Blog da Saúde

Conheça os benefícios da cirurgia bariátrica que vão além da perda de peso

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postado em 9 de maio de 2017

Diabetes, pressão arterial, colesterol e dores nas articulações podem ter melhora significativa após a cirurgia

Recentemente um estudo publicado pela revista científica Lancet mostrou que 30 milhões de pessoas estão obesas. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. Os números colocam o Brasil entre os países com um alto índice de mais pessoas acima do peso, estima-se que 50% da população esteja obesa. Diante deste cenário, muitos pacientes encontram na cirurgia bariátrica uma opção para o emagrecimento e para melhoria de doenças que são potencializadas com a obesidade.

Mesmo sabendo que o método é seguro e com ótimos resultados, alguns pacientes ainda têm medo de recuperar o peso perdido. Pois a maioria passou por tratamentos anteriores à cirurgia, alguns bem sucedidos, outros nem tanto, mas todos com a frustração de não conseguir manter os resultados a médio e longo prazo.

Engana-se quem acha que após a cirurgia isso nunca mais poderá ocorrer, pois a obesidade é uma doença crônica, ou seja, que não tem cura, e por isso precisa ser controlada. Por outro lado, é importante destacar que o maior ganho desses pacientes é a melhoria considerável da saúde, pois conquistam altos índices na redução da diabetes, conseguem controlar a pressão arterial e colesterol, e as chances de doenças vasculares, como varizes e má circulação, que diminuem consideravelmente. Doenças essas, que geralmente estão relacionadas ao aumento de peso.

Além disso, cabe destacar também, que os especialistas consideram uma cirurgia de sucesso quando o paciente atinge 20% de perda de peso em seis meses. “É importante também levarmos em consideração o que o paciente nos diz, como a sua satisfação, a melhora das doenças associadas e uma eventual perda de peso antes da realização da cirurgia”, explica Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico do Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Mas, o que fazer então para não ter a chamada recidiva e voltar ao peso anterior? O especialista explica que a recuperação de peso é normal e aceitável quando os números ficam em torno de 10 a 15% do perdido no pós-operatório, pois o organismo do ser humano tende a ficar mais lento com o passar dos anos. Alguns fatores negativos são apontados como determinantes para o ganho de peso após a cirurgia, como dieta de baixa qualidade e sedentarismo.

Por isso, o acompanhamento médico e multidisciplinar após a cirurgia é fundamental. O Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim trata do paciente não apenas no pré, como no pós-operatório. “Quando o paciente visita com frequência à equipe que o operou, ele mantém os indicadores das doenças associadas sob controle e também realiza exames que indicam se há alguma falta de vitamina, por exemplo”, finaliza o especialista.

Existe posição correta para amamentar? Especialista do Hospital São Luiz comenta o assunto

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postado em 2 de maio de 2017

Nos primeiros dias de vida do bebê, a insegurança e o medo são alguns dos fatores que podem atrapalhar a questão da pega correta e do posicionamento para a amamentação. Por isso, é muito importante manter a calma e iniciar as mamadas com tranquilidade, pois passar por esta adaptação faz parte do processo de aprendizagem do aleitamento materno.

É comum ouvir conselhos de amigos e familiares neste momento, mas é possível que nem todas as experiências compartilhadas façam sentido para você. Para solucionar dúvidas sobre o assunto, a enfermeira Monica Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, responde quatro perguntas:

1. Qual a melhor posição para amamentar o bebê?

Na verdade, não existe posição ideal, a mãe e bebê irão definir qual a melhor naquele momento. Geralmente logo após o parto, a posição mais indicada (e comumente orientada pela equipe de enfermagem ainda no hospital) é a posição tradicional. Nela, o bebê é colocado em uma das mamas, sua cabeça apoiada na região da dobra do braço e a mão, do mesmo lado onde a cabeça está apoiada, apoia o bumbum. Um travesseiro ajuda o braço a ficar apoiado, devido ao peso do bebê.

Outra opção comum é a posição invertida: o bebê é posicionado em uma das mamas, seus pés colocados abaixo da região axilar e a mão da mãe, do mesmo lado da mama, apoia a cabeça de modo que fique voltado para a mama a ser oferecida. Nesta posição é recomendado o uso de almofada para amamentação ou travesseiro para aliviar o peso do bebê.

