exceto em casos de quadro de dor, quando o especialista deve ser procurado imediatamente.

É importante lembrar também que os resultados dos exames devem ser apresentados ao médico no retorno da consulta, para avaliação e controle.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim #ultrassom #ultrassonografia

Você sabe o que é e para que serve a hemodinâmica?

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postado em 27 de abril de 2015

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As unidades do Hospital São Luiz dispõem de serviço de Hemodinâmica, tratamento que consiste no restabelecimento da circulação e é essencial em casos de infarto agudo do miocárdio, por exemplo. O serviço conta com equipe médica de excelência composta por cardiologistas, neurologistas, angiologistas e enfermeiros experientes e qualificados, além de possuir equipamentos modernos que operam com baixas doses de radiação.

Dr. Luiz Mattos, cardiologista responsável pelo Centro de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular da unidade Morumbi, explica que no Brasil as taxas de mortalidade após a ocorrência de um infarto do miocárdio, por exemplo, giram em torno de 20%, sendo reduzidas para menos de 10% em casos em que o paciente é submetido à reperfusão coronária precoce. Isto explica por que quanto mais rápido o atendimento e o diagnóstico dessas enfermidades, menor o risco de morte.

A atuação da hemodinâmica e angiografia cardiovascular pode ser dividida em dois grandes grupos de procedimentos: diagnósticos e terapêuticos. No primeiro, é feito o reconhecimento do estado cardiovascular do paciente, principalmente da permeabilidade das artérias coronárias, suscetível à ocorrência de angina do peito e infarto do miocárdio, da função do músculo cardíaco, responsável pela manutenção da vida saudável, e das válvulas cardíacas, que separam as quatro cavidades principais do coração. No segundo, é realizado o tratamento das doenças cardíacas por meio de cateteres, balões e stents metálicos.

No Hospital São Luiz Morumbi, o Centro de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular foi desenvolvido para proporcionar mais conforto a pacientes e acompanhantes, com áreas de procedimentos e de repouso próximas e isoladas do hospital.

O agendamento de procedimentos deve ser feito pela Central de Reservas, no telefone (11) 3040-1200. O Centro de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular funciona em período integral.

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Oito perguntas que você deve saber sobre a Dengue

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postado em 24 de abril de 2015

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Embora o número de casos de dengue continue alto no país, a doença ainda confunde muitos brasileiros. Para esclarecer algumas dúvidas, as infectologistas do Hospital e Maternidade São Luiz, Régia Domous, da unidade Itaim, e Raquel Muarrek, da unidade Morumbi, respondem a oito perguntas sobre a Dengue.

1. Fui picado pelo mosquito da Dengue. Em quanto tempo sentirei os primeiros sintomas?

Os primeiros sintomas serão sentidos somente após o período de incubação do vírus da dengue no organismo: em média de 5 a 6 dias. Este período também pode variar de 3 a 15 dias.

2. Quais são os primeiros sintomas da Dengue?

Febre alta (39° a 40°) de início abrupto com duração de até 48h. A febre pode estar associada a dor de cabeça, dor muscular, dor na barriga, presença de manchas vermelhas no corpo, náusea, sinais de desmaio e dificuldade na ingestão de líquidos.

3. Por que a Dengue pode evoluir para um quadro hemorrágico?

A dengue é caracterizada como um quadro inflamatório em todos os vasos sanguíneos do corpo, deixando-os mais permeáveis para a saída de sangue. Este quadro pode evoluir para o choque hemorrágico (perda aguda de sangue).

4. Como é feito o diagnóstico?

A doença é confirmada quando o exame de sangue de sorologia para Dengue der positivo. O resultado será obtido apenas no 6º dia dos primeiros sintomas. “A sorologia para dengue demora seis dias para se positivar, por isso é preciso esperar para ter o diagnóstico preciso”, explicam as infectologistas. Nesse período são realizados exames complementares, como a prova do laço e hemograma, que auxiliam no diagnóstico clínico e avaliam o possível quadro de dengue.

