Blog da Saúde

Fisioterapia ajuda pacientes cardiológicos a se recuperarem mais rápido

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postado em 29 de setembro de 2017

Caminhada, escada e até pedalada fazem parte da rotina do paciente no hospital

O Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, é uma data para a população exercer ações conjuntas a fim de diminuir a principal causa de morte nos países, as doenças do coração.

Números da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que, no Brasil, uma pessoa morre a cada dois minutos por conta dessas doenças. São 350 mil mortes a cada ano, causadas pelos três maiores problemas cardiovasculares — infarto, AVC e insuficiência cardíaca.

Mesmo com os contínuos alertas e campanhas de prevenção, há ainda muitos pacientes que continuam sofrendo com a doença. Por isso, os especialistas recomendam um check-up anual que contemple exames do coração, como teste ergométrico, ultrassonografia do coração e eletrocardiograma de repouso.

Já para os pacientes internados por problemas cardíacos, a retomada da rotina é essencial e eles anseiam para que seja breve. Para isso precisam de uma reabilitação ainda no período de internação. A recomendação dos fisioterapeutas é de sempre realizar atividades, seja uma caminhada ainda no quarto, nos corredores, subir alguns degraus de escada e até uma pedalada por meio do cicloergômetro, equipamento que simula uma bicicleta ainda no leito do paciente.

O Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco possui um jardim de inverno que também é utilizado para as caminhadas dos pacientes. No local, há um espaço com áreas verdes com um pequeno lago que é usado para a interação dos pacientes. “As áreas verdes ajudam a tirar um pouco das características de hospital e deixar o ambiente mais parecido com o que o paciente está acostumado, o que proporciona mais tranquilidade e bem-estar”, explica o Dr. Flávio Sakae, diretor do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

No caso de pacientes acamados, todos os exercícios são voltados para a parte aeróbica, sem uso de alteres, sempre com intuito de preservar articulações e manter uma boa respiração. “O nosso maior objetivo é retirar o paciente do leito o quanto antes”, explica Aline Sanches Prado, fisioterapeuta do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Para um paciente com quadro cardíaco mais estabilizado, com alguns exercícios de menor intensidade já realizados, as atividades passam a ser feitas no corredor ou até mesmo em degraus. “A ideia é que o paciente consiga voltar às atividades de rotina, evitando inclusive que novas doenças apareçam”, explica a fisioterapeuta.

Além disso, em alguns atendimentos, os fisioterapeutas recebem o apoio de terapia ocupacional, para ensinar o paciente a reaprender funções do dia a dia, como pegar em um pente ou vestir uma roupa.

Os atendimentos são realizados sempre de acordo com a prescrição médica, podendo variar de quatro a seis ao dia, para cada paciente, bem como a intensidade dos exercícios.

Maternidade São Luiz São Caetano recebe Curso Preparatório para Pais

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postado em 27 de setembro de 2017

Curso oferecido há 28 anos pela Maternidade São Luiz agora está no ABC

O Hospital e Maternidade São Luiz, unidade São Caetano, sedia no dia 7 de outubro o seu primeiro Curso Preparatório para Pais. Ministrado desde 1987 pela Maternidade São Luiz, o curso agora também está presente na unidade inaugurada há menos de quatro meses no Grande ABC.

O principal objetivo é preparar os pais para a chegada do recém-nascido. Dentre os assuntos tratados estão orientações de como dar banho, trocar fralda, fazer curativo no umbigo e dicas de amamentação. Além disso, os pais também aprendem questões relacionadas à gestação, como mudanças físicas e psicológicas mais comuns na gravidez e no pós-parto.

A supervisora de enfermagem da Maternidade São Luiz São Caetano, Leah Bitelli, explica a vantagem de participar do curso: “É muito importante que os pais, principalmente os de primeira viagem, tenham algum contato prévio com questões essenciais quando estão esperando um bebê”, orienta.

