Blog da Saúde

Hospital São Luiz inaugura Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica multidisciplinar

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postado em 14 de agosto de 2014

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O Hospital e Maternidade São Luiz Itaim inaugurou ontem à noite o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

O tratamento da obesidade é complexo e envolve uma série de questões, que extrapolam apenas o aspecto médico. Por este motivo, o espaço será o único da capital paulista a trabalhar com estrutura multidisciplinar, envolvendo desde psicólogos, cirurgiões, nutricionistas até preparadores físicos.

Para que o tratamento seja bem sucedido, é necessário que haja um acompanhamento pré e pós-operatório da cirurgia bariátrica e metabólica. O Centro funcionará como uma clínica, já que o paciente encontra no mesmo local todos os profissionais necessários neste processo. “O tratamento da obesidade extrema exige uma grande mudança de hábitos alimentares, de estilo de vida e adaptação à transformação física. Por isso nasceu a ideia de criar um Centro de Excelência que oferece acompanhamento médico completo”, diz Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Para garantir o conforto e bem-estar do paciente, o Centro também conta com uma infraestrutura específica. Além de um centro cirúrgico altamente tecnológico, a unidade Itaim oferece um andar exclusivo para o tratamento de obesos. São 13 apartamentos privativos com mobiliário customizado para atender as necessidades de cada paciente.

“O Centro de Excelência oferece diferentes tipos de procedimentos e cirurgias para combater a obesidade. Os tratamentos mais indicados são os minimamente invasivos, pois proporcionam menos riscos de complicação, menos dor e menor tempo de recuperação. Mas é importante reforçar que a escolha do tratamento é feita individualmente pelo médico e paciente, a partir das particularidades de cada caso”, explica Luiz Vicente Berti.

O espaço é certificado pela organização internacional Surgical Review Corporation (SRC), responsável pelos melhores locais de tratamento da obesidade mórbida no mundo.

Dr. José Jair de Arruda Pinto, diretor da unidade, recebeu os convidados, apresentou a equipe e agradeceu a presença de todos.

Mais informações:

Obesidade extrema: a obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura no organismo. A obesidade é considerada extrema quando um indivíduo atinge um índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 35 kg/m². O percentual de brasileiros com obesidade mórbida e sobrepeso continua preocupante.

Atualmente, o excesso de peso atinge 95 milhões de pessoas no país e 1,9 bilhão no mundo, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). As projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) também merecem atenção. Estudo global da OMS estima que até 2015 existam 2,3 bilhões de pessoas com sobrepeso e 700 milhões de obesos.

Doenças associadas: a obesidade pode estar associada a um grande número de doenças metabólicas, como hipertensão, apneia do sono, colesterol alto, problemas articulares e diabetes e entre outras.

Tratamentos: os tratamentos para redução do peso incluem supervisão nutricional, programas de modificação comportamentais psiquiátricos, dietas, medicamentos para redução do apetite, uso do balão intragástrico e cirurgia bariátrica e metabólica.

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Derrames pleurais em fetos

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postado em 13 de agosto de 2014

A realização regular de exames pré-natais tem permitido o diagnóstico mais frequente de doenças nos fetos e, consequentemente, a ocorrência de procedimentos ainda durante a gravidez, as chamadas cirurgias fetais.

Dr. Javier Miguelez, médico responsável pela Medicina Fetal do Hospital São Luiz, esclarece que “o derrame pleural ou hidrotórax é uma condição de extravasamento de líquido no pulmão do bebê”.

A pleura consiste em uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e a superfície interna da parede torácica (pleura parietal). Entre essas duas membranas – ou pleuras – existe uma camada bem fina de líquido. Em outras palavras, o derrame pleural é o acúmulo excessivo de líquido neste espaço. Este excesso leva a uma situação muito grave para o feto, uma vez que ocorre a compressão dos pulmões, que não se desenvolvem bem. Este problema pode causar insuficiência respiratória, uma das principais causas de morte neonatal.

A cirurgia, neste caso, consiste na drenagem do líquido da pleura para o líquido do útero da mãe. Dr. Javier explica que por meio da ultrassonografia, “os médicos usam uma espécie de cateter especial – chamado shunt para “escoar” o líquido. Uma das pontas fica no tórax do feto e a outra, no útero da mãe”. Esta drenagem reduz o líquido e permite que os pulmões voltem a se desenvolver normalmente.

