Blog da Saúde

Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais: A importância do diagnóstico precoce da Hepatite C

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postado em 28 de julho de 2015

Em grande parte dos casos, a Hepatite C apresenta sintomas somente em estágio avançado, tornando exames de rotina extremamente importantes para tratar a doença e combater a sua transmissão

Coleta Sangue

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 3% da população mundial seja portadora do vírus da Hepatite C. Isso daria, somente no Estado de São Paulo, 490 mil pessoas portadoras dessa doença. Porém, segundo dados da Secretaria de Saúde, foram notificados somente 68.297 casos de hepatite no estado nos últimos 15 anos, o que corresponde a 0,1% da população paulista. Essa diferença de números se justifica pelas características da doença, que pode não apresentar sintomas em seu estágio inicial, o que faz com que pessoas procurem um médico e realizem exames de forma tardia.

Débora Poli, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que a Hepatite C é silenciosa, e só se manifesta em estágio avançado da doença. “A hepatite ataca o fígado, comprometendo seu funcionamento. Se não for tratada, essa doença pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado. O problema é que em seu estágio inicial ela não apresenta sintomas”.

A hepatice C é contraída através do sangue ou materiais contaminados. Pessoas podem adquirir a doença pelo ato sexual sem proteção ou por materiais contaminados como drogas injetáveis e até mesmo por objetos usados pela manicure, dentista e tatuadores que não tomarem os devidos cuidados higiênicos. “Ainda não temos uma vacina para a Hepatite C, e a prevenção é essencial. Evitar ambientes sujos, se certificar que a manicure e o dentista usem luvas e tenham autoclave, que é um equipamento próprio para esterilizar os matérias usados por eles, praticar sexo seguro e evitar compartilhar seringas são algumas recomendações importantes”, diz Débora.

Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais
Hoje é o Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais, data criada exatamente para lembrar às pessoas realizarem periodicamente exames que possam detectar hepatites. A gastroenterologista recomenda que todas as pessoas aproveitem a data para agendar um exame de rotina. “Mesmo que a pessoa tome todos os cuidados e não esteja no grupo de risco, ainda assim é recomendável fazer um check up periódico. O diagnóstico precoce da Hepatite C não só evita que a doença evolua e se torne um problema mais grave, mas também ajuda no combate à transmissão do vírus”.

Cresce o número de pessoas entre 35 e 45 anos com câncer de cabeça e pescoço

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postado em 27 de julho de 2015

Green ribbon. Scoliosis, Mental health and other awareness symbol. Vector illustration

Hoje é o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço – nome dado aos tumores malignos que acometem as vias aéreas digestivas como boca, língua, garganta, faringe e laringe.

Doença que antes era mais comum em homens de 50 anos ou mais, fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas em excesso, o câncer de cabeça e pescoço está aparecendo em pessoas mais jovens, entre 35 e 45 anos, com hábitos saudáveis. Ou seja, que não fumam, não bebem ou bebem pouco. Especialistas e pesquisadores perceberam que, nesses casos, os tumores foram ocasionados por um novo fator: o papiloma vírus, popularmente conhecido como HPV.

Segundo Dorival de Carlucci Jr, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, hoje a população jovem tem uma vida sexual ativa, múltiplos parceiros e praticam mais sexo oral, aumentando, assim, a incidência de HPV e, consequentemente, os casos da doença. “O tabaco exige uma exposição prolongada para desenvolver um tumor, de 15 a 30 anos de consumo. Já o HPV age rapidamente. Por isso, a faixa-etária de pessoas diagnosticadas com a doença está diminuindo”, explica Dorival.

Independente da causa, os sintomas do câncer de cabeça e pescoço são iguais. A presença de nódulos nas vias aéreas digestivas, como na garganta e no pescoço, por mais de 15 dias é um dos sinais de tumor. No caso das cordas vocais, os sintomas são: dor, rouquidão e alteração da voz por mais de 15 dias. A presença de aftas na boca ou na língua e mal hálito também merecem atenção, principalmente se não regredirem em duas semanas.

