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Climatério e menopausa: entenda as principais características dessa fase de vida de toda a mulher

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postado em 29 de abril de 2016

O climatério representa um período natural biológico feminino que marca a transição gradual do estado reprodutivo para o não reprodutivo. Este momento de transição, porém, ainda traz muita insegurança para mulheres, principalmente em relação aos seus sintomas e o que isso significa para sua vida e saúde. Menopausa é a data da última menstruação na vida de uma mulher. Os termos menopausa e climatério muitas vezes aparecem como tendo o mesmo significado.

Por isso, conversamos com a Profa. Dra. Sônia Maria Rolim Rosa Lima, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, para entender um pouco mais sobre esse momento na vida de toda a mulher:

Woman with stretched arms in flower field

O que é climatério e menopausa?
O Climatério representa a transição gradual do estado reprodutivo para o não reprodutivo. Podemos também entender como uma fase de evolução da mulher onde seu organismo, até então direcionado a gerar vida, dirige-se livremente a outros fins, possibilitando que ela desenvolva todas suas potencialidades. A Menopausa é um ponto no tempo que marca a data da última menstruação na vida de uma mulher.

Esse período constitui uma fase natural da vida, e muitas mulheres passam por ela sem queixas ou necessidade de medicamentos. Outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. No entanto, em ambos os casos, é fundamental que se tenha acolhimento e acompanhamento sistemático que promova a saúde, a abordagem adequada, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato das alterações diagnosticadas para que se possa prevenir futuras complicações.

Existe uma transformação na vida da mulher?
A passagem do período reprodutivo para o não reprodutivo ocorre de maneira gradual. Nesta fase, é possível observar sintomas e sinais que podem ocorrer no climatério. Isto envolve não apenas alterações hormonais, mas também mudanças psicológicas e sociais.

Quais são seus sinais e sintomas?
Ondas de calor acompanhadas por sudorese intensa são características desse período, ocorrendo com frequência durante a noite e resultando em piora da qualidade do sono. Podem, ainda, ocorrer palpitações, enxaqueca e cansaço fácil. Mais tardiamente, existem sintomas urinários e ressecamento e desconforto vaginal, podendo levar à dor nas relações sexuais que, acompanhada na diminuição da libido, costumam conduzir a uma piora da qualidade de vida sexual.

A saúde pode ser afetada?
Nesta fase, identificam-se sintomas decorrentes da queda da produção de estrogênio na grande maioria das mulheres, o que pode provocar, inicialmente, irregularidades menstruais, hemorragias disfuncionais e diminuição da fertilidade; podendo ser acompanhado das instabilidades vasomotoras (ondas de calor e suores noturnos), alterações emocionais (destacando-se a depressão, a ansiedade e a insônia), decréscimo da libido, dor durante o ato sexual e distúrbios urinários; e, no longo prazo, osteoporose, aumento do risco de doenças cardiovasculares e cerebrais.

Como atenuar os sintomas e evitar riscos à saúde?
Existem diversos esquemas de terapia hormonal (TH) que tratam os sintomas vasomotores durante este período. O sucesso no emprego da terapia hormonal está intimamente ligado ao conhecimento adequado do médico, dos diferentes tipos de hormônios que podem ser utilizados, assim como as doses, as vias de administração e os esquemas terapêuticos, procurando identificar as necessidades de cada mulher. Outros medicamentos também podem ser indicados naquelas com contra indicação a terapia hormonal, e o uso de fitomedicamentos também tem sua indicação.

Além disso, é fundamental ter uma mudança do estilo de vida, adotando a prática regular de exercícios e alimentação balanceada. A acupuntura, yoga e técnicas de relaxamento como terapia complementar, também são indicadas.

Acompanhamento psicológico na gestação pode evitar depressão durante a gravidez e no pós-parto

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postado em 31 de março de 2016

A gestação é um período em que a mulher passa por uma série de transformações. Além das alterações visíveis que o corpo sofre, mudanças psíquicas comportamentais são naturais a este momento. Afinal de contas, ter um filho pressupõe muita responsabilidade e as questões relacionadas à maternidade passam a fazer parte de suas preocupações cotidianas.

A psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Patricia Bader, explica que é normal as gestantes sofrerem oscilações de humor, ficarem mais introspectivas e sensíveis a assuntos que até então não eram de grande importância. O choro, assim como a irritação, tem um tempo menor de resposta e não é raro as futuras mães se emocionarem com mais frequência. Por outro lado, outras percebem que ficam mais calmas, uma vez que assuntos externos passam a não ser tão relevantes. “Muitas gestantes relatam que se deram conta de que estavam grávidas porque apresentaram aumento no sono e no apetite. Sabores e cheiros se acentuam e também por isto, surge o desejo por algum alimento ou a repulsa a ele”, afirma.

A percepção do corpo, assim como o sentimento em relação a ele, também se altera. “Em algumas mulheres, estas transformações despertam alegria enquanto em outras elas representam uma deformação, uma violência contra si”, explica.

Patricia Bader afirma que estas mudanças psicológicas durante a gravidez são muito estudadas, já que cada sujeito é único e vai viver sua gestação a partir da sua história e das suas relações atuais. “Estas alterações são previstas, mas nem todas as mulheres vão passar pelas mesmas situações e nem todas reagirão da mesma forma. Algumas lidarão bem com estas transformações, outras poderão desenvolver algum transtorno psicológico.”

Mother With Baby Suffering From Post Natal Depression

Acompanhamento psicológico

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% das gestantes e 13% das mulheres que acabaram de dar à luz apresentam algum tipo de distúrbio mental – principalmente depressão. Entre os sintomas mais comuns estão tristeza, baixa autoestima, cansaço, perda de interesse e ausência de prazer.

Por este motivo, o acompanhamento psicológico é recomendado, inclusive de maneira profilática. “O psicólogo é um profissional da área da saúde mental. Ele não atua apenas quando há um problema, mas se ocupa da promoção de saúde. O que está em jogo não é uma patologia, mas um momento importante e diferente da vida da mulher, a fim de prevenir eventuais enfermidades patológicas. Nos cursos de gestantes, por exemplo, o psicólogo está presente para promover a saúde mental da família.”

Porém, a especialista ressalta a importância de não negligenciar sinais psicopatológicos que ocorrem durante a gravidez. “Problemas que se acentuam na gestação não se resolvem ao final dela. Eles aumentam a possibilidade de a mulher desenvolver um quadro patológico quando a criança nasce. O que era da ordem da fantasia ganha status de realidade”, conclui a psicóloga.

Confira como proceder e o que evitar nas visitas a pacientes internados

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postado em 30 de março de 2016

Visitar paciente internado no hospital pode trazer alento e conforto. Porém, em algumas situações, as visitas podem provocar um efeito oposto, e até piorar a situação de saúde dos pacientes. Esses cuidados são ainda maiores em períodos de surtos de doenças infectocontagiosas que podem ser transmitidas aos pacientes, como gripe (de qualquer tipo, incluindo H1N1), principalmente se o paciente está em estado grave, com imunidade baixa, idoso, com doenças crônicas, internado em UTI, em pós-operatório ou na maternidade.

Por isso, conversamos com a Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, e preparamos um checklist especial para saber o que fazer antes de visitar algum paciente internado:

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– Se você estiver doente, principalmente com gripe, fique em casa
Um paciente está, muitas vezes, com o sistema imunológico debilitado, e contrair um simples resfriado pode prejudicar ainda mais a sua saúde. Por isso, se você tiver algum sintoma, por mais inofensivo e leve que pareça, como espirro, tosse ou diarreia, o melhor a fazer é ficar em casa. Se for um caso em que a visita for necessária, converse com a equipe do hospital para que todas as precauções sejam tomadas.

– Higienize as mãos logo que entrar no hospital
Ao entrar no hospital, durante sua estadia e antes de sair do hospital, lave bem as mãos. Você pode usar o método tradicional, com água e sabonete e também usar álcool gel, disponível nas unidades em diversos pontos, desde as recepções os mesmo dentro dos apartamentos. A higienização das mãos é um dos principais fatores de controle de infecções.

– Não traga comida para o paciente
Muitas vezes, por causa de algum procedimento ou situação especial, o paciente internado está em regime de alimentação especial. Por isso, quando em visita, não leve comida para o paciente.

– Não presenteie com flores
Por mais tradicional que esta ação pareça, presentear com flores não é uma boa ideia. Flores são mais difíceis de serem higienizadas, e a água em vasos, ou terra e sujeira que possuem podem conter vírus e bactérias nocivas para o paciente.