Quando realizada no terceiro trimestre de gestação, as chances são de 80% a 90% de sucesso.

#HospitalSaoLuiz #cirurgiafetal

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Descubra o que é a tricomoníase

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postado em 12 de agosto de 2014

Sorrindo =)

A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.

Dra. Fabiane Sabbag Corrêa, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que ela acomete principalmente a vagina e se manifesta como um corrimento abundante, de cor amarelo esverdeado e com odor característico. Também pode ser acompanhada de dor em baixo ventre e irritação vulvar, além de incômodo durante a relação sexual.

A especialista afirma que o diagnóstico preciso da doença é feito através do exame bacterioscopia a fresco do corrimento ou cultura de secreção.

O tratamento pode ser realizado por via oral e por cremes vaginais que contenham a substância metronidazol ou derivados dele, chamados nitroimidazólicos.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim #tricomoniase #DST

Você sabe como é feito o socorro em pista na Fórmula 1?

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postado em 11 de agosto de 2014

Se você já assistiu a uma corrida de Fórmula 1 em que houve um acidente grave, deve ter notado a presença do Safety Car. Este veículo é utilizado em momento críticos e entra na pista para neutralizar a prova e garantir a segurança de todos os envolvidos. Todo o entorno é avaliado para que a intervenção de socorro em pista não provoque outros acidentes, envolvendo as equipes médicas de salvamento e os demais competidores.

Seguindo rigorosamente o protocolo de socorro definido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), somente após a entrada do Safety Car é que a equipe médica pode se deslocar até o veículo acidentado. No Grande Prêmio do Brasil, o São Luiz é o hospital oficial da Fórmula 1 desde 2002.

O transporte dos profissionais do São Luiz é feito no Medical Car ou no carro de intervenção médica, que é totalmente equipado para o primeiro atendimento. Ao chegar ao local, os médicos avaliam o quadro do piloto e, se necessário, acionam a equipe de extração para imobilizar e retirar o competidor do carro.

Apenas neste caso a ambulância entra na pista para levar o acidentado ao Centro Médico montado no autódromo de Interlagos. Neste espaço, o piloto passa pela avaliação de outros especialistas. Em caso de necessidade, ele é então transportado de helicóptero para as unidades de retaguarda: Morumbi, Itaim e Anália Franco, onde 22 médicos de dez especialidades estão de prontidão durante o final de semana.

A relação entre a Fórmula 1 e o atendimento nas unidades é uma via de mão dupla. A Rede D’Or São Luiz disponibiliza ao Grande Prêmio a mesma estrutura encontrada 365 dias do ano em suas unidades – equipes qualificadas, ambulâncias, medicamentos e equipamentos de última geração essenciais para todo tipo de emergência. Os médicos e os enfermeiros que atendem pilotos e equipes que trabalham na Fórmula 1 são os mesmos que atendem os pacientes nos outros dias do ano.

#HospitalSaoLuiz #F1 #GPBrasil

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Por que o colesterol em excesso é perigoso?

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postado em 8 de agosto de 2014

Hoje é o Dia Nacional do Combate ao Colesterol. O cardiologista do Hospital e Maternidade Anália Franco, Dr. Marcelo Cantarelli, explica que colesterol é um álcool que se encontra diluído nas gorduras de origem animal, não existindo, portanto, nos vegetais. “Ele é muito importante para o nosso organismo, pois participa da formação da membrana das células, dos ácidos biliares, que são importantes para a digestão, e dos hormônios esteroides, entre eles os sexuais. Portanto, o colesterol é constantemente formado em nosso fígado e apenas 30% são provenientes da dieta”.

O colesterol é classificado de acordo com sua densidade: alta (HDL), baixa (LDL) ou muito baixa densidade (VLDL). O HDL é o que chamamos de “colesterol bom”, pois ele ajuda a retirar da circulação sanguínea o excesso de LDL – o “mau colesterol”.

Dr. Marcelo esclarece que “quando há excesso de colesterol LDL na circulação sanguínea, ele se deposita na parede das artérias, formando, através de um processo de inflamação e oxidação, a placa de ateroma. Essa placa funciona como uma sujeira que gruda na parede de um cano. Com o tempo, ela pode crescer e causar o entupimento, por exemplo, de artérias coronárias, resultando na angina ou no infarto agudo do miocárdio, ou o entupimento de artérias cerebrais, provocando o acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame”.