O tratamento também é o mesmo e pode ser feito de três formas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. No entanto, os tumores ocasionados por HPV são mais sensíveis ao tratamento radioterápico e tem mais chance de cura se comparados aos ocasionados pela exposição ao cigarro.

Prevenção: evitar o consumo de tabaco, álcool em excesso e uso de proteção no contato sexual são as recomendações para prevenir-se do câncer de cabeça e pescoço.

Entenda a hipertensão

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postado em 17 de julho de 2015

Man checking his pulse by pressing the wrist with fingers. Health issues concept.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a hipertensão atinge mais de 30 milhões de brasileiros. Essas dados são alarmantes, já que um a cada seis brasileiros estão no grupo de riscos para ocorrências de AVC, aneurisma arterial, enfarte e insuficiência renal e cardíaca, já que a pressão alta é um grande fator de risco para essas doenças.

Para explicar sobre a hipertensão, conversamos com o Dr. Miguel Moretti, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco:

O que causa a hipertensão?
A hipertensão arterial sistêmica primária ou essencial, comum entre 80% a 90% dos casos de hipertensão, não apresenta uma causa definida e ou conhecida. Já a hipertensão arterial sistêmica secundária (outro tipo de hipertensão), como o próprio nome diz, é secundária a outra doença, como coartação de aorta (estreitamento da artéria aorta), tumores supra-adrenais, insuficiência renal, e tumores de hipófise.
A hipertensão também pode ser resultante de fatores genéticos. Algumas situações também podem levar o indivíduo a desenvolver a doença, entre elas: obesidade, tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de sal e estresse.

Em quadros de hipertensão primária recomenda-se tratar a hipertensão para evitar complicações, como as lesões em órgãos alvo, ou seja, órgãos que sofrem com a elevação da pressão, resultando na alteração de seu funcionamento. Entre os órgãos alvo destacam-se: cérebro (lesão: derrame), coração (lesão: hipertrofia,) rim (lesão: insuficiência renal) retina (lesão de retina deixando cego), vasos sanguíneos (lesão: aterosclerose). Se curar a causa da lesão, há chance de cura da hipertensão.

Ela apresenta algum sintoma?
Na maioria das vezes a hipertensão não apresenta sintomas a não ser que comece a lesionar os órgãos alvo. Nesses casos, o hipertenso pode ter falta de ar, inchaço, edema, dor no peito, problema de visão e dor de cabeça. Importante lembrar que a dor de cabeça não é principal sintoma da hipertensão, inclusive a maioria dos indivíduos hipertensos não apresentam dor de cabeça. A elevação da pressão é assintomática, por isso é recomendável visitar periodicamente o médico para realizar exames de rotina.

Existem pessoas que são mais suscetíveis a ser hipertensas?
Sim, pessoas obesas, tabagistas, sedentárias, com alto consumo de sal e com casos de hipertensão na família são mais suscetíveis a serem hipertensas.

Como controlar a pressão alta?
O controle da hipertensão arterial sistêmica primária é realizado de duas formas. Uma delas é pelo uso de medicamentos que agem sob a hipertensão e ajudam a reduzir a sua incidência nos órgãos alvos. A segunda forma de controlar a doença é pela mudança de estilo de vida: perda de peso, alteração de hábitos alimentares, ingestão menor de sal e prática de atividade física para combater o sedentarismo.

A grande dificuldade apresentada pelos hipertensos é a aderência ao tratamento, já que muitas vezes os cuidados e uso de medicamentos é eterno. Muitos pacientes esquecem ou param de tomar remédio, isso prejudica o tratamento.

Entenda a depressão pós-parto

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postado em 15 de julho de 2015

Mother With Baby Suffering From Post Natal Depression

A chegada de um bebê é sempre um momento feliz na vida de qualquer pessoa. Porém, algumas mães enfrentam um problema que contrasta com essa expectativa normal de alegria: a depressão no pós-parto. Até mesmo quando o bebê nasce saudável, o pai fornece todo o suporte necessário e a família está feliz, é normal que muitas mães sintam, na hora de voltar para casa, melancolia e tristeza. Esses sentimentos podem ser passageiros e diminuir com o tempo. Porém, eles também podem evoluir para um quadro mais grave de apatia e rejeição ao bebê.

