Blog da Saúde

Dietas restritivas podem causar complicações à saúde e resultados indesejados

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postado em 20 de dezembro de 2016

Com a chegada do verão, muitas pessoas resolvem adotar dietas que restringem a ingestão de um determinado grupo ou tipo de alimento para tentar perder peso mais rápido. Porém, essa prática, sem acompanhamento médico e nutricional, pode causar complicações à saúde e ter consequências indesejadas a longo prazo, como o efeito sanfona.

Cortar o glúten e a lactose das refeições são algumas das dietas adotadas mais populares, mas nem todo mundo precisa ou deveria aderir a elas. “Estas dietas devem ser iniciadas após um diagnóstico médico e prescritas por um profissional especializado, para que, depois de um determinado período, a pessoa que aderiu à dieta não apresente deficiência de vitaminas, macro e micronutrientes”, diz Adriana Piva, nutricionista do Hospital São Luiz Jabaquara.

Todo tipo de dieta, para ter um bom resultado, necessariamente precisa ser acompanhada por um profissional de nutrição, para que não cause prejuízos à saúde do paciente. “Tomamos como exemplo aquela pessoa que exclui alimentos com lactose e que futuramente poderá ter deficiência de cálcio e má absorção de vitamina D. Por isso, há a necessidade de acompanhamento nutricional, em que é realizada a suplementação vitamínica, evitando as deficiências e as doenças ocasionadas pela falta de ingestão destes micronutrientes”, explica a nutricionista.

Em alguns casos, a restrição de alimentos é indicada, como acontece com os pacientes intolerantes a alimentos específicos. A intolerância à lactose, por exemplo, é a incapacidade de digerir um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Isso acontece devido à falta da enzima lactase, que realiza a sua digestão.

O mesmo acontece com o glúten, que deve ser restrito para as pessoas que sejam portadoras da doença celíaca. Para o restante, não há impedimento de consumo. “A dieta deve ser orientada com base na pirâmide alimentar, nas proporções corretas para que não se tenha deficiências e em quantidades suficientes de acordo com o peso e estatura, que podem ser calculados e ajustados”, explica Adriana.

Portanto, ao adotar dietas restritivas, em caso de recomendação médica, o principal cuidado é o acompanhamento por profissionais que avaliam a condição nutricional e os exames laboratoriais. Assim, é possível evitar deficiências e realizar reposição com suplementação, se necessário, e substituição apropriada de alimentos.

Menopausa precoce: principais sintomas e causas do problema

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postado em 16 de dezembro de 2016

Especialista do Hospital São Luiz fala sobre falência dos ovários mais cedo do que o habitual

Irregularidade menstrual, ondas de calor, diminuição da libido, secura vaginal, alterações de humor e infertilidade são alguns sintomas conhecidos da menopausa. Mas, quando esses mesmos sinais acontecem antes dos 40 anos de idade, pode ser indício de um quadro chamado de menopausa precoce, um problema para mulheres que ainda pretendem engravidar.

Segundo a Dra. Giuliana Nunes Petti, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a menopausa precoce é a ausência de menstruação por conta da falência dos ovários mais cedo do que o habitual. Ela corresponde a aproximadamente 1% dos casos de menopausa.

Algumas mulheres só passam a se preocupar com isso quando param de tomar anticoncepcional e tentam engravidar, porém, o uso deste contraceptivo pode mascarar o problema. “O medicamento faz com que os sintomas típicos passem despercebidos. Quando a mulher para de tomar o anticoncepcional, os sintomas surgem e então ela já pode estar em falência ovariana”, explica a médica.

Podemos listar entre as principais causas do problema: doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto, tabagismo, remoção cirúrgica ovariana (em casos de canceres do sistema reprodutor feminino), tratamento contra o câncer a base de quimioterapia ou radioterapia, defeitos de cromossomos (síndrome de Turner e síndrome do cromossomo X frágil) e pacientes que têm contato recorrente com pesticidas.