Dr. Carlos Lotfi, diretor da unidade São Caetano, conta que a chegada do curso visa manter a tradição e a qualidade da marca São Luiz. “Estamos seguindo o mesmo padrão e diferenciais das unidades que são referência em São Paulo, com estrutura, hotelaria e serviços essenciais”, explica.

O curso terá duração de 4 horas e será ministrado a cada 15 dias. As inscrições devem ser feitas pelo Concierge, no telefone (11) 2777-1100, e os pais que participarem do curso concorrem a uma filmagem do parto gratuita.

Mais informações:

Data: O primeiro curso ocorre em 7/10. A frequência será a cada 15 dias, sempre aos sábados.
Carga horária: 4 horas, das 8h às 12h
Inscrições pelo telefone: (11) 2777-1100 (Concierge)
Endereço: Rua Walter Figueira, s/nº, 1º andar – Espaço Cerâmica, São Caetano do Sul (SP)
Valor: sob consulta

Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco recebe Selo de Acessibilidade

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postado em 21 de setembro de 2017

A conquista do Selo tem uma avaliação rigorosa e é essencial para a inclusão e independência das pessoas com deficiência

No Dia Nacional de Luta das Pessoas com deficiência, comemorado hoje, é importante destacar que a inclusão é essencial para a garantia dos direitos dessa população.

Por isso, o Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Anália Franco, fez uma série de adaptações para conquistar o Selo de Acessibilidade, documento regulamentado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) da Prefeitura de São Paulo, que pode ser concedido para edificações novas ou já existentes, públicas ou privadas que garantam acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Para recebê-lo há alguns critérios e parâmetros que são avaliados, seguindo a Norma Brasileira de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (ABNT NBR 9050), estabelecendo todos os itens de acessibilidade arquitetônica, desde corrimãos, rampas, pisos, corredores, acessos a todos os cômodos, sanitários acessíveis, entre outros critérios estabelecidos.

“O selo é importante para mostrar à sociedade que o Hospital está preparado para garantir a segurança, autonomia e o conforto das pessoas com deficiência em todas as áreas da unidade. As mudanças arquitetônicas que realizamos se adequam aos nossos preceitos de qualidade assistencial, segurança do paciente e humanização”, informou Dr. Flávio Sakae, diretor do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Tire suas dúvidas sobre alergia alimentar

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postado em 14 de setembro de 2017

A alergia alimentar não é uma doença rara. Se você não sofre com algum tipo desta alergia, com certeza conhece alguém alérgico a um ou mais alimentos. Ela envolve um mecanismo imunológico e pode levar o paciente a apresentar sintomas de diferentes tipos e intensidades, que podem surgir na pele e nos sistemas gastrintestinal e respiratório. As reações podem variar de uma simples coceira nos lábios até casos mais graves, comprometendo vários órgãos.

A Dra. Yara Arruda Mello, alergologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, afirma que esta doença acomete de 6 a 8% das crianças com menos de três anos de idade e entre 2 a 3% dos adultos. “Trabalhos científicos têm demonstrado que sua prevalência vem aumentando nos últimos anos mundialmente”, reforça a especialista.

Mais frequentemente, as reações envolvem a pele (urticária, inchaço, coceira e vermelhidão), o aparelho gastrintestinal (diarreia, dor abdominal e vômitos) e o sistema respiratório (tosse, rouquidão e chiado no peito). Porém, manifestações mais intensas, acometendo vários órgãos simultaneamente, também podem acontecer.

É o caso da anafilaxia, uma reação alérgica repentina e grave, que necessita de socorro imediato. Entre os sintomas estão: coceira generalizada, inchaços, tosse, rouquidão, diarreia, dor na barriga, vômitos, aperto no peito com queda da pressão arterial, arritmias cardíacas e colapso vascular (o “choque anafilático”).

Engana-se quem pensa que a quantidade do alimento ingerido determina a gravidade da reação, pois, muitas vezes, o indivíduo ingere algo que contém apenas traços do alimento em questão e já apresenta a manifestação clínica da alergia.