Para entender um pouco mais sobre a depressão pós-parto, conversamos com o Dr. Ivan Morão, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim:

– Qual a diferença entre depressão e depressão no pós-parto?
Em termos de entidade clínica, não existe diferença entre depressão e depressão pós-parto. O que essas classificações determinam é uma depressão dentro de uma época ou episódio.

– Por que após o nascimento do bebê algumas mães apresentam depressão pós-parto?
Além de ser marcado por uma alteração hormonal, o pós-parto é também uma alteração de um estilo de vida. Têm mães que, pela característica de vida, entendem a gravidez não como um ganho, mas como uma perda de beleza, espaço, convívio social e relações no trabalho, entre outros motivos. Isso pode desenvolver um quadro depressivo grave que vai fazer com que surja um sentimento de rejeição, algo que está além do quadro hormonal e implica como ela vai lidar com esse novo ser em sua vida.

– Quais são os sintomas da depressão no pós-parto?
São os mesmos da depressão. Entre eles estão variação de humor para o polo negativo, tristeza, apatia, desinteresse, fraqueza, diminuição do apetite, sono perturbado, irritação e baixa autoestima.

– A depressão pós-parto causa riscos para o bebê?
O risco de uma agressão é muito baixo. O maior risco para o bebê é o próprio desinteresse e rejeição da mãe.

– A depressão pós-parto tem início quantos dias após o nascimento do bebê?
A pessoa pode apresentar sintomas até mesmo durante a gravidez, ou a depressão pode surgir duas a três semanas após o parto.

– Algumas mulheres têm mais predisposição para a depressão pós-parto?
Se ela teve um quadro depressivo anterior, a chance de ter novamente é maior. Além disso, se a mulher teve depressão pós-parto em outra gravidez, ela tem 50% de chance de ter novamente.

– Quando é necessário procurar ajuda médica?
Se o quadro for muito grave, no qual já nos primeiros dias a pessoa fica incompatibilizada com o bebê, então tem que buscar tratamento imediato. Mas quando o quadro é mais leve, uma alteração sutil de humor que contrasta com uma expectativa de felicidade, é possível aguardar duas semanas.

– Como é feito o tratamento?
O tratamento tem que ter uma combinação de abordagens entre a psicoterapia e o psicofármaco. O medicamento pode mexer na questão da alteração bioquímica, mas tem questões, como a relação entre a mãe e a criança, que o medicamento não vai resolver.

– Esses medicamentos podem ser tomados durante a amamentação? Se não, o que deve ser feito?
Alguns antidepressivos estão há muito tempo no mercado e têm uma certa segurança no seu uso em relação ao bebê. Na amamentação, esses medicamentos têm metabolização mais rápida no corpo da mãe e, por isso, baixa concentração no leite.

– A família é importante neste momento? Como pode ajudar a mãe?
A família é sempre fundamental para dar conforto para a mãe em todos os momentos da vida. Além disso, é importante compreender a situação sem julgamentos.

Mulheres evitam a mamografia por medo de sentir dor

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postado em 8 de julho de 2015

Nurse Assisting Patient Undergoing Mammogram

Para a maioria das mulheres, a mamografia – principal exame de rastreamento do câncer de mama – está associada a sensações de desconforto e dor. “A mamografia doí, pois para aumentar a sua eficácia é necessário comprimir as mamas, que normalmente são sensíveis”, explica Fábio Arruda, mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Seja por medo de sentir dor ou desconhecimento muitas mulheres evitam a mamografia. Segundo pesquisa do Datafolha, 19% das brasileiras, entre 40 e 69 anos, nunca fizeram o exame no SUS (Sistema Único de Saúde), na rede particular a estimativa é de 5%.