O tratamento deve ser individualizado em cada paciente, avaliando sempre os fatores de risco da reposição hormonal. Em caso de aparecimento dos sintomas citados, procure seu ginecologista. “Visa-se a reposição hormonal principalmente para evitar uma doença chamada osteoporose”, diz a especialista.
Para as mulheres que pretendem engravidar, se os exames mostrarem que ainda existem óvulos, há a possibilidade de induzir a ovulação com medicamentos. Caso a paciente não pretenda ter um filho naquele momento, uma solução é o congelamento do óvulo.

Hospital São Luiz está preparado para mais um GP Brasil de Fórmula 1

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postado em 24 de outubro de 2016

Garantindo ainda mais rapidez e eficiência atendimento linear é a grande novidade deste ano

Pelo 16º ano consecutivo, a Rede D’Or São Luiz leva para Interlagos sua expertise e especialistas capacitados e treinados em modelo de atendimento médico nos padrões da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A edição deste ano do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece nos dias 11, 12 e 13 de novembro.

A grande novidade deste ano fica por conta do novo modelo de atendimento médico aos pilotos, denominado linear, projeto idealizado pela equipe médica brasileira, que estreia no GP Brasil após aprovação da FIA. Sua principal mudança é a diminuição das etapas de atendimento em pista, passando de quatro para três, em que após a entrada do Medical Car, a equipe com a intervenção rápida e a de extração trabalharão juntas e integradas, proporcionando mais segurança em pista e mais agilidade no atendimento.

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“A experiência em atendimento de pista nos permitiu observar que um novo modelo poderia ser mais eficiente do que é hoje. Por isso, temos sugerido uma alteração no modelo há alguns anos. A decisão da FIA em institui-lo agora comprova a confiança que depositam em nossa equipe e será um ensaio para possível unificação do modelo de atendimento mundial dos GPs”, explica Dino Altmann, diretor médico do GP Brasil de F1. “Uma equipe mais concisa, como será a desse ano, ajuda na organização, eficiência e agilidade do atendimento médico”, completa.

Para liderar a equipe da Rede D´Or São Luiz no Grande Prêmio, Dino Altmann trabalha lado a lado dos médicos Pedro Rozolen, diretor médico adjunto, e Dorival de Carlucci Jr, médico supervisor de pista e diretor do Centro Médico. O trio participa de encontros internacionais promovidos pela FIA para estimular a troca de informações e reciclagem sobre as condições mundiais de segurança no automobilismo desportivo. Todo este trabalho reflete diretamente na qualidade do socorro médico em pista, reconhecido anualmente como um dos melhores no circuito mundial.

Durante o evento, a equipe da Rede D´Or São Luiz é formada por 150 profissionais desde médicos de diferentes especialidades, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico e até uma equipe de laboratório para realização de exames. Entre as especialidades médicas presentes destacam-se cirurgião do trauma, neurocirurgião, anestesista, ortopedista, entre outros.

Um Hospital dentro do Autódromo de Interlagos

Todo ano, a Rede D´Or São Luiz monta um centro médico dentro do Autódromo de Interlagos. A unidade possui leitos de pronto-atendimento, emergência e UTI, sala de raio-x e ultrassom, farmácia e consultório oftalmológico.
“A Rede D’Or São Luiz ser pela 16ª vez consecutiva responsável pelo atendimento médico no GP do Brasil de F1, seguindo padrões da Federação Internacional de Automobilismo, consolida a representatividade da Rede dentro e fora dos hospitais. Para nós, o evento é uma via de mão dupla, em que contribuímos e aprendemos muito”, diz José Jair James de Arruda Pinto, diretor executivo da regional São Paulo da Rede D’Or São Luiz.

Além da infraestrutura instalada em Interlagos, o São Luiz coloca outras três unidades para atendimentos de retaguarda: Morumbi, Itaim e Anália Franco, onde, 23 médicos de diferentes especialidades permanecem de prontidão, sem que prejudique o atendimento ao paciente que procurar por essas unidades. Caso haja necessidade de transportar uma eventual vítima para umas dessas unidades, um helicóptero fica a posto em Interlagos.