Com o decorrer dos dias, a habilidade vai melhorando e chega a hora de testar outra posição bastante recomendada para bebês que dormem muito durante as mamadas: a posição de cavalinho. Nesta, a mãe deve ser confortavelmente sentada, posicionando o bumbum da criança sobre uma das pernas. Assim, deverá abrir levemente as perninhas do bebê e, com a mão do mesmo lado da mama, apoiará sua cabeça.

2. Existe alguma diferença para bebês prematuros?

O prematuro tem maior facilidade em adormecer durante as mamadas. Nesses casos, as posições mais recomendadas são a do cavalinho ou a invertida. Vale ressaltar que geralmente a mamãe do bebê prematuro se sente mais insegura na hora de posicionar, provavelmente por medo. Nestes casos, é recomendado o uso de travesseiro ou almofada de amamentação.

3. Como perceber que a posição não está adequada para a mãe ou bebê?

Para a mamãe é um pouco mais difícil de reconhecer, pois há maior facilidade de adaptação. Um indicador é o surgimento de fissuras ou escoriações nos mamilos após as mamadas. Já o bebê geralmente demostra através do choro ou inquietação quando é posicionado. O ideal é mudar antes mesmo que ele se irrite e desista de mamar. Outro fator que também pode presumir uma pega incorreta é a emissão de “sons” durante a sucção. Em qualquer situação, o importante é corrigir, ter paciência e começar de novo.

4. Qual a melhor posição para os bebês que tem dificuldade na pegada?

Os bebês com dificuldade de pega devem obrigatoriamente passar pelas três posições citadas anteriormente, para definir qual a melhor posição para ele. Para a criança, a experiência de ver a mãe em outro ângulo enquanto mama também é muito importante para o fortalecimento do vínculo.

Rede D’Or São Luiz adota Parque Alfredo Volpi

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postado em 27 de abril de 2017

Parceria firmada nesta sexta-feira prevê gestão da área por um ano

A Rede D’Or São Luiz, maior operadora independente de hospitais do Brasil, assinou convênio com a Prefeitura de São Paulo nesta tarde para adoção do Parque Alfredo Volpi. A rede possui 33 hospitais próprios, sendo 14 em todo o Estado de São Paulo e seis destes na capital paulista. A parceria prevê que a Rede D’Or São Luiz seja responsável durante um ano pelo manejo da fauna e flora, manutenção e a segurança do parque, que fica próximo à unidade Morumbi do Hospital São Luiz.

A escolha da adoção do parque tem o objetivo de incentivar a população a praticar atividades físicas como forma de promoção à saúde, prevenção de doenças e promover a melhoria da qualidade de vida, tanto dos moradores da região, quanto de seus colaboradores.

“Acreditamos que é responsabilidade de todos construir uma cidade melhor. Entendemos que também é nosso papel, como cidadãos, colaborar com a conservação dos espaços públicos e incentivar a população a praticar atividades físicas como forma de promoção à saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida”, diz dr. José Jair de Arruda Pinto, diretor executivo da regional São Paulo da Rede D’Or São Luiz. “Estamos animados com essa parceria em prol da sociedade e certamente todos verão melhorias significativas”, completa.

O Parque conta com atividades de Educação Ambiental, que inclui a coleta e seleção lixo, coleta de sementes para beneficiamento e posterior plantio e programa permanente de trilhas monitoradas. Recebe crianças de escolas da região e um público diversificado que explora os espaços contemplativos proporcionados pelas trilhas, participa de atividades físicas e de lazer e desfruta das demais áreas: de piquenique, três lagos, parque infantil e equipamentos de ginástica. O setor ainda dispõe de área de preservação e reposição florestal e oferece estacionamento aos frequentadores.