No entanto, o incômodo ocasionado pelo exame não pode ser um empecilho para sua realização. Segundo Fábio Arruda, a mamografia identifica nódulos, calcificações, assimetrias e outras alterações nas mamas que podem ser doenças malignas ou benignas. “Esse é o único método capaz de diminuir as mortes por câncer de mama. O exame deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos”, reforça.

Para diminuir a dor o especialista recomenda realizar a mamografia após o período menstrual (5 a 10 dias depois da menstruação) e, se necessário, tomar um remédio com função anti-inflamatória na véspera do dia do exame.

Confira quais são as doenças de inverno mais comuns na infância

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postado em 3 de julho de 2015

A young girl is sick and having her temperature taken.

Gripe, resfriado, otite e dor de garganta. Essas são apenas algumas das patologias comuns nesta época do ano, principalmente entre as crianças – mais vulneráveis às chamadas doenças de inverno.

“As mudanças bruscas de temperatura somadas à baixa umidade e ao acúmulo de poluição favorecem a proliferação de vírus e bactérias responsáveis pelas doenças respiratórias. Por isso o número de casos de gripe, sinusite e bronquite é maior nesta estação”, diz Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi.

Segundo o especialista, as patologias de inverno que mais acometem as crianças são de origem viral e duram em média de três a cinco dias. “Importante lembrar que os quadros respiratórios são comuns na infância, mas quanto mais nova a criança, maiores devem ser os cuidados”, ressalta.

Outro fator que determina a incidência dessas doenças na infância é a faixa-etária. Quadros de faringite e laringite são mais comuns até os três anos enquanto os resfriados aparecem com mais frequência a partir dos dois anos.
Os sintomas variam de acordo com a doença e o tratamento costuma ser sintomático, como, por exemplo, o uso de medicamentos para resfriados e febres, aplicação de descongestionante nasal para limpar o nariz e inalação em caso de tosse seca e chiado no peito.

Alguns sinais exigem atenção especial. “Respiração rápida e ofegante e presença de movimentos rápidos (sobe e desce) na região abdominal e nas narinas podem ser sintomas de falta de ar. Em situações como essa é recomendável ir ao pronto-socorro”, explica o pediatra.

Veja quais são as doenças de inverno mais comuns na infância de acordo com a faixa-etária e seus principais sintomas:

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Dicas de prevenção: hidratação, lavar as mãos com frequência, evitar mudanças bruscas de temperatura e realizar as vacinas corretamente são algumas das formas para prevenir as crianças das doenças respiratórias.

Cinco mitos sobre o diabetes

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postado em 26 de junho de 2015

female doctor or nurse measuring blood sugar value
O diabetes é uma doença crônica que atinge 13 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. Ela ocorre quando a insulina não é suficiente ou não consegue agir de maneira adequada para metabolizar o açúcar presente nos alimentos e transformá-lo em energia, resultando no excesso de glicose na corrente sanguínea.

Dr. Alex Leite, coordenador da equipe de Endocrinologia das unidades Itaim e Morumbi do Hospital São Luiz, esclareceu cinco mitos sobre a doença.

1 – Diabético pode consumir mel e caldo de cana sem problemas
Mito: O consumo destes alimentos não é aconselhável. Eles são ricos em açúcar e podem atrapalhar o controle da glicemia.

2 – A aplicação de insulina causa dependência química
Mito: A insulina não provoca dependência. Quando o paciente precisa deste hormônio com frequência é porque ele realmente é deficiente na produção da insulina.

3 – Não comer doce evita o diabetes
Mito: Além dos doces, outros alimentos também podem se transformar em açúcar no sangue e contribuir para o aparecimento da doença. Entre eles estão os alimentos ricos em amido como pães, bolos, raízes e massas.

4 – A fruta é um alimento liberado para o diabético
Mito: O consumo de frutas tem de ser controlado porque elas contêm um açúcar chamado frutose que pode contribuir para o descontrole glicêmico no organismo. A recomendação é que o diabético coma até quatro frutas ao dia, de tipos diferentes e em horários diversos.

5 – Canela controla o diabetes
Mito: Muitos alimentos, como a canela, podem trazer benefício no controle glicêmico. Porém, não substituem a necessidade de dieta, uso do medicamento e acompanhamento médico periódico.