5. Quando devo procurar atendimento médico?

Aos primeiros sintomas recomenda-se procurar atendimento médico. No pronto-socorro o paciente passará por um diagnóstico clínico e será submetido ao exame “Prova do Laço” – com um aparelho de pressão, o procedimento avalia a fragilidade do vaso sanguíneo e a tendência do paciente à hemorragia. O paciente também realizará um exame de sangue para a medição de plaquetas e hematócitos. Caso a contagem de hematócitos esteja acima do normal e as plaquetas abaixo de 150 mil, há indícios de Dengue. Dependendo do diagnóstico e da gravidade do caso, recomenda-se que o paciente faça o tratamento em casa ou que seja internado.

6. Posso continuar o tratamento em casa?
Não há necessidade de internação em casos considerados fora de risco, geralmente quando a contagem de plaquetas está boa e a prova do laço der negativa. Nesse caso, em casa, o paciente deve seguir as recomendações médicas para garantir que a recuperação seja rápida e efetiva.

Embora o paciente volte para casa, ele deverá retornar ao pronto-socorro em 24 horas ou 48 horas para monitorar a contagem de plaquetas e hematócitos e realização do exame de sorologia para dengue. Dependendo do caso, há necessidade de ir ao hospital até três vezes.

7. Quando a internação é necessária?
Há necessidade de internação quando o quadro é mais grave. Nesses casos, o paciente pode apresentar algum tipo de sangramento, não conseguir ingerir água e sua contagem de hematócitos e plaquetas não está normal. O paciente pode permanecer no hospital de dois a cinco dias.

8. Fui diagnosticado com dengue. Quais são os cuidados que preciso tomar?

Pessoas com dengue podem sofrer desidratação pela perda de líquidos por vômitos e diarreia, por isso a hidratação e boa alimentação são essenciais durante a recuperação, que demora em média uma a duas semanas a partir do primeiro dia de febre. Nesse período, é importante fazer repouso e seguir as recomendações médicas.

Hidratação: a ingestão oral diária de água deve seguir a conta de60 ml a 80 ml por quilo, ou seja, uma pessoa com 80 kg, por exemplo, deve ingerir cerca de 4 litros de água por dia. Além de água recomenda-se a ingestão de chás, água de coco, sucos ou soro caseiro. Não devem ser ingeridos refrigerantes, isotônicos e bebidas muito doces.

Alimentação: a febre pode ocasionar modificações na flora intestinal. Por isso, opte por alimentos leves e de fácil digestão. Alimentos gordurosos devem ser evitados, pois podem aumentar a diarreia.

Coceira na pele: banhos com água fria, compressas geladas nas regiões afetadas, ou pomadas de pele são indicados, pois ajudam a aliviar a sensação incomoda provocada pela coceira.

Evite: medicamentos, como ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios. Esses remédios interferem no processo de coagulação do sangue e podem favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

#HospitalSaoLuiz #dengue #SaoLuizItaim #SaoLuizMorumbi

Hospital São Luiz participa do maior evento de Cirurgia Endovascular da América Latina

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postado em 15 de abril de 2015

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Começa hoje o Congresso Internacional de Cirurgia Endovascular, no Centro de Convenções do Sheraton São Paulo WTC Hotel. O evento que receberá cerca de 2.500 médicos, entre brasileiros e estrangeiros, tem programação até sábado (18) que abordará o que há de mais moderno e inovador relacionado ao tratamento vascular.

Na ocasião, o diretor regional da Rede D’Or São Luiz, José Jair de Arruda Pinto, dá as boas-vindas aos congressistas e apresenta o São Luiz como referência no tratamento endovascular no mundo. Além disso, médicos das equipes de cirurgia vascular do São Luiz estão entre os médicos convidados a participar do Congresso.