O diagnóstico da alergia alimentar é feito principalmente pela história clínica e pode ser confirmado através de testes cutâneos, exames laboratoriais ou até mesmo por testes de provocação, que devem ser realizados sempre por especialistas em alergologia e em ambientes adequados.

É importante não confundir a intolerância a algum alimento com alergia, como o leite, por exemplo. A intolerância à lactose ocorre quando o paciente não consegue digerir o açúcar do leite, a lactose, o que não envolve o mecanismo imunológico e não oferece risco de sintomas alérgicos, trazendo apenas a irritação do trato digestivo.

A predisposição genética é um importante para o desenvolvimento de alergia alimentar. Os principais alimentos envolvidos na infância são o leite de vaca e o ovo, seguidos de trigo, soja, oleaginosas e frutos do mar. “Aproximadamente 85% das crianças perdem a sensibilidade à maioria dos alimentos que lhes provoca alergia, entre três e cinco anos de idade, mas a sensibilidade a amendoim, nozes, peixe e camarão raramente desaparece”, explica a Dra. Yara. O teste cutâneo pode permanecer positivo, mesmo com o aparecimento da tolerância ao alimento.

“Em alguns casos, principalmente nas crianças, a exclusão rigorosa do alimento parece promover a diminuição da alergia. A dieta de exclusão deve seguir orientação cuidadosa nutricional e sua reintrodução deverá ser acompanhada pelo médico especialista em alergologia responsável pelo paciente”, finaliza a médica.

Sequência de tratamento é determinante para cura do HPV, afirma especialista do Hospital São Luiz

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postado em 12 de setembro de 2017

Homens tendem a encerrar acompanhamento antes da alta médica

Para as pessoas sexualmente ativas é muito provável que já tiveram ou terão contato com o papiloma vírus humano, responsável pelo HPV, em algum momento da vida. Em alguns casos, o próprio organismo se encarrega de eliminar o vírus, mas em outros casos, a doença pode persistir e causar verrugas ou até o câncer. O HPV é uma doença sexualmente transmissível causada pelo human papiloma virus. Existem mais de 100 subtipos do vírus.

O HPV pode ser transmitido sexualmente ou por contato direto com a pele. A doença é caracterizada por lesões cutâneas na região genital, com aspecto de verrugas e com vários graus de tamanho, mas também pode aparecer em outros lugares, como pele e mucosas.

O Dr. Ricardo Marcondes de Mattos, urologista dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e Itaim, e Hospital Villa-Lobos, explica que a doença tem um período de incubação que pode variar de três semanas a oito meses. “As lesões têm recidivas, ou seja, vão e voltam de tempos em tempos, mas não há uma lógica para isso, pois o período de latência do vírus pode ser variável, dependendo da carga viral, tipo de vírus, duração e frequência de exposição e condições imunológica do indivíduo. O ideal é fazer uma vigilância ativa e não interromper o tratamento antes de alta médica. Homens tendem a não completar o tratamento”, orienta o especialista.

As lesões podem aparecer em ambos os sexos, mas podem ser mais facilmente diagnosticadas no homem, por normalmente estarem mais presentes em locais visíveis, como pênis, escroto ou ânus. Na mulher, os sintomas incluem verrugas na vulva, nos grandes ou pequenos lábios, parede vaginal, colo do útero e ânus.

O diagnóstico nos homens é feito por meio do exame clínico, da peniscopia, da captura híbrida ou biópsia das lesões. O tratamento é feito com orientação médica, podendo-se utilizar desde cremes tópicos até procedimentos citoredutores como exérese cirúrgica, eletrocauterização, criocauterização ou uso do laser.

Vacinação

Desde 2014 a vacina para o HPV está disponível no SUS para meninas a partir de nove anos de idade. Em 2017 foi liberada também para os meninos. A vacina é segura, eficaz e é a principal forma de prevenção contra o aparecimento do câncer do colo de útero.