6 – O diabético está proibido de ingerir bebida alcoólica
Mito: Ele pode consumir bebidas alcoólicas com moderação e se o médico autorizar. Recomenda-se evitar bebidas adocicadas como vinho doce, caipirinhas que levam açúcar, bem como a cerveja, que contém carboidrato.

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Miomas atingem cerca de 35% das mulheres em idade fértil

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postado em 16 de janeiro de 2015

Miomas são nódulos benignos constituídos de músculo liso que se formam no útero. Estima-se que 35% das mulheres em idade fértil tenham fibromas ou leiomiomas, como também são conhecidos.

Dra. Fabiane Sabbag, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que eles podem se localizar dentro da cavidade uterina (miomas submucosos), dentro da parede uterina (miomas intramurais) ou na superfície do útero (miomas subserosos).

A origem dos miomas é desconhecida, mas sabe-se que o crescimento dele ocorre por indução hormonal, principalmente pelo estrógeno.

Dra. Fabiane esclarece que os sintomas mais comuns destes nódulos são: sangramento uterino anormal, dor, compressão de órgãos ao redor do útero como bexiga e intestino, infertilidade, abortamento e anemia. Porém, em muitas mulheres eles são assintomáticos.

O tratamento da paciente dependerá da localização, do tamanho e da quantidade de miomas e poderá ser clínico ou cirúrgico. Segundo a médica, estes fatores também podem determinar se o mioma dificultará uma possível gravidez ou aumentará o risco de abortamento, assim com trará dor ou ocasionará um trabalho de parto prematuro.

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Por que não seguir dietas que restrigem o consumo de glúten e lactose

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postado em 6 de outubro de 2014

Em entrevista ao portal do Estadão, Dr. Andrea Bottoni, nutrologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica por que não é recomendado seguir dietas que eliminam o glúten e a lactose da rotina alimentar.

Para ler a reportagem, acesse: http://scup.it/6qke

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Vacina contra a Hepatite A já está disponível em todos os estados do país

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postado em 17 de setembro de 2014

Bebê Victor

O Ministério da Saúde anunciou que, a partir deste mês, todos os estados brasileiros oferecerão gratuitamente a vacina contra a Hepatite A. A distribuição teve início no fim do mês de julho e agora, todos os estados já estão devidamente abastecidos.

A imunização é destinada a crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses. O objetivo é vacinar 95% deste público em um ano, o que equivale a três milhões de pequenos.

Hepatite A

A hepatite A é uma doença viral que causa um processo inflamatório no fígado. A principal forma de contágio é a fecal-oral, por contato entre pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados.

O chefe do pronto-socorro infantil do Hospital São Luiz Morumbi, Dr. Cid Pinheiro, afirma que “os sintomas mais frequentes são mal-estar, febre baixa, associados a náuseas, vômitos, mudanças na cor da urina (que se torna mais escura) e das fezes (que se tornam mais claras). A esclera, parte branca do olho, também sofre alteração de cor e fica amarela, condição chamada icterícia”.

Normalmente, o paciente permanece com estas manifestações por quatro ou cinco dias. Porém, em alguns casos, ele pode ter uma evolução fulminante da doença, que leva à insuficiência hepática. E a solução, muitas vezes, costuma ser o transplante de fígado. O problema é que este procedimento é complexo e depende de um doador compatível.

Devido a estas possíveis complicações da doença, Dr. Cid Pinheiro reforça a importância da imunização gratuita. “Qualquer tipo de vacina é sempre muito bem-vinda, principalmente, quando é acessível a toda a população.”

O pediatra explica que a escolha da idade para imunização é feita com base na resposta imunológica da vacina, ou seja, quando o organismo é capaz de responder ao “corpo estranho” contido nela. Neste caso, a partir de 1 ano de idade.

Porém, Dr. Cid ressalta que qualquer pessoa, em qualquer idade, pode ser imunizada contra a hepatite A, uma vez que a vacina também está disponível na rede privada.

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