Gripe H1N1 chega mais cedo este ano

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postado em 18 de março de 2016

Infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz fala sobre esse perigoso vírus, que costumava aparecer nos meses mais frios de outono e no inverno

Além das epidemias de zika, dengue e chikungunya que tem tirado o sono de boa parte da população, outra doença vem ganhando destaque nos noticiários: a gripe influenza H1N1. Somente este ano em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do município, já são 12 casos notificados – o total do ano passado inteiro. Segundo a Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, este novo surto da doença tem intrigado os médicos: “a gripe influenza é sazonal e acontece normalmente nos meses mais frio de outono e inverno. Porém, o que temos visto são as pessoas infectadas mais cedo, e não existe, ainda, nenhuma explicação para esse fenômeno”.

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Dra. Regia Damous esclareceu algumas dúvidas sobre o vírus da gripe H1N1:

O que é o H1N1?
O H1N1 é uma variação da gripe comum. O vírus da gripe é muito suscetível a sofrer mutações, e ao longo dos anos o ser humano vai adquirindo essas “variações” da gripe. No caso do H1N1, estima-se que ele tenha surgido em 2009 e sua transmissão aconteceu primeiro em suínos, popularizando a doença como “gripe suína”.

Quais seus sintomas?
Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre alta e tosse, podendo apresentar dores de cabeça e corpo, garganta inflamada, cansaço, diarreia e vômito. A doença também pode evoluir para uma situação mais grave de pneumonia viral.

Por que o H1N1 tende a ser mais agressivo do que a gripe comum?
Quando o vírus da gripe sofre mutações, ele mantém algumas proteínas que formam a sua estrutura. O corpo, quando já tem imunidade para o vírus anterior, já está, então, mais preparado para combater essa nova variação, pois consegue reconhecer a parte da estrutura viral que ficou. Porém, alguns tipos epidêmicos se rearranjam em proteínas que as pessoas não têm resistências, tornando algumas mutações mais desconhecidas ao nosso sistema imunológico. Esse é o caso do H1N1: o sistema imunológico das pessoas tem proteção baixa para essa vertente da gripe comum.

Como o H1N1 é transmitido?
Por via oral, pela tosse ou espirro. A infecção também pode ocorrer através de objetos contaminados.

E como se proteger?
O mais importante é adotar o hábito de higienizar as mãos. Para as pessoas que apresentam sintomas, o recomendável é que ela adote a “etiqueta da tosse”: não tossir nas mãos e usar o antebraço, tecido ou papel quando ocorrer tosse ou espirro, evitando assim a contaminação de outros indivíduos. Além disso, outra medida importante é tentar se manter saudável, adotando prática de exercícios, alimentação balanceada e ingestão de bastante líquido.

Atenção aos sinais de doença renal na infância

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postado em 10 de março de 2016

Hoje é o Dia Mundial do Rim, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar sobre a importância do sistema renal. O lema deste ano para a data é: “Doença renal e as crianças. Agir cedo para prevenir”. Segundo o Dr. Ricardo Marcondes de Mattos, urologista pediátrico do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, existe uma gama muito grande de doenças do trato urinário na infância, e é muito importante que os pais fiquem atentos aos sinais de que alguma coisa pode estar errada. “Nossa maior luta é prevenir a perda da função renal, e o diagnóstico rápido da doença é fundamental para isso”.

Dia Rim

Problemas renais podem afetar crianças de diversas maneiras, desde distúrbios tratáveis sem maiores consequências a até condições que ameacem a vida do paciente. Existem muitas doenças que afetam o funcionamento do rim na infância, como estreitamento do canal da uretra, refluxo da urina e tumores. Isso faz com que o rim progressivamente perca a filtração renal, provocando acumulo de toxinas e impurezas no sangue. E se sangue não for filtrado artificialmente, ou por um rim transplantado, isso pode eventualmente levar o paciente a falecer.

Importância do pré-natal
A detecção do problema renal, e seu tratamento, muitas vezes começam logo durante a gestação. “Diversas doenças do sistema renal na infância são causadas por uma má formação congênita. Ou seja, o problema é causado por uma má formação fetal e pode ser detectado, e tratado, ainda na fase embrionária”. Por isso, Mattos explica que é muito importante fazer todas as etapas do pré-natal: “um simples ultrassom pode detectar se o bebê tem alguma anomalia no sistema renal”.