5 de setembro: Dia Nacional da conscientização e divulgação da Fibrose Cística

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postado em 5 de setembro de 2017

Doença causa alteração do crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente

No dia 5 de setembro, data em que é celebrado o Dia Nacional da conscientização e divulgação da fibrose cística, o Dr. Diego Henrique Ramos, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano, tira dúvidas sobre a doença, que é hereditária, afetando especialmente os pulmões e o pâncreas, levando a disfunção respiratória e à má nutrição.

Antigamente, crianças afetadas pela fibrose cística mal chegavam à idade de completar a escola primária. Entretanto, atualmente, o diagnóstico precoce e o tratamento correto aumentaram a expectativa e a qualidade de vida de crianças e adultos acometidos pela doença.

A fibrose cística apresenta uma série de sintomas, como falta de ar, tosse crônica e múltiplos episódios de sinusite ou pneumonia. Seu diagnóstico pode ser feito de duas maneiras e, se seguido do tratamento correto, o paciente pode ter qualidade de vida e bem-estar, mesmo convivendo com uma doença sem cura.

1 – Teste do Pezinho: Realizado em recém-nascidos, com o objetivo de detectar precocemente doenças infecciosas, metabólicas e genéticas, entre elas a fibrose cística.

2 – Teste do Suor: É indolor e mede a concentração de sal e cloro no suor do indivíduo. O teste pode ser realizado em recém-nascidos a partir de 48 horas de vida.

Portadores da doença devem seguir uma rotina regular de tratamento para permanecer saudável e manter uma boa função pulmonar.

O Dr. Diego explica que o tratamento é individualizado e leva em conta a idade e o grau de evolução da doença de cada paciente. “Nos pequenos, o foco é a manutenção da nutrição para ganho de peso e crescimento adequados, prevenção e tratamento de infecções nos sistemas respiratório e digestório e estimulação por meio de atividades físicas”, explica.

O tratamento atual é feito principalmente com antibióticos direcionados a doenças pulmonares e pancreáticas e a uma alimentação que corrija os problemas com nutrientes que possam vir a surgir.

Campeãs de queixas em prontos-socorros, dores nas costas e no pescoço podem ser evitadas com medidas simples

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postado em 30 de agosto de 2017

70% das pessoas do mundo terão essas dores ao menos uma vez na vida

A dor é uma sensação que faz parte do ser humano. Ela tem a função de proteger seu corpo contra um dano, seja ele produzido por uma agressão ou por mau uso do seu próprio corpo.

Segundo a literatura mundial, cerca de 70% das pessoas do mundo terão dor nas costas ou no pescoço uma vez na vida. “É a queixa mais comum dos prontos-socorros do mundo, tamanha é a incidência de dor das costas da população”, comenta o Dr. Marco Prist, neurocirurgião do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

O Dr. Marco Prist explica que as cervicalgias e as lombalgias são doenças muito comuns nos dias de hoje por conta do sedentarismo e algumas posturas viciosas. “Se, por exemplo, você malhar de uma maneira intensa e eventualmente um exercício mal feito, suas costas poderão doer, como um alerta enviado pelo corpo, de que ele está sendo usado mais do que está acostumado”, orienta.

A lombalgia se manifesta como dor na região lombar, ou seja, na parte inferior da coluna, próximo à bacia. Já a cervicalgia se apresenta como uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura podendo também abranger a região do ombro. Em casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.

Outro motivo para o surgimento desses problemas são as posturas incorretas no ambiente de trabalho. ”Se você digita demais com a mão fora da posição habitual, senta torto ou mantém o pescoço em posição errada, provavelmente terá dores. Os movimentos repetitivos crônicos podem afetar sua região lombar ou cervical”, explica o especialista.

Um exemplo muito comum para os dias de hoje são os atletas de final de semana. No futebol, por exemplo, esporte que requer preparo físico e tem alta demanda cardíaca, é muito comum surgirem lesões nas regiões lombar e cervical. “Antigamente, os trabalhos eram mais manuais, que de certa forma davam mais preparo físico para o ser humano. Hoje, a nossa vida mais urbana e social nos torna mais sedentários”, explica.