No primeiro dia de evento serão transmitidas ao vivo duas cirurgias endovasculares realizadas na hemodinâmica do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim. O primeiro procedimento será feito por um médico holandês em paciente, com aproximadamente 40 anos, com trombose venosa; e a segunda por um médico espanhol, em um idoso, com cerca de 80 anos, com aneurisma de aorta.

Ambas utilizarão técnica desenvolvida pelo Dr. Armando de Carvalho Lobato, um dos profissionais brasileiros mais renomados do país nessa área, chamada técnica sanduíche, que possibilita tratar doenças de alto risco vascular através de cirurgias minimamente invasivas e com risco mínimo de morte do paciente.

A realização desses procedimentos por médicos estrangeiros mostra a importância dessa nova técnica brasileira, para o tratamento de doenças vasculares no mundo.

Mais informações: www.cice.com.br

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim

Três passos para entender o diagnóstico e o tratamento da dengue

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postado em 15 de abril de 2015

Aedes aegypti - Instituto Oswaldo Cruz

Como a dengue é diagnosticada? Quando a internação é necessária? Se minha dengue não é grave, por que preciso retornar para ao pronto-socorro mais de uma vez?

Devido ao alto índice de casos de dengue, essas perguntas estão cada vez mais comuns entre os brasileiros. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já tem 460 mil casos notificados, sendo 100,1 mil apenas no estado de São Paulo.

Para esclarecer as principais dúvidas, a infectologista do Hospital São Luiz, unidade Morumbi, Raquel Muarrek Garcia, explica passo a passo a doença, desde o surgimento dos primeiros sintomas, como é feito o diagnóstico e as formas de tratamento.

Passo a passo

Passo 1 – Primeiros sintomas

Diagnosticar a dengue com rapidez é um dos segredos para combater a doença com maior eficácia. Aos primeiros sintomas recomenda-se procurar atendimento médico. Segundo a infectologista, os principais sinais de alerta são: febre alta (com duração de até 48h), dor de cabeça, dor muscular, dor na barriga, presença de manchas vermelhas no corpo, náusea, sinais de desmaio e dificuldade na ingestão de líquidos.

Passo 2 – Diagnóstico médico

No pronto socorro o primeiro passo é o paciente responder a perguntas sobre os locais frequentados nos últimos 15 dias, que podem ajudar na avaliação, como por exemplo, se esteve em regiões com alto índice da doença. Em seguida, passará por um diagnóstico clínico e a realização do exame “prova do laço” – com um aparelho de pressão, o procedimento avalia a fragilidade do vaso sanguíneo e a tendência do paciente à hemorragia.

Também pode ser submetido a um exame de sangue para verificar a contagem de hematócitos e plaquetas. Caso a contagem de hematócitos esteja acima do normal e as plaquetas abaixo de 50 mil mm³ de sangue, há indícios de dengue.

Passo 3 – Tratamento

Dependendo do diagnóstico e da gravidade do caso recomenda-se que o paciente faça o tratamento em casa ou que seja internado.

Há necessidade de internação quando o caso é sensível e mais grave. Geralmente quando o paciente apresenta sangramento, não consegue ingerir água e/ou a contagem de hematócitos e plaquetas não está normal. Podendo permanecer no hospital de dois a cinco dias.

Para pacientes que não estão dentro dos critérios considerados graves, recomenda-se voltar para casa, repousar e beber muita água. “A dengue é uma doença que faz a pessoa perder muito líquido, por isso a hidratação é essencial”, explica a infectologista. Embora o paciente volte para casa após passar no pela primeira vez no pronto-socorro, ele deverá retornar ao hospital em 24 horas ou 48 horas para realizar um novo hemograma para acompanhar a contagem de plaquetas e hematócitos.

Este monitoramento deve ser constantes, principalmente nas primeiras 72 horas após o período de febre, consideradas as mais críticas da doença. O paciente deve fazer pelo menos três exames de sangue: o primeiro no início da dengue, o segundo após o período de febre e o terceiro para ver se as plaquetas já voltaram ao normal.