O ideal é que o valor total do colesterol esteja abaixo de 200 mg/dl, o LDL abaixo de 130mg/dl e o HDL acima de 40mg/dl para homens e de 45mg/dl para mulheres. O cardiologista ressalta que nas pessoas com mais alto risco cardiovascular e naquelas que já possuem doença aterosclerótica ou tiveram algum evento prévio, como infarto ou AVC, os valores desejáveis de LDL deverão estar abaixo de 100mg/dl, idealmente em torno de 70mg/dl.

Para controlar os níveis de colesterol, o especialista afirma que a primeira etapa é manter uma alimentação saudável, pobre em gordura, sal e açúcares e rica em fibras (cereais, hortaliças, frutas e sementes), que ajudam na eliminação do colesterol. “Os peixes, principalmente os de água muito fria (como a truta e o salmão), óleos vegetais e azeites contém gordura saudável (insaturada) que favorece a redução do LDL e aumento do HDL. O vinho tinto e as frutas vermelhas contêm flavonoides e resveratrol, que são substâncias que ajudam a reduzir o colesterol.”

Além da dieta, a atividade física aeróbica regular é essencial, pois ajuda a reduzir os níveis de LDL e a elevar o HDL. “Os exercícios também ajudam na diminuição do peso, da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue. Por este motivo, são essenciais aos obesos, hipertensos e diabéticos. Em alguns casos, o uso de medicamentos para controle do colesterol também é necessário”, conclui Dr. Marcelo.

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Alimentos ricos em colesterol

Paternidade estimula habilidades exigidas pelo mercado de trabalho

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postado em 8 de agosto de 2014

Não são apenas as mulheres que desenvolvem novas habilidades com a chegada de um bebê. A paternidade também é uma grande escola para os homens. “Ao cuidar da vida de um recém-nascido, eles são estimulados a desenvolver competências organizacionais e intuitivas similares às exigidas pelo mercado de trabalho”, diz Patrícia Bader Santos, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Gerenciar o tempo: ao administrar rotina do bebê, muitas vezes os pais colocam suas necessidades e vontades em segundo plano. Essa realidade estimula a organização, além de ser um bom exercício para aprender a conciliar e priorizar tarefas. Essas capacidades também são comuns no ambiente profissional, principalmente em cargos de gestão. Ao coordenar uma equipe, a atenção do líder é dividida entre suas obrigações e as dos funcionários.

Capacidade intuitiva: cuidar de um recém-nascido é um bom exercício para desenvolver a atenção e sensibilidade. “Uma vez que o bebê não fala, os pais precisam antever as suas necessidades e vontades, estimulando assim sua capacidade intuitiva e sensibilidade ao próximo”, explica Patrícia Bader Santos. Essas características também são importantes na rotina de gestores e diretores, já que devem estar atentos às demandas de sua equipe.

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A gastrite, suas causas e sintomas

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postado em 6 de agosto de 2014

A gastrite é a inflamação da mucosa do estômago, que causa alterações como vermelhidão, inchaço ou erosões.

Dr. Alexandre Sakano, gastroenterologista do Hospital São Luiz Itaim, explica que o estômago produz um ácido chamado suco gástrico que digere os alimentos. Sua produção em excesso é a causa mais comum da gastrite.

“Quando nos alimentamos, o suco gástrico é liberado, se mistura com o alimento e vai para o intestino. Se ficamos muito tempo sem comer nada, o estômago “avisa” que está na hora de comer e libera suco gástrico. É ele que dá a sensação de fome, de vazio no estômago, e se não houver nada para digerir, fica em contato direto com a mucosa provocando a inflamação”, afirma.

O especialista esclarece que alimentos como o álcool, o café, produtos muito ácidos, apimentados ou condimentados podem piorar ou provocar a gastrite. Alguns medicamentos como os anti-inflamatórios também pode provocá-la. Situações de stress também provocam um aumento na produção de ácido no estômago, o que origina a chamada “gastrite nervosa”.
“Outra causa da inflamação e da úlcera é presença de uma bactéria chamada Helicobacter pylori na mucosa do estômago. Ela destrói a camada de proteção e deixa o estômago mais suscetível a essas doenças”.