Smart Track: um pronto-socorro de Fórmula 1

Quando o assunto é pronto-socorro, a Rede D’Or São Luiz apresenta seu carro chefe em velocidade de atendimento: o Smart Track. O projeto foi inspirado no modelo de atendimento da Fórmula 1, pensado para o atendimento ágil, monitorado e cronometrado dos pacientes, em que cada fase é comunicada à equipe encarregada do passo seguinte, como acontece no autódromo.
Com objetivo e obter rapidez e eficiência nos prontos-socorros principalmente para pacientes não graves, que representam cerca de 80% dos casos, a Rede D’Or São Luiz instaurou em suas unidades esse modelo, que possibilitou um menor tempo de espera em cada fase do atendimento, mantendo a segurança e a objetividade primordial para um acolhimento de alto padrão de qualidade.

Os esforços começam na recepção da unidade, passa por todas as áreas, que desde o primeiro atendimento é feito por um médico, passando pelo diagnóstico até o desfecho pela internação ou alta do paciente.
Durante todo este período, o paciente é monitorado pelo profissional de saúde responsável e pelo sistema de rastreamento informatizado, feito em tempo real pela equipe de saúde que confere a agilidade necessária nos tempos de realização de exames sem comprometer a qualidade assistencial necessária para o caso.

Serviço especial agiliza atendimento a pacientes com suspeita de infarto

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postado em 29 de setembro de 2016

Hospital São Luiz Morumbi implanta melhoria que altera protocolo de atendimento no pronto-socorro

É sabido que o rápido atendimento ao paciente com sinais de infarto é determinante para diminuir os riscos de danos ao coração e, consequentemente, salvar vidas. O tempo entre a chegada de um paciente com dor torácica ao serviço de emergência de um hospital, a triagem e o diagnóstico de infarto deve ser de menos de 90 minutos, segundo a literatura médica internacional.

No Hospital São Luiz Morumbi, os pacientes contam com mais uma opção em seu totem de retirada de senha para atendimento no pronto-socorro: o botão de dor no peito. Ao aperta-lo, o paciente está sinalizando que está com dor torácica e por isso, recebe uma senha diferenciada e seu atendimento é priorizado. O primeiro atendimento é realizado por uma enfermeira que avalia as características da dor e o encaminha para a realização de um eletrocardiograma, com resultado avaliado pelo médico cardiologista. Após isso, caso não seja detectado nenhum problema no coração o paciente volta ao atendimento normal ou, então, se houver alterações, segue para os cuidados emergenciais de um paciente que está sofrendo um infarto.

Doctor hand listening to heart beat in heart shape with stethoscope

O Dr. André Luis Negrão Albanez, diretor médico do Hospital São Luiz Morumbi, explica que essas mudanças foram fundamentais para a redução de cerca de 60% no tempo de atendimento final. “Percebe-se que os pacientes que receberam diagnóstico de infarto, na sua grande maioria, tiveram tempo negativo de atendimento, o que quer dizer que eles foram atendidos até antes da abertura de ficha se completar”, explica.

O infarto, que pode anteceder a parada cardíaca, ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

As pessoas que sofrem um infarto do miocárdio enfrentam um risco muito mais elevado da ocorrência de parada cardíaca nas primeiras 24 horas, sendo muito maior o risco nas primeiras seis horas. Os dois nem sempre são eventos subsequentes, mas podem ocorrer simultaneamente, o que é mais frequente, ou após a internação hospitalar, que é mais incomum.

O Dr. Luiz Alberto Mattos, cardiologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica que o músculo cardíaco, quando privado da circulação abundante de sangue, suporta no máximo seis horas esta situação. Após isso, ele começa a se degenerar com morte celular e suas consequências adversas. “Somente o restabelecimento do fluxo sanguíneo normal nas artérias coronárias neste curto intervalo de tempo reduz ou elimina as sequelas, por isso a necessidade e importância de entender os sintomas e do atendimento de urgência”, explica.