Síndrome de West: conheça este problema que pode causar atraso no desenvolvimento do bebê

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postado em 20 de abril de 2017

Especialista recomenda que pais gravem vídeo e levem à consulta, a fim de evitar que o diagnóstico seja confundido com questões comuns

Desde o nascimento, e muito antes de aprender a falar, o ser humano já é capaz de se expressar e de interagir com os demais, sejam adultos ou outros bebês, por meio de olhares, gestos, posturas, vocalizações e outros recursos próprios da idade. O importante é se atentar a essas reações emitidas, pois elas podem ser sinais escondidos de problemas dos pequenos.

A síndrome de West é composta pela conjunção de três fatores, que são as crises do tipo espasmos infantis; atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; e um eletroencefalograma com padrão muito desorganizado (hipsarritmia).

A doença é descrita como um tipo raro de epilepsia, que provoca atraso no desenvolvimento da criança. De um modo geral, se manifesta antes do primeiro ano de vida por meio de pequenas convulsões que podem ser de flexão ou de extensão. O diagnóstico pode ser demorado, pois os espasmos em flexão ou extensão podem passar desapercebidos e ter intensidade variada de acordo com cada criança.

No inicio, podem ser tão leves que não são notados ou confundidos com cólicas, tremores ou refluxo gastresofágicos, bem como com outros acontecimentos muito prevalentes nos bebês. São como se, de repente, a criança apresentasse sustos sucessivos.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a prevalência é de cerca de um em cada quatro mil ou seis mil nascimentos. Segundo a estatística, os meninos são mais afetados que as meninas, com a proporção de dois para cada bebê do sexo feminino. Geralmente se inicia nos primeiros meses de vida e desaparece após o segundo ano, com pico maior de ocorrência entre o terceiro e nono mês de vida.

O Dr. Paulo Breinis, neuropediatra do Hospital da Criança, no Jabaquara, e do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, ambos da Rede D’Or São Luiz, explica que um dos grandes macetes é pedir às mães para filmarem o evento e levarem o vídeo para a consulta no próprio celular. “Ao ver o vídeo, o especialista consegue identificar de forma precisa o problema, não confundindo com um acontecimento banal, e sim caracterizando como uma síndrome epilética”.

Quando o diagnóstico é demorado, o paciente vai perdendo as aquisições antes conquistadas, pois a síndrome de West provoca deterioração psicomotora. Sendo assim, quanto mais rápida a descoberta, maior a chance de um tratamento eficaz, pois fará com que o paciente se livre das crises convulsivas, retornando ao seu estado normal, se desenvolvendo no ritmo habitual.

O tratamento é feito por meio de medicamentos prescritos pelo neurologista, além de reabilitação multidisciplinar – que é composta por fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia.

Técnica permite tratar mioma sem necessidade de cirurgia

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postado em 17 de março de 2017

Pesquisas apontam que 35 a 50% das mulheres engravidaram sem dificuldade após a embolização e algumas tiveram até partos normais

Você provavelmente conhece alguma mulher que tem ou já teve mioma uma vez na vida. O mioma é o tumor benigno mais comum do sistema reprodutor feminino, que raramente evolui para um câncer. Estima-se que cerca de 50% das mulheres em algum período de suas vidas são acometidas pela doença, sendo que metade destas precisará passar por um tratamento.

É importante ressaltar que 35% dos casos aparecem na idade fértil e três vezes mais frequente em mulheres negras, mas seu surgimento ainda é desconhecido pelos especialistas.

Atualmente existem diferentes tipos de tratamento para a doença. Cada procedimento tem seu beneficio particular e deve ser analisado junto ao médico. Para saber qual a melhor opção é importante entender qual o tipo de mioma e como ele está afetando a vida da mulher. “É importante ressaltar que os que preservam o útero são os preferíveis, pois mantém o equilíbrio hormonal da mulher, possibilitando uma melhor qualidade de vida e uma possível gestação”, explica o dr. Henrique Elkis, radiologista intervencionista do Hospital São Luiz Morumbi.

Mas, como diagnosticar essa doença? É possível tratar? E engravidar? O bebê poderá ter problemas caso descubra um mioma durante a gravidez? O Dr. Henrique Elkis ajuda a esclarecer dúvidas comuns sobre o tema, além de desmitificar algumas questões.

O que são miomas?