Os sintomas mais comuns da gastrite são dor de estômago, queimação que – piora com a alimentação – e sensação de estômago cheio mesmo com a ingestão de pequenas quantidades de comida. Em alguns casos, também ocorrem vômitos.

Para prevenir a doença, Dr. Alexandre recomenda alimentar-se a cada três ou quatro horas, evitar alimentos apimentados, ácidos, bebidas alcoólicas e café em excesso no cotidiano.

Quando o uso de medicamentos que podem causar a gastrite for necessário, o gastroenterologista orienta ter mais cuidado com a alimentação ou utilizar medicamentos para proteger o estômago, sempre com recomendação médica.

“O melhor exame para diagnóstico da gastrite e de todas as doenças do estômago é a endoscopia, que permite ver com detalhes toda a mucosa do estômago, realizar biópsias quando necessário e diagnosticar com precisão a doença e o grau de comprometimento”, conclui.

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Dores nas articulações não escolhem idade para aparecer

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postado em 6 de agosto de 2014

Engana-se quem pensa que as dores nas articulações causadas pelas doenças reumáticas chegam apenas na velhice. Crianças, jovens e adultos também são vítimas desses sintomas, popularmente conhecidos como “dores nas juntas”.

“Existem mais de 200 tipos de doenças reumáticas. Algumas são mais frequentes em idosos, pois com a idade certas partes do corpo ficam mais desgastadas resultando, por exemplo, na degeneração da cartilagem das articulações. Já outras, são mais comuns em crianças e adultos”, diz explica Lucas Leite, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi.

Entre as doenças reumáticas mais comuns destacam-se a artrose, fibromialgia e artrite reumatoide. Essas patologias podem ser causadas por inflamações, infecções ou traumas nas articulações resultando em dores intensas nas regiões afetadas. “A percepção desses sintomas é mais intensa nesta época do ano devido às baixas temperaturas. Com o frio, a musculatura é contraída e a sensibilidade aumentada. Entretanto, isso não quer dizer que houve um aumento na inflamação das articulações”, explica o ortopedista. Para minimizar o incômodo durante o inverno a dica é se agasalhar corretamente e praticar atividade física.

O tratamento das doenças reumáticas é determinado pelo tipo de patologia e grau de intensidade. A prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis são essenciais na prevenção das doenças reumáticas. Exercícios de baixo impacto, como caminhada, natação e musculação, ajudam a fortalecer a musculatura, aliviando o trabalho das articulações.

Saiba mais sobre algumas doenças reumáticas

Osteoartrite ou artrose: é a doença reumática mais comum entre homens e mulheres a partir dos 40 anos. Causada pelo desgaste das articulações devido às condições de trabalho, hábitos de vida, a doença afeta principalmente os dedos das mãos, joelhos e quadris. Outro fator prejudicial é a obesidade. O excesso de peso pode aumentar a pressão sobre as articulações.

Fibromialgia: comum entre jovens e adultos, a doença é caracterizada por dores em todo o corpo por longos períodos e sensibilidade nas articulações, músculos e tendões. Além disso, a fibromialgia também está associada a sintomas como fadiga, sono, dor de cabeça, depressão e ansiedade.

Artrite reumatoide: atinge homens e mulheres de qualquer idade. Trata-se de uma doença autoimune que afeta múltiplas articulações – mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, etc – com dores intensas, além de órgãos internos, como pulmões e coração. O tratamento da artrite reumatoide é feito com medicamentos e fisioterapia.

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No Dia Nacional da Saúde, saiba mais sobre o ebola, vírus que tem causado centenas de vítimas na África

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postado em 5 de agosto de 2014

A epidemia de ebola que atinge Guiné, Serra Leoa e Libéria, na África Ocidental, já é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a maior desde que o vírus foi descoberto, em 1976. O vírus ebola dá nome à enfermidade, também conhecida como “febre hemorrágica do ebola”.

A doença tem uma evolução drástica, com taxa de letalidade que chega a 90%. O contágio é realizado por secreções corporais, como o suor, a saliva, o sêmen, além do sangue e até das fezes. O contato com os órgãos do indivíduo contaminado e até com vítimas fatais também pode transmitir a doença. Por este motivo, as pessoas mais infectadas são profissionais de saúde e familiares. Como não há vacina nem tratamento específico contra o vírus, apenas contra os sintomas, a transmissibilidade da doença é muito alta.