Os sintomas do infarto podem surgir de diferentes formas, são eles: dor no centro do peito, de forte intensidade e irradiação para membros superiores e na mandíbula; náuseas, vômitos e suor frio; incomodo na região superior do abdômen, popularmente conhecida como “boca do estômago”; sintomas mais leves, ou ainda, inespecíficos como um mal-estar e dores de menor intensidade.

Hospital São Luiz ressalta importância do esporte para pessoas com deficiência

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postado em 30 de agosto de 2016

Atividades trazem autoestima, convívio social e qualidade de vida

Às vésperas da Paralimpíada Rio 2016, maior evento do mundo voltado às pessoas com deficiência, que acontece entre os dias 7 e 18 de setembro, o Hospital e Maternidade São Luiz faz um alerta sobre a importância da atividade física também para as pessoas com deficiência.

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O esporte é considerado um meio de inclusão social democrático, capaz de reunir uma enormidade de benefícios, sendo ainda mais importante para as pessoas com deficiência. As atividades ajudam a melhorar a autoestima, convívio social e, consequentemente, a qualidade de vida. “Cada item dessa lista se encaixa como um quebra-cabeça”, explica o dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Entretanto, sempre ficam questionamentos a cerca de qual modalidade é indicada para cada tipo de deficiência. Para o dr. Ari, as modalidades devem ser definidas por um senso comum entre médico, educador físico, e principalmente pela própria pessoa. “O beneficiado deve escolher o esporte em que melhor se adapta, mas, de um modo geral, a natação é um dos esportes mais completos e com pouca carga”, sugere.

Sempre que se faz esporte, o corpo produz endorfina, substância que traz sensação de bem-estar e diminuição do stress do dia-a-dia. Para a pessoa com deficiência, essa sensação traz um benefício ainda maior, pois atua também na melhora de autoestima.

Respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais são imprescindíveis, além do acompanhamento e atenção na execução dos movimentos. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.

Confira abaixo as modalidades mais usuais e melhor adaptáveis, de acordo com cada deficiência:

Visual: atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, goalball, hipismo, halterofilismo e esportes de inverno.

Auditiva: atletismo, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei, natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem deficiência, pois não existem grandes limitações dos deficientes auditivos).

Física: atletismo, arco e flecha, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo, hipismo, iatismo, natação, rugby, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado e para amputados.

Fumo passivo durante a gravidez eleva chances de aborto espontâneo

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postado em 31 de maio de 2016

No Dia Mundial Sem Tabaco, especialista do Hospital São Luiz explica problemas causados pela exposição indireta ao cigarro

Um cigarro é aceso e tragado por uma pessoa. De toda a fumaça gerada, apenas uma parte é tragada pelo fumante, o restante da substância queimada é lançada no ambiente. A longa exposição a esta fumaça é o que torna as pessoas fumantes passivas.

O fumante passivo é o não fumante que convive em ambientes fechados com tabagistas por um longo período de exposição. Familiares que fumam dentro de suas casas, por exemplo, causam riscos à saúde das pessoas, mas principalmente em crianças e mulheres no período de gestação. O ideal é que o fumante sempre escolha lugares abertos, como quintais, sacadas ou áreas fora da residência.

Durante o período em que o bebê está sendo gerado, os cuidados devem ser redobrados, pois a exposição ao cigarro eleva a frequência cardíaca do feto, além de aumentar as chances de prematuridade e até aborto. As substâncias emitidas pelo cigarro prejudicam a formação da placenta, o que compromete a troca de nutrientes e oxigênio entre mãe e feto, podendo causar, também, complicações neurológicas.

Pregnant woman cutting cigarettes

Para dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, caso a mulher descubra a gravidez e ainda conviva em um ambiente com fumo passivo intenso, o ideal é mudar os hábitos o quanto antes, pois não existem níveis seguros de exposição ao cigarro. Os benefícios serão sentidos logo no início da gestação. “O maior problema é inalar a fumaça no período de gestação. O ideal é evitar a exposição o quanto antes”, sugere.