É um tumor benigno não canceroso que pode se desenvolver dentro ou fora do útero, também chamado de fibroma. Podem aparecer em formatos múltiplos ou como um mioma único. Estudos relevam que uma a cada quatro mulheres em idade fértil tem ou já tiveram.

Quais os sintomas?

Os mais comuns são sangramentos leves fora do período menstrual ou ciclos menstruais mais intensos e longos; dores nas pernas e pélvis; dores durante o ato sexual; dificuldade para engravidar ou abortos espontâneos. Em alguns casos, o mioma é diagnosticado devido ao aumento do tamanho do abdômen.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do tipo de mioma, tamanho e localização é feito por meio de ressonância magnética de pelve.

No caso das mulheres que não tem sintomas, como é feito o diagnóstico?

O Dr. Henrique explica que 50% das mulheres em idade reprodutiva têm o mioma ou mioma uterino. Destas, metade não apresenta nenhum sinal ou sintomas específicos da doença. Assim, na maioria das vezes é descoberta em exames de rotina, que devem ser feitos anualmente.

Quais são os tipos de tratamento existentes?

Atualmente existem três tratamentos diferentes para a doença. A miomectomia, que é a cirurgia de extração dos tumores; a histerectomia, procedimento de remoção do útero, ambos invasivos, e o considerado moderno e inovador pelos médicos, que ainda poucas mulheres conhecem, a embolização.

O Dr. Henrique Elkis explica que a embolização é realizada por um cateter introduzido pela artéria femoral, na virilha, até alcançar os vasos sanguíneos que nutrem o tumor. Uma medicação é injetada para cortar a irrigação do nódulo. Desta forma, o mioma tende a diminuir e os sintomas são eliminados. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente. A embolização é realizada com anestesia local, não deixa cicatriz e pode ser feita em apenas um dia de internação.

“Por ser uma técnica minimamente invasiva, a recuperação é muito rápida, permitindo que as pacientes retornem às suas atividades habituais apenas três a quatro dias. O procedimento é eficaz para controlar os sintomas e tratar o mioma. Além de preservar o útero e a possibilidade de fertilidade, a embolização raramente precisa ser refeita”, completa.

A embolização de mioma uterino é complicada?

Não. A embolização é responsável por interromper as vias de alimentação do mioma, que acaba morrendo após algum tempo. A técnica da embolização uterina é minimamente invasiva, realizada anestesia local e não precisa de pontos, pois não são feitos cortes.

A embolização do mioma afeta a fertilidade da mulher?

Estima-se que 35 a 50% das mulheres engravidam sem dificuldade após a embolização, pesquisas científicas mostraram que mulheres que fizeram o tratamento para mioma uterino ou para outras patologias ginecológicas não somente engravidaram após o procedimento, mas também conseguiram ter partos normais.

A embolização de mioma uterino interfere nas funções do útero?

Não. A embolização do mioma facilita a integridade estrutural do útero e sustenta a bexiga, órgãos pélvicos, intestino e ossos. O útero ajuda a separar e a conservar a bexiga na sua posição natural. Já o intestino mantém sua composição própria e passa a ser nutrido por circulações colaterais que conservam sua vitalidade.

A embolização de mioma uterino causa dor?

Mito. A embolização do mioma uterino é um procedimento indolor, pois não há terminais de dor no interior das artérias.

Quais são os riscos associados à embolização do mioma uterino?

A embolização uterina é um dos métodos mais seguros para o tratamento de mioma, porém, como qualquer procedimento médico oferece alguns riscos à paciente. Algumas mulheres podem sentir dor abdominal, como uma cólica, náuseas ou febre. Todos estes sintomas são controlados com medicação apropriada. Já um pequeno número de mulheres pode desenvolver infecções, que podem ser controladas com antibióticos. Já os casos de pacientes que tiveram lesão uterina e precisaram passar por uma histerectomia; perderam o ciclo menstrual, isto é, entraram na menopausa após a embolização uterina, são raros.

Como é a recuperação de quem faz embolização de mioma uterino?

O período de internação é de 24 horas, não há cortes ou cicatrizes, e a paciente pode voltar rapidamente às suas atividades. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente.

Qualquer paciente que tenha mioma pode fazer embolização uterina?