Segundo Raquel Muarrek Garcia, os principais sintomas da fase febril são: febre geralmente alta (39° a 40°) com início abrupto associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares nas juntas e atrás dos olhos, sinais de vermelhidão no corpo e dificuldade para tomar água. Entre o terceiro e sexto dia, o paciente não tem mais febre. Nesta fase, os principais sintomas são dor na barriga, vômito e hipotensão.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizMorumbi #dengue

Ambiente de trabalho e situações traumáticas são as principais causas das novas psicopatologias

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postado em 7 de abril de 2015

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Falta de ar, taquicardia e aperto no peito nem sempre são sinais de problemas cardiovasculares ou mal estar inesperado. Se associados a sensações de angústia, ansiedade e tristeza, sem um motivo aparente, esses sintomas podem caracterizar quadros de depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outras doenças mentais e comportamentais que merecem atenção de quem as sentem. Atualmente, são consideradas como a quarta maior causa de afastamento do trabalho, segundo dados do Ministério da Previdência Social.

“As doenças psíquicas sempre existiram. Mas à medida que as relações interpessoais e a própria estrutura da sociedade e do ambiente de trabalho se transformaram, essas patologias também passaram por mudanças. Hoje, os transtornos mentais e comportamentais mais comuns estão associados a quadros psicossomáticos, ou seja, quando há manifestação física sem uma causa médica reconhecida. Nesses casos, além do diagnóstico psicológico, o paciente pode desenvolver uma alergia desconhecida, ter falta de ar, dor de cabeça, entre outros sintomas”, explica Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim.

Entre os transtornos psíquicos mais comuns nos dias de hoje estão a depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, síndrome do pânico e síndrome de Burnout. “Embora sejam doenças diferentes, grande parte de seus sintomas são parecidos ou até mesmo iguais. Em alguns casos, é possível ter mais de um transtorno ao mesmo tempo”, diz a psicóloga.

Identificar os sintomas e procurar ajuda é o primeiro passo do tratamento. “Se os sintomas forem recorrentes e afetarem o bem-estar e andamento da rotina, o que geralmente acontece, é recomendável procurar ajuda o quanto antes”, alerta Patrícia.

Saiba mais sobre as novas psicopatologias

1. Síndrome do Pânico

É um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça sem um motivo aparente.

Sintomas: durante as crises, com duração de até 30 minutos, é comum sentir falta de ar, taquicardia, angústia, aperto no peito, sudorese, tontura, dor de cabeça e mal estar generalizado (similar à labirintite).

Mais comum: em mulheres.

2. Síndrome de Burnout

É uma variação do transtorno de ansiedade e do pânico, porém está diretamente associada a situações de estresse nas relações trabalho.

Sintomas: são iguais aos da Síndrome do Pânico (falta de ar, taquicardia, angústia, aperto no peito, sudorese, tontura, dor de cabeça e mal estar generalizado), a diferença está no motivo que a desencadeia, no caso da Síndrome de Burnout é o trabalho.

Mais comum: trata-se de uma doença comum em carreiras onde há contato direto com pessoas (professores e profissionais da saúde) e que proporcionem situações de risco e grande pressão ao colaborador (profissionais de bancos e atendentes de telemarketing).

3. Estresse pós-traumático

Doença desencadeada por situações traumáticas como um assalto, situações de violência em geral, tragédias naturais (enchentes e desgraças coletivas), acidentes aéreos e entre outros.

Sintomas: os sintomas do estresse pós-traumático são similares aos da síndrome do pânico, porém as crises estão associadas à situação traumática vivida pelo paciente ou familiar, seja por lembrar-se do ocorrido ou contato com situações similares. “Este transtorno também pode afetar a qualidade do sono. É comum ter sonhos recorrentes com a situação traumática ou passar a noite em vigília”, explica Patrícia.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim #psicopatologia

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