Essas doenças podem levar a degenerações, como o aparecimento de hérnias de disco, escorregamentos vertebrais, bicos de papagaio, desgaste dos ligamentos e articulações.

Para evitar essas lesões, o Dr. Marco explica que as pessoas precisam reaprender a sentar, levantar e até mesmo andar da maneira correta, como se carrega um peso ou se empurra um objeto, por exemplo. “Um exemplo típico é quando se arruma a cama, as pessoas normalmente dobram a coluna, quando na verdade o joelho é a dobradiça do nosso corpo. As pessoas deveriam se atentar a coluna reta e dobrar apenas os joelhos”, orienta.

O ideal é que as pessoas mudem de tempo em tempo os aparelhos na mesa de trabalho e até mesmo os móveis, para que o nosso corpo faça movimentos diferentes do que já está acostumado.

Tratamento

Durante a primeira consulta, os especialistas precisam investigar o surgimento da doença. Seja um erro de postura durante o dia a dia ou até mesmo um forte impacto na região da coluna, por exemplo. Após isso, ele pode decidir tratar com medicamentos, atividades físicas programadas ou até fisioterapia ou RPG, e fazer uma investigação mais aprofundada a partir de exames de raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esse processo é chamado de medida clínica conservadora.

Somente em último caso ou em quadros mais avançados os especialistas optam por procedimentos cirúrgicos, como as retiradas das hérnias ou correções por meio de cirurgia. “É importante ressaltar que para cada paciente há um tratamento diferente, seja na intensidade ou na forma de fazê-lo”, finaliza o especialista.

Trabalho psicoterapêutico durante a internação é essencial para a recuperação das crianças

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postado em 25 de agosto de 2017

No Hospital da Criança, psicólogos trabalham também com o apoio e orientação aos familiares

A internação é um momento difícil para os familiares, no caso das crianças, pela fragilidade e muitas vezes pela incompreensão de sua doença, é ainda mais delicada. É nesse momento que o trabalho do psicólogo pode ajudar. Esse profissional, cujo dia é comemorado no próximo dia 27, é essencial no atendimento e apoio aos pequenos pacientes e à família para enfrentar a situação da melhor maneira possível, principalmente na internação em uma UTI infantil.

No Hospital da Criança, da Rede D’Or São Luiz, a psicóloga Silvia Maria Gonçalves explica que o auxílio na internação de uma criança é essencial, pois é necessário proporcionar ao mesmo tempo um espaço de acolhimento dos pais e das crianças. “Essa situação deve ser tratada com carinho, cuidado e compreensão por parte de todos os profissionais envolvidos, pois estamos lidando com o emocional do pequeno internado e de seus pais, que estão extremamente apreensivos e tensos”, orienta.

Com relação ao paciente, o papel do psicoterapeuta é ajudar para que sua recuperação seja mais rápida, pois as questões psicológicas também são afetadas durante o tratamento. “Precisamos desenvolver estratégias de interpretação dos conflitos, medos e sentimentos que essas crianças estão sentindo, para entender de que forma podemos ajudá-las. É no momento de uma simples brincadeira lúdica, leitura de história e nos desenhos, que conseguimos ter insights e reflexões que auxiliarão na recuperação mais rápida desse pequeno. Nosso papel não é apenas distrai-los, mas tratá-los também”, explica Silvia Maria Gonçalves.

As crianças costumam ficar estressadas e irritadas por estar em um ambiente limitado de espaço, o que, muitas vezes, acaba atrapalhando o andamento do tratamento. Elas reagem com algumas defesas, como não tomar um remédio e tirar os acessos. Por esses motivos é muito importante que os psicólogos diminuam ou minimizem suas angústias e medos. “Quando conseguimos ajudar na mudança de comportamento, fazendo com que a criança entenda o momento que está vivendo, ela começa a colaborar na sua recuperação”, diz Silvia Maria Gonçalves.