O cigarro envia para o ar mais de 4,7 mil substâncias prejudiciais à saúde das pessoas. Já com as crianças, essa exposição tende a desenvolver mais infecções respiratórias ou seus quadros de doenças já existentes agravados, aumentando as chances de emergências e internações hospitalares.

Nos adultos, o fumo passivo é responsável por doenças cardiovasculares e efeitos no sistema circulatório, que podem aumentar o risco de ataque cardíaco e de doenças cardíacas. Os efeitos do fumo passivo podem, ainda, elevar os riscos de câncer do pulmão, da mama, da faringe, de boca, de tumores cerebrais etc.

São Luiz faz raio-x das doenças autoimunes

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postado em 27 de maio de 2016

Sintomas como turvação visual, perda de força progressiva em membros superiores ou inferiores podem indicar esclerose múltipla

É muito comum alguém dizer que é portador ou que já ouviu falar de doenças autoimunes. Essas enfermidades pertencem a um grupo de patologias distintas, que são caracterizadas por uma desordem imunológica, que é quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que combatem componentes saudáveis do nosso próprio corpo.

Os motivos para isso são variados e nem sempre esclarecidos. Tudo acontece quando o corpo começa a confundir as proteínas com agentes invasores, passando a combatê-las. Portanto, uma doença autoimune é uma enfermidade causada pelo sistema imunológico, que passa a funcionar de forma inapropriada.

Health Care Research

Sabe-se que existem um pouco mais do que 30 doenças autoimunes, sendo que cada uma possui sintomas específicos e ataca órgãos distintos. As mais conhecidas são: diabetes mellitus tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, doença de crohn, esclerose múltipla, tireoidite de hashimoto, vitiligo, psoríase e hepatite autoimune.

Durante as próximas semanas, o Hospital e Maternidade São Luiz falará um pouco mais sobre este assunto, além de tentar sanar as dúvidas mais frequentes sobre estas doenças. A primeira abordagem será de uma doença que, segundo sua Associação Brasileira, acomete cerca de 35 mil brasileiros: a Esclerose Múltipla.

Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune. Neste caso, as células de defesa do organismo atacam o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Embora a causa ainda não seja conhecida, a doença tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes, que são geralmente jovens e em especial mulheres de 20 a 40 anos.

A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: turvação visual, perda de força progressiva em membros superiores ou inferiores, alteração do equilíbrio e/ou da coordenação motora, distúrbio de sensibilidade dos membros e disfunção intestinal e da bexiga.

Os tratamentos medicamentosos disponíveis buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do paciente.

Para o Dr. Glauco Filellini, neurologista do Hospital São Luiz Morumbi, o mais adequado é, além do diagnóstico precoce e do tratamento dos surtos, a utilização de medicamentos específicos para esta finalidade. “É de suma importância o investimento na qualidade de vida, bem como o acompanhamento neurológico permanente”, explica.

Os medicamentos e as formas de tratamentos utilizados devem ser indicados pelo médico neurologista que vai analisar caso a caso.

Especialista do Hospital São Luiz alerta para aumento de casos de caxumba

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postado em 24 de maio de 2016

SP já registra aumento de 568% nos casos em relação ao mesmo período em 2015

A caxumba é uma doença infectocontagiosa muito comum em crianças. Ela é causada por um vírus da família paramyxovirus, provocando dor e inchaço na região do pescoço.

Doctor at hopital examines a young girl with her hands

Os sintomas iniciais são normalmente febre baixa, calafrios, fraqueza, dores de cabeça, dores musculares e ao mastigar ou engolir. Uma vez infectada com caxumba, a pessoa pode transmitir a doença seis dias antes do início dos sintomas até cerca de nove dias após. A transmissão da caxumba pode ocorrer pelo ar ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a cidade registra aumento no número de casos de caxumba, que somente em 2016 já mostra um crescimento de 568% dos casos em relação ao mesmo período de 2015 – com 41 casos entre 1º de janeiro a 30 de abril. Em todo ano de 2015, foram registrados 275 casos.