Pais devem ficar atentos aos sinais
Além da má-formação durante a gestação, problemas renais podem surgir durante a infância por diversos fatores, entre eles por herança genética, síndromes, tumores ou traumas, entre outros. “Os pais devem ficar atento aos sinais que permitem perceber que há algo de errado com o sistema renal do seu filho, e procurar imediatamente um médico especialista para avaliação”. O Dr. Ricardo Marcondes de Mattos explica que os sintomas são sutis, e lista alguns dos principais:

• Alterações na rotina urinária (urinar fora de hora e ter urgência)
• Volume pequeno, ardência e sangue na urina
• Dor na região onde fica o rim
• Dificuldade para crescer e ganhar peso
• Febre

Pacientes do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco receberam visita dos cães da ONG Patas Therapeutas

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postado em 4 de março de 2016

O Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco iniciou ontem projeto de terapia assistida por animais com a visita dos cachorrinhos da ONG Patas Therapeutas. A atividade fez parte das ações comemorativas de oito anos da unidade, realizada em área externa do hospital, localizada no 4º andar.

A terapia assistida com animais em hospitais oferece diferentes estímulos, seja em criança ou adulto, auxiliando em sua recuperação. O contato com os cachorrinhos aumenta a autoestima e confiança dos pacientes internados e diminui sintomas de ansiedade e depressão.

A atividade foi destinada a todos os pacientes do hospital, exceto aqueles que apresentam alguma restrição médica ou que estão em isolamento. William Alves Silvério, um dos pacientes do hospital, elogiou a iniciativa: “A Ação é bem bacana, e a aproximação com os animais faz diferença”.

“Estamos animados em dar início a mais uma ação de humanização no hospital, que sempre trazem benefícios à saúde física, emocional e mental dos nossos pacientes. É um trabalho feito com muito carinho pela equipe da unidade que busca oferecer ao paciente um clima mais acolhedor no ambiente hospitalar, através dessas atividades interativas e lúdicas que os distraem.” Informa Dr. Carlos Lotfi, diretor geral do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

A parceria entre o Hospital e a ONG Patas Therapeutas faz parte das ações e atividades de humanização realizadas na unidade para auxiliar a recuperação dos pacientes. A visita dos cachorrinhos acontecerá uma vez por mês, toda primeira quinta-feira, sendo esta a primeira.

Hospital e Maternidade São Luiz Itaim utiliza robô em cirurgias bariátricas

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postado em 29 de fevereiro de 2016

Cresce o número de cirurgias bariátricas que utilizam o sistema robótico Da Vinci Si no São Luiz. Desde o fim do ano passado, a Rede D’Or São Luiz, maior grupo de hospitais privados do país, lançou em São Paulo o seu Programa de Cirurgia Robótica com a aquisição do robô Da Vinci Si, implantado na unidade Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz. A unidade também possui um Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, que tem uma estrutura envolvendo desde psicólogos, cirurgiões, nutricionistas até preparadores físicos que fornecem um acompanhamento pré e pós-operatório da cirurgia bariátrica e metabólica.

Segundo o Dr. Murilo de Almeida Luz, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica, unir os dois programas foi algo natural. “O Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz possui um grande critério de qualidade no grupo, que une profissionais multidisciplinares que sempre buscam o aperfeiçoamento, como no caso da cirurgia robótica”.

Alexandre Elias, cirurgião bariátrico do Centro, explica que a implantação da vídeo-laparoscopia com o sistema robótico vem tendo grande crescimento de adesão por conta dos recursos desse sistema, trazendo grandes benefícios para o paciente. “Essa técnica permite avanços como cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição na perda de sangue durante a cirurgia, menor tempo de internação e ainda permite uma recuperação mais rápida”.

Sistema Da Vinci Si e benefícios da cirurgia robótica

O sistema cirúrgico robótico Da Vinci Si é composto por três unidades: um console de comando com binoculares e “joysticks” para controle dos braços, local onde fica o cirurgião; uma torre de vídeo que une as informações do sistema; e o console do paciente, composto pelos quarto braços mecânicos com câmera e instrumentos cirúrgicos. Os instrumentos utilizam pequenas incisões para acessar a área a ser operada, assim como acontece na cirurgia laparoscópica pura. Embora seja conhecido como “robô”, este sistema não executa atividades com autonomia, ele reproduz os comandos, em tempo real, do cirurgião de uma maneira sutil.