Verdade. Toda mulher é potencial candidata à embolização, independente da quantidade, tamanho ou localização do mioma. Essas pacientes podem ser divididas em quatro grupos: pacientes próximas à menopausa, pacientes que já foram submetidas à miomectomia e voltaram a apresentar sintomas, pacientes com desejo de manter a fertilidade e pacientes que já entraram na menopausa e usam tratamento de reposição hormonal.

Para tratar o mioma é preciso retirar o útero?

Mito. Atualmente com as técnicas existentes, a última opção para o tratamento do mioma é a retirada do útero. Mesmo em casos de pacientes que possuem grande número de miomas, há a possibilidade de conduta conservadora.

O mioma na gravidez afeta a saúde do bebê?

Mito. Durante a gestação, a mamãe pode ficar despreocupada, pois o mioma não afeta a saúde do bebê.

É possível tratar o mioma na gravidez?

Não. Neste período, o médico irá apenas acompanhar a evolução do mioma. Em alguns casos, são recomendados remédios que podem ajudar a aliviar os sintomas, mas o tratamento é feito somente após a gestação.

Tire suas dúvidas sobre a febre amarela

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postado em 2 de março de 2017

Infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz responde que é, quais os tipos, como prevenir e quem pode se vacinar

O número de casos confirmados da doença no Brasil disparou no início do ano – já é o maior surto desde o início dos anos 80, segundo dados do Ministério da Saúde. Consequentemente, a procura por vacinação aumentou muito, gerando desabastecimento em algumas cidades.

A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim responde as questões mais comuns sobre o tema:

O que é a febre amarela?

Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos contaminados. Não existe transmissão de pessoa para pessoa.

Existem quantos tipos de febre amarela?

Dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos, sendo o homem um hospedeiro acidental. Já o urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão é feita exclusivamente pelo Aedes aegypti (mosquito vetor de outras doenças como dengue, chikungunya e zika vírus).

Quais são os sintomas?

Inicialmente, o paciente tem febre, dor de cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite, náuseas e vômitos. É importante ressaltar que não é necessário acumular todos os sintomas. Já nas formas graves podem ocorrer coloração amarelada na pele, hemorragias e insuficiência renal.

Qual é o ciclo da doença?

O período de incubação varia em média entre 3 e 6 dias e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias. Os sintomas só aparecem de um a dois dias após a incubação.

Como prevenir?

A vacina é a principal forma de prevenção.

A vacina é segura?

A eficácia chega a 90% e é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar até 5% dos imunizados.

A vacina dura quanto tempo?

A vacina dura dez anos. Depois disso, uma segunda dose garante a imunização para o resto da vida. A vacina começa a ser efetiva dez dias após a aplicação.

Quem deve se vacinar?

Pessoas que moram ou vão viajar para regiões apontadas pelo Ministério da Saúde, rurais ou de mata dentro das áreas de risco.

Grávidas podem tomar a vacina?

Não. A vacina é feita com vírus vivo atenuado e é contraindicada tanto na gravidez quanto durante a amamentação. Se a mulher tiver se imunizado após o nascimento do bebê, ela precisa esperar 28 dias para retornar a amamentação, pois o vírus pode ser transmitido pelo leite.

Como as gestantes devem se proteger da febre amarela?

Usando roupas que cubram as áreas expostas, passando repelente na pele e sobre a roupa, além de evitar viajar para as regiões que têm casos da doença.

As crianças devem ser imunizadas quando e quantas vezes?

A vacinação deve ser feita a partir dos 9 meses, mas em situações de surto ou viagens para áreas de maior risco, a partir dos 6 meses. O pediatra é o responsável por essa avaliação. Se a criança for vacinada aos 9 meses, ela deverá tomar o reforço aos 4 anos. Se vacinou depois dos 5, a segunda dose precisa ser realizada após 10 anos.

Você conhece os diferentes tipos de teste do pezinho?

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postado em 17 de fevereiro de 2017

O Teste do Pezinho é um exame de prevenção, cuja principal vantagem é detectar precocemente vários tipos de doença, evitando problemas graves que, se não tratados, levam à deficiência intelectual ou causam prejuízos à qualidade de vida da criança. O exame é rápido e seguro, feito a partir da coleta de algumas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê, por profissionais preparados e com material descartável.