Aproximação com os familiares

Em uma UTI infantil, promover a empatia entre a família, o hospital e principalmente os profissionais que estão cuidando do paciente é essencial para amenizar as tensões e controlar a insegurança dos pais. “Geralmente o ambiente de UTI tem uma conotação negativa, implica em estado grave para os leigos, por isso nosso trabalho é ajuda-los a sofrer menos, possibilitando que passem por esse momento de forma mais leve”, orienta a especialista.

Para construir essa parceria entre equipe e familiares, o Hospital da Criança faz um trabalho de aproximação: uma vez por semana o grupo multidisciplinar da UTI (médicos, enfermeiras responsáveis, nutricionistas e psicólogos) recebe entre 10 e 15 familiares para ouvi-los. Há dúvidas sobre a patologia, tratamento, mas o mais perceptível é que os pais usam esse espaço para trocar experiências, interagir com os profissionais e desabafar sobre seus medos e angústias.

Segundo Silvia Maria Gonçalves, os pais ficam desconfiados em um primeiro momento. Uma ação natural por conta da insegurança. Então é preciso minimizar os atritos internos, alterando suas percepções, e identificar possíveis casos que precisam de um acompanhamento psicoterapêutico mais aprofundado para auxiliá-los.

“Muitas mães e pais estão cansados e abalados psicologicamente, então tentamos recuperar pequenas experiências do dia a dia para que retomem sua identidade, aproveitando-as de maneira enriquecedora. Pequenas ações podem ser muito efetivas, como chamar o pai e a mãe pelo próprio nome e não ‘como pai e mãe do paciente’, recuperando sua identidade. Também tentamos afastar os fantasmas que percorrem a UTI, deixando os pais mais fortes e seguros, importante para a recuperação psicológica deles e, por consequência, dos pequenos”, completa.

Acretismo placentário: entenda uma das complicações que pode colocar em risco a vida da parturiente

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postado em 22 de agosto de 2017

O acretismo placentário é uma doença gestacional que pode levar a mulher a uma hemorragia severa durante e no pós-parto, com risco de perda do útero após o nascimento do bebê. Ouviu-se muito sobre o assunto quando em 2015, a socialite norte-americana Kim Kardashian revelou que sofria da patologia, porém dúvidas ainda assombram muitas famílias.

Por isso, para entender melhor essa questão, Ricardo Andrade Freire, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Anália Franco, explica o que é esta condição, seus riscos e os cuidados que devem ser tomados.

1. O que é acretismo placentário?

O acretismo placentário é uma doença caracterizada pela invasão profunda da placenta na parede uterina.
Quando o embrião chega ao útero normalmente um complexo vascular começa a ser gerado para a formação da placenta. Em alguns casos, esse processo é tão eficiente que ultrapassa profundamente a parede uterina, podendo até comprometer órgãos próximos, por exemplo, a bexiga e o intestino. “Quanto maior for a invasão da placenta para os órgão adjacentes mais grave é a doença”, completa Dr. Ricardo.

2. Existe alguma pré-disposição à doença?

Sim, a pré-existência de cicatrizes no útero ocasionadas por cesáreas, curetagens, remoção de miomas e a ocorrência da placenta prévia podem predispor a grávida ao acretismo. Por isso é importante o acompanhamento médico, pois durante o pré-natal o especialista identificará a profundeza de penetração da placenta para tentar evitar complicações, que são inerentes apenas ao momento do parto. “Infelizmente não há como impedir que o acretismo ocorra ou progrida. Inclusive, fora esses casos, geralmente não é possível prever a doença antes do nascimento do bebê”, explica.

3. Quais são os sintomas?

Segundo Dr. Ricardo Freire a maioria dos casos não apresenta sintomas específicos e quando surge algum, é sinal de que a placenta já invadiu alguns órgãos adjacentes ao útero. Por exemplo, se invadiu o intestino, a grávida pode ter sangue nas fezes; já a bexiga, os sintomas são cólica, muita dor abdominal e vontade demasiada de urinar.