Para a Dra. Maria Inês Pinto Nantes, pediatra do Hospital da Criança e do São Luiz Jabaquara, é importante a lavagem das mãos para evitar a propagação de doenças. “Em alguns casos, pode-se usar máscaras descartáveis caso julgue-se adequado”, sugere.

A forma de prevenção contra a caxumba é por meio da vacina tríplice viral, que deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses: aos 12 e 15 meses.

Não há um tratamento específico para a caxumba, os cuidados consistem em repouso e alívio dos sintomas de dor e mal-estar, com analgésicos habituais.

As complicações são pouco frequentes, uma delas é a meningite viral que não traz nenhum risco ao paciente, a orquite (inflamação dos testículos), a ooforite (inflamação dos ovários) e mais raramente a pancreatite.

Sedentarismo e hábitos alimentares ruins podem causar hipertensão arterial infantil

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postado em 17 de maio de 2016

Cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco explica que a doença é silenciosa e afeta pessoas de todas as idades, incluindo crianças e adolescentes

A hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma doença assintomática e silenciosa, que traz muitos danos à saúde e acomete todos os tipos de pessoas, de idosos a crianças, sem uma causa central definida. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), estima-se que 25% da população brasileira adulta são hipertensas, chegando a mais de 50% em pessoas acima dos 60 anos, mas também presente em 5% das crianças e adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, por exemplo.

Mais conhecida entre as pessoas adultas, a doença vem crescendo entre crianças e adolescentes, e raramente são identificadas pelos pais. Os sintomas costumam ser imperceptíveis e quando aparecerem as complicações já estão instaladas, nesses casos, os mais comuns são dor de cabeça, tonturas, falta de ar, zumbido no ouvido, visão embaçada, sangramento nasal e cansaço. “Por ser uma doença silenciosa, é muito importante avaliações periódicas da pressão nas consultas médicas de rotina das crianças e adolescentes, pois é uma das únicas maneiras de enxergar uma possível alteração”, alerta o Dr. Guilherme D’andrea Saba Arruda, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

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Antes de qualquer avaliação final e determinação de qual tratamento seguir, é necessário checar primeiramente qual hipertensão (primária ou secundária) a criança ou o adolescente está. Em muitos dos casos, a pressão alta é secundária, manifestando-se como um sintoma de uma doença base, como por exemplo, insuficiência renal, doenças metabólicas e tireoides. Nesses casos, ao combater a causa, a hipertensão secundária é curada.

Já a hipertensão primária infantil, é mais difícil de determinar uma causa específica, mas assim como em adultos, histórico familiar, consumo de bebida alcoólica (adolescência), hábitos alimentares ruins e sedentarismo são as principais causas.

Segundo dr. Guilherme não é muito difícil entender pois essa doença tem crescido entre crianças e adolescentes. É necessário observar seus hábitos alimentares e estilo de vida. Consumo excessivo de alimentos com muito sal e pouco saudáveis (salgadinhos, bolachas, ketchup, macarrão instantâneo, salsicha, batatas chips) e sedentarismo, já que atualmente todas as brincadeiras estão restritas em jogos eletrônicos, videogame e smartphones, atualmente fazem parte do dia a dia das crianças e jovens e são considerados fatores de risco para essas doenças.

Tratamento
O tratamento é determinado pelo médico e dependerá de sua orientação, mas pode-se dizer que a principal mudança deve ser no estilo de vida desses jovens. O incentivo familiar é essencial. Adquirir hábitos alimentares saudáveis, praticar esporte, como uma caminhada de

30 minutos (3 a 4 vezes por semana), controle do peso, evitar o tabagismo e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas são fatores importantíssimos para um tratamento eficaz, orienta o cardiologista.