Todos os testes são efetuados pelo Laboratório APAE de São Paulo, pioneiro na implantação do Teste do Pezinho na América Latina. O laboratório conta com equipamentos de última geração, profissionais preparados para a coleta das amostras e para a realização dos exames. Os resultados são altamente confiáveis. O Laboratório possui um sistema de Busca Ativa, uma estrutura montada para a convocação e o acompanhamento de casos com alteração nos resultados e equipe interdisciplinar para caso positivo.

O teste é colhido 48 horas após o nascimento. Você recebe um protocolo e o resultado poderá ser consultado pelo site do São Luiz, além de receber o laudo impresso em sua casa, no prazo máximo de 7 dias após a alta. Se isso não ocorrer, por favor, ligue para o telefone que consta em seu protocolo.

Os diferentes tipos de teste do pezinho

Teste do Pezinho Básico

O Teste do Pezinho Básico é obrigatório por Lei e coberto por todos os planos de saúde. É composto por seis diagnósticos:
– Fenilcetonúria;
– Anemia falciforme e Hemoglobinopatias;
– Fibrose cística;
– Hipotireoidismo congênito;
– Heperplasia Adrenal Congênita;
– Deficiência de Biotinidase.

Teste do Pezinho Mais

O Teste do Pezinho Mais é oferecido gratuitamente a todos os recém-nascidos na Maternidade São Luiz e é composto por dez diagnósticos:

– Fenilcetonúria;
– Anemia falciforme e Hemoglobinopatias;
– Fibrose cística;
– Hipotireoidismo congênito;
– Toxoplasmose congênita;
– Hiperplasia Adrenal congênita;
– Deficiência de Biotinidase;
– Deficiência de G6PD (Glicose 6-Fosfato-Desidrogenase);
– Galactosemia;
– Leucinose.

Teste do Pezinho Super

O Hospital e Maternidade São Luiz disponibiliza ainda um dos mais completos testes de triagem neonatal existentes no Brasil e no mundo, o Teste do Pezinho Super, que faz o diagnóstico de 48 patologias. O teste inclui em seu painel, além das 10 doenças dos Testes Básico e Mais, outros 38 diagnósticos realizados através da avançada tecnologia de Espectometria de Massas em Tandem. Os pais que optarem por realizar o Teste Super, poderão fazer a adesão no momento da internação.

Tire suas dúvidas sobre alimentos que possuem a “gordura boa”

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postado em 31 de janeiro de 2017

A gordura costuma ser o grande vilão de qualquer pessoa que pense em alimentação saudável, e muitos fazem de tudo para retirar ela de sua dieta. Porém, existe um tipo de gordura que não só faz bem, mas é recomendada para consumo pela maioria dos médicos: a gordura insaturada, presente em alimentos como o abacate, ovo e azeite de oliva. Conversamos com o Dr. Andrea Bottoni, Coordenador da Equipe de Nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco e do Hospital Villa-Lobos, para saber mais sobre esse tipo de gordura.

1. A gordura insaturada só traz benefícios à saúde ou ela pode fazer mal também, se consumida em excesso, por exemplo?
As gorduras insaturadas são consideradas boas, pois auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares, uma vez que possuem a aptidão de reduzir os níveis de triglicerídeos e o colesterol sanguíneo, elevando o HDL (conhecido como colesterol bom) e diminuindo o nível do LDL (conhecido como colesterol ruim). Como consequência, há a redução da formação e/ou manutenção de placas de gordura no interior dos vasos sanguíneos, que podem levar à hipertensão arterial, infarto e derrame cerebral. O consumo demasiado, porém, aumenta significativamente a quantidade de calorias, sendo prejudicial a saúde.

2. Quais as melhores fontes de gordura insaturada para crianças?
Abacate, ovos e azeite de oliva.

3. É verdade que o cérebro, a retina e o sistema imunológico são beneficiados pelo consumo balanceado de gorduras insaturadas? Por quê?
Sim, é verdade. Essas estruturas possuem a gordura como seu principal componente estrutural.