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Comparado à cirurgia laparoscópica convencional, isso é um grande ganho, já que até o momento eram utilizadas visão 2D e instrumentos menos articulados, que dificultavam os movimentos mais detalhados do profissional. O sistema cirúrgico de alta tecnologia utiliza visão de alta definição em 3D e braços mecânicos que eliminam qualquer possibilidade de tremor, pois reproduzem com precisão os movimentos do cirurgião de uma maneira mais delicada, harmônica e muito estável.

Sobre o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica

O Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz oferece tratamento com equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, preparadores físicos e cirurgiões, além de infraestrutura customizada. Criado para atender o público que sofre de obesidade mórbida, associada ou não com doenças metabólicas como hipertensão, diabetes, apneia e colesterol alto, o Centro nasceu para atender àqueles pacientes que estão em busca de saúde para o corpo e qualidade de vida, bem-estar no convívio social e muita autoestima.

Possui certificação internacional, acreditado pela Surgical Review Corporation (SRC), organização responsável pelos melhores centros de tratamento da obesidade mórbida no mundo, com foco na melhora da segurança e da qualidade do atendimento dado ao paciente, como índices mínimos de complicações em casos de cirurgia para redução de obesidade.

Saiba mais no site: http://cirurgiabariatricaemetabolica.saoluiz.com.br/ <http://cirurgiabariatricaemetabolica.saoluiz.com.br/>

Entenda a hérnia de disco

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postado em 23 de fevereiro de 2016

O disco intervertebral é uma cápsula que fica entre as vértebras e tem um involucro rígido com centro gelatinoso. Sua função é servir de amortecedor, como se fosse uma almofada entre os ossos da coluna vertebral que amortece o impacto e o peso que é colocado nessa região do corpo, protegendo ossos e nervos.

O passar do tempo, mau uso ou grande impacto podem produzir rachaduras nessa “cápsula”. Essa abertura faz com que a substância dentro do disco saia, formando uma pelota que empurra o nervo contra o osso. O nervo fica, então, prensado entre o disco e o osso, o que causa terríveis dores.

O Dr. André Luis Lafratta, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que esse problema é mais encontrado em pessoas acima de 40 anos. “Existe um desgaste natural do disco por causa da idade, que começa a ficar mais fibroso e sujeito a danos. Por causa disso, pessoas que têm propensão genética, ou que desenvolveram atividades braçais por longos anos, ou que fazem movimentos repetitivos e têm postura corporal errada têm mais chances de desenvolverem a doença”. Porém, Lafratta relata que esse problema também pode ocorrer em pessoas mais jovens, principalmente por causa de traumas. “Um acidente de carro, no futebol ou outra atividade física, como levantamento de peso, podem provocar danos ao disco”.

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Tanto para jovens quanto para pessoas mais velhas o tratamento é o mesmo: clínico, com repouso e fisioterapia, ou através de uma cirurgia simples. Porém, o paciente terá de tomar cuidados para que a doença não volte.

Cuidados com a hérnia de disco

O Dr. André Lafratta explica que a hérnia é uma doença degenerativa, e o paciente tem que tomar ações para que o problema não volte. “A pessoa tem que continuar com cuidados com a sua coluna igual um diabético tem em relação a sua glicose”. O ortopedista recomenda correção postural, fazer alongamento, praticar atividades que trabalhem a coluna sem impacto (como yoga e Reeducação Postural Global – RPG) e evitar sobrepeso e fazer atividades de impacto sem ter preparo físico adequado. “Outra boa dica é mudar, periodicamente, seu ambiente de trabalho. Só o fato de a pessoa trocar de mesa faz com que ela não fique fazendo o mesmo movimento”.

O que acontece com o corpo quando se exagera na bebida alcoólica?

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postado em 5 de fevereiro de 2016

Durante o carnaval, o consumo de bebidas alcoólicas aumenta muito e seu excesso provoca uma das principais causas de atendimento de emergência nos dias de folia. A Dra. Fabiana Rodrigues Hernandes, clínica geral e nefrologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que pequenas doses, como 0,01g a 0,05g de álcool por 100 ml de sangue (equivalente a uma ou duas latas de cerveja) já são responsáveis por mudanças no organismo. Para que você possa aproveitar os dias de festa com saúde, listamos quais são os efeitos do álcool no organismo e como minimizá-los:

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Como o álcool afeta o organismo?
Mesmo em pequenas concentrações, o álcool já provoca mudanças no organismo. Isso acontece, pois apenas 10% da bebida alcoólica ingerida são descartados pelo corpo pela urina ou por meio da respiração, e o restante (90%) é metabolizado pelo fígado. Conforme a ingestão de álcool aumenta, cresce também sua concentração no sangue, provocando, assim, uma série de estímulos e sensações, como perda de equilíbrio, euforia, relaxamento, sensação de prazer, riso fácil, diminuição de reflexos, aumento da frequência cardíaca e respiratória.