Dr. Daniel Wagner, infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara, explica que “os sintomas são febre súbita, debilidade intensa, dores musculares, de cabeça e de garganta, seguidas de vômito e diarreia. Em casos mais graves, ocorrem hemorragias e a doença pode evoluir com maior probabilidade para óbito”.

Para prevenir a doença, recomenda-se isolar os casos suspeitos, cozinhar bem os alimentos, não tocar em animais selvagens, além evitar visitar os locais onde ocorre o surto. O especialista afirma que a precaução é total no continente africano. “Os profissionais de saúde têm usado um roupão todo plastificado, com óculos e máscaras. Ao terminar de examinar os pacientes, eles têm passado por um processo de desinfecção, com banho de água clorada”.

O vírus ebola é transmitido ao ser humano por animais silvestres. Acredita-se que os hospedeiros naturais são os morcegos frutíferos. Entretanto, chimpanzés e gorilas já foram registrados como hóspedes acidentais.

O Ministério da Saúde afirma que o risco do ebola chegar ao Brasil é muito baixo. Dr. Daniel Wagner esclarece que o Sistema de Vigilância do Brasil está se preparando cada vez mais para a possibilidade do país receber algum indivíduo infectado proveniente de locais com surto da doença.

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Unidade semi-intensiva completa uma década na Maternidade São Luiz

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postado em 4 de agosto de 2014

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Há mais de dez anos, gestantes de alto risco não contavam com uma estrutura hospitalar própria para atender as suas necessidades e complicações gestacionais. Com a evolução da medicina e a criação de unidades semi-intensivas específicas para essas gestantes, o nascimento de bebês prematuros e os índices de complicações no parto e de mortalidade (mãe e bebê) diminuíram.

As unidades semi-intensivas realizam tratamento precoce da mãe e do feto durante a gestação e contam com uma equipe multidisciplinar composta por médicos especialistas em neonatologia, além de serviço de fisioterapia, psicologia hospitalar e avaliação nutricional. O Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, foi o pioneiro da rede particular no país a criar uma unidade semi-intensiva para a gestante, há dez anos, e tornou-se referência no tratamento precoce de doenças da gestação.

Segundo estudo realizado pelo Hospital e Maternidade São Luiz, o trabalho de parto prematuro é o diagnóstico mais comum nos casos (34%) de gestação de alto risco e merece extrema atenção. Manter o bebê por mais tempo dentro do útero cria condições favoráveis para um parto sem complicações e pode diminuir e até mesmo evitar a internação em uma UTI neonatal, por exemplo. Segundo levantamento do São Luiz, 10% dos partos ocorrem antes da 37ª semana de gestação.

Hipertensão, diabetes gestacional, incompetência do istmo cervical e acretismo placentário também estão entre as patologias mais frequentes em uma gestação de alto risco.

A maternidade tardia, após os 40 anos, é outro fator que pode propiciar uma gestação de risco. No entanto, com os novos tratamentos semi-intensivos a gestação nesta faixa-etária está menos preocupante e cada vez mais comum. Segundo levantamento do IBGE, de 2003 a 2012, o número de mulheres grávidas entre 40 e 44 anos, aumentou 17% no país. Somente no São Luiz, 1998 a 2008, por exemplo, houve um aumento de 106% no número de gestantes acima de 40 anos, com uma média de 8% ao ano.

Aumento de casos de mães acima dos 40 anos na Maternidade São Luiz:

No período de dez anos (1998 a 2008) o crescimento de 106% no número de casos, com uma média de 8% ao ano. Já entre 2012 e 2013, por exemplo, houve um aumento de 18,7% nas gestações acima dos 40 anos, sendo dois casos de mulheres acima de 50 anos.

Dados ano/número de casos (mães acima de 40 anos)
1998 – 213
1999 – 246
2000 -256
2001 – 244
2002 – 296
2003 – 348
2004 – 344
2005 – 362
2006 – 459
2007 – 423
2008 – 440
2012 – 458
2013 – 525 internações – 55% estavam acima de 30 semanas de gestação.

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