4. Por que esta condição é tão perigosa?

O perigo é somente no momento do parto e no pós-parto imediato, ou seja, a doença não causa problemas durante a gravidez, o que não exime a necessidade da parturiente de alguns cuidados como boa alimentação e repouso absoluto.
“O que acontece é que durante o parto a placenta não sai por completo, comprometendo a contração uterina. Além disso, pode provocar uma hemorragia séria, podendo até ser necessário remover o útero”, explica Ricardo.

5. Mulheres que tiveram acretismo placentário na primeira gestação podem engravidar novamente?

A segunda gestação é possível se o acretismo da primeira gestação não foi grave, o endométrio estiver refeito e o útero não apresentar grandes cicatrizes em sua extensão. Mas, todos os cuidados devem ser tomados já no pré-natal e a mãe deve seguir com rigor as recomendações médicas, pois a recorrência da doença é possível.

6. Existe tratamento?

Sim, o importante é que a doença seja previamente diagnosticada. Em alguns casos, os cuidados médicos começam ainda durante a gravidez. Para Dr. Ricardo Freire, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Anália Franco, o mais importante são as medidas preventivas que devem ser tomadas para o parto. “É muito importante que as parturientes com esse problema estejam em um ambiente hospitalar de qualidade, com uma equipe especializada preparada para caso ocorra alguma intercorrência. A medicina intervencionista, por exemplo, é essencial nos casos que já se sabe o grau do acretismo, pois preparam a paciente para o parto, colocando cateteres que bloqueiam as artérias que irrigam a área comprometida coibindo assim o sangramento excessivo. Esse procedimento é necessário ser feito antes mesmo da retirada do bebê”, completa.

Falta de diagnóstico aumenta mortalidade por infarto em mulheres

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postado em 17 de agosto de 2017

Incidência de infarto é duas vezes maior no homem até 54 anos; números se igualam após os 55 anos

Também chamado de ataque cardíaco, o infarto é a falta de sangue oxigenado na área do coração, que acontece devido à obstrução de uma artéria coronária. A falta de sangue na região faz com que o músculo entre em processo de necrose, podendo levar o paciente à morte.

O Dr. André Feldman, cardiologista da Cardio D’Or, serviço do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco especializado em saúde do coração, alerta que a sobrevivência do paciente pode estar na rapidez do atendimento médico, por isso a importância da atenção aos sintomas, que podem variar entre homens e mulheres.

Para melhor entender, podemos separar os sintomas entre clássicos e atípicos, onde o primeiro aparece nos homens e o segundo normalmente é apenas apresentado pelas mulheres:

Sintomas clássicos: dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula, estômago e até as costas, além de náusea, vômito, suor frio e desmaio.

Sintomas atípicos: falta de ar, enjoo, cansaço inexplicável, desconforto no peito, arritmia e agonia.

Dados da literatura mostram que a incidência de infarto é 2.2 vezes maior no homem até 54 anos. Após essa idade, os números se igualam.

Para o Dr. André a incidência de infarto em pessoas do sexo feminino tem crescido nas últimas décadas devido ao aumento da proporção de mulheres inseridas no mercado de trabalho. “A dupla jornada vivida pelas mulheres pode estar relacionada ao crescimento dos níveis de estresse, má alimentação, falta de atividade física, entre outros fatores de risco para infarto, fazendo com que a incidência acompanhasse essa adesão ao mercado de trabalho”, observa.

As mulheres devem se preocupar, ainda, com a menopausa, que é o período em que a mulher perde a proteção vascular proporcionada pelos hormônios da idade fértil, que ajudam na proteção da formação de placas de gordura nas artérias coronárias.

O especialista explica que a prevenção ao infarto é igual para ambos. “Para não fazerem parte de nenhum grupo de risco é necessário controlarmos os indicadores do nosso corpo, como colesterol, diabetes e hipertensão”, observa.
Para conseguir manter os índices do corpo estáveis é preciso praticar atividade física regularmente, não fumar e ter uma alimentação saudável. Além disso, os especialistas recomendam um check-up anual que contemple exames do coração, como teste ergométrico, ultrassonografia do coração e eletrocardiograma de repouso.

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