Quais são os órgãos mais afetados?
Assim que o álcool é ingerido, ele se espalha por todo o organismo. Seu consumo contínuo vai “envenenando” o corpo, mas, alguns órgãos, são particularmente mais afetados do que outros, como, por exemplo, o sistema nervoso. O álcool inibe a liberação do hormônio antidiurético (ADH) produzido no cérebro. O ADH atua sobre os rins e é responsável por controlar os níveis de urina secretada, portanto, sua deficiência pode levar à desidratação. Os neurônios também são prejudicados, resultando na perda de memória e coordenação motora.
O trato gastrointestinal também é afetado devido a uma inflamação ocasionada pelo álcool. Entre os danos estão a gastrite e o vômito. Além disso, a intoxicação progressiva nas células pode levar a uma parada cardiorrespiratória e a vasodilatação, inclusive os vasos do cérebro, ocasionando a dor de cabeça.

Qual o tempo de recuperação do organismo?
Isso é relativo e dependerá de alguns fatores: quantidade de bebida consumida, altura e peso do indivíduo. Geralmente o corpo leva 8 horas para metabolizar toda a bebida ingerida. No entanto, as mulheres levam mais tempo para se recuperar do que os homens, pois a produção da enzima que degrada o álcool é menor no organismo feminino em comparação ao masculino.

Qual a causa da ressaca?
Cientificamente não existe uma causa definida para a ressaca. Na verdade ela é multifatorial, ou seja, é resultado de uma série de fatores: desidratação do organismo devido à deficiência do hormônio ADH, vasodilatação, hipoglicemia, entre outros.
Por isso, recomenda-se beber bastante água e evitar o consumo de bebidas gordurosas para não sobrecarregar ainda mais o fígado – responsável por metabolizar o álcool.

O que fazer para diminuir os efeitos da ressaca?
Em primeiro lugar, não exagerando no consumo. Outra dica é optar por bebidas com menor concentração alcoólica e fazer sua ingestão de forma lenta e num maior espaço de tempo. Além disso, não se esqueça de beber água o tempo todo e evitar comidas gordurosas que demandem mais do fígado. Comer frutas, verduras e legumes também ajudarão o seu corpo a se recuperar dos efeitos do álcool.

Saiba como se proteger do Aedes Aegypti

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postado em 22 de janeiro de 2016

Dengue, chikungunya, febre amarela e, mais recentemente, o zika vírus são doenças transmitidas por um único inseto: o Aedes Aegypti! E o que é pior: esse ano promete bater recordes de picadas desse tenebroso mosquito.

Um dos principais meios para evitar as picadas, e consequentemente a transmissão dos vírus, é através do repelente. Porém, não adianta somente comprar o produto certo, é necessário saber como utilizá-lo da maneira mais eficiente. Por isso, conversamos com a Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, que esclareceu dúvidas sobre o uso correto do repelente:

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Qual é o melhor tipo de repelente?
Os repelentes mais eficazes são os que têm, em sua formulação, Icaridina ou Picaridina.

Como aplicar o produto?
Aplique o repelente em todas as áreas expostas, inclusive rosto, orelhas, pés e tornozelos. Além disso, é muito importante que ele seja sempre aplicado por último; ou seja, por cima do hidratante, filtro solar ou maquiagem.

Qual é o intervalo de aplicação?
Os produtos a base de Icaridina ou Picaridina têm duração de até 10 horas. O usuário tem que reaplicar o produto neste intervalo ou sempre que necessário, já que atividade física e contato com a água (mar ou piscina) interferem no tempo de proteção.

Qual o momento do dia em que o Aedes mais pica?
As primeiras horas da manhã e as últimas da tarde são as horas de maior atividade dos mosquitos, mas isso não significa que ele não pique em outros horários.

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