4. Que tipo de gordura é responsável por dissolver as vitaminas A, D, K e E no organismo?
Gorduras insaturadas presentes em alimentos de origem vegetal.

5. Leite materno é rico em gorduras de que tipo? Insaturadas?
O leite humano é rico em ácidos graxos instaurados e essenciais, envolvidos com a síntese de tecidos e substancias.

Entenda como viver com a hipertensão

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postado em 4 de janeiro de 2017

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Nesse contexto, a hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é responsável por cerca de 300 mil óbitos ao ano no Brasil. Um estudo recente feito pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) mostrou que essa doença atinge cerca de 30% da população adulta brasileira, sendo que na terceira idade chega a 50%.

O Dr. Guilherme D’Andréa Saba Arruda, cardiologista da Cardio D’Or do Hospital São Luiz Anália Franco, explica que o principal desafio da doença é que ela pode estar presente, ao longo de vários anos, sem apresentar quaisquer sintomas. “Por ser uma doença silenciosa, é ainda mais necessário que as pessoas fiquem atentas às medidas prevenção e diagnóstico precoce através de avaliações médicas rotineiras”.

Por isso, a avaliação com o cardiologista e seu acompanhamento regular são fundamentais, já que estudos mostram que apenas 20% dos pacientes hipertensos controlam corretamente a doença, e 40% abandonam o tratamento. “É possível viver bem com a hipertensão. Para tanto, torna-se primordial o acompanhamento frequente e próximo ao cardiologista, permitindo os ajustes que são necessários nas diversas medicações que são utilizadas”. Porém, o médico explica que que apenas o uso das medicações não é suficiente para o tratamento.

Mudança de estilo de vida

A mensagem fundamental para hipertensão é o destaque para a prevenção, controlando ou eliminando os fatores de riscos conhecidos, diminuindo as chances do seu aparecimento e permitindo controlar a doença.

Por isso, uma vida saudável é importante tanto para prevenir a hipertensão, quanto para controlar a doença. “A mudança do estilo de vida, com atividade física regular, perda de peso, mudança dos hábitos alimentares e interromper o tabagismo, é um ponto chave para se combater a hipertensão”, explica o Dr. Arruda. “Essas últimas medidas se tornam a base do tratamento, sem as quais o controle ótimo da pressão arterial dificilmente será atingido”.

Sobre a Cardio D’Or da unidade Anália Franco

A unidade Anália Franco inaugurou recentemente a Cardio D’Or, um serviço completo de cardiologia preventiva e no tratamento de patologias do coração. Inclui serviço de check-up com espaço exclusivo para realização de bateria completa de exames laboratoriais, de imagem e de esforço. Além disso, pronto-socorro preparado para emergências, com atendimento especializado em dor torácica e hospital geral para procedimentos cirúrgicos, com todo o apoio de centro cirúrgico e Unidades de Terapia Intensiva modernos e altamente equipados.

Saiba mais: http://www.saoluiz.com.br/unidades/analia/sobre_a_unidade/estrutura/cardiodor.aspx

Elimine os focos e criadouros do mosquito transmissor da dengue

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postado em 26 de dezembro de 2016

O calor e o aumento das chuvas significam que o verão chegou com tudo! Infelizmente, além das altas temperaturas propícias para aproveitar o fim de semana numa praia ou piscina, essa época do ano também faz alavancar a incidência de uma doença indesejável: a dengue.

O vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em lugares com água limpa acumulada; e uma das maneiras mais eficazes ao combate à dengue é eliminar os focos de criadouros do mosquito. Por isso pedimos para o Dr. Milton Lapchik, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, listar as principais ações de combate ao Aedes aegypti:

Não deixe acumular água em pneus, calhas e lajes;

Elimine a água dos pratos dos vasos de plantas ou mantenha os pratos preenchidos com terra evitando acumulo de água no local;

Mantenha caixas-d’água sempre fechadas com tampas ou telas;

Sempre limpe ralos e recipientes para alimentar animais;

Cuide para que bromélias e outras plantas não tenham acúmulo de água;

Trate sempre a água das piscinas e das fontes;

Utilize recipientes com tampas ao armazenar água.

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