Você sabia?
– Tabagismo é responsável pelo grande quadro de pessoas hipertensas no país. E o fumante passivo, no caso das crianças, favorece o surgimento da doença;
– Somente a atividade física pode reduzir os quadros hipertensos em até 20%;
– Estresse e pressão psicológica podem aumentar a pressão arterial;
– Uso da pílula anticoncepcional na adolescência pode causar hipertensão;
– Pais sedentários geralmente tornam seus filhos sedentários, pois não há exemplo de estímulo.

Especialista do Hospital São Luiz desvenda mitos da endoscopia

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postado em 6 de maio de 2016

Exame permite o diagnóstico de doenças do aparelho digestivo até o tratamento de cânceres no estágio inicial

Mesmo prevendo e tratando doenças simples até graves hemorragias, a endoscopia é vista pela sociedade como um procedimento demorado, dolorido e que o paciente passa muito tempo anestesiado após a realização do exame. O endoscopista das unidades Morumbi e Jabaquara do Hospital São Luiz, Eduardo Guimarães de Moura, elaborou uma lista para desvendar os mitos e verdades deste procedimento.

A endoscopia é um exame que ajuda o médico a definir a causa de sintomas como dor em abdome superior, náusea, vômitos, dificuldade para engolir, entre outros. É também um excelente método para a investigação de sangramentos digestivos. Gastrites e úlceras são exemplos de doenças facilmente diagnosticadas pela endoscopia.

O médico pode usar a endoscopia para obter biópsias (pequenos fragmentos de tecido) que servem para distinguir entre lesões benignas ou malignas, como os cânceres do trato digestivo, por exemplo.

Para o dr. Eduardo, algumas complicações podem ocorrer após o exame, mas são muito raras. Os riscos potenciais são reações aos medicamentos empregados, complicações de doenças pulmonares ou cardíacas, perfuração ou hemorragia. “Esses riscos são um pouco maiores após procedimentos terapêuticos como retirada de pólipos, por exemplo. É importante que o paciente reconheça sinais precoces de eventuais complicações: se apresentar febre, dificuldade para engolir, dores importantes, vômitos ou fezes enegrecidas após o exame, deve informar o médico imediatamente”, explica.

O procedimento para a realização do exame é simples: primeiro o paciente recebe uma pequena quantidade de líquido para ingerir, que serve para ‘limpar’ melhor as áreas a serem examinadas. A seguir, um anestésico local será borrifado na garganta, para permitir a passagem do aparelho com o mínimo desconforto e uma solução sedativa deixará o paciente mais relaxado. Então, o aparelho será passado através de boca para o esôfago, estômago e duodeno.

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Confira alguns mitos e verdades sobre a realização do exame:

O exame demora? Mito. No total, o exame costuma durar cerca de 10 minutos.
Fazer endoscopia dói? Mito. Um anestésico local será borrifado na garganta, para permitir a passagem do aparelho com o mínimo desconforto.

Não dá para respirar durante o exame? Mito. O endoscópio não interfere com a respiração e não causa dor. Você pode se sentir um pouco estufado, uma vez que será necessário colocar certa quantidade de ar dentro do estômago para permitir o exame.

Não é possível se alimentar após o exame? Mito. Você poderá comer normalmente quando cessar o efeito do anestésico em sua garganta (o que leva cerca de 45 minutos).

Não é possível dirigir após o procedimento? Verdade. Como, também, operar maquinaria ou tomar decisões importantes pelo resto do dia. Mesmo que você se sinta normal, é sabido que a sedação diminui os reflexos e julgamento por várias horas.

É necessário estar acompanhado na data do exame? Verdade. O paciente permanecerá na área de repouso por cerca de 30 minutos a 1 hora, até que os principais efeitos dos medicamentos usados desapareçam. Sua garganta poderá ficar um pouco dormente ou levemente dolorida, e eventualmente pode haver sensação de estufamento no abdome pelo ar colocado no estômago. Todos esses efeitos são leves e passageiros.

Todas as pessoas ficam eufóricas ou têm outras reações após o exame? Mito. O medicamento usado como sedativo manifesta ações psicomotoras em alguns pacientes, apenas.

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